A ABC News divulgou um áudio vazado de Jane Doe, mulher que acusou Jay-Z de abuso sexual em 2024 e movimentou a web. Inicialmente, Jane alegou que foi sim abusada pelo rapper durante uma festa cedida pelo também rapper e produtor musical, P. Diddy, em 2000, quando ela tinha apenas 13 anos de idade.
Contudo, no áudio vazado pela imprensa, Jane confirmou que foi coagida pelo seu advogado, Tony Buzbee, a entrar com um processo atualizado e que incluísse o nome do rapper e marido de Beyoncé, Jay-Z.
Contradições
No áudio divulgado, Jane é perguntada por investigadores sobre o abuso que sofreu na festa de Diddy em 2000 e responde francamente: "não, ele estava lá, mas não teve nada a ver com os abusos". Este trecho da gravação enfatiza a participação do advogado Tony Buzbee como influência para a inclusão do nome do rapper no processo em questão.
Jay-Z é acusado de abusar Jane Doe (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Monica Schipper)
As acusações iniciais geraram grandes proporções na mídia internacional, após a acusação de abuso sexual contra uma menor. Entretanto, com os novos áudios vazados e o nome de Buzbee exposto, o produtor musical P. Diddy moveu um contra-processo acusando Jane e o advogado por cometerem difamação e contradição do caso.
Reviravolta no caso
No processo inicial, que se deu em outubro de 2024 e virou assunto e movimentou as redes sociais, citava apenas Diddy como peça principal, mas a nova versão atualizada de Jane Doe inclui Jay-Z como principal suspeito pelo crime de abuso contra ela, modificando o documento e o depoimento inicial.
Alex Spiro, advogado de Jay-Z, se manifestou e falou sobre o caso, destacando que a verdade precisa ser revelada o quanto antes e que Jane Doe pode estar se contradizendo nos depoimentos. "Não se pode permitir que essa pessoa esconda a realidade de que a acusação foi falsa", comentou Alex.
Foto Destaque: P. Diddy e Jay-Z no Grammy de 2020 (reprodução/Getty Images Embed/Kevin Mazur)
