Paris Hilton é o rosto da edição de setembro da revista Nylon, publicada nesta quinta-feira (5). A socialite, de 43 anos, que estampou a foto de capa cobrindo os seios com cones de sorvete de baunilha, refletiu sobre a fama, o lançamento do segundo álbum da carreira, após 18 anos do "Paris", e o seu diagnóstico de TDAH. “Não sabia até meus 20 anos que eu tinha isso”, declarou.
Diagnóstico
Paris Hilton teve uma vida complicada antes de chegar ao estrelato mundial. Nos meses em que frequentou um internato em Utah, nos Estados Unidos, com apenas 16 anos de idade, foi vítima de abusos físicos, sexuais e de substâncias ilegais. Ao mesmo tempo, ela também lidava com problemas de concentração, que, mais tarde, descobriu se tratar do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
“Quando era adolescente, eu simplesmente presumia que algo estava errado, tipo: 'Não consigo lembrar de nada’. Não tenho concentração. Não consigo me concentrar na aula”, disse para a Nylon.
Durante a entrevista, a norte-americana repensou o uso do termo “transtorno” e afirmou que hoje não enxerga o TDAH como algo negativo, pelo contrário, “se você puder aproveitá-lo da maneira certa, pode realmente transformá-lo em um superpoder”, brincou.
Paris Hilton na capa da edição de setembro da revista Nylon (Foto: reprodução/Instagram/@parishilton)
Fama
No auge do sucesso, na década de 2000, Paris Hilton agia, segundo ela, de acordo com os estereótipos de mulheres loiras da época, para lidar com os traumas da adolescência. Em certo ponto, a fama também virou uma espécie de "validação máxima” para a socialite.
No entanto, após ter se tornado mãe dos dois filhos, Phoenix e London, com o marido, Carter Reum, em 2023, sentiu que uma chave virou na cabeça. "Claro que eu estava feliz, mas você vai se sentindo vazio por dentro se você não tem esse amor verdadeiro. Agora, especialmente sendo esposa e mãe, percebi o que é mais importante na vida”, afirmou.
Além disso, ela refletiu que a percepção pública de sua imagem mudou ao longo dos anos. “As pessoas não me veem mais como aquela personagem (loira burra). Elas me veem como um ser humano com sentimentos, que sou real, vulnerável e honesta”, acrescentou.
Carreira na música
Nesta sexta-feira (6), a estrela voltou a explorar a carreira musical com o lançamento do “Infinite Icon”, seu segundo álbum de estúdio, passados 18 anos da estreia do "Paris". No novo projeto, a faixa “ADHD” (sigla para TDAH no inglês) aborda a relação de Hilton com o diagnóstico de TDAH. “Eu nunca tinha ouvido uma estrela pop cantar sobre TDAH antes”, pensou.
A artista ainda destacou a importância da presença da cantora australiana Sia, que está creditada nas canções “Fame Won't Love You” e “If The Earth is Spinning”, no trabalho: ”Ter alguém como Sia acreditando em mim, me fez acreditar ainda mais em mim mesma. E ela realmente me empurrou para usar minha voz real. Meu primeiro álbum (Paris) foi sobre ser gostosa e festejar”.
Ensaio de Paris para o álbum “Infinite Icon” (Foto: reprodução/Instagram/@parishilton)
O disco “Infinite Icon”, que conta com o total de 12 faixas, entre elas, colaborações com as cantoras Rina Sawayama, Meghan Trainor, Megan Thee Stallion, Maria Becerra e Sia, já está disponível para reprodução nas principais plataformas de música e streaming.
Foto destaque: socialite norte-americana Paris Hilton (Reprodução/Instagram/@parishilton)
