Ministério da Ciência e Tecnologia anuncia revisão da estratégia brasileira de IA

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) anunciou na última segunda-feira (11) o início da revisão da Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial (EBIA), que deve ser concluída até maio de 2024. Lançada em 2021, a estratégia define os objetivos e ações do governo federal para o desenvolvimento e aplicação da IA no Brasil.

Revisão deve priorizar dinamização da pesquisa e inovação, e impacto da IA em diferentes setores

A revisão da EBIA, conforme divulgado pelo MCTI, focará na dinamização da pesquisa e inovação em IA, avaliando seu impacto em setores-chave como saúde, educação, agricultura e energia. Destaca-se a colaboração do MCTI com entidades como o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, a FINEP e a ENAP na criação de soluções de IA para o setor público. Até o momento, dez Centros de Pesquisa Aplicada em IA foram estabelecidos no Brasil, reforçando a infraestrutura nacional para o desenvolvimento da IA.

É preciso que a gente compreenda a transversalidade da Inteligência Artificial nos serviços e na indústria e o impacto que terá nas relações de produção”, afirmou a ministra na cerimônia de lançamento.

EBIA original, lançada em 2021, tem foco em desenvolvimento tecnológico, ética e governança

A EBIA, lançada em abril de 2021, foi elaborada em três etapas: consultoria especializada com a UNESCO em 2019, benchmarking nacional e internacional e consulta pública. A estratégia se alinha com os objetivos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico e estabelece nove eixos temáticos, que abrangem desde a legislação e regulação da IA até sua aplicação em setores produtivos e no poder público.


Eixos temáticos da estratégia do Brasil para a IA lançada em 2021 (reprodução/Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação)


Entre os objetivos da EBIA estão:

  • Elaboração de princípios éticos para o uso responsável da IA;
  • Promoção de investimentos em pesquisa e desenvolvimento;
  • Remoção de barreiras à inovação;
  • Capacitação de profissionais para o ecossistema da IA;
  • Fomento ao ambiente de cooperação entre entes públicos e privados.

A EBIA original também destaca a importância da IA para o desenvolvimento nacional e a competitividade global do Brasil. A revisão em andamento visa atualizar esses objetivos e eixos, considerando o crescimento do mercado global de IA, cujo total de investimentos deve chegar a US$ 200 bilhões, segundo a Goldman Sachs, em 2025.

Foto Destaque: de costas, o secretário Ciência e Tecnologia para a Transformação Digital do MCTI Henrique Miguel e a ministra Luciana Santos no lançamento da revisão (Reprodução/Rodrigo Cabral/MCTI)

Chatbot Bard da Google ganha novas habilidades com integração do Gemini

O Bard, chatbot da Google lançado em março, foi inicialmente alimentado pelo LaMDA e posteriormente pelo PaLM, modelos de linguagem que trouxeram aprimoramentos significativos na capacidade de diálogo e compreensão. Lançada na última quarta-feira (6), a implementação do modelo Gemini Pro no Bard, concorrente da Google para o ChatGPT, expande suas capacidades para além do processamento de texto e aumenta a sofisticação das respostas.

Conversação fluida com o LaMDA e multilinguismo com o PaLM 

O Bard foi inicialmente alimentado pelo LaMDA (“Modelo de Linguagem para Aplicações de Diálogo”), anunciado em 18 de maio de 2021 e integrado ao chatbot no seu lançamento em março deste ano. O modelo LaMDA foi pioneiro ao permitir conversas fluidas e amplas, graças à sua arquitetura Transformer, desenvolvida pela Google em 2017. LaMDA destacou-se pela sua habilidade em gerar respostas contextualizadas e sensíveis, alinhadas aos princípios éticos da IA da Google, como interessância, factualidade e minimização de viés e desinformação.

Após a fase inicial com LaMDA, o Bard recebeu um upgrade significativo com a integração do PaLM 2 em maio. O PaLM (“Modelo de Linguagem Pathways”) representou um avanço considerável nas famílias de modelos de linguagem da Google, com ênfase em multilinguismo, raciocínio lógico e habilidades de codificação. O PaLM 2 foi treinado em mais de 100 idiomas, abrangendo uma vasta gama de textos e demonstrando competência em resolver problemas complexos, inclusive matemáticos. 

