CEOs e IA Generativa: navegando no mundo da criação de valor

A inteligência artificial generativa é um campo que evolui rapidamente, e para CEOs e líderes empresariais, é essencial compreender o atual estado da tecnologia e as opções disponíveis. Em apenas dois meses, a versão pública do ChatGPT conquistou 100 milhões de usuários, mostrando como essa IA está transformando a maneira como as empresas operam e oferecem assistência aos funcionários.

Esse domínio engloba algoritmos notáveis, como as Redes Neurais Generativas Adversariais (GANs) e os Modelos de Linguagem Generativos, que têm desempenhado papéis cruciais na capacidade dessa IA de criar, simular e gerar dados de maneira autônoma, imitando padrões e características observados em conjuntos de dados de treinamento.


Linha do tempo da Inteligência Artifícial antes do lançamento das IAs generativas. (Foto: reprodução/MAPFRE)


Algoritmos das IAs

As GANs, por exemplo, funcionam com um gerador e um discriminador que operam em um cenário adversarial. O gerador cria dados sintéticos, enquanto o discriminador tenta distinguir entre dados reais e sintéticos. Conforme esses componentes competem e se aprimoram durante o treinamento, os dados sintéticos tornam-se cada vez mais realistas. 

Já os Modelos de Linguagem Generativos, como o GPT, fazem uso de redes neurais profundas para prever sequências de texto, o que permite a geração de texto coeso e contextualmente relevante. Essas abordagens estabelecem a base da IA generativa, proporcionando uma ampla gama de aplicações, desde a criação de arte digital até a geração de texto automatizada de alta qualidade.

Desafios

No entanto, essa revolução tecnológica traz consigo desafios essenciais que precisam ser abordados com cuidado e estratégia. A ética e a responsabilidade na geração automatizada de texto são questões fundamentais, uma vez que essa tecnologia pode potencialmente disseminar desinformação e viés. A segurança cibernética também é uma preocupação crítica, já que a proteção contra ataques e vazamentos de informações sensíveis é essencial. 

No entanto, se esses desafios forem tratados de maneira cuidadosa e estratégica, os benefícios da inteligência artificial generativa são vastos e podem aumentar significativamente a produtividade, a inovação e a capacidade das organizações de oferecer experiências altamente personalizadas aos clientes.

Papel dos CEOs

O CEO desempenha um papel fundamental na preparação de uma organização para o sucesso na era da inteligência artificial generativa. A liderança visionária e estratégica é crucial para traçar uma visão corporativa que compreenda plenamente o impacto dessa tecnologia revolucionária. A formulação de uma estratégia clara que identifica oportunidades e áreas de integração da IA generativa nos processos e produtos da empresa é de importância crítica.

A habilidade do CEO em comunicar eficazmente a importância dessa tecnologia a todos os níveis da organização é vital para garantir o comprometimento e a colaboração necessários para prosperar em um ambiente tecnológico em constante evolução. O CEO desempenha um papel crucial na orientação estratégica e na construção dos alicerces necessários para que a organização alcance o sucesso na era da IA generativa. 

Foto Destaque: ilustração representando um homem conversando com uma IA. Reprodução/IRIB.

Mulher sueca recebe primeiro membro robótico integrado ao sistema nervoso e esquelético

A sueca Karin é a primeira pessoa a receber um membro robótico integrado ao seu sistema nervoso e esquelético, após perder sua mão direita em um acidente agrícola há 20 anos. A mulher sofria de dor fantasma no membro amputado e não conseguia se adaptar às próteses comuns.

Em comunicado à EurekAlert! Karin mencionou que “sentia como se tivesse minha mão em um moedor de carne, o que criava um alto nível de estresse e eu tinha que tomar altas doses de vários analgésicos.”

Um estudo publicado na revista Science Robotics na quarta-feira (11) revelou que Karin, que foi submetida a uma cirurgia em dezembro de 2018, agora pode realizar 80% das tarefas que antes fazia com as duas mãos. Ela também pode sentir sensações em seu membro artificial.

Os pesquisadores destacam que o membro, após três anos de permitir que Karin realizasse tarefas como girar maçanetas e cozinhar refeições, se integrou perfeitamente à sua vida diária.

