O cantor Aaron Carter foi encontrado morto na banheira de sua casa em novembro do ano passado, aos 34 anos. Na última terça-feira (18), o resultado da necrópsia foi revelado e a causa da morte do irmão de Nick Carter, do Backstreet Boys, foi afogamento somado aos efeitos de alprazolam e difluoroetano, de acordo com o médico legista do condado de Los Angeles.
Alprazolam é a forma genérica de Xanax, enquanto o difluoroetano é um tipo de gás que é usado como propulsor em latas de gás comprimido.
De acordo com informações divulgadas pelo site TMZ, o laudo emitido pelo legista apontou que Aaron teria ficado incapacitado pelo efeito das drogas enquanto estava na banheira, o que o levou a escorregar e se afogar na água. Embora a causa da morte tenha sido oficialmente considerada um acidente, a família do cantor não aceitou muito bem a versão apresentada pela polícia, já que havia a ausência de água nos pulmões do rapaz.
Aaron Carter e Melanie Martin (Foto: Reprodução/Instagram)
Melanie Martin, noiva do falecido cantor e mãe de seu filho, Prince, de apenas um ano, expressou sua insatisfação em relação ao relatório divulgado. De acordo com ela, os resultados da autópsia não foram conclusivos e levantam dúvidas, especialmente porque apontam que a morte foi por afogamento, mas indicam que ele estava vestindo uma camisa e colar enquanto estava na banheira, o que não faz sentido. "Não consigo entender a sequência dos acontecimentos e este relatório apenas aumenta as incertezas", disse Martin em entrevista ao TMZ. "Ainda estou em estado de choque e sinto a falta de Aaron todos os dias", desabafou ela.
A casa onde Aaron morreu foi colocada à venda por R$ 43 milhões e o dinheiro será colocado em um fundo para seu filho.
O cantor ganhou sucesso ainda jovem com canções como “I Want Candy” e “Crush on You” antes de lançar seu primeiro álbum de estúdio, “Aaron Carter”, em 1997. “Love” foi seu quinto e último álbum, lançado em 2018.
Foto de Capa: Aaron Carter (Foto: Reprodução/Instagram)