Artista londrino “finaliza” obra inacabada de Michelangelo com ajuda de smartphone

A pintura The Manchester Madonna ou Madonna de Manchester de Michelangelo, permanece incompleta, exibindo parte de suas figuras e o fundo ainda em esboços na National Gallery de Londres. No entanto, com a ajuda de um smartphone, a obra foi “/finalizada”/ pelo artista Philip Colbert e projetada junto à original.

A fabricante de smartphones, OnePlus, convidou o artista londrino para compor o quadro utilizando o OnePlus Open, modelo mais recente da marca que forneceu as ferramentas necessárias para a conclusão da obra.

Mistura entre o clássico e o moderno

A arte de Michelangelo foi complementada com cores primárias e emojis, trazendo um ar de modernidade e tecnologia para os traços renascentistas do pintor. Colbert também incluiu seus próprios desenhos, proporcionando uma interação entre os personagens contemporâneos e os clássicos, até de certa forma, bíblicos da pintura. Com isso, o artista buscou reimaginar a obra para os dias de hoje, considerando o contato do público atual com a arte e a tecnologia.


Quadro finalizado por Philip Colbert. (Foto: reprodução/OnePlus).


Colbert afirmou ainda que a colaboração com a OnePlus representa a “convergência de arte, tecnologia e história” e se mostrou satisfeito em poder contribuir para a obra de Michelangelo. Segundo o artista londrino, esta “jornada extraordinária” foi possibilitada pelos recursos do smartphone, que permitiram a conclusão da “obra de arte em qualquer lugar e a qualquer hora“.

Um apoio na conclusão de tarefas

O smartphone OnePlus Open foi desenvolvido a partir de um estudo divulgado pela marca, no qual 79% da população britânica afirmou ter dificuldades para atingir seu pleno potencial profissional, por conta das restrições de tempo e problemas com produtividade. Desta forma, a fabricante criou um novo modelo para exercer o papel de ferramenta de apoio na conclusão de trabalhos e na organização de profissionais multitarefas.

 

 

Foto destaque: Parte superior do quadro “The Manchester Madonna” de Michelangelo   (Reprodução/Divulgação/Londra da Vivere/National Gallery de Londres).

UEFA lança bola oficial da Euro 2024 com sensor de precisão de jogadas

Foi divulgado na última quarta-feira (15), o lançamento assinado pela Adidas, a nova bola da Eurocopa 2024. A disputa acontecerá entre os meses de junho e julho do próximo ano, na Alemanha. 

Detalhes do lançamento 

A bola recém lançada para a UEFA Euro 2024, foi nomeada, em alemão, de “FUSSBALLLIEBE”, mas em sua tradução, significa “Amor pelo Futebol” e contará com o sensor CTR-CORE que proporciona detectar chutes em tempo real, mais precisão nas jogadas e irá auxiliar o Árbitro Assistente de Vídeo (VAR) a identificar situações de impedimentos.  

De acordo com o comunicado feito pela UEFA, “a Fussballliebe apresenta a Tecnologia Connected Ball da Adidas pela primeira vez numa Eurocopa, proporcionando uma visão sem precedentes de todos os elementos do movimento da bola e contribuindo para o processo de tomada de decisão do árbitro de vídeo”


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A bola da Euro 2024 foi desenvolvida para ser mais sustentável, produzida com fibras de milho, borracha, cana-de-açúcar e polpa de madeira, misturados com tinta à base d’água e poliéster reciclado. 

Além da sustentabilidade e da tecnologia, o design da Fussballliebe foi pensado detalhadamente para que trouxesse algumas referências ao futebol. Na camada externa, ela conta com alguns desenhos em formato de asas pretas com detalhes coloridos, além de círculos, pontos, linhas e curvas. As cores escolhidas para a bola são o vermelho, verde, laranja e azul, com o intuito de remeter a vibração, o movimento e a energia do jogo. 

Na bola, ainda existem ilustrações de todos os estádios que haverá na competição, com o nome da cidade-sede ao lado, além do logotipo da Adidas em azul. 

Euro 2024

O Campeonato Europeu de Futebol, conhecido como Euro ou Eurocopa, é o maior torneio de futebol realizado pelas seleções dos países da União das Associações Europeias de Futebol (UEFA) e que acontece a cada quatro anos. 

