EQE 300 SUV da Mercedes-Benz estabelece padrão de luxo em eficiência energética

O SUV EQE 300 da Mercedes, modelo 100% elétrico, chega ao mercado nacional destacando-se por sua combinação de luxo, eficiência e performance. Fabricado em Tuscaloosa, Alabama, o modelo que começou a ser vendido em outubro com preço sugerido de R$ 689.900,00, possui motor de 245 cv e bateria de 89 kWh, permitindo uma autonomia de até 367 km conforme aferição do Inmetro.


O EQE 300 SUV e outros modelos elétricos da fabricante alemã (Foto: reprodução/LinkedIn/mercedes-benz-cars-vans-brasil)


O design aerodinâmico não apenas chama atenção pela estética, mas também contribui para a eficiência energética do veículo.

Sistemas oferecem mais conforto e segurança ao SUV

O sistema de faróis “Digital Light” oferece mais de um milhão de micro-reflectores por farol, permitindo uma distribuição de luz altamente adaptável e quase instantânea, reduzindo o risco de ofuscamento de outros motoristas na via. Projeções de símbolos no asfalto auxiliam na orientação do motorista, além de alertas visuais sobre potenciais perigos e informações úteis, tais como condições de baixa aderência e símbolos de zonas de construção.


Sistema de faróis do EQE 300 SUV projeta símbolos no asfalto para o motorista (Foto: reprodução/Mercedes-Benz)


A tecnologia “User Experience” da fabricante alemã eleva o padrão de interação com o veículo, incluindo uma tela de 12,3 polegadas, comandos de voz e sistema de som Dolby Atmos, que proporciona uma experiência sonora imersiva. O “Attention Assist” reforça a segurança, detectando sinais iniciais de fadiga do motorista e sugerindo pausas quando necessário. Este sistema considera mais de 70 parâmetros de comportamento de condução, garantindo uma viagem mais segura para todos.


Sistemas internos incluem tela de 12,3 polegadas, comandos por voz e detecção de fadiga do motorista (Foto: reprodução/Mercedes-Benz Brasil)


Além disso, o SUV é equipado com a suspensão “Airmatic”, que se ajusta automaticamente, proporcionando uma viagem confortável independentemente das condições da estrada, e o “Dynamic Select”, que oferece modos de condução customizáveis, incluindo um modo individual, para personalização adicional.

Dados de eficiência energética do EQE 300 SUV segundo o Inmetro

  • Tipo de propulsão: elétrico;
  • Transmissão: automática de 1 velocidade;
  • Emissões de CO2 fóssil: 0 g/km, indicando zero emissões diretas de gases de efeito estufa;
  • Consumo energético: o veículo recebeu a classificação A no PBEV 2023, indicando um consumo energético extremamente eficiente em comparação com outros veículos da mesma categoria;
  • Autonomia no modo elétrico: o EQE 300 SUV oferece uma autonomia de 367 km, permitindo longas viagens sem a necessidade de recarga frequente;
  • Eficiência em cidade/estrada: o modelo apresenta uma eficiência energética de 29,9 km/l equivalente na cidade e 27,9 km/l equivalente na estrada, assegurando uma operação econômica e eco-amigável;
  • Classificação na categoria e geral: o veículo ostenta um selo A tanto na classificação relativa à categoria quanto na classificação geral absoluta, o que o coloca como uma opção superior em termos de eficiência energética.

 

Foto destaque: novo SUV da Mercedes traz sistemas com tecnologia de ponta e alta eficiência energética segundo Inmetro (Reprodução/Mercedes-Benz)

3M Brasil investe em inovação e sustentabilidade

Adriana Blikstein, presidente da 3M Brasil, enfatiza a importância da inovação partindo de necessidades humanas. No dia 2 de novembro de 2023, ela declarou à Forbes Brasil a necessidade de equilibrar tecnologia e sustentabilidade em processos de transformação digital. O anúncio ocorreu após a recente inauguração de um centro de pesquisa na Amazônia, marcando um período estratégico para a companhia no país.

