Cantora, apresentadora, atriz, e compositora. Não bastando ser uma artista múltipla, a paraense de 43 anos, Gaby Amarantos também representa um símbolo forte da luta contra a gordofobia e reafirmou para a revista Quem a importância do debate acerca da problemática. A causa, que é considerada por muitos como um “mimimi” da geração, por ser uma questão invisível - com exceção para indivíduos acima do peso -, é, na verdade, um comportamento sistêmico que urge ser combatido, uma vez que é um dos principais motivos de desenvolvimento de transtornos alimentícios e mentais.
"[Mostrar a pele] eu acho que é uma coisa natural, não que a gente tenha essa intenção. Eu e Preta Gil meio que surgimos na mesma época, quando não se fazia muito isso. Acho que isso é uma coisa natural. Como as pessoas já prestam atenção e sabem que a gente precisa valorizar todos os corpos que são reais, acaba sendo um ato político", reivindica Gaby.
A opressão estrutural, que apesar de não ser tipificada como um crime, é vista como um preconceito institucionalizado e pode ser enquadrada por injúria ou danos morais. Além disso, a palavra “gordo”, ainda possui significado pejorativo para muitos, por isso, Gaby reafirma a importância da ressignificação dos corpos. “Me acho linda, sexy, gostosa e quero colocar minha barriga de fora, mostrar a minha bunda, porque eu sou linda e maravilhosa"
A cantora também revela que segue uma dieta balanceada e pratica regularmente exercícios físicos, comprovando que a saúde vai além da forma.
“Eu como de tudo, mas durante a semana eu faço uma dieta balanceada. No final de semana como glutén, faço exercícios, mas é tudo muito tranquilo. Não sou marombeira, não! Faço caminhada, gosto muito de yoga, gosto muito de pilates, coisas que alongam e sempre um aeróbico", contou.
Nesse contexto, percebe-se que, a gordofobia nada mais é do que um preconceito mascarado de “preocupação com a saúde”, com a intenção real de constranger, e desumanizar corpos, o tempo inteiro.
Foto Destaque: Gaby Amarantos. Reprodução/Instagram
