Wagner Moura e “O Agente Secreto” aparecem entre previsões do Oscar 2026
As previsões observam tendências e indicam quais produções e nomes vêm se destacando nas primeiras fases da temporada de premiações

O ator Wagner Moura e o longa-metragem “O Agente Secreto“, dirigido por Kleber Mendonça Filho, foram apontados como potenciais candidatos ao Oscar 2026 pela revista norte-americana Variety. A tradicional lista anual da publicação especializada destacou tanto o ator brasileiro na categoria de Melhor Ator quanto o filme na disputa por Melhor Filme Internacional.
Segundo a própria revista, a lista é elaborada com base em uma leitura estratégica da corrida atual pela estatueta e não representa escolhas pessoais dos jornalistas ou editores. As previsões funcionam como um termômetro de tendências da indústria cinematográfica e indicam quais produções e nomes vêm se destacando nas primeiras fases da temporada de premiações.
Wagner Moura ao lado de grandes nomes de Hollywood
Na projeção divulgada pela Variety, Wagner Moura aparece ao lado de nomes de peso do cinema internacional, como George Clooney, cotado por sua atuação em Jey Kelly (Netflix), Dwayne Johnson por The Smashing Machine (A24), Michael B. Jordan pelo longa Pecadores (Warner Bros.), e Jesse Plemons por Bugonia (Focus Features).
Teaser Trailer Oficial de "O Agente Secreto" (Video:Reprodução/Youtube/ingresso.com)
A possível indicação de Moura evidencia o impacto crescente de talentos brasileiros em produções que têm conquistado espaço no circuito internacional. O reconhecimento também coloca novamente Kleber Mendonça Filho no radar global, depois do sucesso de seus filmes anteriores como Bacurau e Aquarius.
Filme brasileiro entre os favoritos na categoria internacional
Além da presença de Moura na disputa individual, “O Agente Secreto” surge como um dos candidatos ao prêmio de Melhor Filme Internacional. A produção brasileira divide espaço com títulos como Foi Só um Acidente, de Luxemburgo (Neon), Nouvelle Vague, da França (Netflix), Sirât, da Espanha (Neon), e Valor Sentimental, da Noruega (Neon).
A inclusão do longa nacional entre os principais nomes da categoria reforça a força do cinema brasileiro, especialmente em um cenário onde narrativas autorais e identitárias vêm ganhando protagonismo. O filme ainda não estreou em festivais internacionais, mas sua expectativa já o coloca em posição privilegiada nas especulações da crítica especializada.