Neuralink, empresa de Elon Musk, abre inscrições para implante de novo chip cerebral

A tecnologia verdadeiramente nunca para de evoluir e Elon Musk parece querer estar no centro desse desenvolvimento acelerado. Recentemente, a startup de chips cerebrais patrocinada pelo bilionário recebeu aprovação de um conselho independente para iniciar testes em seres humanos. O objetivo do estudo empregado pela empresa é o desenvolvimento de chips neurais que possam ser implantados de maneira segura em pacientes de paralisia. Anunciada ainda nesta terça-feira (19), a nova metodologia de testes deve ser aberta ao público através de um processo de seleção. 

Pesquisa que pode auxiliar pessoas com paralisia

Já tendo previamente adquirido a permissão da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos para realizar os estudos em maio deste ano, os implantes em seres humanos foram autorizados pelo conselho independente de um hospital norte-americano, que trabalha com pesquisas no campo de biomedicina. Assumindo que a operação seja um sucesso, esses testes podem dar início a um futuro brilhante para pessoas afligidas por paralisia cerebral e, possivelmente, outras doenças relacionadas ao cérebro. 

Claro, toda grande conquista precisa ser alcançada através do esforço e de vitórias modestas, mas significativas. O objetivo principal dessa primeira rodada de testes é permitir que os pacientes possam controlar o cursor de mouses e teclados de um computador apenas com o uso dos próprios pensamentos. Por ser um processo bastante delicado e que pode ter consequências graves em caso de falha, o hospital pretende oferecer um acompanhamento, bem como uma série de testes, tanto na casa do paciente durante um período probatório de 18 meses

Especialistas estão positivos com o sucesso do experimento

O implante deve ser praticamente indetectável, contando com um conjunto de 1.024 eletrodos espalhados através de 64 fios extremamente finos e delicados. O procedimento é tão delicado e requer uma precisão tão grande, que o implante será feito através da ajuda de um cirurgião robótico que posicionará o chip de maneira segura na região cerebral responsável pelo movimento. Sem necessidade de uma conexão externa por fio, o chip foi designado para enviar a atividade elétrica do cérebro para um aplicativo externo, que será responsável por decifrar os sinais de movimento. 


O chip cerebral desenvolvido pela Neuralink (Foto: Divulgação/Neuralink)


De acordo com Jacob Robinson, CEO da Motif Neurotech, o período de supervisão para analisar os resultados do implante proposto pela empresa de Elon Musk é maior do que a grande maioria dos testes realizados por hospitais e clínicas semelhantes. Isso pode ser um indicador positivo para a funcionalidade a longo prazo da tecnologia. 

A candidatura para o implante está aberta para pacientes com paralisia advinda de lesão na medula espinhal cervical ou esclerose lateral amiotrófica com mais de 22 anos e que possam ser cuidados por um adulto responsável.

Foto destaque: Tela de computador monitorando as atividades cerebrais de um paciente (Foto: Reprodução/Freepik & DCStudio).

Nova trend do TikTok, “NPCs”, mal foi popularizada e já enfrenta restrições da plataforma

Desde sua popularização no ocidente, vindo do mercado chinês, o TikTok transformou-se em uma plataforma responsável por viralizar diversas trends na cultura popular, graças à estrutura da plataforma que encoraja engajamento através de vídeos curtos e sucintos, mas que consigam captar a atenção do público de maneira imediata. Isso incentiva os influencers a serem criativos na hora de desenvolver novos formatos para seus vídeos e lives.

Claro, essa proposta não é livre de seus pontos negativos, já que também abre espaço para que uma enxurrada de conteúdo repetitivo e que apenas “segue a moda” acabe inundando a plataforma, potencialmente afogando usuários que não querem aderir ao “assunto do momento”. 

NPC, ou Non-Player Character

É o que está ocorrendo atualmente através da onda de criadores de conteúdo que aderiram aos vídeos e lives no estilo “NPC”, sigla em inglês que significa Non-Player Character. Traduzindo-se para “Personagem Não-Jogável”, geralmente é utilizada para designar personagens de jogos que são controlados por uma inteligência artificial pré-programada e cuja principal função é interagir com o personagem do jogador humano, seja de maneira negativa ou positiva. 

