Apresentadora Tati Machado relembra perda gestacional e fala em força e amor

Tati Machado emociona ao relatar pela 1ª vez a perda do filho Rael que faleceu na 33ª semana apresentadora diz que o mundo parou com a notícia

28 jul, 2025
Tati Machado | Reprodução/Instagram/@tati
Tati Machado | Reprodução/Instagram/@tati

Tati Machado falou pela primeira vez sobre a perda do filho Rael, em entrevista exibida neste domingo (27). A apresentadora está afastada da TV desde maio, após a morte do bebê na 33ª semana de gestação. A conversa, exibida em rede nacional, foi marcada por emoção, empatia e pela força com que Tati e o marido, o cineasta Bruno Monteiro, enfrentaram o luto.

Tati contou que tudo começou no Dia das Mães, logo após o chá de bebê. Durante a viagem de volta para São Paulo, Tati notou a ausência dos movimentos do bebê, que até então eram frequentes e intensos. Na madrugada seguinte, usou um equipamento para tentar ouvir os batimentos cardíacos e, acreditando ter encontrado, foi trabalhar normalmente.

Mas uma reportagem sobre uma perda semelhante a alertou. Preocupada, decidiu procurar atendimento médico. No hospital, veio a confirmação que o coração de Rael havia parado.“Foi um silêncio ensurdecedor”, descreveu a apresentadora.


Reportagem sobre a perda do filho de Tati Machado (Vídeo:Reprodução/YouTube/G

A convivência com o luto

Após uma série de exames, incluindo autópsia e testes genéticos, nenhuma causa concreta foi encontrada para a morte. A incerteza se somou ao vazio de voltar para casa com os braços vazios, experiência que Tati descreveu como uma das mais difíceis. “Foi nesse momento que entendi o que era o luto. Você volta para o mesmo lugar, mas tudo mudou”.

Tati enfrentou o parto induzido e viveu ali um dos momentos mais marcantes da sua vida. Ela e Bruno se despediram do filho com amor e coragem. Rael nasceu no dia 13 de maio, e segundo a família, era fisicamente parecido com o pai. O hospital os acolheu em uma ala isolada de outros recém-nascidos, medida que ajudou a preservar um pouco do emocional dos pais.

Planos para o futuro

O casal faz terapia e pensa, com cautela, em uma nova gestação. Tati comentou sobre o receio de ser julgada por tentar seguir em frente. “Parece que quando a gente sorri, as pessoas acham que esquecemos. Mas não tem como esquecer. A saudade é o amor que ficou.”

Bruno também compartilhou sua visão como companheiro nesse processo. Contou que buscou ser um porto seguro para Tati, mesmo diante da própria dor.

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