Estrategia de inovação e sustentabilidade

A 3M, reconhecida por sua capacidade de inovar, aposta no Brasil para fortalecer suas operações globais. Com mais de R$ 10 bilhões anuais em inovação e pesquisa, a empresa adota uma abordagem prática para incorporar novas tecnologias, focando na resolução de problemas concretos. Adriana Blikstein reforça que a inovação deve sempre andar lado a lado com a sustentabilidade, conceito que a empresa denomina de “inovabilidade”.

O centro de inovação em Sumaré, e agora com uma nova célula na Amazônia, serve de modelo para a integração entre sustentabilidade e inovação. A estratégia da empresa visa encurtar ciclos e acelerar o desenvolvimento, sem perder de vista o impacto ambiental e o potencial das tecnologias em mitigá-lo.


Conheça mais da trajetória inovadora da 3M (Vídeo: reprodução/YouTube/Passo a Passo Empreendedor)


A influência da inteligência artificial

Inteligência artificial (IA) representa um campo de atuação antigo para a 3M, trazendo eficiência e acelerando a inovação. Entretanto, Blikstein destaca que a IA não substituirá a sensibilidade e percepção humanas. Ela acredita na coexistência produtiva entre IA e criatividade humana, onde a inovação nasce da observação e da experiência das pessoas.

Com uma carreira de 23 anos na 3M, Blikstein, que tem formação em Direito e Economia, aborda a necessidade de preparar profissionais para um futuro tecnológico. Através do Instituto 3M, a empresa apoia o Programa Formare, que capacita jovens em suas quatro fábricas no Brasil para o primeiro emprego. Este programa antecipa as demandas da nova economia, formando profissionais para a indústria 4.0 e além.

 

Foto Destaque: Fachada da fábrica da 3M Brasil. Reprodução/Divulgação/RBA

Governo britânico patrocina novo projeto de computação quântica para combater enchentes

A Multiverse Computing, uma das líderes globais na tecnologia de computação quântica e soluções baseadas em machine learning, ganhou junto de outras duas empresas um investimento de 100 mil libras (R$ 611 mil, em conversão) da Innovate UK para desenvolver, utilizando métodos quânticos, um sistema de previsão em larga escala contra inundações causadas pelas mudanças climáticas que o mundo está vivenciando. 

Colaboração com o governo britânico

O projeto está sendo supervisionado pelo Departamento de Meio-Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (DEFRA) do Reino Unido, que conta com a parceria de outras duas empresas: a Moody’s Analytics, dos EUA, e a Oxford Quantum Circuits (OQC), sediada em território britânico.

Sendo o patrocinador por trás do projeto, o Reino Unido será o primeiro país a se beneficiar dos novos métodos de prevenção à inundações desenvolvidos pelo trio, que esperançosamente serão capazes de resolver as limitações impostas por métodos mais tradicionais, tornando a tomada de decisões e a análise de riscos para caso de inundações e enchentes algo mais preciso e eficiente. 

A Multiverse Computing figura como a principal contratante do projeto, sendo a fornecedora do software que será utilizado durante o desenvolvimento dos novos modelos de prevenção, além de contribuir com a criação do algoritmo e a formulação técnica do problema. O equipamento quântico será fornecido pela OQC, enquanto a Moody’s Analytics ficará responsável pela análise de dados em eficiência computacional, além de ser uma importante fonte de experiência e informação no setor. 

Algoritmos quânticos são a solução

De acordo com Enrique Lizaso Olmos, fundador e CEO da Multiverse Computing, o uso de algoritmos quânticos para prevenir o dano causado por inundações podem auxiliar significativamente tanto na eficácia quanto na efetividade dos modelos em larga escala, podendo resolver de uma vez por todas o dilema da adaptação contra as mudanças climáticas e o risco de enchentes extremas. 

“Compreender as mudanças no risco de inundações pode nos ajudar contra eventos climáticos exagerados, desde agências governamentais trabalhando para mitigar esses riscos a civis tentando proteger suas casas e propriedades, bem como agências de seguro que quantificam esses riscos”, afirmou Lizaso Olmos durante entrevista.

