A batalha judicial entre Johnny Depp e Amber Heard finalmente chegou ao fim nesta quarta-feira (1). Os jurados começaram a deliberar na tarde da última sexta-feira (27).
Depois de 50 dias de testemunhos, apresentação de provas e alegações, o júri do Tribunal do Condado de Fairfax, no estado da Virgínia, chegou a um veredicto.
Foi decidido que o ex-casal teria difamado um ao outro durante as diversas declarações sobre o relacionamento. No entanto, foi considerado que o valor pago pela atriz ao ex-marido, deveria ser maior do que o recebido.
Amber Heard deve pagar o valor de US$ 15 milhões a Depp, enquanto o ator pagará à ex-mulher US$ 2 milhões.
Amber Heard ouve resultado de julgamento nesta quarta (1). Foto: Reprodução.
Johnny não estava presente no tribunal, mas assistiu à decisão em vídeo na Inglaterra, onde irá fazer um show com Jeff Beck. A estrela de 'Aquaman', que estava presente no tribunal, declarou estar decepcionada após saber do veredicto: "A decepção que eu sinto hoje vai além das palavras", disse Heard.
Relembre o caso
A disputa entre o ex-casal iniciou após Amber Heard escrever um artigo sobre violência doméstica ao The Washington Post, publicado em 2018.
Apesar do nome de Johnny Depp não aparecer no texto onde a atriz se descreve como "uma figura pública que representa o abuso doméstico", não demorou muito para associarem o ator como o autor dos atos violentos sofridos por sua ex-mulher.
Depp então, processou Amber por difamação e a indenização pedida foi de US$ 50 milhões. Em uma contra-acusação, Heard exigiu uma indenização de US$ 100 milhões por ter sido chamada de "mentirosa" pelo astro da franquia 'Piratas do Caribe'.
Nas alegações finais, prestadas na última sexta-feira (27), Elaine Bredehoft, advogada da atriz, alegou que a ação movida por Johnny Depp desencadeou numa campanha de "humilhação global" e que a vida de sua cliente se transformou em "um puro inferno".
Do outro lado Benjamin Chew, da equipe legal de Johnny, respondeu dizendo que apesar do ator não ser um santo e ter um histórico passado de problemas com álcool e drogas, ele não era um abusador violento.
Foto Destaque: Johnny Depp e Amber Heard durante julgamento. Reprodução/Reuters.