Chatbot da Google ganha capacidades multimodais com o Gemini

A mais recente atualização do Bard ocorreu com a integração do Gemini, um modelo de linguagem multimodal avançado, lançado na última quarta-feira. O Gemini chega em três versões: Ultra, Pro e Nano, cada uma otimizada para diferentes escalas de tarefas. A versão Pro foi implementada no Bard, melhorando significativamente suas capacidades em compreensão, síntese, raciocínio, escrita e planejamento. 

O Gemini Pro combina e processa diferentes tipos de informações, incluindo texto, imagens, áudio, vídeo e código, abrangendo uma variedade de tópicos complexos e técnicos, além de se destacar na geração de código Python e na resolução de desafios de programação. 


Modelo Gemini integrado ao Bard analisa a resposta de um aluno para um problema de física (Foto: reprodução/Google Deepmind)


A integração do Gemini Pro transforma o Bard em uma ferramenta de IA mais robusta e versátil, apta a lidar com uma gama diversificada de tarefas e informações. O Gemini Ultra, previsto para 2024, promete elevar ainda mais o padrão do Bard.

Foto Destaque: anúncio do modelo Gemini da Google (Reprodução/Google Deepmind)

OpenAl vai em busca de respostas sobre a ineficiência do ChatGPT

A biblioteca de funções para programação de jogos e aplicativos OpenAl, estão em busca de respostas e começam a investigar sobre as funções e operações do ChatGPT, que está deixando seus usuários apreensivos de que a plataforma “não está querendo trabalhar” ou como termo dito “preguiçosa”.

De onde vem o problema?

De acordo com alguns de seus usuários, o Chatbot, que se consiste em um software baseado em uma inteligência artificial que conversa em tempo real com pessoas que buscam respostas para algo, não está fazendo o que as pedem para que ele faça, que é dar a resposta completa de algo em que foi solicitado ou até mesmo se recusa a responder sobre.

Como por exemplo, uma pessoa faz um questionamento sobre alguma questão de dúvidas de trabalho, acadêmica ou qualquer coisa relacionada, o ChatGPT buscaria apenas uma meia resposta sobre àquilo ou em até em alguns casos, ele dá a resposta totalmente fora de contexto e sendo totalmente errada com o que foi pedido, e em seguida, acaba fazendo com que os usuários da plataforma acabe buscando completar ou corrigir a pesquisa totalmente.



Homem utilizando em seu notebook o ChatGPT (Foto: Reprodução/Matheus Bertelli/Pexels)


Desenvolvedores do Chat se explicam

De acordo com o Theo Independent, em vários campos do Reddit e nos fóruns de desenvolvedores da OpenAl, eles dizem que o uso do site está se tornando inútil e inoperante. E que essa mudança aconteceu pelo fato de eles poderem economizar para que o esforço seja reduzido e não investirem em sua plataforma.

Com base neste ponto, o chatGPT dando respostas pela metade e até incorreta algumas vezes, o sistema quando dá respostas longas e concretado, requer um meio de busca de pesquisa muito extenso e esse procedimento operacional custa caro para as empresas.

A OpenAl informa a seus usuários que entendem a situação e as reclamações sobre o funcionamento do ChatGPT, porém, afirmam que a plataforma não passou por alterações manuseadas por eles.

 

Foto destaque: Tela do ChatGPT (Reprodução/Matheus Bertelli/Pexels)

Apple possui plano para produzir mais de 50 milhões de iPhones na Índia em três anos

De acordo com um relatório produzido pelo Wall Street Journal, a Apple pretende mover um quarto de sua produção global de iPhones, totalizando aproximadamente 50 milhões de aparelhos sendo fabricados na Índia no decorrer dos três próximos anos. Se os planos forem alcançados, a Índia irá assumir uma participação adicional no final da década, se tornando a segunda maior fabricante, ficando apenas atrás da China.

Interesse da Apple na Índia

A Apple aumentou gradativamente sua dependência na Índia nos últimos anos, mesmo com os desafios de infraestrutura e regras trabalhistas restritivas que muitas vezes tornam os negócios mais difíceis do que na China. Os sindicatos trabalhistas mantêm influência mesmo em estados favoráveis ​​aos negócios e estão a recuar num esforço das empresas para obter permissão para 12 horas de trabalho por dia, o que os fornecedores da Apple consideram útil durante períodos difíceis.

