Fernanda Gentil pegou seus seguidores de surpresa ao revelar, recentemente, que foi diagnosticada com paralisia facial. Em um vídeo compartilhado em seu canal do YouTube, a jornalista não apenas detalhou sua experiência ao descobrir a doença, mas também emitiu um importante alerta sobre a importância de não ignorar os sinais do corpo e buscar orientação médica ao primeiro sinal de desconforto.
Relato de descoberta
Fernanda descreveu os primeiros sintomas que a levaram a buscar ajuda médica. Tudo começou com uma sensação estranha ao abraçar seu filho Gabriel, de 7 anos, após um reencontro. A sensação de dormência na boca rapidamente evoluiu para uma incapacidade de controlar os movimentos faciais, especialmente ao tentar falar ou sorrir. Apesar do susto inicial, Fernanda decidiu agir rapidamente e procurar ajuda profissional.
“Quando ele chegou, eu obviamente agarrei ele, abracei, beijei, espremi, e senti que fiquei com a boca meio dormente. Passou aquela euforia toda, esqueci, distrai", contou Fernanda.
Após notar a persistência dos sintomas, Fernanda Gentil recorreu a uma consulta médica, onde foi diagnosticada com Paralisia de Bell. A condição, caracterizada pela paralisia parcial do rosto, pode ser desencadeada por uma série de fatores, incluindo estresse e infecções virais, como o vírus da herpes.
"[O médico] me diagnosticou com Paralisia de Bell, que é essa paralisia parcial do rosto. Não tem uma origem certa do que pode causar, tem várias opções. Estresse pode ser uma delas, mas também é uma possibilidade o vírus da herpes, que eu tenho [no meu corpo]", expôs a jornalista.
Em meio ao relato de sua própria experiência, Fernanda Gentil aproveitou a oportunidade para conscientizar seus seguidores sobre a importância de escutar os sinais do corpo e buscar orientação médica precoce. Seu testemunho sincero serve como um lembrete poderoso de que ignorar os sintomas pode agravar problemas de saúde e reforça a necessidade de priorizar o autocuidado e a prevenção.
"É para alertar vocês a ouvirem muito os sinais do corpo de vocês. Não silenciarem nada, não negarem nada, fingirem que não estão vendo. Não vai eliminar esse problema, muito pelo contrário, vai aumentar esse problema. Então se você tem uma coisa que você acha que não está legal, vai procurar uma ajuda, uma orientação médica, para você investigar", desabafou Fernanda.
Fernanda Gentil postou relato em seu canal do YouTube (Vídeo: reprodução/YouTube/Fernanda Gentil)
Entenda a Paralisia de Bell
A Paralisia de Bell é um distúrbio que resulta na paralisia dos músculos de um dos lados do rosto, causando dificuldades na realização de movimentos faciais simples. Essa condição, também conhecida como paralisia facial periférica, se manifesta de forma repentina, sem uma causa aparente evidente. Ela é caracterizada pelo enfraquecimento ou paralisia dos músculos faciais devido a uma reação inflamatória que envolve o nervo facial, localizado dentro de um estreito canal ósseo atrás da orelha.
Os sintomas típicos incluem a incapacidade de franzir a testa, erguer a sobrancelha, piscar ou fechar os olhos, sorrir e mostrar os dentes, uma vez que apenas o lado afetado do rosto é afetado pela paralisia. Embora a maioria dos casos regresse sem tratamento, em algumas situações pode ser necessário intervenção médica. A causa exata da Paralisia de Bell ainda não é totalmente compreendida, mas sugere-se que infecções virais, como herpes, ou outros fatores como estresse, mudanças bruscas de temperatura, tumores e traumas podem desencadear o distúrbio.
A ex-Globo, que recentemente descobriu o diagnóstico, possui 37 anos de idade (Foto: reprodução/Metrópoles)
Além dos sintomas faciais, outros sinais como dor na região da orelha e mandíbula, comprometimento do paladar, dificuldade para fechar o olho ou realizar movimentos faciais específicos, hipersensibilidade auditiva e alterações na produção de lágrimas e saliva podem estar presentes. O diagnóstico da Paralisia de Bell é baseado na avaliação clínica e neurológica do paciente, podendo ser necessários exames adicionais, como a eletroneuromiografia, para avaliar a gravidade da lesão nervosa.
É essencial diferenciar a paralisia facial periférica da central para um tratamento adequado. Enquanto na paralisia de Bell a lesão ocorre no nervo facial após deixar o cérebro, afetando todos os movimentos faciais de um lado do rosto, na paralisia facial central a lesão ocorre dentro do cérebro e afeta apenas parte dos movimentos faciais, geralmente limitados ao terço inferior de um lado do rosto.
Exames como ressonância magnética e tomografia computadorizada podem ser úteis para estabelecer o diagnóstico diferencial e evitar complicações. O tratamento varia de acordo com a gravidade dos sintomas e pode incluir medicamentos, terapia física e, em alguns casos, cirurgia.
Foto Destaque: Fernanda Gentil (Reprodução/Instagram/@gentilfernanda)