A modelagem de risco de inundações envolve um complexo modelo hidrodinamico bi-dimensional responsável por solucionar Equações de Água Rasa (SWE), que descrevem o fluxo da água em todos os cenários relevantes em uma inundação, como a quebra de uma barragem, tempestades ou a enchente em um rio. Infelizmente, o custo envolvido com as simulações feitas em computador utilizando modelos mais sofisticados é um fator extremamente limitante. Nesse caso, a computação quântica pode ajudar a resolver o problema. 


O modelo do interior de um computador quântico no Centro de Pesquisa Thomas J. Watson, da IBM, em Yorktown Heights, Nova Iorque. (Foto: reprodução/The New York Times/James Estrin)


De acordo com Sergio Gago, Diretor Geral de Quantum e IA Generativa da Moody’s Analytics, o surgimento de novas tecnologias — tais como a computação quântica usada no projeto — podem auxiliar na diminuição de custos. Em específico, o diretor acredita que há um grande potencial no uso do machine learning quântico (QML) para desenvolver “emuladores”, que serviriam como uma possível alternativa para os modelos tradicionais baseados em física. 

A primeira fase do projeto deve  durar até o dia 30 de Novembro de 2023, com uma segunda fase sendo planejada para Janeiro de 2024 com duração de 15 meses, caso o estudo apresente resultados. 

Foto destaque: Inundação causada pelo aumento do nível de água de rio localizado em Iorque, Inglaterra. Reprodução/Alamy Stock Photo/Gary Calton/Carbonbrief

Tesla é inocentada em julgamento do primeiro acidente fatal envolvendo sistema Autopilot

A Tesla, empresa desenvolvedora de carros elétricos, saiu vitoriosa no primeiro julgamento envolvendo seu sistema de piloto automático nesta terça-feira (31), sendo inocentada do acidente que matou uma pessoa e feriu gravemente duas pessoas em 2019.

Detalhes sobre o ocorrido

O acidente causou a morte de Micah Lee, de 37 anos, enquanto “dirigia” um veículo Model 3 fabricado pela Tesla, junto com outros dois passageiros. O carro estava presente em uma rodovia de Los Angeles a 105 km/h no momento do acidente, quando o piloto automático alegadamente apresentou falhas antes do veículo abruptamente sair da estrada, batendo em uma palmeira. O carro pegou fogo imediatamente, e Lee veio a falecer no local, deixando dois passageiros gravemente feridos.

Acreditando que a empresa tenha sido responsável pela fatalidade, os dois sobreviventes entraram com ação judicial contra a Tesla, pedindo US$ 400 milhões por lesões físicas e mentais, bem como pela morte do motorista. O processo foi iniciado com base na acusação de que a Tesla comercializa ativamente carros com um sistema de piloto automático defeituoso ou, no mínimo, experimental, algo que poderia ter causado o acidente.


Acidente com o carro Model 3 produzido pela Tesla, na Califórnia (Foto: reprodução/KTVU/AP)


Durante o processo de julgamento ocorrido na terça-feira (31), os jurados do tribunal estadual de Riverside, Califórnia, foram convencidos pela defesa da Tesla, que alegou, segundo informações fornecidas pela Reuters, que o motorista havia ingerido quantidades consideráveis de álcool antes do acidente e que não havia forma concreta de afirmar que o sistema de piloto automático estava realmente ativo. Assim, inocentaram a empresa das acusações.

Momento difícil para a Tesla

Esta não é a primeira vez que a Tesla foi levada ao tribunal por conta de seu sistema de piloto automático, mas é o primeiro acidente fatal envolvendo a empresa. Desde então, a companhia entrou no escrutínio do governo norte-americano, sendo investigada pela morte de mais de 17 pessoas desde 2021.

No mesmo ano, a Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário (NHTSA) também começou uma investigação envolvendo acidentes causados pelos carros da Tesla contra veículos de emergência estacionados, como ambulâncias.

O sistema Autopilot desenvolvido pela montadora, já foi alvo de muitas controvérsias nos últimos 8 anos, mas Elon Musk — dono da empresa —, alega que a tecnologia na verdade torna os carros desenvolvidos pela Tesla os mais seguros do mundo.