Construção da prôtese robótica

Para o desenvolvimento do membro biônico avançado da sueca, uma equipe colaborativa multidisciplinar de engenheiros e cirurgiões da Suécia, Austrália e Itália desenvolveu o que consideram uma solução inovadora para aqueles que perderam um membro, combinando técnicas cirúrgicas, implantes e inteligência artificial.

O membro biônico de Karin foi feito usando duas hastes de titânio que foram ancoradas ao seu osso, servindo como a conexão entre seu braço e a prótese. Este método cirúrgico, chamado de osseointegração, é importante para a nova tecnologia biônica desenvolvida pela Prensilia, uma empresa italiana de próteses.

Ele elimina a necessidade de um soquete para conectar o membro do amputado à prótese, resolvendo problemas de desconforto, ajuste ruim e dificuldades de fixação e remoção.

Eletrodos foram então implantados em seus nervos e músculos cortados, conectando-os à prótese. Consequentemente, o dispositivo pode interpretar os sinais de seus comandos motores, que iniciam os movimentos corporais.

Para testar a eficácia do membro biônico, ações – como pegar um copo ou fechar um zíper de mala – foram realizadas em tempo real. Embora a cirurgia de Karin tenha ocorrido há alguns anos, ela está ganhando destaque devido ao seu resultado bem-sucedido e aos avanços no campo médico.


Karin acompanhada do professor Max Catalan (Foto: reprodução/SWNS/People)


Christian Cipriani, professor da Scuola Superiore Sant”/Anna em Pisa, Itália, explicou que o braço biónico de Karin representa uma “fusão das mais avançadas tecnologias protéticas e robóticas de nossas instituições, com potencial para um impacto profundo na vida dos indivíduos.”

Melhoria na qualidade de vida

Por causa da experiência bem-sucedida de Karin, os pesquisadores estão otimistas de que suas descobertas podem ajudar outros amputados.

“Karin foi a primeira pessoa com amputação abaixo do cotovelo que recebeu este novo conceito de uma mão biónica altamente integrada que pode ser usada de forma independente e confiável na vida diária”, disse o professor Max Ortiz Catalan, chefe da pesquisa em próteses neurais no Instituto Bionics na Austrália e fundador do Centro de Pesquisa em Bionics e Dor na Suécia.

“Hoje, preciso de muito menos medicação. Para mim, esta pesquisa significou muito, pois me deu uma vida melhor”, comentou Karin.

Desde que começou a usar o braço biónico em meados de 2019, Karin testemunhou uma melhora em sua qualidade de vida, descrevendo seu braço biónico como “transformador”, suas dores foram aliviadas e ela conseguiu recuperar sua independência nas atividades diárias.

 

Foto destaque: Equipe multidisciplinar cria membro biônico que se comunica por inteligencia artificial (Reprodução/SWNS/People)

Abin sob escrutínio: o que se sabe sobre o software espião “First Mile”

A Polícia Federal desencadeou uma operação na sexta-feira (20) em resposta ao caso de rastreamento irregular de celulares, realizado sem autorização judicial pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O rastreamento abusivo foi possível graças à utilização de uma tecnologia de espionagem denominada First Mile, desenvolvida pela empresa israelense Cognyte, anteriormente conhecida como Verint. Essa prática foi inicialmente revelada em março por uma reportagem do jornal O Globo.

De acordo com a investigação da Polícia Federal, o software adquirido pelo governo por meio de um contrato sigiloso usava informações do GPS para monitorar irregularmente a localização de celulares pertencentes a uma ampla variedade de pessoas, incluindo servidores públicos, políticos, policiais, advogados, jornalistas e até mesmo juízes.


Explicativo do First Mile. (Foto: reprodução/Metrópoles)


Investigação da Abin

A Abin admitiu, na época em que a denúncia veio à tona, que havia utilizado a tecnologia. O contrato para a aquisição do programa foi firmado no final do governo Temer, poucos dias antes da posse de Jair Bolsonaro, e continuou a ser usado até o terceiro ano de seu mandato. 

