6 ferramentas de inteligência artificial que você precisa conhecer

A evolução da tecnologia proporciona uma série de vantagens nas mais diversas áreas da nossa vida. Uma área que vem ganhando destaque é a inteligência artificial, responsável pela criação de softwares cada vez mais avançados e com funcionalidades surpreendentes. 

De fato, a IA tem o potencial revolucionário e ilimitado para transformar o nosso futuro com tecnologias dignas de filmes de ficção. Separamos algumas dicas de ferramentas de IA para você conhecer e embarcar nesse novo mundo digital. 


Ferramentas de IA tem potencial de transformar o mundo digital (Foto: Reprodução/Freepik)


Magic Write

Uma inteligência artificial para criar conteúdos como passe de mágica. Além disso, a ferramenta também possui a funcionalidade “agentes”, onde é possível treinar a IA com documentos, áudios, relatórios e outras instruções para ela conversar com você sobre suas principais dúvidas. Por exemplo: perguntas sobre clientes, colaboradores ou público-alvo.

Infinity Copy

Com a ferramenta você pode gerar 1 mês de conteúdo em apenas 5 minutos. A inteligência artificial conta com calendário editorial, conteúdo para ads, landing pages, blogposts completos, posts para redes sociais, descrição de produtos, textos persuasivos e muito mais. A Infinity Copy promete ser uma grande aliada na hora da produção de conteúdo.

Clarice

Com a ajuda da Clarice.ai, você pode criar conteúdo original de maneira rápida e fácil, com apenas alguns cliques. Além disso, ela oferece recursos incríveis, como revisão de ortografia, gramática e estilo, tudo em um único lugar. 

Mid Journey

O Mid Journey é uma inteligência artificial para gerar textos e transformá-los em criações visuais incríveis. Com uma plataforma colaborativa integrada ao Discord, a ferramenta permite a produção de artes super criativas. Basta você escrever um texto especificando o que gostaria de ter na imagem e pronto! E ainda tem mais: a IA consegue criar um conjunto de artes para você escolher o que prefere.

Adobe Podcast

Com essa ferramenta, você pode redefinir a qualidade do seu áudio. Com duas funcionalidades impressionantes, o Adobe Podcast promete uma experiência sonora profissional. 

Primeiro, a tecnologia elimina ruídos indesejados e ecos, aprimorando gravações de maneira surpreendente. 

Além disso, a ferramenta de verificação de microfone orienta você na otimização perfeita da sua gravação, mesmo quando estiver distante do microfone. 

Voicely

O Voicely é um software totalmente automatizado, impulsionado pela inteligência artificial, que possui o poder incrível de transformar qualquer texto em uma voz natural e realista com apenas alguns cliques. Você pode produzir locuções incríveis e com alto nível de qualidade em poucos segundos, com opção de mudar o tipo de voz, tom, velocidade e muito mais.

Foto Destaque: Mulher pesquisando em laptop. Reprodução/Lyashenko/Freepik

Primeira multa por violação da LGPD é aplicada após quase 3 anos

Na última quinta-feira (06), a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) informou que aplicou uma multa na empresa do ramo de telemarketing, Telekall Inforservice, por violação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Essa foi a primeira multa aplicada desde a aprovação da LGPD, há quase 3 anos.

A conclusão das análises levaram a empresa a ser advertida e multada duas vezes, as quais totalizam um valor de R$ 14.400. Ainda cabe recurso contra a decisão, mas até agora a Telekall Infoservice não se pronunciou. 

De acordo com a coordenadoria-geral de fiscalização da ANPD, três artigos da LGPD foram violados pela Telekall: o 41º, o 7º e o 5º. As violações consistem, com base no despacho publicado no Diário Oficial, em:

  • Não ter um encarregado pelo tratamento de dados pessoais (art. 41º);
  • Não ter comprovado a ‘base legal’ para tratamento de dados (art. 7º);
  • Não ter atendido aos pedidos da ANPD durante o processo de investigação (art. 5º).