No site oficial da empresa, também há um esclarecimento que indica que o sistema de piloto automático foi criado para o motorista que é atento, com as mãos ao volante, e que está devidamente preparado para assumir a direção do veículo caso seja necessário realizar determinadas manobras.

Foto destaque: Carro elétrico de Model 3 comercializado pela Tesla  (Reprodução/Tesla/Uol)

NASA compartilha imagens assustadoras que mostram “rosto” em Júpiter e nebulosa em forma de mão

Em clima de Dia das Bruxas, ou Halloween em inglês, tudo pode se tornar mais assustador, até mesmo o espaço sideral. Em imagens capturadas e compartilhadas pela Agência Espacial Americana (Nasa), é possível visualizar um “rosto” em Júpiter e uma “mão” brilhante em meio ao cosmos.

“Rosto” fantasmagórico em Júpiter

A foto foi capturada durante a Missão Juno, que orbita Júpiter e alguns de seus satélites desde 2016. Na imagem é possível enxergar um “rosto” fantasmagórico entre o lado diurno e o lado noturno do planeta.

Aquilo que se assemelha a obra de Picasso “O Grito”, é o resultado de um fenômeno chamado pareidolia: as pessoas conseguem enxergar rostos e outros objetos comuns ao dia a dia em padrões aleatórios. A imagem ganhou uma natureza ainda mais dramática, devido ao baixo ângulo solar e distância em que foi capturada pela Juno.

A nebulosa em forma de “mão”

Uma mão esquelética e brilhante também foi capturada pela Nasa, desta vez por meio de dois telescópios de raio-x. Os “ossos” estelares são na verdade uma nuvem de gás e poeira de mais de 1.500 anos, que se formou após a queima de uma estrela massiva.

Ao queimar seu combustível nuclear e entrar em colapso, o corpo celeste se transformou em uma estrela de nêutrons chamadas de pulsares, em quem possuem uma rápida rotação e fortes campos magnéticos. Foram os ventos poderosos causados por este pulsar que criaram esta nebulosa em específico.


Telescópio de raio-x Imaging X-ray Polarimetry Explorer (IPXE) da Nasa. (Foto: reprodução/NASA)


A nebulosa, conhecida como MSH 15-52, está a cerca de 16.000 anos-Luz de distância do planeta Terra e foi o alvo da observação mais longa do observatório espacial Imaging X-ray Polarimetry Explorer (IXPE) desde o seu lançamento em 2021.

Os resultados do novo telescópio publicados na última segunda-feira (30), no The Astrophysical Journal, determinam que a nebulosa tem sua forma determinada pelas “partículas carregadas que produzem os raios-x e que viajam ao longo do campo magnético [..] como os ossos fazem na mão de uma pessoa.

Foto destaque: Imagem de “rosto” em Júpiter capturada pela Nasa em Missão Juno e, ao lado, foto de nebulosa capturada pelo observatório espacial IXPE da Nasa. (Reprodução/NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Vladimir Tarasov).

 

NASA registra imagem de Júpiter estampada com rosto

A NASA divulgou uma imagem de Júpiter, no qual a superfície do planeta, coberta por nuvens e tempestades, remeteram a um rosto que lembra as obras do artista cubista Pablo Picasso. A foto, registrada a partir de um sobrevoo da nave Juno, foi divulgada na última segunda-feira (30).

A agência espacial norte-americana comentou em seu perfil na rede X dizendo: “OK. Eu gosto disso. Picasso! A #JunoMission capturou esta vista no extremo norte de Júpiter que lembra um retrato cubista exibindo múltiplas perspectivas. Apresentamos a imagem do @NASASolarSystem para você em 25 de outubro – no que teria sido o 142º aniversário de Picasso”.

O que formou o rosto

A foto produzida pela NASA ilustra a divisão do dia e da noite em Júpiter. A agência espacial norte-americana também salientou que a imagem retrata a chamada Jet N7 do quinto planeta do sistema solar, que corresponde à região norte, e nuvens de tempestade, que formaram os contornos do rosto

A captura da imagem foi produzida a uma distância de 7,7 mil quilômetros acima das nuvens do planeta gigante. A JunoCam, isto é, a câmera da nave Juno que sobrevoa Júpiter, realizou os registros do corpo celeste, que ficam disponíveis na internet.