Posteriormente, a Agência Brasileira de Inteligência afirmou que a tecnologia em questão não estava mais em uso desde maio de 2021. Apesar da informação da Abin, investigações conduzidas pela TV Globo e GloboNews sugerem que o uso do First Mile se intensificou durante os últimos anos do governo Bolsonaro.

Após a operação da Polícia Federal, a Abin divulgou uma nota informando que instaurou procedimentos para investigar o caso e destacou que todas as solicitações feitas pela Polícia Federal e pelo Supremo Tribunal Federal foram prontamente atendidas.

 

Posicionamento

Até o momento, não foi possível obter um posicionamento da Cognyte a respeito do assunto. A empresa, que se apresenta como líder de mercado em software de análise investigativa, não fornece informações sobre o First Mile em seu site.

Em maio de 2019, a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate) confirmou que a empresa Suntech era a representante e desenvolvedora do VERINT First Mile – Geolocalização Celular Remota no Brasil. A Abin não esclareceu se adquiriu o software diretamente da Suntech.

 

Capacidade do Fist Mile

As informações disponíveis sobre o software indicam que o First Mile era capaz de monitorar até 10 mil proprietários de celulares a cada 12 meses. Para utilizar o programa, bastava inserir o número de telefone desejado, e a tecnologia localizava dispositivos que utilizavam redes 2G, 3G e 4G.

Além de identificar a localização aproximada dos aparelhos, o sistema era capaz de gerar alertas relacionados à rotina de movimentação dos alvos monitorados. Essa prática levantou sérias preocupações sobre a privacidade e a segurança de diversas pessoas, uma vez que o rastreamento de celulares sem autorização representa uma séria violação dos direitos individuais.

 

Foto Destaque: Fachada da Abin, em Brasília. Reprodução/Valor Econômico.

Meta lança recurso para duas contas do WhatsApp no Android

Muitas pessoas já sentiram a necessidade de ter duas contas de WhatsApp no mesmo celular. Seja para separar a vida profissional da pessoal ou para gerenciar múltiplos negócios; a boa notícia é que isso será possível em breve. Ontem (19), a Meta anunciou que um novo recurso permitirá a usuários do Android ter duas contas do WhatsApp conectadas no mesmo dispositivo.

 

O que o novo recurso oferece e como ele funciona

Ter duas contas de WhatsApp no mesmo dispositivo sempre foi um desafio. O aplicativo permitia o uso de apenas um número de telefone por vez, mesmo em dispositivos com suporte para múltiplos SIMs. As alternativas eram usar dois celulares, o WhatsApp Business, ou clonar o aplicativo com recursos nativos, como o Dual Apps da Xiaomi ou o Dual Messenger em aparelhos Samsung.


Ontem a Meta anunciou o novo recurso para duas contas no mesmo dispositivo. (Foto: reprodução/blog.whatsapp.com)


A Meta anunciou ontem que em breve será possível usar contas em simultâneo no WhatsApp. A iniciativa é parte de um esforço para tornar o WhatsApp mais versátil e competitivo no mercado de aplicativos de mensagens. O recurso permitirá aos usuários alternar facilmente entre duas contas, eliminando a necessidade de carregar dois dispositivos ou de se preocupar em enviar mensagens pela conta errada.


Uma alternativa até o novo recurso era usar o Dual Apps no Xiaomi ou o Dual Messenger no Samsung. (Foto: Vinicius G. Melo – captura de tela)


Para configurar uma segunda conta, você precisará de um dispositivo com suporte para dual chip e um segundo cartão SIM, ou de um celular com eSIM:

  • Abra as Configurações no WhatsApp;
  • Clique no seu nome;
  • Clique em “Adicionar conta”.

 

Novo recurso será disponibilizado apenas para usuários do Android

O recurso será inicialmente lançado apenas para usuários do Android. Para os usuários do iOS, ainda não há uma data estimada para a disponibilização do recurso.

É importante ressaltar que, para garantir a segurança e privacidade das suas mensagens, você deve usar apenas a versão oficial do WhatsApp. Além disso, com o novo recurso, você poderá controlar as configurações de privacidade e notificação individualmente para cada conta, oferecendo mais controle sobre como suas informações são compartilhadas.