A empresa também escolheu a Índia como local para uma fase de fabricação de iPhones de baixo custo a serem vendidos em 2025. Nesta fase, conhecida como introdução de novos produtos, as equipes da Apple trabalham com outras empresas na tradução de projetos e protótipos de produtos em um plano de fabricação detalhado e que até o atual momento era feito apenas na China.


iPhone em mesa com fones de ouvido (Foto: reprodução/Jess Bailey Designs/Pexels)


Mudanças para se encaixar no mercado

Depois de anos lutando contra regras de conteúdo local e outras burocracias, a Apple decidiu abrir este ano suas primeiras lojas de varejo na Índia. O analista da plataforma TechInsights, Abhilash Kumar, comentou que acredita que o iPhone 15 Pro Max está vendendo bem no país, embora custe cerca de US$ 700 a mais do que nos Estados Unidos.

A Apple também está fazendo progressos na Índia na construção de uma rede de fornecedores essenciais, que há muito é um ponto forte da indústria chinesa. Autoridades revelaram esta semana que a fabricante japonesa de baterias TDK construiria uma nova fábrica no estado indiano de Haryana, com o objetivo de fabricar células de bateria para alimentar iPhones produzidos na Índia.

Foto destaque: Celular iPhone (Reprodução/Torsten Dettlaff/Pexels)

Estudo aponta que o uso do celular por duas horas diárias traz impactos positivos em adolescentes

Um estudo produzido por pesquisadores da Universidade Hanyang, na Coreia, indica que adolescentes entre 13 e 18 anos que utilizam celulares por volta de duas horas por dia possuem um risco menor de sofrer com problemas de saúde mental como ansiedade, depressão e alto estresse.

Estruturação do estudo

A pesquisa foi realizada entre 2017 e 2020, onde cerca de 50 mil jovens coreanos responderam a dois conjuntos de questionários para avaliar a sua saúde física e mental e a utilização dos smartphones. Os Pesquisadores usaram os dados para analisar a relação entre o uso de smartphones e os resultados de saúde, levando em consideração e ajustando fatores como idade, sexo e status socioeconômico.

Embora a maior parte das pesquisas apontem que o tempo excessivo de tela pode ser prejudicial para o bem estar e para a saúde das pessoas, os pesquisadores dizem que suas descobertas mostram que pequenas quantidades podem ser benéficas quando se trata do uso do telefone para jovens até o início da fase adulta.


Jovem utilizando celular (Foto: reprodução/Cottonbro Studio/Pexels)


Dados e pontos importantes

O estudo indicou que em comparação com os adolescentes que afirmaram não usar os seus telefones para fins recreativos, aqueles que interagiram com as redes sociais durante menos de duas horas por dia tinham 29% menos probabilidade de ficarem estressados, 34% menos probabilidade de ficarem deprimidos, 40% menos probabilidade de serem suicidas e 27% menos probabilidade de serem viciados em álcool.

A pesquisa indica que o uso por poucas horas pode ser positivo para fins sociais e pode ajudar a combater a solidão e o isolamento, porém, também apontam que o uso excessivo pode indicar infelicidade em outros campos. Os pesquisadores também mostraram que quando o uso do telefone atinge entre quatro e seis horas ou mais por dia, os adolescentes têm maior probabilidade de sofrer problemas de saúde mental como estresse, depressão, entre outros.

Foto destaque: Grupo de adolescentes utilizando celular (Reprodução/Cottonbro Studio/Pexels)

Ariel: a airbus na vanguarda da exploração espacial e sua missão na astronomia

A missão Ariel, liderada pela Agência Espacial Europeia (ESA) e desenvolvida pela Airbus, representa um marco na exploração espacial. Com um investimento de mais de 200 milhões de euros, essa ambiciosa iniciativa visa estudar a atmosfera de mil exoplanetas usando sensoriamento remoto infravermelho atmosférico. A colaboração entre a ESA e a Airbus destaca a importância da parceria público-privada no avanço da pesquisa espacial. A missão Ariel tem o potencial de revolucionar nossa compreensão da formação e evolução dos exoplanetas, lançando luz sobre os mistérios que cercam esses mundos distantes.