A partir do registro, o cientista Vladimir Tarasov retocou a imagem, de modo que os dados fossem substituídos por representações visuais. Assim, obteve-se o rosto similar aos autorretratos do pintor cubista.


A imagem capturada de Júpiter se assemelha aos autorretratos realizados pelo pintor cubista Pablo Picasso (Foto: Reprodução/Pablo Picasso)


Porque enxergamos o rosto

A NASA informou que a característica humana de enxergar rostos ou padrões variados em superfícies inanimadas é comum e é chamada de pareidolia. Essa peculiaridade também é observada nos formatos das nuvens, que podem adotar o semblante de outras criaturas.

Essa característica é formada a partir da necessidade do cérebro humano de traduzir padrões para uma imagem já conhecida, como aponta o professor Marcelo Fernandes Costa, do Departamento de Psicologia Experimental da Faculdade de Psicologia da USP, no Jornal da USP: “Nossa percepção vai resolver coisas, ela faz isso o tempo todo. Esta é uma função ativa e involuntária que o nosso cérebro tem”, completa.

O professor continua dizendo que o cérebro não aprecia certas lacunas sensoriais e, por isso, a espécie humana se vê forçada a ressignificar aquele padrão em objetos já familiares.

 

Foto destaque: As núvens de tempestade e a divisa entre dia e noite do planeta Júpiter formaram um rosto similar às pinturas de Picasso (Reprodução/NASA)

Apple anuncia novo MacBook Pro com série de processadores M3

A Apple realizou, nesta segunda-feira (30), um evento para fazer a revelação do seu novo modelo de MacBook Pro que acompanha a nova linha de processadores M3. A empresa anunciou que os novos chips chegam com tecnologia de três nanômetros e uma arquitetura remodelada de GPU prometendo uma renderização 2,5x mais rápida que no MacBook Pro com chip M1 Max.

Processadores M3 e estratégias

A empresa apresentou três modelos da nova linha de processadores, o M3, M3 Pro e M3 Max com 8, 12 e 16 núcleos de CPU respectivamente e com performance 80% mais rápida em multithreads em comparação ao chip M1. Foi também anunciado uma versão atualizada do iMac com o novo processador M3 e uma tela de 24 polegadas.

A marca aposta novamente em uma divulgação voltada também para o público profissional e criativo, destacando a capacidade e a eficiência de seu novo notebook em rodar programas profissionais de edição de foto, design gráfico, renderização 3D, produção musical e desenvolvimento de software. Outro aspecto muito enfatizado foi o sistema de som que conta com seis alto falantes e capacidade de áudio espacial compatível com Dolby Atmos.


Opções de tamanhos e especificações do novo MacBook Pro (Foto: reprodução/Divulgação/Apple)


Presença no mercado

Com a decisão da mudança da marca em 2020 de substituir os processadores anteriormente produzidos pela Intel por chips próprios, a participação da Apple no mercado quase dobrou e permitiu um crescimento considerável na eficiência da performance de seus computadores.

A produção desses chips próprios que começaram com a versão M1, agora se encontram na terceira geração (M3) e apresentam uma vantagem nítida desde seu lançamento em 2020 até hoje em comparação a seus concorrentes. O presidente executivo e analista da Creative Strategies, Ben Bajarin, expressou sua empolgação com a projeção atual do mercado de retomar um ambiente competitivo para chips de PC e Mac nos próximos anos.

 

Foto destaque: Novo MacBook Pro com chip M3 (Reprodução/Divulgação/Apple)

GenAI conquista papel fundamental no campo da cibersegurança

O surgimento e a popularização da inteligência artificial generativa (GenAI) são eventos que certamente estarão marcados na história de nossa civilização, seja para o bem ou para o mal. 

