Eduardo Sterblitch participou do programa ‘Saia justa’, no GNT, na última quarta-feira,20. Na conversa com Sabrina Sato, Astrid Fontenelle, Larissa Luz e Luana Xavier, o ator fala sobre seu casamento e sua relação com o sexo.
O comediante assume que boa parte de sua experiência sexual foi construída por filmes adultos, e que isso influência na forma como ele e outros homens tratam as mulheres na cama, “Eu e 90% das pessoas que eu conheço, homens, têm uma impressão que têm uma liberdade sexual de conhecimento[...], mas eles não sabem transar.’’, iniciou, "Eu não sei transar! Porque a gente aprendeu vendo filme pornô”, deu continuidade, “Acho que tem uma coisa da forma como o homem trata a mulher, por conhecer o sexo através de vídeo e não de uma experiência real”.
"A maioria dos homens têm a impressão de que eles têm liberdade sexual, mas não sabem transar, porque a gente aprendeu a transar vendo filme pornô. Então, é uma coisa muito baseada na glande, no coito, na penetração. O homem é raso." @edu #SaiaJustaNoGNT pic.twitter.com/KutwStsuZF
— Canal GNT (@canalgnt) October 20, 2022
Eduardo Sterblitch no saia justa. Reprodução/Twitter.
O artista conta que sua primeira experiência beijando alguém foi na atuação, e sempre teve muita vergonha na hora do sexo, “Sempre tive pudor. Por muito tempo fiz sexo no escuro, tinha vergonha do meu corpo. Meu primeiro beijo na boca eu tinha 15 anos e ele 40 anos”.
Em dado momento, Sterblitch comenta sobre uma conversa que teve com a escritora Mily Lacombe, e como ela explicou a ele a diferença do sexo hétero e gay para o sexo lésbico, “eu estava falando com a Mily Lancombe –que é gênia, né – e ela falou que a diferença do sexo entre uma mulher com um homem, ou de um homem com um homem, pro de mulher com mulher, é que os dois primeiros duram dez minutos, e o de mulher com mulher, dez dias. Elas tão transando e ninguém tá percebendo, sabe? No aeroporto, na reunião… Elas já tão transando, se olhando, e ninguém tá percebendo”.
Eduardo também fala sobre seu relacionamento com a esposa, Louise D'Tuani, dizendo que faz terapia de casal, mas ele não gosta da ideia de ‘salvar o casamento’, já que o casamento é uma instituição, e muitas vezes a pessoa não nasceu para ser casado, mas insiste. Ele contou que trata na terapia feridas que podem se transformar em raiva.
Foto destaque: Eduardo Sterblitch. Reprodução/ Instagram