 

Foto destaque: novo recurso será disponibilizado em breve e facilitará uso de contas pessoal e profissional. Reprodução/WhatsApp

Recentes rumores indicam possibilidade de três novos modelos de iPad ainda em 2023

De acordo com um relatório da Supercharged, veiculados pela Forbes, os anúncios dos novos modelos de iPads (Air, mini e regular), poderiam ocorrer nesta semana, até o dia 20 de outubro. No entanto, o analista Ming-Chi Kuo, que já possui mais de 10 anos de experiência divulgando relatórios sobre a Apple, afirmou anteriormente que nenhum IPad estaria esperado para 2023.

 

Entrevistas coletivas com anúncio do novo modelo

As informações de que ocorreriam entrevistas coletivas para apresentar os novos modelos dos tablets vêm de um relatório da Supercharged, que indicam que essa conferência aconteceria essa semana e que sua divulgação para os convidados não especificaria o conteúdo que seria apresentado nela.


Pessoa utilizando tablet com caneta (Foto: reprodução/RF._.studio/Pexels)


Histórico de lançamentos da marca

O chefe correspondente do setor de tecnologia do portal Bloomberg, Mark Gurman, comentou em uma de suas últimas publicações de sua coluna “Power On” que a Apple tem o costume de lançar novos modelos do iPad nos meses seguintes ao lançamento do iPhone e do Apple Watch.

Gurman acrescentou que por mais que exista um novo iPad regular, um iPad Air e um iPad mini estejam em desenvolvimento com chips mais rápidos e algumas melhorias de qualidade de vida, ele não acredita que essas atualizações sejam grandes o suficiente para justificar o planejamento do lançamento de um novo modelo agora “Embora eu tenha relatado em julho que a Apple estava planejando tal lançamento este ano, as indicações mais recentes são de que isso não acontecerá neste mês”, disse Gurman.

A Samsung, principal concorrente da Apple no setor de eletrônicos, lançou uma nova linha de modelos de tablets em julho deste ano, adiantando-se no calendário e apostando em uma estratégia que promove produtos da marca de “brinde” como promoção ao adquirir esses novos modelos da linha Tab S9.

 

Foto destaque: iPad apoiado em uma mesa. Reprodução/Josh Sorenson/Pexels

Elon Musk anuncia nova assinatura Premium para rede social X

Nesta sexta-feira (20), o empresário Elon Musk anunciou que o X — anteriormente conhecido como Twitter — passará por uma mudança em seu sistema de monetização, adotando duas novas opções de assinatura Premium com diferenciais baseados no preço para os usuários da plataforma. 

A novidade foi divulgada através de um post no perfil pessoal de Musk na plataforma, explicando um pouco a respeito da mudança. 

Monetização motivada por Bots

De acordo com o bilionário, o X passará a ter dois níveis de assinatura Premium para os usuários pagantes. Uma das opções terá um custo reduzido e contará com todos os recursos do serviço, mas sem redução de anúncios de patrocinadores, enquanto a segunda opção será mais cara, mas dará a possibilidade do usuário navegar sem ser incomodado pelos anúncios. 


Post feito por Elon Musk em sua conta pessoal na plataforma X, explicando a nova monetização. (Foto: reprodução/X/@elonmusk)


Mais detalhes a respeito da precificação das assinaturas ainda não foram divulgados, mas é apenas questão de tempo. 

Há algumas semanas, Musk já havia mencionado durante entrevista que tinha a intenção de introduzir uma nova forma de monetização ao X durante conversa com Benjamin Netanyahu, ex-primeiro-ministro de Israel. A ideia, segundo o empresário, não é cobrar caro pelo serviço, mas sim apenas uma pequena quantia de dinheiro, com o intuito de “combater os inúmeros bots que assolam a plataforma”

A medida chega em um momento conturbado para a plataforma, que há anos enfrenta problemas com a disseminação de discursos de ódio e outras opiniões preconceituosas e nocivas, muito por conta de contas falsas criadas com o intuito de justamente espalhar “fake news”. 

