“Cara de Barro” estreia em 2026 com abordagem sombria e tecnologia deepfake
Longa estreia em 10 de setembro de 2026 e será o primeiro terror da DC explorando identidade e deepfake com direção de James Watkins.
Em 2026, a DC Films mergulha no gênero do terror com uma proposta ousada e atual. O filme Cara de Barro, previsto para estrear em 10 de setembro, promete ser muito mais do que uma história de super vilão: será um thriller psicológico com toques de tragédia, questionando identidade, ego e as fronteiras da tecnologia. A produção será para maiores de idade (Rated-R), com tom sombrio e provocativo.
Durante um evento online, James Gunn, chefe criativo da DC Studios afirmou que a obra abordará temas como inteligência artificial e deepfake, conectando o enredo aos dilemas contemporâneos da era digital. O protagonista é um vilão com a habilidade de assumir a forma de qualquer pessoa, o que amplia ainda mais as reflexões sobre autenticidade e manipulação visual.
Terror, tragédia e reinvenção de um clássico vilão
Na nova proposta, o icônico vilão dos quadrinhos ganha uma abordagem diferente do que os fãs conhecem no universo de Batman. Gunn explicou que a ideia é reinterpretar Cara de Barro como um personagem trágico e humano, imerso em um mundo onde aparência e verdade se confundem. O roteiro é assinado por Mike Flanagan (A Maldição da Residência Hill), especialista em narrativas de suspense psicológico, e a direção fica por conta de James Watkins (Não Fale o Mal, Black Mirror).
O ator Tom Rhys Harries, conhecido por Doctor Who, assume o papel principal. Já a produção executiva reúne nomes de peso: James Gunn, Peter Safran e Matt Reeves, o mesmo de The Batman (2022).
James Gunn, CEO da DC Studios (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Rodin Eckenroth)
Reflexões sombrias para um novo capítulo da DC
Cara de Barro representa uma nova fase da DC Studios, que busca ampliar seu leque narrativo além do tradicional embate entre heróis e vilões. A proposta de tratar um personagem clássico como alegoria das angústias digitais contemporâneas sinaliza uma guinada criativa que pode renovar o interesse do público nos filmes da franquia.
Ainda sem mais detalhes sobre a trama, o longa já desperta expectativa por prometer não só tensão, mas também uma crítica social sobre identidade, aparência e poder em tempos de tecnologia desenfreada.