Vista do Despacho publicado no Diário Oficial. (Foto: Reprodução/Estadão)


“A multa, apesar de aparentar representar um valor baixo quando pensamos em grandes empresários do tratamento de dados e em comparação com as sanções aplicadas por outras autoridades no exterior, mostra que a ANPD está disposta a fazer valer a lei”, diz Clarisse De La Cerda, especialista e proteção de dados da Bhering Advogados.

A empresa de telemarketing é a única privada que integra o primeiro grupo de oito processos administrativos instaurados pela ANPD, os outros sete são voltados para administração pública. Além desses, tem-se outros 16 casos em situação de investigação, que podem ou não virar processos.

As cobranças de cada multa não pode passar de 2% do faturamento bruto da companhia no ano anterior à punição. Fora isso, caso a empresa em questão decida não recorrer (coisa que a Telekall ainda não fez), será possível ter um desconto de 25% no valor das multas.

O motivo por trás da denúncia 

Segundo a ANPD, a empresa oferecia uma listagem de contatos de WhatsApp para os responsáveis por campanhas eleitorais, enviassem material de seus candidatos. A denúncia contra a empresa foi feita durante as eleições municipais de 2020, em Ubatuba (SP).

Caso a Telekall comprovasse não fazer tratamento de dados de alto risco, ela poderia ser dispensada dessa obrigação. Contudo, a empresa não cumpriu com essa exigência.

Foto destaque: Explicação da sigla LGPD. Foto: Reprodução/G Trigueiro

OpenAI monta time para dominar IA superinteligente e salvar a humanidade

Prepare-se para uma notícia surpreendente! A OpenAI, empresa criadora do incrível ChatGPT, está direcionando seu foco para enfrentar os desafios iminentes da inteligência artificial superinteligente. Esta tecnologia pode melhorar significativamente a eficiência dos sistemas de computação, mas também pode ser usada para fins perigosos.

Com uma visão ousada, a empresa está montando uma equipe de especialistas com um objetivo claro: garantir que esses sistemas avançados sejam não apenas poderosos, mas também extremamente benéficos para a humanidade. 

A IA superinteligente é descrita como um nível de habilidade artificial que supera a de todos os seres humanos em todos os campos. 


IA superinteligente é uma promessa para os próximos anos. (Reprodução: Alexandra_Koch/Pixabay)


Especialistas afirmam que a tão aguardada era da IA superinteligente pode estar a apenas uma década de distância. No entanto, há um desafio colossal pela frente: como controlar e guiar essa forma avançada de inteligência artificial. 

Se não for bem administrada, a IA pode colocar em risco a humanidade e colocar nossa civilização em uma trilha para a destruição. Para saber se a IA superinteligente é uma ameaça ou não, a empresa OpenAI quer descobrir como monitorar e regular o seu desenvolvimento.

Pensando no possível cenário dos próximos anos, a OpenAI criou uma equipe chamada “Superalignment”, com objetivo de desenvolver uma nova inteligência artificial de nível humano para controlar a IA superinteligente no futuro.

O CEO da OpenAI, Sam Altman, está liderando uma chamada urgente para a regulamentação global da IA, reconhecendo-a como uma prioridade indiscutível. 

Em uma aliança poderosa com nomes influentes como Elon Musk, Altman destaca a necessidade crucial de mitigar os riscos de extinção associados à IA, equiparando-os a ameaças globais como pandemias e guerra nuclear. 

Conforme as inovações tecnológicas avançam tão rapidamente, surge uma questão importante: estaremos seguros em meio a essa aceleração? Por isso, é essencial abordar questões de segurança e garantir que as tecnologias avançadas sejam desenvolvidas e utilizadas de maneira responsável, visando o benefício e a proteção da raça humana. 

Ou seja, buscar soluções e regulamentações adequadas é indispensável para garantir um futuro seguro e promissor diante das rápidas transformações tecnológicas.

