O apresentador Fausto Silva, de 74 anos, foi submetido a um transplante de rim em fevereiro deste ano, mas a cirurgia apresentou alguns problemas e ele precisou iniciar a hemodiálise. No momento, ele usa uma máquina de hemodiálise portátil que traz liberdade e mobilidade aos pacientes que possuem doença renal crônica.
João Guilherme, filho do apresentador, falou que seu pai está bem, mas ainda não pode comparecer em grandes eventos: "Eu acho que está num momento que as coisas estão evoluindo. Ele está pegando firme na ginástica", disse ao jornalista Leo Dias.
No final do mês passado, Faustão fez a primeira aparição pública após transplante de rim na festa de aniversário de seu filho Rodrigo, que completou 16 anos. Sua filha Lara, de 22 anos, publicou o vídeo com o pai nas redes sociais.
Como foi a cirurgia
Faustão deu entrada no Hospital Albert Einstein em fevereiro deste ano, já que sua doença renal havia se agravado. Ele compareceu à unidade hospitalar após a Central de Transplantes do Estado de São Paulo realizar a avaliação sobre o rim que havia sido doado. O transplante foi realizado no dia 26 de fevereiro e no dia seguinte, o apresentador já deixou a UTI.
Em março ele precisou passar por uma embolização, já que a recuperação do novo órgão estava em atraso. Esse método de terapia é minimamente invasivo, onde um pequeno cateter é inserido no interior do sistema linfático. Infelizmente o apresentador recebeu um diagnóstico informando sobre a rejeição do órgão e precisou ser submetido a um tratamento "mais potente". Sua esposa, Luciana Cardoso, disse que o quadro foi revertido e ele deixou o hospital em 12 de abril.
Vale lembrar que o transplante de rim aconteceu seis meses após o transplante de coração que o apresentador também foi submetido. Ele foi inserido na lista de espera (do novo rim) porque o quadro de insuficiência cardíaca pode apresentar alterações renais.
Faustão em foto compartilhada por página de fãs no Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@faustosilvaofcial)
Nefrologista explica sobre a máquina portátil
"A tecnologia desta máquina é bem semelhante à da máquina convencional. Ela é menor e permite que a diálise seja feita em domicílio e promove o tratamento com a mesma eficácia", explica o nefrologista Pedro Túlio Rocha.
Todas as máquinas portáteis são semelhantes e pesam cerca de 30 kg. Elas podem ser levadas e administradas em casa ou até em viagens, o que dispensa a ida aos centros especializados para realizar o procedimento. Antes do uso, é necessário um treinamento com o paciente e o cuidador (ou familiar) para aprender a trocar o cartucho utilizado para filtrar o sangue, acessar o sangue – geralmente por uma fístula arteriovenosa ou um cateter –, a monitorar os sinais vitais, a administrar medicamentos e a saber o que fazer em caso de emergência médica.
Foto destaque: Faustão apresentando seu programa na Band (reprodução/Instagram/@bandtv)