A assessoria da cantora esclareceu que as imagens divulgadas no Telegram não são reais e sim resultados de manipulação digital. Esse caso configura crime virtual e a equipe alega já ter denunciado à polícia.
Canal já havia sido denunciado
As fotos estavam em um grupo de fãs da rede social, banido na semana passada. Simaria, que marcou retorno ao se apresentar ao lado da cantora Ludmilla no show do Numanice, após separação da dupla com Simone, recebeu apoio dos fãs e dos colegas.
Este mesmo canal já havia sido denunciado por divulgar conteúdo pornográfico associado ao nome da cantora. Tem sido cada vez mais recorrente o uso do Telegram para divulgar cenas de nudez reais ou modificadas digitalmente, principalmente de artistas e influenciadores.
Canal associado ao nome de Simaria já havia sido banido do Telegram (Foto: reprodução/Metrópoles/Coluna Fábia Oliveira)
O que são as deep fakes?
A evolução da inteligência artificial traz novos debates quanto ao uso ético dela. O uso inadequado de geração de imagens artificiais é uma das discussões relacionadas à IA. Deep fake é uma técnica de modificação de imagem que permite trocar o rosto de uma pessoa na foto por outra, por exemplo. Um dos usos mais problemáticos desse mecanismo é justamente a criação de fotos ou vídeos pornográficos de outras pessoas.
Simaria fazia parte de dupla com Simone e voltou recentemente aos palcos (Foto: reprodução/Isto é)
Casos como o de Simaria demonstram cada vez mais a necessidade de aumentar a proteção contra crimes cibernéticos, uma tendência com a expansão da internet nos últimos anos. A legislação brasileira sobre estes crimes continua em desenvolvimento, mas evidencia cada vez mais a importância de métodos para detectar e remover conteúdos que podem ferir a integridade da pessoa envolvida na divulgação deles.
A educação digital tem se tornado cada vez mais urgente na sociedade, visto o aprimoramento de ferramentas para uso antiético da inteligência artificial.