Nesta quarta-feira (13), a Netflix lança "Se Eu Fosse Luísa Sonza", uma série documental que promete adentrar nos bastidores do álbum "Escândalo Íntimo", lançado por Luísa, em agosto deste ano. No entanto, ao longo de três episódios, a produção se contenta em arranhar a superfície de questões controversas, como o término com Chico Veiga e as acusações de racismo.
A exposição e críticas nas redes sociais
De acordo com informações do F5, a série se inicia mostrando uma Luísa constante alvo de exposição e críticas nas redes sociais. A cantora, em diversos momentos, revela a dor causada pelos ataques e como a música se tornou seu refúgio diante das adversidades.
Pôster oficial da série "Se Eu Fosse Luísa Sonza" (Foto: reprodução/Netflix)
Um dos momentos mais marcantes narrados por Luísa é o término de seu casamento com o humorista Whindersson Nunes. A cantora expôs sua revolta com prêmios recebidos, se tratando do troféu “separação que mais causou em 2020”, oferecido pela Folha de São Paulo, demonstrando que seu divórcio foi tratado como um espetáculo e desabafa sobre os ataques virtuais que a forçaram a buscar refúgio no México.
“Eu guardo exposta essa merd* para mostrar a porr* do absurdo que é essa filhadaputag*m do cacete. Vocês são uns merd*s, porr*, vocês são uns merd*s. Isso que vocês são. Olha o tipo de coisa que a gente recebe [troféu]. Tipo assim, vocês foder*m a cabeça de todo mundo. O Brasil ficou me ameaçando de morte e eu fui embora pra porra do México, idiotas”, disse a cantora.
Chico Moedas e a acusação de racismo
Outros aspectos abordados de maneira superficial é o relacionamento com o ex-namorado Chico Veiga, inspiração para a música "Chico", e a acusação de racismo sobre Luísa, caso no qual ela pediu um copo de água a uma mulher negra em Fernando de Noronha, em 2018. A cantora menciona esses tópicos apenas de passagem, deixando lacunas na compreensão desses eventos. A acusação de racismo, em particular, é tratada de maneira breve, com Luísa definindo o incidente como "infeliz" sem explorar detalhes do caso.
Trailer da produção documental que será lançada nesta quarta-feira (13) (Vídeo: reprodução/YouTube/Netflix Brasil)
Um dos poucos momentos em que a série toca em um aspecto mais sensível da vida de Luísa é quando ela é vista tomando o ansiolítico Rivotril no avião, antes de uma apresentação. No entanto, a produção deixa o espectador no escuro ao não explorar mais profundamente essa questão, não explicando a dosagem ou os motivos por trás do uso do medicamento.
Foto Destaque: cena de Luísa Sonza em obra da Netflix (Reprodução/YouTube/Netflix Brasil)