 

Foto destaque: Chatgpt, Computador portátil, Ai. (Reprodução: Sergeito Kmakov/Pixabay)

Zuckerberg fica quase R$ 300 bilhões mais rico após 24h do Threads

Mark Zuckerberg, criador do Facebook, entregou outro produto que vinha prometendo há alguns meses. O Threads, concorrente do Twitter desenvolvida pela Meta, chegou ao público nesta semana trazendo lucros para a gigante da tecnologia. A nova rede social foi criada, assumidamente, para competir com a rede de Elon Musk. “Vamos pegar o que o Instagram faz de melhor e expandir isso para o texto, criando um espaço positivo e criativo para expressar suas ideias”, disse Zuckerberg ao explicar seu novo produto.

Nesta quarta-feira (5), o empresário inaugurou a sua nova rede social com a seguinte postagem: “Vamos fazer isso. Bem-vindo ao Threads”. Ainda, segundo ele, a nova rede social recebeu mais de 10 mil inscrições em apenas 7 horas.

Segundo especialistas, a nova rede social pode transformar a Meta numa empresa com um valor total de mais de R$ 4 trilhões. Apenas com publicidade, Mark Zuckerberg pode arrecadar R$ 33 bilhões. Zuckerberg reapareceu no Twitter após 11 anos para brincar com as semelhanças entre as redes sociais.


Tweet de Mark Zuckerberg (Reprodução/Twitter/@finkd)


A inscrição no Threads foi facilitada através do Instagram. “Assim como no Instagram, com o Threads você pode seguir e se conectar com amigos e criadores que compartilham seus interesses”, postou Mark Zuckerberg no Threads. Além de facilitar o caminho para os novos usuários, o dono da Meta também aproveitou o momento turbulento na rede de Elon Musk para lançar seu novo empreendimento.


A nova plataforma Threads (Foto: Reprodução/Divulgação)


Na última semana, o Twitter restringiu o número de postagens diárias para 600. Mesmo os usuários verificados, que pagam mensalmente para ter suas contas, terão que respeitar este limite. Musk tem causado muita polêmica desde quando assumiu o controle do microblog. Esses problemas alimentaram ainda mais a vontade do concorrente de criar uma rede social semelhante para competir com o bilionário sul-africano.

Em 2013, o Instagram incorporou o Direct, clonando o Facebook Messenger. Já em 2016, a rede social copiou o Snapchat e criou o Stories. Em 2020, Zuckerberg “homenageou” o TikTok criando o Reels.

Mesmo com todo o sucesso inicial, o Threads ainda está longe de alcançar os números do Twitter. A rede social de Elon Musk possui cerca de 300 mil inscritos. Mark Zuckerberg, por outro lado, atingiu cerca de 10% dos usuários do concorrente em pouco mais de 48 horas.

 

Foto destaque: Mark Zuckerberg. Reprodução/Instagram 

Tinder cria canal de comunicação para lidar com golpes e crimes

Os últimos meses parecem ter sido marcados com uma onda de conscientização a respeito dos riscos apresentados por redes sociais e aplicativos de comunicação pela rede, como evidenciado pelo caso do Discord. Embora o ônus da culpa recaia sobre os detratores que cometeram crimes tão cruéis, é inevitável que a plataforma onde essas barbaridades foram cometidas também acabe sendo tópico de conversa — e com a correta indagação: há algo que poderia ser feito para prevenir tais tragédias? O Tinder, aplicativo de namoro internacional que conta com milhões de usuários ativos todos os dias, já tomou os primeiros passos para criar um ambiente mais seguro e convidativo aos seus usuários aqui em território nacional. 

Através de um acordo entre o aplicativo de paquera e o Grupo de Atuação Especializada do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), foi inaugurado um canal de comunicação em língua portuguesa com funcionamento de 24 horas por dia e sete dias por semana, de modo a atender autoridades policiais, promotores da justiça e juízes de direito. 