A próxima edição da Eurocopa está agendada para se iniciar em 14 de junho de 2024, na Allianz Arena – Munique, Alemanha, e o seu encerramento acontecerá em 14 de julho do mesmo ano, no Estádio Olímpico de Berlim.

 

Foto Destaque: UEFA divulga nova bola da Eurocopa 2024 (Reprodução/UEFA.com)

Crise climática se destaca em dados recentes sobre climas do Sistema Solar

Uma recente revisão das condições climáticas nos corpos celestes do sistema solar revela um contraste acentuado entre as temperaturas extremas dos planetas e a crescente preocupação com o aquecimento global na Terra. Segundo dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), agência do governo dos EUA, outubro de 2023 foi o mais quente da história, 1,34 °C acima da média do século XX e superando o recorde anterior de outubro de 2015 por 0,24 °C.

O calor intenso de Vênus e as flutuações térmicas de Mercúrio

Mercúrio, com uma temperatura média de 167 °C, e Vênus, atingindo 464 °C, exibem as mais extremas condições climáticas do sistema solar. Vênus, em particular, destaca-se pelo intenso efeito estufa causado pela densa atmosfera de CO₂. Já Mercúrio é um planeta sem atmosfera, o que implica em suas grandes variações de temperatura.

Marte tem clima frio e tempestades de poeira

Marte, conhecido por suas tempestades de poeira, tem uma média de temperatura de -65 °C. Sua atmosfera tênue, composta majoritariamente por CO₂, não provoca efeito estufa significativo, resultando em um clima frio e seco.

Júpiter e Saturno, gigantes gasosos com climas turbulentos

Júpiter, com temperatura média de-110 °C, e Saturno, com -140 °C, têm intensas tempestades e climas dinâmicos, também devido às suas atmosferas serem dominadas por hidrogênio e hélio.

Urano e Netuno são planetas gelados e distantes

Urano e Netuno registram temperaturas de -195 °C e -200 °C, respectivamente. Esses planetas gelados possuem atmosferas ricas em gases como metano, que influenciam suas baixas temperaturas (NASA).

Plutão é um planeta anão isolado com atmosfera gélida

Plutão, com temperatura média de -225 °C, destaca-se por sua atmosfera extremamente fina e distância considerável do Sol, fatores que contribuem para seu clima extremamente frio.


Variações entre as temperaturas dos planetas do Sistema Solar (Foto: reprodução/Nasa)


Terra enfrenta aquecimento global por atividade humana

A Terra, terceiro planeta mais quente do Sistema Solar, com uma temperatura média de superfície de 15 °C, enfrenta um aquecimento global acelerado.

Este aumento contínuo da temperatura, com uma média de 0.14°F por década desde 1880 segundo o documento “Climate Change: Global Temperature”, é intensificado pelo efeito estufa causado por atividades humanas, levando a eventos climáticos extremos como derretimento de gelo, intensificação de chuvas e alterações significativas nos ecossistemas terrestres.


Anomalias de temperatura na Terra nos meses de outubro, de 1850 a 2023, segundo o NOAA (Foto: reprodução/NOAA)


O documento de Rebecca Lindsey e Luann Dahlman lançado em janeiro também ressalta que todos os 10 anos mais quentes registrados desde 1980 ocorreram desde 2010.

Foto Destaque: planetas do Sistema Solar (Reprodução/Nasa)

Pelo 11º ano consecutivo, Apple mantém sua posição de liderança no ranking Interbrand

Mantendo sua supremacia, a Apple conquista o primeiro lugar no ranking Interbrand pelo 11º ano consecutivo, de acordo com o Best Global Brands 2023. O  ranking Interbrand, é um prestigiado levantamento que destaca as 100 marcas mais relevantes globalmente. Segundo o Best Global Brands 2023, a taxa de crescimento do valor global das marcas, que aumentou moderadamente para 5,7% neste ano, em comparação com o notável aumento de 16% em 2022. Em 2023, o valor combinado das marcas atingiu US$ 3,3 trilhões, ultrapassando os US$ 3,1 trilhões de 2022. A Apple, cujo valor de mercado é de US$ 3 trilhões, ostenta uma marca avaliada em US$ 502,6 bilhões, reforçando sua presença dominante.

iPhone e Valor de Mercado Colossal

A Apple, empresa por trás do icônico iPhone, demonstra um colossal valor de mercado de US$ 3 trilhões. Além disso, tem sua marca avaliada em US$ 502,6 bilhões. Essa disparidade revela a impressionante contribuição do produto para a marca Apple no valor total da empresa. Essa discrepância  substancial sublinha a força e o impacto duradouro da marca Apple no cenário global.


