Camilla Parker-Bowles é a primeira rainha consorte em décadas do Reino Unido, pois a última foi a mãe de Elizabeth II, Elizabeth Bowes-Lyon, do ano de 1936 até a morte de seu marido, o rei George VI, em 1952. Com Charles III se tornando rei, Camilla será a primeira rainha consorte em mais de 70 anos e, assim, terá posse de uma das joias mais polêmicas da família real britânica: o diamante Koh-i-noor, considerado amaldiçoado, devido à história de origem sangrenta. A lenda do diamante conta que a joia trará infelicidade ao homem que a possuir, mas, se for posse de uma mulher, atribuirá a ela muito sucesso. Os homens não podem usá-la, somente as mulheres.
Retrato oficial da nova realeza britânica. (Foto: Reprodução/Instagram)
No entanto, segundo informações publicadas pelo tabloide Daily Mail, por motivos políticos a realeza britânica está reconsiderando se Camilla realmente usará a joia na ascensão do rei Charles III ao trono, que acontecerá no dia 6 de junho de 2023.
Com mais de 800 anos de história, o antigo diamante Koh-i-Noor, com nome de origem persa que significa “Luz da Monhanha”, faz parte da coroa britânica desde 1937, quando foi usado pela rainha Victoria. Porém, já integrou várias dinastias, e tem sua posse contestada por alguns países, como Irã, Paquistão e principalmente pela Índia, que originalmente garimpou a pedra preciosa e tem reivindicado ativamente a sua propriedade após a morte de Elizabeth II, em 8 de setembro. Contudo, o Reino Unido sempre argumenta que não há fundamentos legais para essa devolução.
Jornal indiano publica reinvidicação de posse do diamante Koh-i-noor. (Vídeo: Reprodução/Instagram)
O diamante possui 105 quilates e é um dos maiores do mundo e está em relevante destaque entre mais de 2800 diamantes que integram a coroa da rainha, além de 17 safiras, 11 esmeraldas, 269 pérolas e 4 rubis. Contém também, o rubi do Príncipe Negro, a safira de San Edward e o diamante Cullinan II.
Foto Destaque: Rei Charles III e a rainha consorte Camilla Parker-Bowles. (Foto: Reprodução/Instagram)