Segundo um novo documentário da TMZ sobre Michael Jackson revela que o 'Rei do Pop' teria usado 19 identidades falsas para obter substâncias ilícitas. No ano de 2009, Michael, aos 50 anos de idade, foi encontrado inconsciente em sua casa em Los Angeles após sofrer uma parada cardíaca provocada pelo anestésico propofol, droga que supostamente eram administradas rotineiramente pelo seu médico, Conrad Murray.
Na época, Murray foi condenado por homicídio involuntário após a morte do astro ter sido considerada homicídio. O médico foi sentenciado a quatro anos de prisão, onde cumpriu pouco menos de dois anos atrás das grades.
O documentário 'TMZ Investigates: Who Really Killed Michal Jackson', que está previsto para ser lançado na Fox em setembro, aponta que, embora o Murray tenho sido condenado, o 'Rei do Pop' acabou contribuindo com o ocorrido, pois durante a maior parte da sua vida, o astro abusou bastantes de drogas em doses alarmantes.
Michael Jackson, Rei do Pop (Foto: Reprodução/Instagram)
O detetive Orlando Martinez do Departamento de Polícia da cidade de Los Angeles (LAPD), que foi designado para investigar a morte de Jackson, declarou no documentário: “É muito mais complicado do que apenas 'Dr. Murray estava ao lado de sua cama quando morreu'. As circunstâncias levaram à sua morte por anos, e todos esses diferentes profissionais permitiram que Michael ditasse seus próprios termos, pegasse os remédios que quisesse, quando quisesse, onde quisesse. Todos eles são a razão pela qual ele está morto hoje”.
De acordo com o legista-chefe assistente do condado de Los Angeles, Ed Winter, Michael Jackson estava tomando propofol em garrafas do tamanho de Gatorade no momento de sua morte. “Era a única maneira de dormir, especialmente quando estava se preparando para uma turnê”, falou ele.
Harvey Levin, o produtor executivo do TMZ, a quem o famoso dermatologista de Hollywood Arnold Klein revelou em uma entrevista de novembro de 2009 distribuir o opioide Demerol junto com outras substâncias para o cantor, e disse que era “rotina” para Jackson ficar chapado com Demerol “por horas a fio”.
Também foi revelado que, como o relacionamento do astro Michael Jackson e Alnold Klein se tornou muito mais uma amizade do que de uma relação médico e paciente, o dermatologista supostamente manteve documentos fraudulentos sobre o cantor. Winter chegou a afirmar que Michael Jackson chegou a criar 19 falsos pseudônimos para coletar drogas diferentes, e seu amigo Klein manteve um livro especial observando quais prescrições foram para cada uma dessas identidades falsas.
“A maneira como Michael conseguiu todas essas drogas foi fazer compras médicas. Ele tinha vários médicos diferentes com os quais estava envolvido e ele ia ao 'Doutor A' e pedia um sedativo, e então ele ia ao 'Doutor B' e podia pedir o mesmo”, falou o cirurgião plástico de Michael, o Dr. Harry Glassman.
Em 2009, as coisas chegaram a um ponto de ebulição, na época Michael estava se preparando para a turnê This Is It, e seu comportamento se tornou uma preocupação super notável para o diretor Kenny Ortega. “Há fortes sinais de paranoia, ansiedade e comportamento obsessivo. Acho que a melhor coisa que podemos fazer é chamar um psiquiatra de primeira linha para avaliá-lo o mais rápido possível”, escreveu o diretor em um e-mail de preocupação durante o período dos ensaios.
Para quem não é da época, Michael foi um cantor, compositor e dançarino estadunidense. Ele foi um dos ícones culturais mais importantes e influentes de todos os tempos e considerado um dos maiores artistas da história da música, onde suas contribuições para a música, a dança e a moda por mais de quatro décadas, fizeram dele uma figura global na cultura popular.
Foto Principal: Michael Jackson (Reprodução: Getty Imagens)