Nos mês de março, Thaís Melchior (31) faz um alerta a todas as mulheres sobre a endometriose. A atriz foi diagnosticada com a doença após anos de idas e vindas ao hospital, em entrevista à revista Quem ela contou que passou por diversas emergências devido a cólicas intensas, até ser internada em 2017, no CTI de um hospital no Rio de Janeiro.
Inicialmente Thaís apresentou um quadro grave de infecção urinária, que se desenvolveu para um infecção renal e posteriormente para infecção generalizada, por isso teve que passar por uma cirurgia.
"Chegaram a cogitar que era apendicite. Me disseram que as cólicas fortes são normais, mas houve vezes em que eu não colocava os pés no chão tamanha a dor na região pélvica, que é característica da endometriose. Por isso, afirmo: não é frescura”, contou a atriz.
Ainda sofrendo com as cólicas intensas, Thaís optou pelo DIU hormonal, contraceptivo que aliviou as dores por um tempo, porém quando as dores voltaram ela decidiu trocar de especialista e o novo médico levantou a possibilidade de endometriose, em 2019 a atriz foi submetida a uma videolaparoscopia, cirurgia minimamente invasiva. “Sabia que meu estado era muito grave, mas a minha mãe ficou comigo 24 horas por dia e me passava muita força", lembrou.
Março, além de mês das mulheres, também é o mês dedicado a conscientização sobre a endometriose, doença inflamatória provocada pelas células do endométrio (parede uterina) que ao invés de serem expelidas naturalmente durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto e caem na cavidade abdominal e nos ovários, onde causam a inflamação e por isso a paciente sente muitas dores, principalmente na região pélvica.
Foto: Imagem ilustrativa sobre endometriose (Reprodução/ Site: gndi.com.br)
A endometriose é uma doença crônica que tem cura, o tratamento pode ser feito por meio cirúrgico ou medicamentos hormonais, dependendo da gravidade dos sintomas, que são cólicas intensas, menstruação irregular, dores durante relações sexuais e dificuldade para engravidar. Segundo a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a doença afeta cerca de 10% da população feminina brasileira, e aparece mais frequentemente entre mulheres de 25 a 35 anos de idade.
Foto Destaque: Thaís Melchior Reprodução/Instagram.
