Celebridades

Condenado, Ronaldinho Gaúcho ainda não indenizou família de homem morto em sua casa

Jogador e seu irmão foram condenados pela Justiça, em 2020, a pagar indenização à viúva do eletricista que morreu enquanto trabalhava no sítio dos Assis.

08 Ago 2023 - 16h21 | Atualizado em 08 Ago 2023 - 16h21
Condenado, Ronaldinho Gaúcho ainda não indenizou família de homem morto em sua casa Lorena Bueri

A estrela do futebol mundial, Ronaldinho Gaúcho, ainda não direcionou nem um real do valor decidido pela Justiça para a a família do eletricista Clóvis Juarez Klein, morto em 2010, no sítio do jogador, em Porto Alegre, após receber uma descarga elétrica de uma rede interna irregular durante a instalação de estruturas metálicas.

De acordo com informações do jornalista Diego Garcia, do portal Uol, a viúva do funcionário entrou com um pedido de liquidação de sentença por arbitramento, no último dia 17, para conseguir receber a indenização e a pensão destinada aos seus dois filhos com o eletricista. Tal ação exige que o ex-jogador da Seleção brasileira e Roberto de Assis, seu irmão também condenado, apresentem documentos para que o valor devido seja recalculado e possa começar a ser pago à família de Clóvis.

Condenação de Ronaldinho Gaúcho 

Julgados como responsáveis pela morte do eletricista em março de 2020, os donos da mansão, Ronaldinho e seu irmão Assis, foram condenados a pagar R$50 mil à viúva e uma pensão de 1/3 do rendimento líquido do funcionário aos seus dois filhos até que completem 25 anos de idade.


Ronaldinho Gaúcho e Assis
Assis e Ronaldinho são réus no caso do eletricista morto e ainda não indenizaram a família da vítima (Foto: Reprodução/Instagram/@robertodeassismoreira)


Com a ação, o valor pode chegar até R$350 mil, segundo cálculo feito pelo Uol, levando em consideração a atualização monetária e o juros de mora que corre desde a data do acidente.

A desembargadora responsável pelo caso, Thais Coutinho Oliveira, criticou as condições do lugar onde o homem realizava o serviço e a postura adotada: "O local era uma verdadeira arapuca elétrica, o que na data dos fatos certamente restou potencializado pela umidade no chão. Destaco a afirmação do depoente de que o desligamento da energia no local da prestação dos serviços era medida de bom senso", declarou.

Defesa dos envolvidos

A decisão não cabe recurso e, mesmo com o veredito da Justiça, os responsáveis pela defesa dos irmãos tentam estender a condenação para a companhia elétrica responsável. Sérgio Queiroz, advogado dos irmãos, disse que este caso segue em tramitação.

 

Foto Destaque: Ronaldinho Gaúcho. Reprodução/Instagram/@ronaldinho.

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