Esse canal de comunicação deve entrar em funcionamento pleno na próxima segunda-feira (10). E, segundo o MP, a ferramenta foi criada com o intuito de facilitar a requisição de dados da plataforma, bem como o envio de informações que dizem respeito a ordens judiciais. 

“Nosso objetivo é tornar as respostas mais rápidas a requisições relativas a dados associados à localização de vítimas de crimes com processo em andamento, bem como agentes criminosos responsáveis, tendo em mente os parâmetros fixados no Marco Civil da internet e na legislação relacionada”, afirmou o MP, em nota. 

O Tinder vem sendo usado para que infratores apliquem o chamado “golpe do Tinder”, onde pessoas procurando relacionamentos acabam sendo sequestradas ou extorquidas — muitas vezes ambos. Os suspeitos criam perfis falsos e, ao encontrar uma vítima, marcam encontros em locais apropriados para o crime. Segundo a polícia, esses criminosos mostram mais interesse em usuários com alto poder aquisitivo, abordando-as em ruas desertas. 


Reportagem da Globo evidenciando a gravidade dos casos desde novembro do ano passado (Reprodução/Globo).


Por enquanto, a forma mais fácil de se proteger é evitar a vinculação da conta do Tinder com outras redes sociais, como Facebook e Instagram, bem como não aceitar ir a encontros em locais desertos.

Foto destaque: Logo do Tinder em fundo vermelho (Divulgação/Tinder).

Twitter ameaça entrar com ação judicial contra Meta após lançamento do Threads

A rivalidade entre o Twitter e a Meta já não é mais novidade. Ambas as empresas têm discutido, tanto dentro quanto fora dos tribunais há meses. E, recentemente, o lançamento do aplicativo Threads por parte da dona do Facebook parece ter tornado essa briga ainda mais acalorada, como inicialmente divulgado pela Semafor na quinta-feira (6) desta semana. 

Através de uma carta enviada ao CEO da Meta, Mark Zuckerberg, pelo advogado representante do Twitter, Alex Spiro, a empresa foi acusada de cometer ilegalidades, com a contratação de ex-funcionários do Twitter e a apropriação ilegal de segredos comerciais e da propriedade intelectual da empresa. 

“O Twitter pretende fazer o necessário para cumprir de maneira rigorosa com seus direitos de propriedade intelectual e também exige que a Meta tome medidas imediatas para parar de utilizar quaisquer segredos comerciais do Twitter, bem como outras informações altamente confidenciais”, afirmou Spiro, em carta. “Ao Twitter se reserva todos os direitos, incluindo, mas não limitado a, o direito de buscar recurso civil e tomar medidas cautelares sem aviso prévio para evitar a retenção, divulgação ou uso de sua propriedade intelectual pela empresa Meta”, concluiu. 

Spiro, que está atualmente atuando em nome da controladora do Twitter, X Corp, disse que a Meta vem empregando diversos ex-funcionários do Twitter desde o ano passado. Segundo ele, a empresa os contratou justamente para trabalhar no Threads, que apresenta inúmeras similaridades com o aplicativo azul, com a intenção específica de utilizar os segredos comerciais do Twitter, bem como outras propriedades intelectuais da X Corp, para acelerar o desenvolvimento e a popularização do aplicativo concorrente. O argumento por trás da ação judicial é que isso violaria as leis estaduais e federais, bem como a obrigação desses funcionários para com seu antigo empregador. Por fim, Spiro também disse que a Meta está proibida de coletar dados de seguidores dos usuários do Twitter.

A Meta negou todas as acusações. Em nota, o diretor de comunicações da Meta, Andy Stone, disse que “ninguém na equipe de engenharia do Threads é um ex-funcionário do Twitter”.


Tuíte publicado por Elon Musk em relação ao ocorrido (Reprodução).


Elon Musk, o proprietário do Twitter, também se manifestou através do próprio aplicativo, dizendo que “A concorrência é positiva, mas trapacear não”

Foto destaque: Logo do Twitter sobreposto pelo logo do Threads (Reprodução/Reuters).