Perda de usuários

Essa não é a única forma de monetização proposta por Musk, cuja plataforma já começou a testar uma taxa de US$ 1 para todos os usuários do site e/ou aplicativo que quiserem fazer publicações ou comentar nos posts de outros usuários. A medida foi aplicada em apenas alguns países por enquanto, mas a ideia é reduzir o número de bots ou contas fraudulentas. 

Parte dessas medidas podem ser atribuídas à enorme perda de usuários que o X sofreu desde que Musk assumiu em outubro do ano passado. Como resultado de uma série de medidas controversas por parte do bilionário – entre elas a demissão de uma grande parte da equipe de moderadores da plataforma -, estima-se que o antigo Twitter terá uma perda de receita de até US$ 1,3 bilhão em 2023.

Ainda é incerto se essas medidas serão o suficiente para cativar a atenção dos anunciantes que cortaram laços com a plataforma devido à falta de moderação, mas Musk permanece esperançoso.

Atualmente, a assinatura premium do Twitter pode ser adquirida por R$ 42 ao mês, ou R$ 440 anualmente. Ela dá ao usuário uma maior priorização de visibilidade ao algoritmo, redução de 50% nos anúncios, o selo de verificação e a possibilidade de fazer postagens mais longas, além de monetizar as postagens através da plataforma.

Foto destaque: Elon Musk ao comparecer no evento Met Gala. Reprodução/AFP/Angela Weiss/G1.

Comissão Europeia exige empenho da Meta e do TikTok para conter desinformações sobre Israel

Nesta última quinta-feira (19), a União Europeia solicitou ao Tiktok e a Meta (empresa dona do WhatsApp, Instagram e Facebook) que apresentassem suas medidas para conter o compartilhamento de informações falsas ou materiais com conteúdos que violem os direitos humanos em suas plataformas sobre o atual conflito em Israel. O país enfrenta hoje o 14º dia de conflito após o ataque dos Hamas, que bombardeou Israel no dia 7 de outubro, e que até agora já causou mais de 4.000 mortes entre israelenses e palestinos.

Medidas adotadas pela União Europeia

Thierry Breton, o comissário europeu encarregado da supervisão digital do bloco, havia enviado cartas de advertência não apenas a estas plataformas, mas também ao YouTube e outras empresas salientando os perigos que o conflito apresenta. “Em nossas conversas com as plataformas, pedimos especificamente que elas se preparassem para o risco de transmissões ao vivo de execuções pelo Hamas”, disse Breton. O comissário também comentou sobre o motivo do intuito em adotar e aplicar essas medidas “Estamos buscando garantias de que as plataformas estão bem preparadas para tais possibilidades”.

Com a implementação de novas normativas da União Europeia em agosto, as empresas de tecnologia agora enfrentam exigências adicionais em relação ao conteúdo postado por usuários, estendendo-se além de suas próprias diretrizes de uso. O objetivo é impedir a disseminação e publicação de materiais que possam promover discursos de ódio, mostrar violência explícita ou outras violações aos direitos humanos.


Bandeira de Israel (Foto: reporodução/Thắng-Nhật Trần/Pexels)


Consequências da desinformação

O compartilhamento de desinformações propaga narrativas distorcidas, o que intensifica a polarização social e reforça concepções preexistentes da sociedade, instigando violência e ódio e causando uma divisão na população. Principalmente com os eventos recentes que vem acontecendo, a desinformação pode moldar erroneamente a narrativa de um conflito, desviando a compreensão pública da realidade.

A comissão europeia deu um primeiro prazo até a próxima quarta-feira, dia 26 de outubro, para comentar sobre o assunto e responder as dúvidas da União Europeia sobre as medidas que as empresas estão adotando para conter a disseminação de informações falsas. Um segundo prazo para responder sobre a proteção da integridade das eleições e sobre a segurança das crianças ficou definido para o dia 8 de novembro.

Foto destaque: Smartphone com diversos aplicativos. Reprodução/Lisa Fotios/Pexels.

