Ryan Coogler, diretor de Pantera Negra, foi preso após ter sido confundido com um ladrão de bancos. O ocorrido foi no dia 7 de janeiro no Bank Of America, em Atlanta, localidade das filmagens da sequência 'Wakanda Forever', mas chegou ao público no dia 9 de março através do relato do próprio diretor, Ryan, de que a situação não deveria ter acontecido, mas que graças á cooperação do banco, foi possível seguir em frente.
A polícia de atlanta havia sido acionada após Ryan apresentar um comprovante de saque de 12 mil dólares de sua conta-corrente e um pedido escrito para que a contagem fosse feita em outro lugar por questões de discrição. Seu pedido e a quantia, maior que 10 mil dólares, fez a funcionária emitir um alerta para a polícia sobre um possível assalto em andamento.
Bilhete de Ryan Coogler. (Foto: Reprodução/OCP.News)
Do lado de fora do banco, dois colegas do diretor o aguardavam no carro e quando os policiais chegaram ao local, foram detidos em um veículo separado enquanto um oficial foi ao encontro de Ryan, que usava uma touca e uma máscara descartável, o algemando e o levando para fora do banco. A situação teve fim quando Cooler apresentou sua carteira de motorista ao oficial e também seu cartão do banco, tendo sido solto logo em seguida com seus colegas.
Segundo o Hate Crime Statistics 2020, uma pesquisa anual de crimes baseados em preconceitos, feita pelo FBI com relações de agências de segurança espalhadas pelo país, o número de ocorrências subiu para um total de 8.263 de incidentes de ódio notificados contra 11.126 vítimas, em 2020. Os dados de 2021 apontam que 62% dos crimes de ódio foram voltados à raça, etnia e ancestralidade das vítimas e em relação aos dados de 2019, os crimes de ódio contra negros obteve aumento de 49% desde 2019, totalizando 2.871 ocorridos em 2020.
O Bank Of America emitiu uma nota de desculpas ao diretor, lamentando o ocorrido e reafirmando que a situação não deveria ter acontecido.
Foto Destaque: Ryan Coogler. Reprodução/DeadLine