Assim como Fabiana Justus, que vem lutando contra a leucemia mieloide aguda desde janeiro, outros famosos foram diagnosticados com a doença e também tiveram uma segunda chance de vida. Esse tipo de tumor afeta a medula óssea, que é a responsável por produzir as células sanguíneas.
Em seu Instagram, a influencer se emocionou e agradeceu ao doador (que seguindo protocolos internos, permanece em sigilo):
“Querido doador,
Ainda não podemos nos conhecer e nem saber quem somos... mas eu já te considero TANTO! Vc doou sua medula sem saber para quem. Sem pedir nada em troca. Ahh se todos no mundo fossem assim... vc só soube que sou adulta e que precisava com urgência. E vc não hesitou. Foi lá, fez os exames necessários e doou. E com isso vc está me dando minha segunda chance! Vc está me possibilitando minha vida de volta.”
Outros famosos que já passaram pelo procedimento
Drica Moraes, diagnosticada em 2010 com leucemia, passou pelo transplante no mesmo ano e, 5 anos após o procedimento, conheceu seu doador e emocionou-se em uma publicação no Instagram:
"Há exatos 10 anos, o Adilson salvou a minha vida. Em 23 de junho de 2010. Eu estava na corda bamba e, graças à sua doação de medula, estou aqui hoje. Obrigada, Adilson! Nos conhecemos somente 5 anos após o procedimento. Não sabíamos quem éramos antes deste encontro. Estou toda arrepiada".
Reynaldo Gianecchini também passou pelo procedimento, em 2011, quando foi diagnosticado com um linfoma não-Hodgkin. 9 anos depois, em sua conta oficial do Instagram, ele celebrou seu renascimento e lembrou aos seguidores a importância da doação de medula.
Reynaldo Gianecchini em clique compartilhado em sua conta oficial do Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@reynaldogianecchini)
Cláudia Rodrigues foi diagnosticada com esclerose múltipla em 2000 e no ano de 2017, precisou passar pelo transplante de medula, com o intuito de “frear” a doença, já que a esclerose é uma condição degenerativa que afeta tanto o cérebro quanto a medula espinhal.
Conheça as formas de doação da medula
Para ser doador de medula, é importante ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não possuir nenhum tipo de câncer, doença infecciosa ou hematológica.
Existem duas formas de doação de medula e a escolha vai depender da doença do paciente e da vontade do doador.
A primeira opção, mais simples, é feita atravé da coleta de sangue. O corpo é estimulado com medicamentos específicos para que haja a liberação da células de medula no sangue.
E a outra opção, mais delicada, é realizada em centro cirúrgico, pois a punção é realizada diretamente na medula óssea, localizada no osso do quadril.
O paciente é submetido a medicações para dormir durante o procedimento e não sentir dores ou desconfortos.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) informa que com o transplante, a medula óssea doente ou com deficiência é substituída pelas células saudáveis doadas, que vão “repovoar” a medula do receptor.
Foto destaque: Fabiana Justus recebe transplante de medula óssea no tratamento contra a leucemia (reprodução/ Instagram/ @fabianajustus)