No TikTok, esse é um conteúdo em que influencers se vestem como personagens — com direito a maquiagem, perucas de cabelo colorido, roupas customizadas e outros acessórios, para interagir com o público. Um aspecto importante da caracterização é a maneira com que os criadores de conteúdo atuam, imitando movimentos e gestos de personagens presos dentro de um jogo. Isso se traduz em uma movimentação robótica ou repetitiva, mas também pode incluir coisas como vozes infantilizadas ou expressões cômicas.

Esse novo tipo de conteúdo foi inicialmente popularizado por um vídeo da tiktoker canadense PinkyDoll em julho deste ano, chamado de “Ice Cream so Good”, que ficou tão popular que já conta com mais de 100 milhões de visualizações.

Contudo, esse tipo de conteúdo já começou a atrair atenção negativa, principalmente da equipe de moderação da plataforma. 

Restrições do Tiktok

Alguns influenciadores já começaram a receber avisos e algumas restrições aparentemente foram impostas em cima desse tipo de conteúdo, principalmente no alcance das publicações, que não são mais recomendadas pelo algoritmo do TikTok para os usuários da plataforma.

Um criador de conteúdo brasileiro que faz shorts imitando e satirizando os “NPCs”. Alguns brasileiros também foram afetados por essas restrições, como é o caso de Felca, um youtuber que produz conteúdo satírico para o TikTok e que foi intimado com uma restrição na visibilidade de suas publicações. 


Felca, criador de conteúdo brasileiro, que satiriza a febre dos NPCs em suas lives (Foto: Reprodução/Felca).


Isso é um baque negativo para certos criadores de conteúdo populares da plataforma, que estavam utilizando da popularidade dessa trend para ampliar a renda e se tornarem mais populares entre os espectadores, já que a prática incentiva que os usuários paguem com dinheiro real por “presentes” — basicamente moedas virtuais que podem ser oferecidas ao streamer pelo TikTok e depois convertida em dinheiro novamente —, para que o mesmo realize certas ações nos moldes do personagem que está interpretando. 

Ainda não há confirmação oficial a respeito de um possível banimento desse tipo de conteúdo daqui pra frente, mas o TikTok afirmou em nota que “apoia a liberdade de expressão e a diversidade no conteúdo criado por seus usuários”.

Foto destaque: PinkyDoll, Tiktoker canadense que originalmente popularizou o conteúdo de NPC na plataforma (Foto: Reprodução/PinkyDoll).

Bluesky tem recorde de inscrições após Elon Musk dizer que X será pago

Segundo dados do site americano “Mashable”, nesta terça-feira (19), a rede social Bluesky, criada para ser uma alternativa à plataforma X, conhecida anteriormente como Twitter, registrou mais de 42 mil novos usuários. A ascensão do público aconteceu um dia depois de Elon Musk considerar cobrar dos internautas para utilizarem a ex-rede do passarinho.

 

Rede social paga 

Durante uma conversa com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nesta segunda-feira (18), o empresário Elon Musk, que também é dono da Tesla, afirmou que a única forma de combater robôs e contas falsas na plataforma X seria cobrar um valor mensal dos usuários. Segundo o bilionário: “Estamos caminhando para ter um pequeno pagamento mensal pelo uso da plataforma”.

No dia seguinte à fala de Musk, o Bluesky registrou a maior movimentação de internautas até o presente momento, e conta com 1.113.820 usuários. Anteriormente, o dia de maior movimento teria sido 3 de julho de 2023, com 32.325 novos usuários, segundo o rastreador Bluesky Stats. 


Após fala de Musk, Bluesky vê seu número de usuários aumentar (Foto: reprodução/Work Stars)


Além do aumento nos números de usuários no Bluesky, foi possível notar também várias postagens que citam o nome de Elon Musk e críticas à possibilidade de cobrança da plataforma X.

