Léa Garcia e Emiliano Queiroz já ultrapassam a marca de 70 anos de carreira artística e juntos, somam impressionantes 140 anos nas artes, em comemoração, os atores estão em cartaz com o espetáculo “A Vida Não é Justa”, baseado na obra homônima de Andréa Pachá, uma coletânea de relatos sobre sua experiência como juíza de uma Vara de Família.
Animado, Emiliano compartilhou, em entrevista para a revista Quem, sua felicidade em participar da peça “é bastante difícil encontrar bons personagens para um ator da minha idade” contou e diz viver um momento único. Ele também acrescentou elogios à Léa e aos demais atores da peça.
Léa também fez alguns comentários sobre a produção, “só me chamavam para fazer Mãe de Santo ou mulher preta, agora foi para fazer, simplesmente, uma mulher” comentou, expressando satisfação por interpretar não uma, mas três personagens distintas que não consideram sua idade ou cor de pele, apenas seu talento para a atuação. Ela é lembrada e aclamada por ser a única brasileira a ter participado de um filme ganhador do Oscar, o longa francês Orfeu Negro, de 1959.
Confira o anúncio da estreia do espetáculo feito pelo Teatro Laura Alvim. (Reprodução/Instagram)
“Mais de dezoito mil audiências e uma sentença: A VIDA NÃO É JUSTA” diz a sinopse da peça que surgiu inspirada pelo livro de mesmo nome publicado em 2012. A justiça é o tema central da trama e visa resolver conflitos e levantar uma reflexão sobre a relação da humanidade com a felicidade, que segundo a autora “não é um direito, muito menos uma obrigação”.
O elenco se reveza entre múltiplas personagens que transitam entre vítimas e acusados, levantando discussões sobre, entre outros temas, respeito, tolerância e diversidade.
Idealizado por Eduardo Barata e dirigido por Tonico Pereira, o espetáculo ficará em cartaz até o dia 21 de agosto, na Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio de Janeiro, todas as sextas e sábados, às 20h e aos domingos, às 19h.
Foto Destaque: Léa Garcia e Emiliano Queiroz. Reprodução/Instagram.