O cantor britânico Ed Sheeran não pode comparecer ao funeral de sua avó, que ocorreu na Irlanda, na última quarta-feira (4), em decorrência de um processo judicial. Em defesa do filho, John Sheeran lamentou a ausência dele e justificou que o cantor foi forçado a perder o funeral para “defender sua integridade”, nos tribunais de Nova York.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, John discursou durante o funeral e não escondeu a emoção ao falar da relação de Ed com a avó, Nancy (98), para quem ele fez uma música, chamada "Nancy Mulligan", faixa do álbum “Divide”, de 2017. O cantor acompanhou o velório de Nancy Sheeran por meio de uma livestream.
“Estou muito triste que nosso filho Edward não possa estar aqui hoje. Ele está tão chateado que não pode estar presente. Ele teve que estar a milhares de quilômetros de distância em um tribunal na America, defendendo sua integridade. Eu sei que ele se sente confortado pelo fato de ter passado um tempo precioso sozinho com sua avó há apenas um mês”, discursou, John Sheeran.
Nancy Sheeran (Foto: Reprodução/.independent.i.)
O que levou Ed aos Estados Unidos foi um processo de violação de direitos autorais que se baseia em semelhanças entre a canção “Get it On”, de Marvin Gaye e o hit “Thinking Out Loud” do britânico. Sobre o processo o cantor comentou que, caso seja condenado, ele irá encerrar a carreira.
“Se isso acontecer, não faço mais música, vou parar. Acho realmente um insulto dedicar toda a minha vida a ser um artista e compositor e ter alguém diminuindo isso.”, opinou o cantor.
De acordo com os advogados do cantor, a estrutura da canção utilizada na música de Sheeran está disponível online e as duas canções tem versões de progressão de acordes semelhantes, embora desprotegidas de direitos autorais. Os responsáveis pela ação pedem uma indenização de mais de 550 milhões de reais.
Foto Destaque: Ed Sheeran. Reprodução/cnnbrasil.com.br