Carro voador elétrico recebe aprovação para voos de teste nos EUA

A empresa californiana Alef Aeronautics recebeu um certificado especial de aeronavegabilidade da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA), para realizar teste em seu carro voador elétrico, apelidado de “Modelo A”. 

O carro elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOLs) da startup pode ser testado em demonstrações de voo público pela primeira vez. Além disso, o protótipo é o primeiro veículo totalmente elétrico que pode não só apenas voar mas também viajar nas estradas e estacionar como um carro normal.

O veículo possui um corpo de malha que esconde oito hélices em sua estrutura. A malha que permite que o ar passe e alcance as hélices, proporciona sustentação permitindo que o carro decole e aterrisse verticalmente, sem a necessidade de uma longa pista.

Como voar distâncias maiores exige mais potência do que as oito hélices, a solução proposta foi transformar o veículo em um biplano, ou seja, uma aeronave de asa fixa com duas asas principais empilhadas uma sobre a outra. Os lados mais longos do veículo atuarão como as asas superior e inferior do biplano. 

Desta forma, o carro voador se inclina 90 graus para que a parte superior do veículo fique voltada para a frente. Enquanto isso, a cabine gira automaticamente em seu eixo para ficar sempre voltada para frente. Aparentemente, o carro será capaz de transportar um ou dois passageiros.


Carro voador da empresa Alef Aeronautics (Foto: divulgação/Alef Aeronautics)


Estamos entusiasmados por receber esta certificação da FAA. Isso nos permite chegar mais perto de trazer às pessoas um deslocamento ambientalmente amigável e mais rápido, economizando horas para indivíduos e empresas a cada semana. Este é um pequeno passo para aviões, um passo gigantesco para carros”, disse Jim Dukhovny, CEO da Alef.

Apesar do alcance de direção de 200 milhas (321,869 km) e um alcance de voo de 110 milhas (177,028 km), a empresa disse que o carro voador é considerado um “veículo de baixa velocidade”, o que significa que não será capaz de ir a mais de 40 quilômetros por hora e ainda exigiria a aprovação da Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário para ser testado em vias públicas.

Dukhovny anunciou que o carro custará US$ 300.000 (cerca de R$ 1,5 milhão) e que a produção e as entregas iniciais podem começar em 2025.

Início do projeto

Em 2015, os quatro fundadores da Alef Aeronautics, Dr. Constantine Kisly, Pavel Markin, Oleg Petrov e Jim Dukhovny, decidiram se unir e trabalhar em um carro voador real. Conforme o perfil da empresa, eles se inspiraram em “De Volta para o Futuro”, um filme americano de ficção científica de 1989. 

A equipe construiu o primeiro protótipo de subescala em 2016. A demonstração da versão em escala com propulsão em tamanho real foi promissora, rendendo à empresa um investidor fundamental, Tim Draper. Avançando para 2018, a equipe voou com o primeiro “esqueleto” em tamanho real, provando que estava no caminho certo. Em 2019, a equipe mudou para um programa de voo autônomo para garantir a segurança da equipe durante os testes. Em 2021, começaram a trabalhar no exterior do carro com um famoso designer exterior e interior da Bugatti e Jaguar da Suécia, Hirash Razaghi.

Foto Destaque: Simulação do carro elétrico voador, “Modelo A”. Divulgação/Alef Aeronautics.

Nova foto tirada pelo telescópio James Webb retrata a colisão entre duas galáxias

Inicialmente idealizado na década de 90 e com um histórico de desenvolvimento bastante turbulento — chegado até mesmo a quase ser cancelado em 2011 —, o telescópio espacial James Webb (JWST) foi lançado em 2021 pela NASA em parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Canadiana (CSA), com o objetivo de colocar em órbita no espaço um observatório capaz de captar a radiação infravermelha emitida por corpos celestes distantes, podendo assim observar a formação das primeiras galáxias e estrelas.