 

iPhone 14, Pro frente e costas (Foto: reprodução/Apple)


Ascensões notáveis dentro do Ranking

Nesse entremeio, outras marcas, como  o Airbnb, se destacaram. A empresa foi apresentada como a marca que mais cresceu no ano dentro do ranking Interbrand, testemunhando um notável aumento de 21,8% em seu valor. Além disso, escalou oito posições na tabela, passando do 54º para o 46º lugar.

O setor automotivo também demonstrou grande proeminência. Com um aumento notável de 98% em 2023, o valor das marcas automotivas foi impulsionado pela estreia da BMW no top 10. Porsche, Hyundai e Ferrari apresentaram todas taxas de crescimento de dois dígitos, contribuindo para três das cinco marcas que mais cresceram. A marca Tesla registrou a taxa de crescimento mais lenta entre as marcas automotivas, assim se mantendo na posição 12°.

Para conhecer mais marcas dentro do ranking, visite o site da Forbes.

Foto Destaque: Iphone 14 pro (Reprodução/Apple)

Funcionários da empresa criadora do Chat GPT ameaçam saída coletiva após desligamento do CEO

Após o surpreendente desligamento de Sam Altman, o CEO da empresa OpenAI, na última sexta-feira (17), os trabalhadores expressaram suas preocupações em uma carta à diretoria. No documento, os membros da equipe pedem esclarecimentos sobre os motivos por trás da decisão, alegando que o conselho não forneceu justificativas convincentes. Sam desempenhava a função de presidente-executivo na corporação, reconhecida por sua notoriedade no desenvolvimento do Chat GPT.

Repercussões do desligamento de Altman

Através da carta, colaboradores da empresa questionavam a demissão de Sam. Os funcionários acusam o conselho da empresa OpenAI de agir com “má-fé”, uma vez que não apresentaram evidências suficientes para respaldar a demissão de Altman. O documento solicita a renúncia da alta administração e a nomeação de diretores independentes. O documento foi amplamente divulgado em sites como o da revista “Wired” e do jornal “Financial Times”, 

Quanto à demissão de Altman, o conselho da empresa limitou-se a afirmar que o colaborador “não era sincero”, reforçando que não era mais possível confiar em sua capacidade de liderança. Essas foram as únicas informações fornecidas aos demais colaboradores.


Sam Altman, co-fundador e ex-CEO da OpenAI (Foto: reprodução/David Paul Morris/Bloomberg)


Microsoft entra na jogada

Em uma reviravolta surpreendente, na madrugada desta segunda-feira (20), Altman foi revelado como o mais recente membro da equipe da Microsoft. Embora a empresa fundada por Bill Gates seja uma das principais investidoras da OpenAI, cujo foco também é a IA, a Microsoft afirmou que a parceria com a OpenAI continuará após o anúncio da contratação de Altman.

Simultaneamente, em resposta à carta na qual os funcionários da OpenAI manifestam a possibilidade de uma saída em massa, a Microsoft afirmou que teria posições disponíveis para todos, caso decidam deixar a startup.

O site do “Financial Times” indicou que mais de 500 dos 770 trabalhadores da OpenAI assinaram o documento em busca da reintegração de Altman como CEO. A plataforma “Wired” reportou um número ligeiramente menor, com 490 assinaturas.

Na primeira parte da carta, divulgada pela jornalista americana Kara Swisher, no X (ex-Twitter), Mira Murati, diretora de tecnologia, é uma das signatárias, ou seja, uma das pessoas que assinaram o documento direcionado à diretoria da instituição.

