O caso de violência doméstica por parte do empresário Alexandre Correa contra a sua esposa e agenciada, Ana Hickmann, ganhou um novo capítulo, pois segundo a “UOL News” desta quarta-feira (15), a investigação também vai analisar a situação do filho do casal, Alezinho, de 9 anos.
De acordo com a promotora de Justiça, Valeria Scarance, a investigação se estenderá ao menino, devido ao fato dele ter presenciado a cena do pai agredindo a própria mãe.
A promotora afirma que segundo a lei, o fato da criança ter assistido a mãe sendo agredida e humilhada, faz com que se enquadre em um caso de violência psicológica contra a criança. Alexandre então também poderá ser autuado por outra causa.
Argumentação da promotora
Valeria afirmou que Alezinho está protegido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e que tudo isso será levado em conta na apuração.”Também podemos falar em crime contra o filho do casal, que é um crime de expor essa criança a um constrangimento, pelo fato de presenciar a mãe sendo agredida ou humilhada. Tem previsão legal também no Estatuto da Criança e do Adolescente. é um crime específico”, alegou a promotora,
Scarance ainda disse que somente após a investigação e conclusão do inquérito que o Ministério Público decidirá se apresentará tal denúncia, além de afirmar que Ana Hickmann pode acionar a qualquer momento medidas protetivas para ela e seu filho.
Ana Hickmann foi agredida por Alexandre Correa (Foto: reprodução/Instagram/@ahickmann)
Aviso para a sociedade
“É uma grande lição para todos e todas nós: primeiro, que as mulheres têm conhecimento dos seus direitos; segundo, algo que nós já sabíamos e precisamos conscientizar a sociedade, que a violência não está relacionada ao grau de instrução, nível de escolaridade e condição econômica, a violência é democrática e pode atingir qualquer pessoa”, comentou a promotora de Justiça, acreditando numa possível aviso para a sociedade em geral.
Ana Hickmann declarou nesta quarta que está disposta para enfrentar o que vier pela frente.
Foto destaque: Alexandre Correa, Ana Hickmann e Alezinho em postagem anterior ao ocorrido (Reprodução/Instagram/@ahickmann)
