Fabiana Justus reage às críticas e esclarece que transplante de medula foi realizado integralmente pelo SUS
Influenciadora afirma que procedimento foi oferecido pelo Sistema Único de Saúde, sem compra de medula, e alerta contra informação equivocada

Fabiana Justus se manifestou nas redes sociais após ser alvo de comentários que sugeriam que sua chance de sobrevivência teria sido “comprada” após um transplante de medula. A influenciadora rebateu a desinformação dizendo que seu transplante de medula óssea, que inclui o envolvimento de captação internacional da medula, foi realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e reforçou que não houve qualquer tipo de compra ou influência financeira nesse processo.
Ela vem tratando uma leucemia mieloide aguda (LMA), um tipo de câncer no sangue, desde janeiro de 2024 e, após o transplante, compartilhou que enfrenta efeitos colaterais do tratamento, como a menopausa precoce, consequência comum da quimioterapia em altas doses.
Ela destacou que o procedimento foi conduzido através de mecanismos oficiais de doação, explicando que os médicos enviaram sua solicitação aos bancos de medula nacionais e internacionais. Segundo a influenciadora, todas as etapas foram realizadas sem custos para ela e dentro dos protocolos do SUS. Fabiana ainda alertou sobre os perigos de difundir informações equivocadas, especialmente em temas sensíveis como esse.
Doação de medula no Brasil
Fabiana Justus explicou que o transplante segue critérios de compatibilidade e integração com bancos públicos de medula, sem ligação com capacidade financeira. Ela afirmou que “não existe fila de transplante de medula óssea” e que não houve privilégio ou pagamento no processo.
Ainda segundo ela, o sistema público de saúde brasileiro opera com rigor técnico, inclusive utilizando bancos internacionais quando necessário, tudo dentro do escopo do SUS.

Alerta contra a desinformação nas redes sociais
Além de esclarecer sua própria experiência, a influenciadora fez um alerta sobre a circulação de informações falsas nas redes sociais. Ela disse que há muitas pessoas que “falam coisas sem saber” e que isso gera desinformação perigosa. Conforme Fabiana Justus, essas narrativas equivocadas podem prejudicar a percepção pública sobre o funcionamento do sistema de saúde e desvalorizar a importância da solidariedade e da sistemática do SUS.