Gravadoras acionam Anthropic por violação de direitos autorais

Nesta quinta-feira (19), as renomadas gravadoras da Universal Music, ABKCO e Concord, iniciaram uma ação judicial contra a empresa de inteligência artificial (IA) Anthropic em um tribunal federal do Tennessee, EUA. O embate central reside na alegada utilização indevida de letras de mais de 500 músicas famosas para treinar o chatbot Claude, desenvolvido pela Anthropic. As músicas citadas vão desde clássicos como “God Only Knows”, dos Beach Boys, até hits contemporâneos como “Uptown Funk”, de Mark Ronson e Bruno Mars.

Violação de propriedade

A acusação alega que a Anthropic infringiu as leis de direitos autorais ao utilizar letras de músicas protegidas para aprimorar seu modelo de IA, Claude 2, sem a devida autorização dos detentores dos direitos. Segundo o processo, o modelo de IA é capaz de gerar letras semelhantes a músicas populares, como “Roar”, de Katy Perry, e “I Will Survive”, de Gloria Gaynor, comprometendo o mercado de licenciamento das obras originais. A ausência de informações cruciais sobre o gerenciamento de direitos autorais por parte da Anthropic é vista como uma privação da compensação justa e crédito aos criadores das composições.

Investimento e inovação

Apesar do litígio em curso, a Anthropic, que promove a “IA constitucional”, tem um investimento significativo previsto pela Amazon, que planeja aportar até US$ 1,25 bilhão na startup, com potencial de expansão para US$ 4 bilhões. Este aporte proporcionará à Amazon acesso a grandes modelos de linguagem, similar ao ChatGPT, fortalecendo sua presença no segmento de IA. A Anthropic, fundada pelos irmãos Dario e Daniela Amodei, surge com um foco em segurança de IA, atraindo investimentos de gigantes tecnológicos, mesmo em meio a controvérsias legais.


Conheça mais sobre a Anthropic e suas ferramentas (Vídeo: reprodução/YouTube/A.I Club)


Desafios futuros

A indústria musical, ao lado de outros detentores de direitos autorais, enfrenta desafios crescentes com a evolução da IA generativa. Enquanto busca proteger seus ativos, a Universal Music Group expressou interesse em colaborar com empresas como o Google para abordar as questões de IA generativa. O cenário atual destaca a tensão entre a inovação em IA e a proteção dos direitos autorais na era digital, sinalizando debates jurídicos e éticos mais amplos à medida que a IA continua a integrar-se profundamente no tecido social e econômico.

 

Foto Destaque: Imagem para divulgação da Anthropic. Reprodução/Anthropic/techcrunch

Brasil envia purificadores da PWTech para aliviar crise de água em Gaza

Em um esforço conjunto liderado pelo Itamaraty, o Brasil está fornecendo ajuda humanitária à Faixa de Gaza com o envio de 40 purificadores de água PW5660 da PWTech. Equipados com sistema de monitoramento em tempo real via Internet das Coisas (IoT), esses purificadores têm a capacidade de tratar até 220 mil litros de água por dia. Segundo o Itamaraty, estima-se que eles possam atender a 13,5 mil pessoas diariamente.

Tecnologia da PWTech na linha de frente da ajuda humanitária

O purificador PW5660 da PWTech é uma solução integrada para fornecer água limpa e se apresenta como uma escolha ideal para missões humanitárias, como a que está ocorrendo na Faixa de Gaza. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a necessidade de água por pessoa em situações de crise varia entre 7,5 e 15 litros diários. 


Purificadores de água PW5660 da PWTech foram enviados para a Faixa de Gaza (Foto: reprodução/Linkedin/pwtech)


Desde 09 de outubro, a Faixa de Gaza vive um bloqueio total por Israel no conflito com o Hamas, inclusive de água e alimentos:

  • Substituição de Filtros: a cada 150 mil litros (150m³), variando conforme a qualidade da água;
  • Capacidade: 5 mil litros de água potável por dia;
  • Dimensões e Peso: 80 cm x 50 cm x 40 cm e aproximadamente 15 kg;
  • Alimentação: bivolt e compatível com energia solar, elétrica e geradores;
  • Preço: atualmente, R$ 15 mil, segundo assessoria da PWTech.