Riscos para a segurança digital

Sendo um algoritmo que auxilia e facilita o desenvolvimento de uma miríade de tarefas, não é surpreendente que a adoção dessa tecnologia tenha sido tão veloz, principalmente pelas grandes empresas que estão sempre lutando para adquirir uma fatia ainda maior de um mercado tão competitivo. Mas enquanto gigantes como a Google, Microsoft e a Meta parecem estar otimistas a respeito do futuro promissor da GenAI, muitas empresas menores enxergam o algoritmo generativo como um problema em potencial.

Por exemplo, segundo uma pesquisa recente publicada pela ISACA (Information Systems Audit and Control Association), apenas 28% das organizações analisadas pelo estudo permitem o uso formal da inteligência artificial no ambiente de trabalho, com apenas 10% tendo uma política formal a respeito do uso dos softwares de GenAI sendo aplicados. O estudo pinta um cenário de incerteza ante ao uso dessa nova tecnologia, principalmente pelos profissionais de segurança digital ao redor do mundo. 

Vários fatores contribuem para esse receio, dentre eles a falta de treinamento por parte dos utilizados, uma carência de políticas empresariais mais estritas quanto ao uso da tecnologia e, acima de tudo, a possibilidade dos softwares de GenAI serem alvejados por cibercriminosos. Essa é uma preocupação real, já que novas tecnologias tendem a ser mais vulneráveis a ameaças externas, principalmente com os potenciais usos desta nova tecnologia. 

Aos que ainda não entraram em contato com a GenAI, trata-se de um Grande Modelo de Linguagem (LLM) alimentado por um banco de dados contendo informações dos mais variados tipos. A partir dessas informações, essa inteligência artificial é capaz de gerar imagens, textos, códigos de programação e até mesmo imitar a voz de outras pessoas de maneira “automática”, sem que seja necessário um conhecimento mais aprofundado por parte do usuário, além do prompt inicial. Essa facilidade dá espaço para que criminosos consigam participar de scams e outras atividades ilícitas num ritmo ainda mais acelerado. 

Soluções em potencial

Contudo, é impossível negar a praticidade que essa nova tecnologia oferece e, apesar dos receios, não há como escapar de seu papel atual na sociedade, sendo cada vez mais promovida entre os usuários comuns. Mas para implementá-la de maneira segura e com um menor fator de risco, algumas medidas importantes devem ser tomadas de antemão. O uso de criptografia para proteger os dados do usuário é essencial e todos os dispositivos que fazem uso da GenAI precisarão passar por testes rigorosos para evitar possíveis exploits no futuro.


Em junho deste ano, a Open AI, criadora do ChatGPT, patrocinou uma pesquisa a respeito de cibersegurança baseada em IA (Foto: reprodução/X/@OpenAI


A filtragem dos dados nos quais esses grandes modelos de linguagem são treinados também é extremamente importante. Além do fator legal que abrange o infringimento dos direitos autorais de artistas ao redor do mundo, há também o fator ético. Principalmente por não ser “consciente” e “sapiente” da mesma forma que nós, seres humanos, é importante levar em consideração as informações que serão estudadas por tais inteligências artificiais, estabelecendo restrições éticas baseadas no código penal e nos direitos humanos de cada país. 

Livre desses fatores internos, a GenAI pode vir a se tornar uma grande aliada no campo da cibersegurança. Enquanto criminosos podem fazer o uso dela para atos maliciosos e nefastos, nada impede que profissionais do campo também a utilizem para facilitar o processo de detecção e prevenção de problemas, levando em consideração a capacidade superior de processamento de dados que uma máquina possui. Portanto, isso diminuiria o tempo de detecção de ameaças e tornaria a resposta aos possíveis ataques de hackers mais dinâmica e responsiva.

O processo de evolução é ininterrupto e interminável e, enquanto a nova tecnologia apresenta riscos em potencial, ela também pode certamente ser de grande ajuda no futuro, se for administrada da maneira correta.

Foto destaque: Imagem ilustrativa de um homem segurando um cadeado “virtual” representando a cibersegurança. Reprodução/Vecteezy/Thanakorn Lappattara

Ford Mustang Mach-E, o ícone da performance elétrica, desembarca no Brasil por R$ 486 mil

O mundo automotivo brasileiro recebe com entusiasmo e expectativa o lançamento do Ford Mustang Mach-E, a versão totalmente elétrica do icônico muscle car americano. Com um design arrojado e características inovadoras, o veículo promete revolucionar o mercado de carros elétricos. 