Apesar de ter sido designada para ser CEO interina no lugar de Altman, a empresa OpenAI teria mudado de ideia ao tomar conhecimento de sua participação no movimento. A empresa decidiu substituí-la por Emmett Shear, co-fundador do site de streaming de vídeo “Twitch”, no final deste domingo (19). Emmett já aceitou o convite.

Após um curto intervalo, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, informou que Altman se associaria à empresa, assim como outros colegas que trabalhavam para a OpenAI. Nadella disse também que a Microsoft manterá a parceria com a OpenAI e expressou sua expectativa para conhecer Emmett Shear.

Apoio nas redes sociais

Entre os signatários do texto, destaca-se Ilya Sutskever, também co-fundador da OpenAI. Nesta segunda-feira (21), Ilya alegou ter profundo arrependimento por ter se envolvido nas ações polêmicas tomadas pelo conselho. Ainda nesta segunda, vários funcionários da OpenAI postaram na rede social, X a frase “A OpenAI não é nada sem sua gente”, sendo muitos deles retuitados por Altman.

A surpreendente decisão da OpenAI de demitir Sam Altman e removê-lo do conselho foi anunciada na última sexta-feira (17). O comunicado da decisão apresenta críticas severas ao executivo, alegando que, após uma investigação, a diretoria concluiu que o comportamento de Altman estaria prejudicando a sua capacidade de exercer as suas funções e responsabilidades.

Foto destaque: logotipo da empresa Open AI (Reprodução/Open AI)

Sam Altman, CEO da OpenAI, é demitido e Elon Musk defende a decisão

A demissão de Sam Altman, então CEO da OpenAI, na última sexta-feira (17) foi um baque chocante tanto para investidores quanto para alguns dos executivos da empresa, que não haviam antecipado esse movimento por parte da diretoria.

E, de fato, não foram apenas eles que ficaram perturbados com a notícia: usuários do ChatGPT e entusiastas de inteligência artificial que acompanham a trajetória da criadora do famoso chatbot também ficaram atônitos com esse acontecimento, inundando as redes sociais com protestos e reclamações a respeito da demissão que, até o momento, parece ser infundada aos olhos do público. 

Demissão de Altman foi inesperada 

A OpenAI foi originalmente fundada por uma equipe composta de diversos nomes importantes no setor tecnológico, dentre eles, Elon Musk e Sam Altman, com o propósito de desenvolver e aprimorar a inteligência artificial como forma de beneficiar a humanidade.

De início, a iniciativa se tratava de uma organização onde o lucro não era o foco principal, mas sim os meios para um fim: tornar a IA uma extensão das vontades e desejos humanos, distribuindo e a desenvolvendo de maneira livre, ampla e com o maior nível de segurança possível, conforme está descrito no comunicado da empresa publicado em 2015.

Com uma iniciativa justa e um futuro promissor pela frente, já que a empresa contava com o financiamento do bilionário Elon Musk, a OpenAI fincou raízes no mercado e logo começou a desenvolver novas tecnologias baseadas na inteligência artificial generativa, mas não demorou muito para que desentendimentos começassem a ocorrer entre os membros da alta cúpula da empresa.

Por conta de desavenças e conflitos quanto a maneira mais apropriada de aplicar a tecnologia no futuro, Musk veio a deixar a empresa em 2018, cortando seu financiamento e deixando a OpenAI em uma posição desastrosa. 

Altman, atuando como cabeça da organização, abriu a OpenAI para investimentos externos, já que as empresas de big tech já estavam interessadas pela tecnologia desde aquela época; o ex-CEO, portanto, aproveitou-se da situação para abrir uma subsidiária da empresa voltada ao lucro, que serviria para arrecadar o dinheiro necessário para o desenvolvimento continuado da tecnologia. O empresário também estabeleceu uma série de restrições nessa iniciativa, para evitar que os fundos dos investidores fossem utilizados de maneira errônea. 


 Altman em postagem no X, antigo Twitter (Foto: reprodução/X/@sama)


E, portanto, foi nesse cenário que a OpenAI encontrou grande sucesso no mercado, até culminar no lançamento do ChatGPT e seu modelo de linguagem revolucionário, tão bem-sucedido que atraiu o interesse da Microsoft. A gigante de tecnologia acabou investindo uma soma multibilionária na empresa ainda no começo de 2023, após passar anos acompanhando e realizando investimentos menores na organização. Tudo, claro, em prol de competir com a Alphabet, que também está profundamente envolvida na corrida pelo desenvolvimento da IA. 