Desde seu lançamento, o telescópio já auxiliou na captação de inúmeras imagens de tirar o fôlego. E, recentemente, a NASA novamente divulgou mais uma foto impressionante, retratando a colisão de duas galáxias. 

Oficialmente nomeada NGC 3256 pelos pesquisadores responsáveis pelo estudo, ela pode parecer apenas uma galáxia espiral normal à primeira vista, mas esse corpo celeste na verdade é o destroço de uma colisão entre duas galáxias espirais que ocorreu há mais de 500 milhões de anos.


Foto da NGC 3256 tirada pelo telescópio JWST e divulgada pela NASA (Foto: Divulgação/NASA).


Essa foto também exemplifica a poderosa capacidade de captação de luz infravermelha que o JWST possui, já que ele foi capaz de tirar uma fotografia detalhando o coração da galáxia, que está localizada a cerca de 120 milhões de anos-luz de distância. 

Seguindo o pensamento tradicional, é esperado que galáxias espirais tenham uma forma mais ordenada, mas a NGC 3256 é particularmente caótica. Há “braços” partindo do centro, bem como nuvens de poeira e estrelas extremamente brilhantes. Isso se dá pois o choque entre as duas galáxias antigas também ocasionou em um impacto entre duas nuvens de gás, que se fundiram violentamente, portanto criando em massa os materiais necessários para a formação de novas estrelas. Segundo a ESA, isso resultou numa enorme cadeia de estrelas sendo formadas em sequência. 

Por serem relativamente novas, essas estrelas ainda irradiam energia exageradamente em comprimentos de onda infravermelhos, que estão claramente visíveis na foto tirada pelo JWST. 

De acordo com a NASA, a foto também mostra que embora grande parte das estrelas pertencentes às duas galáxias tenham sobrevivido ao impacto, algumas delas foram empurradas para fora da galáxia após a fusão. Isso gerou uma “característica de maré”, que pode ser vista no halo cinza escuro envolvendo a poeira estelar alaranjada.

Foto destaque: Foto do telescópio James Webb lançado em 2021 (Divulgação/NASA).

Fotos de pasta temporária da Apple serão apagadas permanentemente; saiba como salvar seus arquivos

A  Apple resolveu remover permanentemente o álbum de fotos em dispositivos iPhone e iPad que são guardadas através do serviço “Meu Compartilhamento de Fotos”, que armazena automaticamente suas fotos na nuvem e faz com que fiquem guardadas por um período de até 30 dias. O recurso mantém até 1.000 fotos em backup, mesmo que a conta do iCloud fique sem espaço de armazenamento, sempre que você tira uma foto com seu iPhone ou iPad. As fotos são salvas no dispositivo e também na pasta “Meu Compartilhamento de Fotos”. O anúncio da descontinuidade do serviço foi feito na semana passada, e será mantido apenas até o dia 26 de julho.

Até hoje, o iCloud fornece 5 GB de espaço livre gratuito para armazenamento de fotos, o que comporta cerca de 3.500 fotos, sem prazo de validade. Porém, como o espaço também fica ocupado por fotos antigas, acaba não sendo suficiente em longo prazo. Quando o espaço livre gratuito acaba, as fotos não ficam mais armazenadas na nuvem, e o usuário precisa adquirir mais espaço pago pelo iCloud+.

Esse era o benefício do recurso “Meu Compartilhamento de Fotos”, pois permitia que as fotos recentes ficassem salvas mesmo que o usuário não tivesse mais espaço livre no iCloud. Assim, os usuários de dispositivos da Apple desfrutavam de um mês para fazer o backup de suas fotos de outra maneira, ou então liberar mais espaço no iCloud para guardar as fotos que desejavam.

Por decisão, a partir de agora as imagens salvas nesta pasta serão deletadas permanentemente pela empresa, sem chance de serem recuperadas. Se elas também estiverem salvas na memória do dispositivo, não serão perdidas.