Ferramenta poderosa para desvendar mistérios

Ao se concentrar em mil exoplanetas, a missão Ariel visa desvendar os mistérios envolvidos na formação e na evolução desses mundos distantes. O uso do sensoriamento remoto infravermelho atmosférico permite uma análise minuciosa da composição atmosférica desses exoplanetas, fornecendo dados cruciais para decifrar seus segredos cósmicos.

Essa iniciativa não apenas alimenta nossa curiosidade científica, mas representa uma oportunidade única para expandir significativamente nosso entendimento sobre a vasta variedade de sistemas planetários que povoam nossa galáxia. Ao lançar luz sobre a diversidade planetária além do nosso próprio sistema solar, a missão Ariel promete contribuir de forma substancial para a evolução do campo da astrofísica, oferecendo uma visão mais clara sobre os processos fundamentais que moldam os exoplanetas ao longo do tempo.


Ceu estrelado e lua vermelha (Foto: reprodução/NickOwuor/Unsplash)


Para além do nosso sistema solar

As palavras de Christophe Gabilan, gerente do projeto Ariel na Airbus, destacam a magnitude das potenciais descobertas que a missão pode trazer. Ele ressalta que as observações detalhadas dos exoplanetas visam oferecer insights valiosos não apenas sobre esses mundos distantes, mas também sobre os estágios iniciais da formação planetária e atmosférica.

Dessa forma, as palavras de Gabilan enfatizam não apenas o caráter científico inovador da missão Ariel, mas também a relevância filosófica e exploratória ao buscar respostas para algumas das questões mais fundamentais sobre a natureza do nosso Universo e a possibilidade de vida extraterrestre. A possibilidade de descobrir planetas semelhantes à Terra, em termos de condições atmosféricas e composição, traz consigo a emocionante perspectiva de encontrar ambientes que possam abrigar formas de vida.

 

Foto destaque: astronauta no espaço (Reprodução/NASA/Unsplash)

Energia limpa: investimento recorde de US$ 1,7 trilhão impulsiona Brasil no setor global

O investimento substancial em energia, especialmente em energia limpa, reflete o crescente reconhecimento da importância da transição para fontes mais sustentáveis e de baixo impacto ambiental. A alocação de mais de US$ 1,7 trilhão para energia limpa, dentre o valor de US$ 2,8 trilhões estimado para investimento na área, destaca o compromisso global em direção à uma matriz energética mais sustentável, alinhada com metas ambientais e climáticas. Este investimento também pode impulsionar inovações e avanços tecnológicos no setor de energia, contribuindo para o desenvolvimento de soluções mais eficientes e amigáveis ao meio ambiente.


Hélices de moinhos de vento. (Foto: reprodução/GonzDDL/Unsplash)


Tendências emergentes no cenário energético atual

O impulso dos investimentos em energia limpa, em parte, pode ser atribuído às melhores condições econômicas em um momento de preços elevados e voláteis dos combustíveis fósseis. O que sugere que a elevação das taxas de juros pode impactar o financiamento de projetos, tornando-os potencialmente menos viáveis ou rentáveis.

Paralelamente, o aumento dos investimentos em energia limpa destaca a importância estratégica nas  áreas como a Amazônia. Em meio à atual narrativa de transição energética, a Floresta Amazônica assume um papel vital na geração sustentável de água e energia. Ao exercer influência direta no abastecimento dos reservatórios, a região se torna um componente fundamental na promoção da energia limpa, especialmente por meio de usinas hidrelétricas. Felipe Tanus sublinha a continuidade da pesquisa em novas formas de geração de energia renovável, como eólica e solar, para diversificar de maneira eficaz o panorama energético.

A perspectiva de Felipe Tanus

Embora as preocupações ambientais e os investimentos em energia limpa estejam em ascensão, é importante observar que o setor global de petróleo e gás permanece resiliente. Conforme indicado por Felipe Tanus, diretor de crédito da Allianz Trade no Brasil. Em sua fala enfatizou que o segmento registrou uma receita substancial de aproximadamente US$ 4 trilhões em 2022.  Este cenário ressalta a complexidade do panorama energético global, onde a coexistência de diferentes fontes e a dependência econômica persistente em combustíveis fósseis destacam os desafios inerentes à transição para uma matriz mais sustentável.

