Na última terça-feira (25), a jornalista Susana Naspolini de 49 anos, faleceu devido a um câncer no osso da bacia, a repórter do RJTV1 anunciou seu câncer no dia 23 de março deste ano, na época ela revelou que a doença não estava regredindo com o tratamento via oral e que ela teria de passar por uma quimioterapia venosa.
A repórter natural de Santa Catarina, teve seu primeiro diagnóstico de câncer aos 18 anos, um linfoma de Hodgkin, aos 37 anos Susana foi diagnosticada com um tumor maligno na mama, e logo em seguida um câncer na tireoide, em 2016 a repórter enfrentou outro câncer de mama.
Após sua morte, a repórter recebeu uma série de homenagens de colegas de trabalho e celebridades, "Júlia, querida, sinta-se abraçada. Sua mãe foi uma grande mulher. Estamos todos mais tristes hoje", escreveu Fátima Bernardes. "Muita força, Júlia! Sinta todo o carinho de milhares de pessoas que amavam a sua mãe!", comentou a também jornalista Mariana Queiroz. "Não a conhecia, mas a admirava. Um beijo em sua filha, que precisará de muita força. Beijos, Júlia", escreveu Tatá Werneck.
Fátima Bernardes homenageia Susana Naspoli (Reprodução/Instagram)
Susana Dal Farra Naspolini Torres, nasceu em 20 de dezembro de 1972, natural de Criciúma em Santa Catarina. Era filha da professora Maria Dal Farra e de Fúlvio Naspolini, que era sócio de uma transportadora, decidiu se tornar uma jornalista ainda criança. Susana passou no vestibular para comunicação social na Universidade Federal de Santa Catarina no ano de 1990, um ano depois se mudou para o Rio de Janeiro para estudar teatro.
A jornalista era conhecida por fazer denúncias espontâneas, de maneira bem-humorada e assertiva em suas reportagens, sobre o descaso do poder público em áreas carentes do Rio de Janeiro, Susana entrou para a emissora Globo em 2002, teve passagens pelo canal Futura, e participou na produção e reportagens dos telejornais locais na editoria do Rio.
Foto destaque: Susana Naspolini (Reprodução/Globo)
