O embate judicial entre Johnny Depp, conhecido pelo seus grandes papéis em Hollywood, de 58 anos - e sua ex-mulher, também uma artista renomada, de 35 anos , Amber Heard, ganha mais um novo capítulo em solo americano, no tribunal da Virgínia. Uma verdadeira batalha de “milhões”, o ator entrou com uma ação judicial, motivada por questões de difamação, exigindo uma indenização de 50 milhões de dólares, equivalente a 230 milhões de reais. O estopim da crise foi após uma publicação da atriz em um artigo de autoria própria, em 2018, publicada no Washington Post, em que ela se nomeia “sobrevivente de violência doméstica”, embora não tenha citado o nome do ex marido.
A guerra judicial entre o casal irá durar cerca de seis semanas (Foto:Reprodução/Getty Images)
"Nunca cheguei ao ponto de bater na Sra Heard. de forma alguma, nem nunca bati em qualquer mulher na minha vida. Senti que era minha responsabilidade defender não apenas a mim mesmo, mas também defender meus filhos. É muito estranho quando um dia você é a Cinderela, por assim dizer, e em 0,6 segundo você é a Quasimodo. Eu não merecia isso, nem meus filhos, nem as pessoas que acreditaram em mim por todos esses anos.", declara o ator perante o tribunal, nesta quarta feira (20). Se de um lado, os advogados de Johnny moveram uma ação judicial alegando que os filhos do ator estariam "pagando o pato" por uma situação na qual não os pertence, em contrapartida, os advogados de Amber a protegem com base nos direitos da primeira emenda da constituição americana - a liberdade de expressão.
"Amber Heard mudou a vida e a reputação de Depp para sempre, e você vai ouví-lo dizer que o impacto terrível que isso teve em sua vida", revela Benjamim Chew, advogado do ator. De acordo com o mesmo, a motivação das acusações de violência tem cunho passional, uma vez que, segundo ele, Amber não aceitou a decisão do divórcio.
Foto Destaque: Johnny Depp. Jim Watson/Pool via REUTERS