Além disso, a PWTech oferece um software como serviço (SaaS) chamado PWFlow, que permite o monitoramento em tempo real do consumo, qualidade da água e energia utilizada. Segundo a empresa, os purificadores já são utilizados em 13 países.

Brasil espera liberação da fronteira por Israel e Egito para entregar purificadores

A entrega dos 40 purificadores e dos kits de medicamentos foi discutida em uma reunião do gabinete de crise, liderada pelo Ministro Mauro Vieira, na terça-feira (17). A iniciativa conta com o apoio do Ministério da Saúde, Ministério da Defesa e Força Aérea Brasileira (FAB). A aeronave KC-30 da FAB pousou em Roma, Itália, transportando 267 kg de ajuda humanitária. Ontem, a aeronave VC-2, que estava em Roma, chegou com os insumos ao Aeroporto Internacional de Al-Arish, no Egito. 


Aeronave VC-2, FAB 2591, que foi cedida pela Presidência da República, chegou ontem no Egito com os purificadores de água (Foto: reprodução/X/SO JOHNSON/@fab_oficial)


Após a entrega em Al-Arish, a aeronave seguiu para o Cairo, onde aguarda a abertura da fronteira para a repatriação dos cidadãos brasileiros na Faixa de Gaza.

 

Foto destaque: purificadores de água da PWTech são portáteis e ideais para regiões de difícil acesso. Reprodução/LinkedIn/pwtech

LinkedIn demite mais 668 funcionários apesar do crescimento

Em um movimento que reflete a crescente volatilidade no setor tecnológico, o LinkedIn, uma subsidiária da Microsoft, anunciou a demissão de 668 funcionários. Este é o segundo ciclo de demissões da empresa em 2023, sucedendo um corte de 716 funcionários em maio. Nesta semana, outras empresas do setor anunciaram demissões.

 

Demissão de 668 funcionários é segundo grande corte do Linkedin em 2023

O LinkedIn, subsidiária da Microsoft, anunciou ontem (16) a demissão de 668 funcionários, cerca de 3% do seu pessoal. As demissões afetaram principalmente, os departamentos de engenharia, produto, talento e finanças. O corte ocorre após a demissão de 716 funcionários em maio deste ano.


O LinkedIn anunciou demissões ontem (16), em comunicado na rede social. (Foto: reprodução/news.linkedin.com)


Apesar das demissões, a receita do LinkedIn aumentou 5% no ano fiscal, ultrapassando a marca de US$ 15 bilhões pela primeira vez. A rede social também viu seu número de usuários crescer para 950 mi.


O LinkedIn está investindo em inteligência artificial e anunciou uma série de produtos com IA para ajudar em marketing, recrutamento e vendas. (Foto: reprodução/linkedin.com)


A Microsoft comprou o LinkedIn por US$ 26,2 bilhões em 2016. Em janeiro, a gigante anunciou a demissão de 10 mil funcionários, cerca de 5% do seu pessoal. Com o layoff, a Microsoft juntou-se a outras gigantes da tecnologia, como Google, Amazon e Meta, que também fizeram cortes após a contratação acelerada para atender à demanda impulsionada pela pandemia.

 

Outras empresas de tecnologia anunciam demissões

Ontem (16), o Stack Overflow anunciou ter demitido 28% de sua equipe, que tinha mais de 500 funcionários. A empresa teve um aumento significativo nas contratações no ano anterior, sendo que cerca de 45% dessas novas contratações foram destinadas à equipe de vendas. 

Cerca de 50% dos funcionários do Bandcamp foram demitidos após aquisição pela Songtradr, segundo matéria publicada ontem no The Verge. A Epic, que vendeu o Bandcamp para a Songtradr no mês passado, também demitiu 870 funcionários no final de setembro. 

Na última quinta-feira (12), a Qualcomm revelou planos para demitir aproximadamente 1.258 funcionários na Califórnia, com as demissões previstas para 13 de dezembro. Este anúncio vem um mês após a empresa firmar um acordo com a Apple para fornecer chips 5G até pelo menos 2026. 

 

Foto destaque: LinkedIn anunciou ontem (16) novo ciclo de demissões. Reprodução/LinkedIn/techgenez.