O Brasil, impulsionado por suas características geográficas únicas, ocupa uma posição central na economia global. Tal situação destaca a vantagem competitiva do país na área de produção de energia. O clima tropical, presente em todas as regiões brasileiras, viabiliza a produção ininterrupta de energia renovável. Essa condição geográfica coloca o Brasil em uma posição estratégica na vanguarda da transição global para fontes de energia mais limpas.

 

Foto destaque: mãos segurando plantas. (Reprodução/Noah Buscher/Unsplash)

Rolls-Royce apresenta microrreator nuclear para missões lunares

A fabricante britânica Rolls-Royce desvelou um ambicioso projeto que poderá transformar o futuro da exploração espacial: um mini reator nuclear destinado a fornecer energia para missões na Lua. A revelação ocorreu na Conferência Espacial do Reino Unido, em Belfast, no mês de novembro, onde a empresa apresentou um modelo que receberá um investimento de £ 3,9 milhões (cerca de R$ 24 milhões), com previsão de estar apto para operação em seis anos.

O microrreator lunar será construído com design modular, possibilitando sua aplicação em diversas áreas. A tecnologia baseia-se na fissão nuclear, processo semelhante ao utilizado por usinas nucleares terrestres para gerar eletricidade. Essa abordagem não apenas oferece uma fonte potente de energia para missões espaciais, mas também sinaliza um potencial revolucionário para aplicações comerciais e de defesa em nosso planeta.

Energia limpa e sustentável

A tecnologia promete fornecer energia limpa, segura e confiável, alinhando-se com os esforços globais de sustentabilidade. O diretor de Programas Futuros da Rolls-Royce, Abi Clayton, ressaltou que a tecnologia poderá não apenas sustentar operações comerciais e de defesa, mas também desempenhar um papel crucial na descarbonização da indústria.

Distinguindo-se por sua leveza e menor tamanho em comparação com fontes convencionais, o microreator oferece energia contínua, crucial para a habitação e exploração da superfície lunar. Além disso, sua independência de fatores ambientais, como luz solar direta, posiciona-o como uma solução eficaz para fornecer energia em condições adversas.


Até 2030, a empresa Rolls-Royce pretende enviar reator à lua (Foto: reprodução/Site/Nucnet)


Investimento na inovação espacial

O projeto recebeu um aporte financeiro significativo da Agência Espacial do Reino Unido, totalizando 3,9 milhões de libras. Essa iniciativa faz parte de um investimento mais amplo de 51 milhões de libras destinado a empresas do Reino Unido envolvidas no desenvolvimento de tecnologias de comunicação e navegação para missões à Lua.

Desvendando mistérios lunares

Em paralelo, um estudo liderado por um doutorando da Universidade do Arizona revelou a origem de duas crateras lunares anteriormente envoltas em mistério. A pesquisa apontou que o lixo espacial chinês, proveniente do propulsor de um foguete da missão Chang’e 5-TI, foi responsável pelos impactos. A descoberta que destaca os desafios ambientais e de segurança associados à exploração espacial.

 

Foto destaque: empresa britânica desenvolve minireator nuclear (Divulgação/Rolls-Royce Submarine LTD/AFP/JC)

Bill Gates diz que IA é maior mudança desde a revolução digital, mas precisa ser regulamentada

Em jantar na última quinta-feira (7) no Economic Club of New York, em que recebeu o prêmio de excelência em liderança Peter G. Peterson deste ano, Bill Gates, co-fundador da Microsoft e co-presidente da Fundação Bill & Melinda Gates, compartilhou sua visão sobre a inteligência artificial (IA), enfatizando seu potencial revolucionário e os desafios que a tecnologia apresenta.

Gates afirma que a ideia da internet era um mundo mais racional, e não reunir pessoas com ideias loucas

A IA foi um tema central na fala de Gates durante a premiação no Economic Club of New York na última quinta-feira, que avaliou o impacto da tecnologia: “É a mudança mais profunda nesta área. Você poderia dizer que é maior do que a digitalização”. 

As pessoas que impulsionaram a revolução digital, inclusive eu, realmente pensavam que o mundo se tornaria mais racional”, afirmou, segundo a Business Insider. Ele observou como a internet acabou facilitando que pessoas com “ideias loucas” se encontrassem, algo que ele não havia antecipado.