 

Entenda o Bluesky 

O Bluesky é uma rede social criada em 2019 pelo co-fundador e ex-CEO do Twitter, Jack Dorsey. Mas a plataforma viu seus números de usuários crescerem, principalmente, depois do rumor de cobrança da concorrente. 

Embora a plataforma já esteja disponível para ser baixada no App Store, para fazer parte dos milhões de usuários é preciso que o internauta receba um convite de alguém que já participa da Bluesky para criar uma conta, ou inscrever-se para uma lista de espera. 

A interface da rede social é bastante parecida com o antigo Twitter e tem como proposta se tornar um ecossistema descentralizado e que não seja propriedade apenas de uma empresa. Assim, garante aos internautas que a plataforma será difícil de ser derrubada. 

 

Foto destaque: Bluesky bate recorde de novos inscritos. Reprodução/Independent

Curiosidades sobre Elon Musk são reveladas em biografia

A biografia de Elon Musk foi lançada em 12 de setembro no Brasil e já é um best-seller nos Estados Unidos. O biógrafo Walter Isaacson, ex-editor da revista Time e ex-CEO da CNN, é conhecido por biografias de figuras como Albert Einstein, Benjamin Franklin, Leonardo da Vinci e Steve Jobs.


Biografia de Elon Musk foi lançada no Brasil em 12 de setembro. (Foto: Reprodução/X/@WalterIsaacson)


O livro explora a figura complexa e imprevisível de Elon Musk, suas oscilações de humor e sua busca constante pela inovação. “Ele ama história e tem um ego grande o suficiente para se considerar uma figura histórica, e quer surpreender as pessoas com sua abertura e honestidade brutal.” 

Altos e baixos de Musk

O biógrafo teve acesso total a Elon Musk durante 2 anos para escrever o livro, incluindo documentos pessoais e corporativos e entrevistas que realizou com Musk. “Estive semana após semana por perto, tomando notas. Estive na sala de conferências em todas as reuniões corporativas, participei de suas videoconferências pelo Zoom. Estive em jantares em família com seus filhos”, afirmou ao Financial Times.


Elon Musk comemora mudança da logo do Twitter para X, em julho. (Foto: Reprodução/X/@WalterIsaacson)


Uma das curiosidades sobre Musk são suas mudanças drásticas de humor, indo do engenheiro obsessivo ao modo “demônio sombrio”, segundo o biógrafo: “Ele me disse que acha que é bipolar, mas nunca foi diagnosticado”. O autor também sugere que, sem esses altos e baixos de personalidade, alternando entre depressões profundas e uma busca por risco, Musk não seria o empresário que lançou veículos elétricos e colocou foguetes em órbita.


Musk, Grimes e seu filho, X, em tentativa de lançamento da Starship pela SpaceX, no Texas. (Foto: Reprodução/X/@WalterIsaacson)


Grimes, ex-namorada de Musk e mãe de dois dos 10 filhos de Musk, afirma que “ele [Musk] tem várias mentes e personalidades bastante distintas“. “Ele transita entre elas em um ritmo muito rápido. Você sente o ar na sala mudar e, de repente, toda a situação é transferida para o outro estado dele.” 


Elon Musk e seu pai, Errol Musk. (Foto: Reprodução/X/@WalterIsaacson)


Elon Musk tem 10 filhos, com 3 mães diferentes. A infância na África do Sul e a difícil relação com o pai também são destacadas no livro como experiências que moldaram sua personalidade.

A Física não se importa com sentimentos

Musk também é conhecido por sua intensidade e exigência no trabalho, e por esperar o mesmo de seus funcionários. “Dou um feedback pesado às pessoas, quase sempre certeiro”, Musk conta ao biógrafo. “Todos cometemos erros. O que importa é se a pessoa tem um bom ciclo de feedback, e pode buscar críticas com outras pessoas e melhorar. A Física não se importa com sentimentos. Ela se importa se você acertou o foguete.

