Linn da Quebrada anuncia livro feito com seus diários
A cantora e atriz lança livro com seus diários pela Planeta e retoma os palcos em uma fase de redescoberta pessoal

Aos 34 anos, Linn da Quebrada revela uma nova faceta literária. Em entrevista à Glamour de junho, ela anunciou que revisitou seus diários e os transformará em seu primeiro livro em parceria com a Editora Planeta. Para a cantora e atriz, a escrita é uma ferramenta de autoconhecimento, “Tem sido um momento de me rever intensamente. Tenho me voltado não só a mim, mas a outras versões minhas também”.
O projeto marca um momento íntimo de escavação pessoal, reunindo memórias, reflexões e a evolução de múltiplas versões de si mesma.
Volta aos palcos como ritual de reencarnação
Paralelamente ao projeto literário, Linn celebra seu retorno ao palco em 2025. Após um afastamento por questões de saúde mental e internações para tratar depressão e uso de substâncias, ela ensaiou em abril e anunciou novas apresentações nos meses seguintes.
Durante entrevista ao “Fantástico”, ela compartilhou que passou por duas internações ao longo de um ano e que, na segunda vez, se sentiu verdadeiramente acolhida, “Eu me senti muito amada, apesar de como as coisas foram expostas aqui fora”.
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Linn da Quebrada em entrevista para o "Fantástico" (Foto: reprodução/Instagram/@linndaquebrada)
Sobre essa fase, ela contou, “Sempre fico muito ansiosa, mas também sempre é revigorante”.
E, como um rito de passagem, a volta ao palco representa o reencontro com sua essência e força artística: “É como morfar e me tornar a Linn da Quebrada de novo. (…) um ritual: estar diante do público e me vestir de mim mesma. Sinto que estou reaprendendo a me ser”.
Ela finaliza: “Me vejo corajosamente assumindo o papel de artesã de mim mesma. Me moldando com as próprias mãos, porque quero o melhor para mim”.
Conexão entre arte, escrita e autocuidado
O livro e a retomada dos palcos simbolizam duas formas de expressão para Linn da Quebrada: a escrita como cura e a música como celebração. Esse movimento reflete uma reconstrução pessoal que passa pela consciência, pela coragem e pela arte como resistência.