Fundador da Microsoft falou sobre IA em premiação no Economic Club of New York (Foto: reprodução/X/@EconClubNY)


Fundador da Microsoft defende regulamentação da IA em evento no Economic Club of New York

O fundador da Microsoft reconheceu que, apesar dos possíveis perigos associados à tecnologia, acredita nos avanços positivos que a IA pode trazer, mostrando-se “mais otimista sobre a IA pelas soluções de curto prazo”.

Falando sobre a necessidade de segurança na era da IA, Gates ressaltou a importância de “ficar à frente dos caras maus”, enfatizando a necessidade de cooperação global em soluções de IA e dizendo que quem luta contra a regulamentação da IA parece “estúpido”.

Bilionário deixou o conselho administrativo da Microsoft em 2020

Bill Gates, que co-fundou a Microsoft em 1975 e deixou o conselho da empresa em 2020, atualmente se concentra em suas iniciativas filantrópicas e empreendimentos como a Breakthrough Energy. Com um patrimônio líquido estimado em $134 bilhões em 2023, Gates continua sendo uma figura influente tanto no desenvolvimento tecnológico quanto em esforços humanitários globais.

Foto Destaque: Bill Gates em conversa durante a premiação no Economic Club of New York (Reprodução/X/@EconClubNY)

Meta anuncia criptografia de ponta-a-ponta padrão para Messenger e Facebook

A Meta anunciou na última quarta-feira (6) a implementação da criptografia de ponta-a-ponta (E2EE) como padrão em todas as conversas e chamadas pessoais no Messenger e Facebook, seguindo o exemplo do WhatsApp, onde a E2EE foi introduzida em abril de 2016. Além da criptografia, o Messenger introduziu novos recursos, como edição de mensagens, mensagens de voz de visualização única e mensagens que desaparecem, controle de confirmação de leitura, melhorias na qualidade de fotos e vídeos, e ajuste de velocidade das mensagens de voz.


Messenger anunciou E2EE e novos recursos (Foto: reprodução/Blog do Messenger)


Criptografia no Messenger exigiu reformulação do aplicativo e levará meses para ser concluída globalmente

Loredana Crisan, diretora e ex-vice-presidente do Messenger, ressaltou em postagem a importância dessa segurança: “A camada extra de segurança fornecida pela criptografia de ponta-a-ponta significa que o conteúdo de suas mensagens e chamadas com amigos e familiares são protegidos do momento em que saem do seu dispositivo até o momento em que chegam ao dispositivo do destinatário“.

A implementação global da E2EE no Messenger levará alguns meses, e os usuários serão solicitados a configurar um método de recuperação, como um PIN, para restaurar mensagens em novos dispositivos. Mais de 1,3 bilhão de pessoas usam o Messenger todos os meses.

Habilitar a E2EE no Messenger significou reconstruir fundamentalmente muitos aspectos dos protocolos da aplicação para melhorar a privacidade e segurança, mantendo simultaneamente os recursos que tornaram o Messenger tão popular”, afirmaram os engenheiros da Meta Jon Millican e Reed Riley no blog de engenharia da empresa também na quarta-feira (6). Os engenheiros da Meta afirmaram que a introdução do recurso no Messenger foi delineada pelo CEO da Meta Mark Zuckerberg já em 2019.


Entre os novos recursos do Messenger está a edição de mensagens (Foto: reprodução/Blog do Messenger)


Recurso de segurança é padrão no WhatsApp desde 2016

No WhatsApp, a E2EE é uma realidade desde 2016. “Assim como todas as suas mensagens pessoais, o WhatsApp protege suas mensagens de voz com criptografia de ponta-a-ponta por padrão, e a função de visualização única é apenas mais um exemplo de nossa contínua inovação em privacidade“, afirma postagem no blog do WhatsApp na última quinta-feira (7), sobre o lançamento de recurso de mensagens que desaparecem para o mensageiro mais popular da Meta.

Segundo a política de privacidade do WhatsApp, atualizada na última segunda-feira (4), o recurso garante que mensagens, fotos, vídeos, mensagens de voz, documentos, atualizações de status e chamadas sejam protegidas contra acessos indevidos. 

Foto Destaque: aplicativo Messenger da Meta (Reprodução/The Daily Star)