A dureza de Musk a frente de suas empresas é relatada no livro. Um engenheiro da SpaceX afirma que voltou para o hangar da SpaceX após 3 dias consecutivos de trabalho, após ter bebido uma garrafa de vinho em casa. “Tinha medo de ser parado por dirigir alcoolizado, mas parecia um risco menor do que ignorar Elon.” As demissões em massa após a compra do Twitter, atualmente X, no final de 2022 e começo deste ano, também foram justificadas por Musk pela baixa produtividade dos funcionários. Em abril, ele afirmou em entrevista a BBC que havia reduzido a equipe do Twitter/X em 80%, de 8 mil para 1,5 mil funcionários.

Carros elétricos, foguetes tripulados para Marte e X.com

Em 2021, após transformar em multibilionárias duas empresas que uma década antes estavam afundadas em dívidas, Tesla e SpaceX, Musk foi eleito pessoa do ano pela revista Time e pelo Financial Times. Atualmente, o empresário está a frente de seis empresas, entre elas: 


Valor de mercado da Tesla de 2010 a 2023. (Foto: Reprodução/companiesmarketcap.com)


Tesla: com valor de mercado de mais de US$ 840 bilhões e sétima empresa mais valiosa do mundo, é a maior fabricante de veículos elétricos do mundo, em 2022, vendendo mais de 1,3 milhão de carros elétricos; 

SpaceX: tem o objetivo de reduzir drasticamente os custos de transporte espacial e colonizar Marte, e já realizou 264 lançamentos espaciais, segundo site da empresa; 


Elon Musk e Peter Thiel, donos da X.com e da Confinity respectivamente, em 1999. Empresas se fundiram no PayPal em 2000. (Foto: Reprodução/X/@WalterIsaacson)


X.com: ex-Twitter, foi adquirido pelo empresário por US$ 44 bilhões em outubro de 2022; atualmente possui 550 milhões de usuários mensais e até 200 milhões de postagens diárias, segundo o próprio Musk em conversa com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, publicada ontem (18). O rebranding do Twitter em X visa cumprir a visão original de Musk para o X.com, de plataforma financeira e rede social, afirma biógrafo Walter Isaacson.

Musk também está a frente da Neuralink, empresa de neurotecnologia que desenvolve chips cerebrais, e foi co-fundador da OpenAI, mas deixou o conselho da organização em 2018.

 

Foto destaque: Elon Musk em frente a um dos foguetes da SpaceX. Reprodução/Todd Anderson/Redux Pictures.

Tim Peake, astronauta britânico, acredita no futuro da energia solar coletada no espaço

Tim Peake, ex-astronauta britânico pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), apoiou durante entrevista a proposta da construção de fazendas de energia solar no espaço, afirmando que a ideia está se tornando “cada vez mais viável”.

Viabilidade de fazendas solares no Espaço

De acordo com Peake, o custo mínimo para lançar objetos pesados no espaço está diminuindo junto dos avanços na tecnologia e, portanto, enviar estruturas complexas (como painéis solares feitos para operar em órbita) pode se tornar algo mais viável em um futuro próximo, tendo o potencial de fornecer uma quantidade significativa de energia para a humanidade. “O que importa são os números frios e crus, no fim das contas. Lançar toneladas de equipamento para a órbita da Terra está, de fato, tornando-se uma perspectiva viável”, disse durante uma entrevista ao The Guardian. 

A ESA já está fomentando a ideia de desenvolver fazendas de energia solar no espaço há algum tempo, tendo encomendado dois estudos conceituais ainda este ano, para verificar a viabilidade do processo. Se tudo der certo, uma proposta viável para o mercado deve ser apresentada à União Europeia até 2025. 

E pelos cálculos da agência, essas fazendas solares podem se tornar viáveis a longo prazo desde que o custo de lançamento não exceda a margem de US$ 1.000 (R$ 4.852 em conversão) por quilo. 

Auxílio da SpaceX nessa empreitada

“Os custos atuais estão na casa dos $2.700 por quilo”, disse durante uma conferência de tecnologia que ocorreu na semana passada. Mas nem tudo está perdido, pois os foguetes fabricados pela SpaceX, que já é conhecida por ter contratos firmados com a NASA e outras agências espaciais para auxiliar no lançamento de equipamentos e astronautas ao espaço, pode diminuir esse número para US$ 1.500 por quilo, com a possibilidade de cair para até mesmo US$ 300 por quilo com a ajuda da Starship, o novo foguete da empresa comandada por Elon Musk.

