Em entrevista para a revista Sports Illustrated, a atriz e modelo Megan Fox chocou o público ao revelar que nunca se sentiu bem com seu corpo. A atriz contou que a crítica com o próprio corpo existe desde a sua infância. Megan disse que cresceu em um ambiente muito religioso, onde os corpos de fato nem eram "reconhecidos", além de não ser ensinado o ato de amar o próprio corpo.
O transtorno Dismórfico Corporal (TDC) afeta cerca de 2% da população mundial e, uma destas pessoas é a atriz. Megan conta que com o transtorno, vê sua própria imagem de forma distorcida. A porcentagem acomete aproximadamente 4 milhões de pessoas no Brasil.
“Nunca houve um ponto na minha vida em que eu amei meu corpo, nunca”, revelou. A estrela de "Garota Infernal" conta que viver com o transtorno é uma jornada "sem fim" para o amor-próprio.
Megan Fox em "Garota Infernal". (Reprodução/Instagram)
Sendo considerada uma das mulheres mais lindas e mais sexys do mundo, Megan conta que nunca se viu com esse olhar. “Eu nunca me vejo como as outras pessoas me veem”.
A dismorfia corporal gera no paciente um grande incomodo com algo "pequeno" no próprio corpo. Por exemplo, uma marca de expressão pode ser um "defeito" supervalorizado por uma pessoa que sofre deste transtorno. Os pacientes com dismorfia costumam reparar obsessivamente nos seus corpos a procura de defeitos ou então, fogem de ver e refletir a própria imagem através do espelho.
O transtorno afeta em grande maioria o público feminino e geralmente surge na época da adolescência da mulher. A dismorfia corporal é um problema psicológico e as reclamações mais presentes são para a área dos seios e nariz.
Para tratar o transtorno, é necessário ter auxílio médico, para que o paciente consiga ter uma vida e saúde mental o mais normalmente possível. O tratamento pode incluir sessões terapêuticas a medicamentos antidepressivos.
Foto destaque: Megan Fox em ensaio fotográfico. Reprodução/Sports Illustrated