O acidente de avião com a cantora e rainha da sofrência, Marília Mendonça, aconteceu em novembro de 2021 e completou 6 meses. A cantora tinha 26 anos de idade quando a tragédia aconteceu e mais quatro pessoas foram vítimas. Mesmo depois de um tempo, as investigações sobre o ocorrido permaneciam paralisadas e, por esse motivo, ainda não se sabe o que causou a queda ou quem foi o responsável pelo acidente. O STJ foi acionado para tomar uma decisão se a competência da investigação do caso do acidente era da Justiça Estadual ou se era da Justiça Federal. Na semana passada, foi decidido de que a Polícia Civil ficará com as investigações.
No início do mês de abril (08), a Polícia Civil parou de trabalhar na apuração nas causas do acidente, depois que o STJ foi acionado para decidir de quem era essa responsabilidade do julgamento. Nenhum dos dois juízos (Federal e Estadual respectivamente) declararam-se competentes para isso e, por essa razão, houve o chamado conflito negativo de competência. O ministro relator do STJ, Antonio Saldanha Palheiro, Terceira Seção, decidiu que a Polícia Civil voltará com a apuração do caso. Até a última tarde de quarta-feira (04/05) os autos ainda não haviam sido recebidos em Minas, mas depois, foi confirmado o retorno da atuação da Polícia Civil.
A Polícia Civil afirma que as informações “mais atuais” foram todas divulgadas em entrevista coletiva no dia 25 de novembro. Na entrevista, Thales Bittencourt de Barcelos, médico-legista, falou que os passageiros da aeronave foram todos vítimas de um politraumatismo contuso. Também falou que foi coletando material para exames complementares por segurança e, assim, poderia identificar outras causas que levaram ao óbito. Exames como: toxicológico, teor alcoólico e anatopatológicos (para confirmar se as vítimas da queda tinham doenças prévia que contribuíram com a morte), no entanto, todos eles deram negativo. No mesmo dia (25/11), Ivan Lopes que é delegado, disse que escutou o piloto, no qual comenta que não ouviu no rádio qualquer problema vindo da aeronave. “O piloto já estava em procedimento de pouso. A estimativa é que o piloto que se acidentou estava a um minuto, um minuto e meio do pouso.” Disse Ivan. Hoje (05/05) durante a manhã, o delegado disse que os laudos periciais estão prontos, mas, ainda precisam dos relatórios elaborados pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, o Cenipa, pois “são elementos importantes para o desfecho desse inquérito”.
Marília Mendonça posta vídeo antes de embarcar para show (Reprodução/Instagram)
Informações divulgadas pelo G1 Minas, revela que no dia 5 de dezembro, a Cemig ainda não tinha sido ouvida e, segundo Polícia Civil, uma das linhas de investigação sobre as causas da queda seria a colisão contra linhas de torres de distribuição da Companhia Energética de Minas Gerais. Outra hipótese seria os problemas nos motores da aeronave e está sendo apurada pelo Cenipa. A Cemig respondeu questionamentos realizados pela polícia e entregou elementos que serão necessários para auxiliar em investigações. A companhia afirma que colabora com as autoridades competentes desde o princípio das apurações e atendeu aos pedidos feitos por eles.
Os motores da aeronave continuam com as análises realizadas pelo Cenipa, mas, não forneceu nenhum detalhe sobre o andamento, afirmando apenas que isso está acontecendo. O processo é necessários para que outros acidentes não aconteçam e descubram os fatores contribuintes.
Marília Mendonça, fez sucessos com suas músicas que eram consideradas sucessos de sofrência.
Foto destaque: Marília Mendonça. Reprodução/Instagram