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“The Flash”: Filme foi um fracasso de bilheteria nos EUA

Novo filme do “Velocista Escarlate”, estrelado por Ezra Miller, tem bilheteria nos EUA menor do que o fracasso comercial (e de crítica) “Lanterna Verde” de 2009.

17 Jul 2023 - 17h30 | Atualizado em 17 Jul 2023 - 17h30
“The Flash”: Filme foi um fracasso de bilheteria nos EUA Lorena Bueri

Segundo o CinePop, "The Flash", o novo filme de super-herói da DC estrelado pelo polêmico Ezra Miller, não obteve o sucesso de bilheteria esperado, arrecadando "apenas" US$106 milhões nos Estados Unidos. Esse valor é ainda menor do que o grande fracasso da DC em 2009, o filme "Lanterna Verde", estrelado por Ryan Reynolds. Além disso, "The Flash" também ficou abaixo da bilheteria de "Adão Negro" (US$168 milhões), lançado em 2022 e estrelado por Dwayne "The Rock" Johnson. Para se ter uma ideia do fracasso, "The Flash" superou, em termos de bilheteria recente da DC, apenas o filme "Shazam! Fúria dos Deuses", lançado este ano e estrelado por Zachary Levi, que arrecadou US$57 milhões nos Estados Unidos.

É importante destacar que "The Flash" contou com um orçamento de produção considerável, com a Warner Bros. investindo cerca de US$330 milhões, incluindo os custos de marketing. No entanto, globalmente, o filme arrecadou até o momento US$245,6 milhões em vendas de ingressos, resultando em prejuízo para o estúdio.

Diante desse contexto, a distribuidora definiu a data de lançamento nas plataformas digitais para o dia 30 de julho. A partir dessa data, os espectadores terão a oportunidade de alugar ou comprar o filme, o que pode ajudar a compensar parte do investimento realizado.



Nem mesmo as participações super especiais, como o Batman de Michael Keaton, foram suficientes para salvar o filme do fracasso comercial (Foto: reprodução/Veja/Abril/The Flash)


Mas o que explica esse fracasso?

É difícil afirmar, com certeza, quais foram as principais razões para o fracasso do filme “The Flash”, porém é possível pontuar alguns fatores que podem ter contribuído para o fracasso do filme nas bilheterias.

Um dos fatores foi a grande expectativa dos fãs e das promessas grandiosas, como um verdadeiro “reboot” do Universo DC, as frases de impacto que prometiam ser o "melhor filme de super-heróis já feito", ou até mesmo o boato de que o filme aproveitaria o conceito de multiverso para trocar o ator que interpreta Barry Allen na sequência, devido às acusações criminais (além do cancelamento na internet) enfrentadas por Ezra Miller, porém, na telona, vimos um "Flashpoint" que fica aquém do esperado e não cumpre tais promessas.

O filme é bom, porém, muito mais morno e menos grandioso do que o previsto, com efeitos visuais questionáveis (que o diretor, Andy Muschietti, afirmou ter sido intencional). Além disso, há uma sensação de que o potencial do filme poderia ter sido melhor explorado, especialmente ao não apresentar o Flash Reverso como o grande vilão desde o primeiro filme.

Outro fator que afeta o filme é a iminência do novo Universo DC nas mãos de James Gunn, diretor de "Guardiões da Galáxia", que está programado para começar oficialmente com "Superman: Legacy" em 2025. Essa perspectiva também impactou negativamente a bilheteria de "Shazam! Fúria dos Deuses" e deve afetar os próximos lançamentos, como "Besouro Azul" e "Aquaman: O Reino Perdido", ambos previstos para este ano.

Alerta de Spoiler

No entanto, "The Flash" possui pontos positivos, como as diversas homenagens e participações especiais, como as diferentes versões de Bruce Wayne interpretadas por Ben Affleck, Michael Keaton, George Clooney e Adam West, a Mulher-Maravilha de Gal Gadot, o Alfred de Jeremy Irons, Aquaman de Jason Momoa (em uma cena pós-créditos), as encarnações de Superman por George Reeves e Christopher Reeve, além da presença de Nicolas Cage (um personagem que nunca saiu do papel), Supergirl de Helen Slater e o próprio Flash de Jay Garrick.

Foto destaque: Lanterna Verde de Ryan Reynolds (esq.) teve desempenho melhor nas bilheterias dos EUA do que o Flash de Ezra Miller (dir.). Reprodução/Fandom Wire.

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