Modelo único

O Mustang Mach-E mantém o DNA agressivo e esportivo característico da linha Mustang, embora com uma abordagem mais futurista. Com linhas fluidas e um perfil aerodinâmico, o SUV elétrico da Ford apresenta um visual marcante que combina elegância com a promessa de alta performance.

Sob o capô, ou melhor, sob o conjunto de baterias, o Mach-E oferece uma experiência de condução emocionante. Equipado com motores elétricos potentes, o veículo é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em até cerca de 4 segundos. O que deixa claro a transição bem-sucedida da Ford para a mobilidade elétrica sem comprometer a tradição esportiva da marca.

Além disso, o preço estipulado pela Ford, faz com que a empresa supere até mesmo os chineses, conhecidos por sua produção de grande porte internacional de carros elétricos.


O mais novo Mustang da Ford (Foto/Divulgação/Ford)


Performance sem igual

A autonomia é uma preocupação central para os consumidores de veículos elétricos, e o Mustang Mach-E não decepciona nesse quesito. Com uma bateria de alta capacidade, o SUV elétrico promete uma durabilidade considerável por carga, tornando-o uma opção viável para viagens de longa distância.

O Mustang Mach-E não é apenas sobre desempenho, mas também sobre inovação tecnológica. Equipado com um sistema avançado de infoentretenimento, o veículo oferece uma experiência de condução conectada e personalizada. Recursos como assistência de condução semi autônoma, atualizações remotas de software e integração perfeita com dispositivos móveis adicionam uma camada de sofisticação à proposta do Mach-E.

 

Foto destaque: Novo Mustang Mach-E (Foto/Divulgação/Ford) 

G7 acerta código de conduta para IA avançada na segunda-feira

No próximo dia 30 de outubro, segunda-feira, o Grupo dos Sete (G7), composto por Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e a União Europeia, anunciará um código de conduta voluntário para empresas que desenvolvem tecnologias de Inteligência Artificial (IA) avançadas. Esse acordo, revelado por um documento do G7, surge como uma iniciativa dos líderes dessas economias para atenuar os riscos e o uso indevido potencial dessa tecnologia emergente.

Origem da iniciativa

A jornada para essa regulação iniciou-se em maio, durante um fórum ministerial intitulado “Processo de IA de Hiroshima”. O documento do G7, que destaca 11 tópicos cruciais, tem o objetivo de promover uma IA segura e confiável globalmente, fornecendo diretrizes para as ações de organizações que estão à frente no desenvolvimento de sistemas de IA avançados.


Entenda o que é Inteligencia Artificial e a importância em sua regulamentação (Vídeo: reprodução/YouTube/Olhar Digital)


O que o código propõe

O código enfatiza a importância de identificar, avaliar e mitigar riscos ao longo do ciclo de vida da IA. Instiga as empresas a solucionarem incidentes e padrões de uso indevido após os produtos de IA serem lançados no mercado. Adicionalmente, sugere que as empresas publiquem relatórios públicos detalhando as habilidades, limitações, o uso e a utilização indevida de seus sistemas de IA, além de investirem em controles de segurança robustos.

A Comissária Digital da Comissão Europeia, Vera Jourova, ressaltou que o Código de Conduta é um fundamento sólido para assegurar a segurança e servirá como uma ponte até que a regulamentação esteja em vigor. Essa iniciativa voluntária, além de ser um marco na maneira como as principais nações lidarão com a IA, reflete a crescente preocupação com a privacidade e os riscos de segurança associados a esta tecnologia.

No cenário brasileiro, a regulamentação da IA ainda enfrenta desafios significativos, o que eleva a relevância de iniciativas globais como a do G7, proporcionando insights valiosos sobre como promover a IA segura e responsável em um mundo cada vez mais digitalizado.

 

Foto Destaque: representação artística de Inteligência Artificial. (Reprodução/Getty Images/Total IP)