E embora a Starship ainda esteja em processo de construção, com um primeiro voo de testes tendo resultado em um fracasso explosivo em Abril deste ano, o futuro parece promissor. A Falcon Heavy, também da SpaceX, já está em operação e sendo usada em operações conjuntas com agências espaciais governamentais. Os modelos de foguete desenvolvidos pela empresa de Musk, ao contrário dos tradicionais, são projetados para serem reutilizados após voltarem para a Terra, reduzindo significativamente os custos de produção. 


Starship, foguete da SpaceX, preparando-se para lançamento de teste (Foto: Divulgação/SpaceX).


A criação de fazendas de energia solar no espaço resolveria o maior problema dessa energia sustentável: o fato de que, durante a noite, a captação de energia por meio de painéis solares é significativamente menor, basicamente inexistente. No espaço, esses painéis seriam capazes de coletar a energia vinda do sol indefinidamente. 

“Se construíssemos fazendas de energia solar no espaço, então seria possível transmitir a energia coletada de volta para a Terra através de feixes direcionados a estações terrestres com o uso das micro-ondas. Isso significa que teríamos, basicamente, energia limpa e infinita vinda do espaço”, disse Peake.

Foi anunciado ainda este ano que universidades do Reino Unido, bem como empresas privadas de tecnologia, receberão cerca de 4.3 milhões de euros para o desenvolvimento de energia solar baseada no espaço.

Foto destaque: Ilustração em 3D de como os painéis solares poderiam funcionar em órbita da Terra, coletando energia do Sol (Foto: Divulgação/ESA).

Nova versão do sistema operacional da Apple, o iOS 17, já está disponível

Nesta segunda-feira (18), pouco após o evento oficial onde a nova versão do iPhone foi anunciada, a Apple disponibilizou uma atualização ao sistema operacional de seus smartphones para o iOS 17. Infelizmente, alguns produtos da linha de celulares da fabricante ficarão de fora, dentre eles os iPhones X, 8 e 8 Plus, presumivelmente em razão da idade desses modelos, que já foram descontinuados pela empresa. A atualização não chega como uma surpresa, pois já havia sido previamente anunciada durante a conferência de desenvolvedores da Apple em junho deste ano. E conforme informado no comunicado oficial, todos os dispositivos elegíveis já podem ser atualizados, bastando acesso à internet para realizar o download do novo sistema operacional. 

Como fazer o download 

O processo de atualização é simples, bastando que o usuário acesse as ‘Configurações’ do dispositivo. Depois disso, acesse a aba ‘Geral’ e escolha a opção ‘Atualização de Software’. Após realizar a confirmação, o download da atualização do sistema deve começar de maneira automática. É importante lembrar que o processo deve ser realizado enquanto a bateria do celular está ao menos moderadamente carregada, para que o aparelho não desligue durante a atualização.

A linha de smartwatchs da Apple também recebeu uma atualização em seu sistema operacional. Nesse caso, o WatchOS 10 precisa estar conectado a um iPhone XS que já esteja com o iOS 17 instalado. Feito isso, basta abrir o AppleWatch e acessar a aba ‘Geral’ e clicar em ‘Atualização de Software’ para realizar a instalação. 

Recursos adicionados com a nova versão 

A nova versão do sistema operacional conta com algumas melhorias bastante interessantes. Confira à seguir:


Imagem promocional divulgada pela Apple para exemplificar algumas das melhorias vindas com o iOS 17 (Foto: Divulgação/Apple).


Melhoria no Teclado

O iOS 17 traz consigo uma melhora significativa ao corretor automático do iPhone, prometendo cometer menos erros gramaticais devido ao uso de machine learning para prever as palavras que serão digitadas, algo possível de melhorar ainda mais através de sugestões de usuários. O novo teclado também poderá ser vinculado a outros aplicativos, como ao calendário nativo do iPhone, permitindo que um pop-up de sugestão apareça ao digitar algo como “Está marcado para às…”, com o evento previamente agendado.