A Apple informa: “Se uma foto que você deseja ainda não estiver na sua biblioteca em um iPhone, iPad ou Mac específico, certifique-se de salvá-la na sua biblioteca nesse dispositivo”.


Canal “/Entendendo iPhone”/ explicando sobre a descontinuidade do serviço (Reprodução/Youtube)


A pasta “Meu Compartilhamento de Fotos” não aceita novos uploads desde 26 de junho e a empresa afirma que só será possível salvar imagens novas a partir do “Fotos do iCloud”, somente havendo espaço livre no iCloud. No entanto, dessa forma as imagens estarão mais vulneráveis, podendo ser perdidas permanentemente no caso de quebra do dispositivo, ou até mesmo perda ou roubo do mesmo.

Veja como salvar no dispositivo as fotos que estão em “/Meu Compartilhamento de Fotos”/ e evitar que sejam excluídas permanentemente:

No seu iPhone ou iPad, entre no aplicativo “Fotos” e vá em “Álbuns”;

Entre no álbum “Meu Compartilhamento de Fotos”

Marque as fotos que deseja copiar para o dispositivo;

Selecione o botão “Compartilhar”;

Clique em “Salvar imagem”.

Pronto! Dessa forma você estará guardando suas imagens de forma segura no dispositivo e não correrá o risco de perdê-las de maneira permanente.

Foto destaque: Mão segurando um iPhone. (Reprodução/Bagus Hernawan/Unsplash via Tech Tudo)

Google atualiza politicas de segurança e passa a utilizar dados públicos para IA

Neste sábado (1), o Google trouxe novidade em seus termos de Privacidade e Segurança. Segundo a empresa de tecnologia, será permitido que os dados públicos dos usuários sejam utilizados para treinar e desenvolver seus modelos de Inteligência Artificial (IA). 

A alteração pode ser encontrada no site de políticas da empresa. Segundo o texto, a mudança servirá principalmente para desenvolver e melhorar os recursos para os próprios usuários e o público de forma geral.

A empresa conta que os dados dos internautas poderão servir como auxílio na construção de produtos como o Google Tradutor, a IA em nuvem, Bard e quaisquer outros que poderão ser criados e aparecerão no futuro. 

Salienta-se que o Google não busca utilizar de dados privados dos usuários, somente aquelas informações que já foram dadas como públicas pelos mesmos. 


Google busca desenvolver Inteligência Artificial com dados públicos (Foto: reprodução/CNNBrasil)


A atualização nas políticas do Google aconteceu mesmo após denúncia coletiva realizada contra a empresa Open AI, que criou e lançou o ChatGPT em novembro de 2022, da qual é acusada de treinar seus modelos de Inteligência Artificial com dados roubados em “grandes quantidades” e de “informações privadas roubadas”, sem nenhuma autorização prévia para que isso seja realizado. 

A IA foi criada principalmente para que os sistemas e as máquinas consigam interpretar e aprender sobre dados e assim, resolver um problema que foi destinado a ele, e agir de forma mais próxima como a de um ser humano.

Com o surgimento e desenvolvimento cada vez mais rápido da Inteligência Artificial, a discussão sobre os riscos que podem causar também ganhou uma pauta importante. Em exemplo dessa preocupação, a Itália chegou a banir o ChatGPT em 31 de março, por causa da violação de privacidade. 

Outro exemplo foi a atualização recente da plataforma Twitter, que decidiu aplicar algumas restrições temporárias aos seus usuários.


Anúncio realizado por Elon Musk em seu Twitter informando as atualizações de restrições temporárias (Reprodução/Twitter/@elonmusk


Segundo o proprietário do Twitter, Elon Musk, a atualização tem o intuito de “lidar com níveis extremos de extração de dados e manipulação do sistema”, mas as restrições no uso da plataforma causou muitos questionamentos e interpretações negativas de seus usuários. 

 

Foto destaque: Ilustração de uma mão mecânica mexendo em um notebook. Reprodução/Ask to AI