A Rainha Elizabeth 2ª, que morreu em setembro deste ano de 'causas naturais', segundo comunicado oficial da família real, teria enfrentado um câncer raro na medula em seus últimos meses de vida, segundo a biografia não publicada.
O autor Gyles Brandreth, que é próximo à família real, e também amigo do Príncipe Philip, marido da Monarca, afirma que a doença era um mieloma, câncer na medula óssea, o que explicaria o cansaço e a perda de peso da rainha. Apesar da doença, o autor também explica que a causa da morte documentada na certidão de óbito da Rainha é comum em pessoas com mais de 80 anos.
"Ouvi dizer que a rainha tinha uma forma de mieloma, o que explicaria aqueles 'problemas de mobilidade' sobre os quais sempre nos contavam durante o último ano de sua vida", afirma ele.
"O sintoma mais comum do mieloma é a dor óssea, especialmente na pelve e na região lombar, e o mieloma múltiplo é uma doença que costuma afetar os idosos. Não há cura conhecida, mas o tratamento pode reduzir a gravidade dos sintomas e prolongar a vida do paciente em meses ou dois a três anos", concluiu.
Rainha Elizabeth 2ª. (Foto: Reprodução/O tempo)
A biografia mostra que a Rainha sempre soube do tempo finito da vida e que aceitou isso e afirmava não ter nenhum arrependimento, segundo o médico que acompanhou Elizabeth por 30 anos e esteve com ela nos últimos dias de vida. Brandreth afirma também que a Rainha sofreu períodos de baixa energia após a morte de Philip em abril de 2021.
Em alguns trechos da obra obtidas pelo Daily Mail, o autor afirma que a Rainha assistia à série policial para “manter o ânimo” e pontuou que ela se distraía assistindo à série “Line of Duty”, hábito que adquiriu após se tornar viúva no ano passado.
Foto Destaque: Rainha Elizabeth II. Reprodução/Folha/Uol