Esse histórico “impecável” de vitórias para a empresa é justamente o que tornou sua demissão tão inesperada. Mas, conforme divulgado ao público, a justificativa aparenta ser tão altruísta quanto a motivação que culminou na gênese da empresa: uma parte da diretoria da OpenAI estava preocupada com os planos de expansão de Altman, argumentando que a possibilidade da IA amplamente disponível ser utilizada para o mal é um perigo real para a humanidade.

Elon Musk concorda com a decisão 

Apesar de ter se afastado da empresa que ajudou a criar, Musk ainda permanece atento às notícias da organização. Em postagens recentes feitas por sua conta pessoal na rede social X, antigo Twitter, o bilionário concordou com o posicionamento de Ilya Sutskever, cientista-chefe da OpenAI, principal responsável pela demissão de Sam Altman. 

De acordo com o empresário, Sutskever “não tomaria decisões tão drásticas a menos que as julgasse como estritamente necessárias”.

Em depoimento ao The New York Times, Sutskever também disse que estava preocupado com a falta de atenção de Altman aos perigos que a IA pode trazer para a humanidade ao ser desenvolvida de maneira tão rápida; essa é uma das principais fontes de conflito na diretoria não apenas da OpenAI, como de diversas outras empresas que estão auxiliando no desenvolvimento dessa tecnologia. 

Musk já havia expressado suas preocupações quanto ao futuro da OpenAI muitas vezes no passado, chegando a discordar com as ações de Altman e sua “aparente falta de cuidado para quanto a rápida expansão da empresa”; algumas dessas críticas foram retificadas no podcast de Lex Fridman, no qual ele participou ainda no início do mês. Todavia, Musk permanece cético quanto a liderança de Altman como um todo. 

Com regulamentações ainda sendo estabelecidas nos fóruns da Lei ao redor do globo, pode-se argumentar que o potencial da IA generativa é extremamente problemático e pode ocasionar em um grande desastre no futuro, caso não seja controlada de maneira cuidadosa. 

Após a saída de Sam Altman, Emmett Shear, ex-CEO da Twitch foi nomeado para o cargo antes ocupado pelo cofundador da empresa, que agora irá trabalhar na Microsoft como parte da equipe de desenvolvimento de IA da big tech

Por enquanto, a Microsoft ainda não deu sinais de que pretende cortar seus laços com a OpenAI, apesar do conflito de interesses.

Foto destaque: Elon Musk e Sam Altman durante entrevista conjunta (Reprodução/Getty Images/Michael Kovac/Vanity Fair)

Rede de supermercados britânica Booths substitui autoatendimento por interação humana

O diretor administrativo da Booths, Nigel Murray, anunciou na sexta-feira (10) que a rede de supermercados irá substituir quase todos os caixas de autoatendimento em suas lojas. A declaração veio através de uma entrevista de Nigel à BBC Radio Lancashire onde ele comunicou que a mudança ocorreu devido ao feedback dos clientes que em sua maior parte consideravam as máquinas pouco confiáveis, lentas e impessoais.


Nigel Murray (Foto: reprodução/The Grocer)


Mudanças no formato da “Booths”

Nigel decidiu manter apenas duas das vinte e oito lojas com o autoatendimento e comentou na entrevista que acredita que as pessoas preferem falar com humanos e que a recepção feita por eles representa uma experiência mais agradável e pessoal para seus clientes.

O diretor da Booths também observou que muitos clientes se sentem confusos e indecisos ao ter que comprar itens avulsos, como vegetais e frutas, que possuem diferentes modelos e que dependem de uma identificação do consumidor para uma precificação adequada no caixa. Durante a entrevista, ele também destacou as complicações que surgem com o uso dos caixas de autoatendimento e reafirmou sua preferência pelo atendimento humano “Por isso, em vez da inteligência artificial, vamos apostar na inteligência real”, disse Nigel.