Modo de Descanso

E por falar em calendário, o iPhone agora irá mostrar certas informações relevantes, como a data, hora, música que está sendo tocada e entre outras opções personalizáveis enquanto não estiver em uso, desde que a tela permaneça descansando na horizontal. 

Recursos de Segurança

Uma das atualizações mais interessantes é a possibilidade de compartilhar sua localização em tempo real com amigos ou familiares de confiança, junto de suas informações de contato e a vida útil da bateria. A ferramenta permite que o celular envie essas informações de maneira automática caso ele perceba que o usuário está chegando atrasado em casa, de modo que as pessoas de confiança possam buscar ajuda, no caso de algo grave ter acontecido. 

Mensagens de Áudio e outras funções

Um recurso que se tornou mais popular e utilizado nos últimos tempos é a transcrição de mensagens de áudio para texto, algo que o iPhone antes carecia e acabou sendo adicionado na última atualização, permitindo que o usuário não precise escutar uma mensagem de voz em momentos inoportunos. 

Por fim, o iPhone agora deixa que seus usuários guardem mensagens de áudio (ou em vídeo!) na “caixa postal” do celular, se a outra pessoa não puder atender uma ligação. 

O iPhone 15, o próximo modelo dos smartphones da Apple, já deve vir com o novo sistema operacional instalado.

Foto destaque: iPhones da série 14 da Apple sobre fundo cinza (Foto: Reprodução/LetsGoDigital).

Internautas fortalecem proteção online frente a ameaças cibernéticas

Em tempos em que a segurança online torna-se cada vez mais essencial, brasileiros buscam maneiras de proteger suas informações na vasta esfera da internet.

A crescente necessidade de proteção

O cenário online atual não é o mesmo que outrora. A internet transformou-se em um espaço onde ataques cibernéticos são recorrentes. A cada dia, internautas expõem suas informações, e as ameaças invisíveis aumentam. Afinal, a maior parte das atividades cotidianas – de compras a conversas – ocorre online.

Contudo, a tecnologia, muitas vezes culpada por brechas, também apresenta soluções. Diversas ferramentas surgem para garantir a segurança das informações.

Instrumentos em destaque

Redes Privadas Virtuais (VPN): Uma VPN criptografa a conexão com a internet, escondendo atividades e localização do usuário. Ao encaminhar dados por servidores seguros, a VPN confere privacidade extra, sendo essencial em Wi-Fi públicos.

Ferramentas anti-spyware: Programas destinados a identificar e eliminar spywares, garantindo a integridade de informações sensíveis, como senhas e dados financeiros.

Gerenciadores de senhas: Com o aumento de contas online, os gerenciadores de senhas tornaram-se indispensáveis. Eles armazenam credenciais de login, gerando senhas complexas e reduzindo riscos de violações.

Telas de privacidade: Dispositivos físicos que limitam o campo de visão do dispositivo, evitando espiões e protegendo informações.

E-mails temporários: Para evitar fornecer o e-mail principal em inscrições ou testes, os e-mails descartáveis são uma alternativa.

Bloqueadores de anúncios: Softwares que impedem a exibição de anúncios, reduzindo rastreios e melhorando a experiência de navegação.

Rede Tor: Permite navegação anônima, dificultando o rastreio e garantindo privacidade.

Mecanismos de pesquisa privados: Como o DuckDuckGo, essas ferramentas não rastreiam consultas, garantindo um nível superior de privacidade.

Ferramentas de criptografia: Protegem dados no disco rígido, evitando acessos não autorizados.

Métodos de pagamento anônimos: Transações podem ocorrer sem revelar informações pessoais, como com a criptomoeda Monero.

Aplicativos de mensagens seguras: Comunicação criptografada que protege conversas e arquivos de interceptações.

Exclusão segura de arquivos: Programas que garantem a remoção completa de dados, impedindo recuperações não autorizadas.


