Um pastor norte-americano do Estado do Texas, chamado David Paul Moten, processou o rapper Kanye West, sua gravadora, a Universal Music Group (UMG), a subsidiária Def Jam Recordings e a G.O.O.D Music, fundada por West. A acusação, que se resume em um processo por violação de direitos autorais, foi feita nesta terça-feira (3), em um tribunal federal da cidade de Dallas.
De acordo com David Moten, o rapper, produtor e empresário usou a gravação de uma de suas pregações sem autorização prévia para a canção “Come to Life”, uma das faixas do disco lançado no ano anterior, "Donda". O processo por violação de direitos autorais diz que ao menos dois trechos da música apresentam fragmentos do sermão de Moten.
Faixa "Come to Life" do álbum "Donda"
O bispo também afirma em sua ação judicial que os trechos utilizados representam mais de 20% da música, cujo disco foi um sucesso e um dos assuntos mais comentados do ano passado. É possível ouvir a pregação que se inicia na introdução e discorre ao longo da faixa.
O álbum “Donda” foi batizado em homenagem à mãe de Kanye, e alcançou feitos como chegar ao topo das paradas da Billboard, além de ter sido indicado ao Grammy de álbum do ano.
Em um trecho da ação, obtido com exclusividade pelo TMZ, diz-se que: “Os réus deliberadamente e sem a permissão ou consentimento da Autora amostraram extensivamente porções do Sermão”, escreveu Moten. “Ao longo de vários anos, os réus demonstraram um padrão alarmante e a prática de amostragem deliberada e flagrante de gravações de som de outras pessoas sem consentimento ou permissão”.
A canção possui um total de 5 minutos e 10 segundos. Segundo o bispo, cerca de 1 minuto e 10 segundos da música levam os fragmentos do sermão do Pastor.
Foto Destaque: Kanye West. REX / COSMOPOLITAN