O príncipe Harry afirmou, em live com o médico húngaro-canadense Gabor Maté, neste sábado (04), que a esposa, Meghan Markle, e o uso de drogas o ajudaram a lidar com os traumas. O evento on-line durou 90 minutos e teve ingressos a venda por cerca de R$ 105.
Como parte da divulgação da autobiografia “Spare” (“O que sobra”, no Brasil), o duque de Sussex voltou a falar do impacto que as diferenças com a família real britânica teve em sua vida. Para o médico, Harry comentou o papel exercido por Meghan no processo de buscar por ajuda. “Eu sabia que, se não fizesse terapia e me consertasse, perderia essa mulher com quem eu queria passar o resto da minha vida”, contou.
Harry e Meghan. (Foto: Reprodução/Getty Images)
Além disso, o príncipe voltou a falar sobre o uso de drogas. Ele explicou novamente que o uso de psicodélicos o ajuda lidar com “os traumas e dores do passado”. O ex-membro da realeza contou, novamente, que não sente nada ao usar cocaína, afirmou que a maconha o ajudou e detalhou a sensação que tem ao usar outras drogas, como ayahuasca.
“Comecei a fazer isso de forma recreativa e depois comecei a perceber o quanto me fazia bem. Diria que foi uma das partes fundamentais da minha vida, me mudou e me ajudou a lidar com os traumas e dores do passado”, disse.
Com a conversa, o médico, especialista em trauma e estresse, disse que provavelmente diagnosticaria Harry com Transtorno de Déficit de Atenção (TDA). O príncipe riu com o comentário e agradeceu ao profissional pela “consulta gratuita”.
O príncipe Harry e Meghan Markle estão envoltos em polêmicas desde a saída da família real, em 2020. A mais nova notícia sobre o casal e a relação com a realeza é que eles foram “despejados” da propriedade Frogmore Cottage pelo rei Charles III.
Foto destaque: príncipe Harry. Reprodução/AFP