Indivíduos pagando compras em caixa de supermercado (Foto: reprodução/Jack Sparrow/Pexels)


Autoatendimento x atendimento humano

De acordo com a BBC, a Booths foi a primeira rede de supermercado do Reino Unido a fazer essa mudança de retornar para o atendimento humano após adotar o uso de caixas de autoatendimento, porém, algumas redes americanas como o Walmart e Wegmans já adotaram essa medida, devido às complicações que ocorreram por causa de perdas através de roubos, comentando que o uso da tecnologia atualmente é inviável.

Conforme uma pesquisa feita pela PlayUSA, os americanos parecem ainda preferir estações de autoatendimento. Na pesquisa com mais de mil entrevistados, cerca de 66% das pessoas falaram que preferem um quiosque de autoatendimento a um caixa gerenciado por uma pessoa.

Foto destaque: Pessoa realizando pagamento de forma digital em loja (Reprodução/Tom Tillhub/Pexels)

Booths, rede britânica de supermercados, desafia a tendência global ao substituir caixas automáticos por atendimento humano

A Booths, rede de supermercados britânica, decidiu despedir-se dos caixas automáticos em suas 28 lojas, mantendo apenas duas estações de autopagamento. A mudança ocorreu em resposta às crescentes reclamações dos clientes sobre a lentidão, falta de confiabilidade e impessoalidade das máquinas de autoatendimento, revelou Nigel Murray, diretor administrativo da Booths, em entrevista ao Business Insider.

A decisão da Booths marca uma reversão significativa em relação à tendência global de automação no varejo nas últimas duas décadas. Surgiram por meados de 1980, mas sua força se tornou vital durante a pandemia do Covid-19, com a promessa de tornar as compras mais seguras, mais rápidas e eficientes. Os caixas automáticos se transformaram em sistemas onipresentes, mas a experiência do cliente não tem sido tão positiva quanto o esperado. Os problemas vão desde dificuldades técnicas, como a máquina não reconhecer produtos, até a necessidade de assistência para comprar itens regulamentados.


Booths em Ulverston, cidade da Inglaterra (Foto: Reprodução/Site/Booths)


Expansão e retrocesso dos caixas automáticos

O aumento exponencial dos caixas automáticos, especialmente durante a pandemia, quando minimizar o contato humano era crucial, é inegável. No entanto, a Booths não foi a única a repensar a automatização. Em setembro, a varejista multinacional estadunidense, Walmart, anunciou planos semelhantes. Além dela, outras redes como Costco e Wegmans também expressaram esse pensamento.

Com aproximadamente 3 mil funcionários, a Booths destaca a importância de ter interações humanas para proporcionar uma experiência de compra mais positiva. Em comunicado, a empresa afirmou que essa mudança não apenas reflete suas crenças fundamentais, mas também é resultado do feedback dos clientes. “Encantar os clientes com nossa calorosa recepção do norte faz parte do nosso DNA”, afirmou a Booths.

Experiência humana de compra

A decisão da Booths de substituir os caixas automáticos por funcionários humanos ressoa como um retorno à essência do serviço ao cliente. Em um mundo cada vez mais automatizado, a rede britânica desafia as convenções e coloca a experiência do cliente no centro de suas operações. Resta agora observar se essa mudança representa uma nova direção para o varejo global ou é uma exceção em meio à onda de automação que define a era moderna.

 

Foto destaque: caixas de autoatendimento suspensos em varejista britânica. (Reprodução/Site/ViaSoft)

Chuva de meteoros Leônidas ilumina o céu na madrugada de sábado

Na madrugada deste sábado (18), ocorreu a chuva de meteoros Leônidas. Este evento astronômico anual é caracterizado por rastros luminosos que parecem emanar da constelação de Leão. O material observado é resultado da passagem da Terra pelos detritos deixados pelo cometa Tempel-Tuttle, que completa uma órbita elíptica ao redor do Sol a cada 33 anos.

O astrônomo Paulo Pereira comentou ao portal O Globo que “em cada uma dessas voltas, à medida que o cometa se aproxima da nossa estrela [o Sol], parte do gelo na superfície dele se aquece e se quebra, dispersando partículas de rocha e poeira ao longo de sua trajetória.”