Aprenda mais dicas para segurança online (Vídeo: reprodução/YouTube/GCFAprendeLivre)


O papel do usuário na segurança

A segurança na internet é um trabalho contínuo. O usuário tem papel fundamental ao optar por ferramentas adequadas e adotar práticas seguras. A combinação de diversas tecnologias é a chave para um ambiente online mais seguro.

Foto Destaque: cadeado representando segurança online. Reprodução/Getty Images/Iped

Revolução nas bicicletas: startup introduz pneus sem ar com tecnologia da Nasa

A startup The Smart Tire Company está introduzindo no mercado o Metl, um pneu de bicicleta confeccionado com nitinol, uma liga de níquel e titânio desenvolvida pela Nasa que apresenta a notável propriedade de memória de forma. 

Devido a essa característica, pode ser moldado com calor para adotar diversas configurações. A empresa alega que esses pneus, que não necessitam de ar, possuem uma vida útil indefinida e são “à prova de furos”. Atualmente, os pneus estão sendo comercializados através de uma campanha de financiamento coletivo no Kickstarter. 


A startup The Smart Tire Company apresentando seu negócio no programa “/Shark Tank”/ estadunidense. (Foto: reprodução/Christopher Willard/Sportskeeda)


Risco e preço

Como observou Thomas Ricker em um artigo para o The Verge, esse empreendimento carrega um grau de risco considerável, especialmente para uma pequena startup inovadora. Ricker é um experiente observador da indústria de tecnologia com duas décadas de experiência.

Na campanha, um par de pneus Metl, disponíveis em azul ou transparente, com peso de 450g e tamanho equivalente a 700x35c, está disponível por US$ 500 (R$ 2.434,15 convertidos). De acordo com o The Verge, esse preço é cerca de dez vezes maior do que o de pneus de bicicleta convencionais de alta qualidade. Opções mais caras incluem pacotes pré-montados com aros de alumínio por mais de US$ 1.300 ou aros de carbono por US$ 2.300.

 

Os pneus

Apesar de sua construção em metal com memória, estes pneus oferecem aderência devido à inclusão de uma banda de rodagem integrada, que também proporciona resistência ao rolamento, conforme afirmado pela empresa. A banda de rodagem é adaptável a diferentes condições climáticas e possui uma durabilidade de até 8.000 milhas, com a vantagem de que as recauchutagens custem apenas US$ 10 por pneu.

A previsão de entrega dos pneus de bicicleta Metl é junho de 2024. As metas de expansão, caso a campanha arrecade fundos suficientes, incluem a fabricação de pneus Metl mais largos, adequados para bicicletas elétricas e mountain bikes, bem como o desenvolvimento de tamanhos adicionais para uso em estradas, trilhas e diferentes padrões de piso.

 

Foto Destaque: Pneu de bicicleta Metl. Reprodução/MTB Brasília.

Cientistas transformam bactéria E. coli em fonte de eletricidade

Foi constatado que a levedura de cerveja possui a capacidade de produzir eletricidade, porém, enfrenta desafios relacionados à sua eficiência e às demandas específicas dos substratos para a geração de energia. Uma equipe de cientistas do Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Lausanne (EPFL) alcançou um marco ao produzir eletricidade a partir de uma bactéria comum, a Escherichia coli, ou E. coli, conhecida por sua presença em infecções urinárias e no trato gastrointestinal.

Conforme relatado pelo portal Science Alert, a pesquisa ressalta que, embora haja micróbios exóticos que geram eletricidade de forma natural, eles só conseguem fazê-lo na presença de produtos químicos específicos. A notável característica da E. coli é sua capacidade de prosperar em uma ampla variedade de ambientes, o que possibilita a produção de eletricidade em diversos cenários, incluindo o tratamento de águas residuais.


Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Lausanne. (Foto: reprodução/Uni24k)


Genoma da E. coli

Para alcançar esse feito, os cientistas modificaram o genoma da E. coli, incorporando instruções para complexos protéicos encontrados na Shewanella oneidensis, uma das bactérias patogênicas mais conhecidas por gerar eletricidade. Essa fusão de elementos possibilitou dobrar a eletroatividade da E. coli. No entanto, é importante notar que essas experimentações iniciais foram conduzidas em ambiente laboratorial, e ainda não se pode afirmar se a tecnologia é viável em ambientes industriais.

