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Emicida e Fióti pedem suspensão de processo para tentar acordo em disputa societária

Os fundadores da empresa Lab Fantasma pedem pausa de 60 dias no processo para negociar acordo que solucione disputa sobre gestão da produtora criada em 2010

08 Abr 2025 - 19h34 | Atualizado em 08 Abr 2025 - 19h34
Emicida e Fióti pedem suspensão de processo para tentar acordo em disputa societária Lorena Bueri

Os irmãos Leandro Roque de Oliveira, o Emicida, e Evandro Roque de Oliveira, o Fióti, protocolaram, nesta terça-feira (8), um pedido ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) para suspender por 60 dias o processo judicial que opõe os ex-sócios da Lab Fantasma. A solicitação, assinada por ambos e pela empresa, busca abrir espaço para um acordo amigável que encerre a disputa envolvendo a gestão e os rumos da produtora fundada em 2010. 

Além da pausa, as partes requerem o retorno do segredo de Justiça ao caso, justificando que a exposição na mídia tem prejudicado as chances de uma resolução pacífica. O conflito, que ganhou os holofotes nos últimos meses, expõe divergências financeiras e societárias entre os dois, colocando em xeque uma parceria que marcou a cena cultural brasileira.

Como a crise na Lab Fantasma começou

A origem do embate remonta a mudanças na estrutura da Lab Fantasma, criada há 15 anos com participação igualitária entre Emicida e Fióti. Em 2024, a divisão societária foi alterada: Leandro passou a deter 90% das cotas, enquanto Evandro ficou com 10%, uma decisão atribuída a “necessidades estratégicas”. Um contrato firmado em dezembro do mesmo ano estipulava uma transição de três a seis meses, com gestão compartilhada e divisão equilibrada de ativos. 

No entanto, em janeiro de 2025, Emicida revogou unilateralmente a procuração de Fióti, bloqueando seu acesso às contas e sistemas da empresa. Em março, um comunicado interno informou que Evandro não integrava mais a gestão, acendendo o estopim da briga judicial.

Fióti acionou a Justiça pedindo medidas emergenciais, como o congelamento das contas da Lab e a proibição de decisões individuais por parte de Emicida. Alegou que o irmão descumpriu o acordo de gestão conjunta. Já o rapper contra-atacou, apontando movimentações financeiras de R$ 6 milhões feitas por Fióti sem autorização. Apesar das acusações, Emicida nega ter classificado as ações do irmão como “desvio” ou “roubo”, enquanto Fióti assegura que suas movimentações foram legítimas e documentadas.


Comunicado oficial publicado pelo perfil do rapper Emicida (Foto: reprodução/Instagram/@emicida)


Tentativa de trégua em meio à pressão pública

O pedido de suspensão reflete a intenção de ambos de evitar uma escalada do conflito, que já respingou na imagem da Lab Fantasma e de seus fundadores. No documento, as partes argumentam que “especulações e divulgações irresponsáveis” na imprensa podem comprometer as negociações, justificando a volta ao sigilo processual. A pausa de 60 dias será usada para buscar um entendimento que preserve o legado da empresa, responsável por impulsionar a carreira de Emicida – que, segundo ele, responde por 80% do faturamento.

A disputa, que já teve uma primeira vitória de Emicida com a rejeição do bloqueio de contas, agora entra em uma fase de diálogo. O desfecho, porém, segue incerto. Por enquanto, os irmãos apostam na negociação para apagar o incêndio que abalou uma das parcerias mais emblemáticas da música brasileira.

Foto destaque: Fióti e Emicida, irmãos e fundadores da Lab Fantasma (Reprodução/Instagram/fiotioficial)

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