Chuva que atinge a terra não é perigosa (Foto: reprodução/J Golby/stock.adobe.com/GZH Ciência e Tecnologia)


Evento astronômico de 2022

Ano passado, o Observatório Heller & Jung foi uma das organizações que registrou o fenômeno, o astrônomo Carlos Jung afirmou na época que “o meteoro proporcionou uma linda imagem dando a impressão que passou atrás da Lua. Ele teve uma passagem rápida de 1,41 segundos.”

Durante o fenômeno da chuva de meteoros Leônidas, é comum observar uma média de 15 meteoros no intervalo de uma hora, além de três ou quatro bolas de fogo por minuto. No entanto, neste ano o resultado da chuva de meteoros não está sendo considerada uma tempestade, onde se observa uma média de 1.000 meteoros por hora. A última vez que tal fenômeno foi observado foi em 2001.

O que dizem os especialistas

O pico da chuva de meteoros Leônidas ocorreu entre 2h e 5h da manhã. Para uma observação ideal, especialistas recomendaram estar em um local com pouca poluição luminosa. A alta poluição pode atrapalhar a visibilidade do céu, dificultando a observação das chamadas “estrelas cadentes”.

A chuva de meteoros Leônidas não representa riscos à Terra, pois as partículas dos cometas são destruídas ao entrar em contato com a atmosfera terrestre. Portanto, além de ser um fenômeno interessante para observar, é também seguro.

Foto Destaque: detritos deixados pelo cometa Tempel-Tuttle formam a chuva de meteoros Leônidas (Reprodução/AFP/NASA/O Globo)

AI Pin: a tecnologia que promete substituir os celulares

A startup do Vale do Silício, Humane, revelou no começo desse mês o AI Pin, um dispositivo impulsionado por inteligência artificial projetado para ser fixado nas roupas. A estreia ocorreu na Paris Fashion Week em setembro, durante o desfile da marca Coperni, onde o dispositivo foi usado pelas modelos, incluindo Naomi Campbell. 

Com o AI Pin, é possível realizar chamadas, enviar mensagens, navegar na internet e capturar fotos e vídeos, funcionando como um tipo de telefone sem tela. Apesar das funcionalidades inovadoras, a reação ao dispositivo, que possui um custo de US$ 700 (mais ou menos R$ 3.500 na cotação atual) e uma taxa adicional de US$ 24 por mês, não foi positiva. Comentários negativos e depreciativos têm sido abundantes desde então. 

Características

O AI Pin procura incorporar a computação à vivência humana, proporcionando assistência por meio de inteligência artificial via ChatGPT, sem depender de um painel de vidro ou fones de ouvido XR. O dispositivo inclui:

  • Câmera de 13 MP;
  • GPS;
  • Conexão celular;
  • Acelerômetro;
  • Sensor de luz;
  • Microfone;
  • Alto-falante;
  • Miniprojetor para comunicação visual;
  • Bateria magnética.

Entretanto, seu custo elevado, comparável ao de um smartphone, junto com a restrição de funcionalidades, pode ser encarado como um desafio significativo.


Apresentação do Ai Pin feita pela Humane (Vídeo: reprodução/Humane/X)


Críticas e perspectivas

Algumas análises – como a da Ars Technica – descreveram o AI Pin como um “cruzamento bizarro entre o Google Glass e um pager com uma câmera assustadora na sua cara“. Outras críticas, feitas pelo Business Insider, mencionam que o dispositivo parece “estranho” e não pode substituir um smartphone. A comparação com a necessidade de tirar capturas de tela usando o AI Pin e os Meta Raybans foi feita de forma satírica por um usuário do Threads.

Apesar das críticas, a Humane, uma empresa criada por antigos colaboradores da Apple, incluindo o designer Imran Chaudhri e a física e astrofísica Bethany Bongiorno, busca oferecer uma experiência que reduza a dependência de smartphones e se integre mais à vida real. 

Bill Gates também destacou recentemente a mudança nos aplicativos, prevendo que, nos próximos cinco anos, as tarefas serão realizadas através de comandos em linguagem cotidiana, eliminando a necessidade de diferentes aplicativos para diferentes funções.

Foto Destaque: Ai Pin da Humane (Reprodução/Exame)