 

Testes

Os testes foram conduzidos utilizando águas residuais de uma cervejaria em Lausanne, Suíça. As cervejarias necessitam tratar a água utilizada para limpar grãos e esvaziar tanques antes de descartá-la, devido à presença de uma mistura de açúcares, amidos, álcoois e leveduras que podem favorecer o crescimento de micróbios indesejados se lançada sem tratamento.

O pesquisador à frente da pesquisa, Ardemis Boghossian, destacou que as bactérias criadas por meio de técnicas de bioengenharia conseguiram proliferar rapidamente ao se alimentarem desses resíduos. Isso se diferencia da S. oneidensis, que foi utilizada como referência, e não demonstrou a mesma capacidade de digestão dos resíduos. Este avanço pode abrir portas para uma forma mais eficaz e versátil de produzir eletricidade a partir de bactérias em ambientes variados.

Foto Destaque: Bactéria produzindo eletricidade. Reprodução/Amy Cao/Revista Galileu.

iPhone 15 Pro Max: Apple adia entregas para novembro devido à alta demanda

Aqueles que aguardam o novo iPhone 15 Pro Max da Apple e que residem em países como a China, Japão e Estados Unidos, vão ter que enfrentar uma espera maior para conseguir ter seu aparelho em mãos. O adiamento se estenderá até novembro devido à alta demanda pelos smartphones, que foi robusta considerando que as pré-encomendas foram iniciadas nesta sexta-feira (15).

Por conta disso, as preocupações em torno do principal dispositivo da Apple devem se dissipar. Tais temores advinham de uma queda nas vendas do iPhone no mercado global de smartphones durante o último trimestre de junho.


iPhone Pro Max (à esquerda) e Pro (à direita). (Foto: Reprodução/Apple Brasil)


Espera em cada país

  • China: a espera pelo Pro Max está variando entre 04 e 05 semanas. Esse tempo pode resultar em um alívio sobre as preocupações em torno da possibilidade de um impacto financeiro no 3º maior mercado da Apple. A razão para o receio foram: o aumento da concorrência da Huawei e as restrições impostas por Pequim quanto ao uso do iPhone por funcionários do governo.
  • Estados Unidos: o período de espera varia de 06 a 07 semanas para adquirir o modelo mais caro da recém-lançada linha do iPhone 15.
  • Japão: na terra do sol nascente o aguarde pelo Pro Max é de 05 a 06 semanas.

Para o iPhone 15 Pro, a espera é um pouco mais curta em todos os três países, de duas a três semanas. Na China, essa informação foi indicada no site oficial da Apple. Nos EUA e no Japão, esse período menor é para a versão de 128 gigabytes.

A empolgação pelo iPhone 15 Pro e Pro Max foi tanta que esses modelos esgotaram rapidamente na loja da Apple na plataforma Tmall, pertencente ao gigante Alibaba, apenas um minuto após o início das vendas, conforme relatado pela mídia chinesa. As reservas no JD.com, um dos principais canais de venda da Apple na China, ficaram em mais de 3,4 milhões para os quatro modelos do iPhone 15.

Outro motivo para o adiamento

Recentemente, no início deste mês de setembro, surgiram informações sobre problemas na cadeia de suprimentos relacionados aos sensores de imagem da linha do iPhone 15. Um informante chamado Revegnus revelou que o lançamento do iPhone 15 Pro Max da Apple poderia ser adiado em até um mês devido à escassez desses sensores. 

O analista respeitado, Ming-Chi Kuo, também havia destacado que o “cronograma de produção em massa do iPhone 15 Pro Max está atrasado em relação a outros modelos”, embora não tenha previsto um atraso na data de lançamento do dispositivo. Essa não é a primeira vez que surgem alertas sobre problemas na cadeia de suprimentos envolvendo os sensores de imagem da Sony. 

Foto Destaque: iPhone 14. Reprodução/Jornal NH.