O DJ Alok reencontrou o pai Juarez Petrillo, após os ataques do grupo Hamas em Israel. Petrillo, que também é DJ, teve seu show interrompido, no último sábado (7), quando ocorreu o ataque contra o país do Oriente Médio. Na ocasião, ele chegou a ser levado para um bunker para se proteger e conseguiu sair do território nesta quarta-feira (11).
O evento em que Petrillo iria tocar, chamado “Universo Paralello”, terminou com mais de 260 mortos, entre eles um brasileiro e uma brasileira. Através das redes sociais, após o reencontro, Alok relatou o “alívio” em poder abraçar o pai, ao compartilhar uma foto dos dois juntos.
O evento, terminado em tragédia, era a primeira edição do festival de música eletrônica em Israel. Ele foi criado há 23 anos, no Brasil, pelos pais de Alok.
O DJ chegou, inclusive, a se manifestar por meio das redes sociais, esclarecendo que o pai não era o produtor do festival, explicando que a marca havia sido licenciada para um organizador do país do Oriente Médio. “Está circulando uma Fake News de que meu pai era o responsável e produtor do festival, o que não é verdade”, disse Alok.
Juarez Petrillo como DJ em festival realizado em Portugal. (Foto/Reprodução/Instagram/@juarezpetrillo)
Petrillo gravou o momento do ataque
Conhecido como Swarup, o DJ Juarez Petrillo, registrou vídeos do momento em que o festival é interrompido após os bombardeios do Hamas. Nas imagens, divulgadas em sua página no Instagram, é possível ver a fumaça no céu em meio à movimentação do público.
“Estou em choque até agora! E as bombas não param de explodir”, disse Petrillo durante o ataque no sul de Israel.
A previsão do festival, era de que Petrillo tocasse pela manhã e, depois, encerrasse o evento durante à tarde junto com um DJ mexicano. O evento está em turnê mundial e ocorrerá no Brasil na virada de 2023 para 2024, na Bahia.
Dois brasileiros mortos
A guerra em Israel resultou, também, na morte de dois brasileiros, identificados como Bruna Valeanu e Ranani Glazer. Eles estavam desaparecidos desde o último sábado (7), logo após a invasão dos membros do Hamas.
Ranani, que estava acompanhado da namorada e de um amigo, chegou a gravar um vídeo de dentro de um bunker. Na filmagem, o jovem relatou que a situação parecia "cena de filme". A namorada dele,
Rafaela Treistman, namorada dele, disse que ela e outras pessoas usaram os corpos de pessoas mortas para tentar se proteger. O também brasileiro e amigo de Ranani, Rafael Zimerman, ficou ferido, mas já recebeu alta do hospital.
A irmã de Bruna, morta durante o ataque, Florica publicou nas redes sociais, “Minha neném virou uma estrelinha no universo”. O velório de Bruna, reuniu milhares de pessoas em Israel.
Foto Destaque: Alok e Juarez Petrillo abraçados ao se reencontrarem. Reprodução/Instagram/@alok