GPT Store da OpenAI impulsiona o mercado da IA com 3 milhões de bots

Comparável aos primórdios da App Store da Apple, a OpenAI lançou na última quarta-feira (10) a GPT Store, uma plataforma que já conta com mais de 3 milhões de assistentes de inteligência artificial (IA) personalizados, os GPTS. Plataforma está disponível para usuários do ChatGPT Plus, Team e Enterprise.

Loja para GPTs oferece mais de 3 milhões de bots customizados

Inspirando-se na App Store da Apple, a GPT Store proporciona um ecossistema para o desenvolvimento e compartilhamento de assistentes de IA personalizados, os GPTs. Em apenas dois meses após a liberação da tecnologia GPT para personalização, em 6 de novembro, mais de três milhões de versões customizadas foram criadas.


Alguns dos GPTs customizados disponíveis na GPT Store. (Foto: reprodução/Tubefilter)


A loja apresenta uma ampla gama de GPTs em categorias variadas como DALL·E, escrita, pesquisa, programação, educação e estilo de vida. Entre os destaques estão GPTs como AllTrails, Consensus, Khan Academy’s Code Tutor e Canva, ilustrando o potencial da plataforma.

OpenAI anuncia futuro programa de monetização dos GPTs

Em uma iniciativa para incentivar ainda mais o desenvolvimento dos assistentes de IA, a OpenAI também anunciou um programa de monetização, previsto para ser lançado no primeiro trimestre do ano. O programa permitirá que construtores dos EUA sejam pagos com base no engajamento do usuário com seus GPTs, promovendo um modelo de negócios sustentável e lucrativo no campo da IA.

Apesar de enfrentar desafios iniciais, como a presença de bots que violam as regras da loja, a GPT Store é vista como uma oportunidade para pequenas empresas e desenvolvedores independentes se estabelecerem no mercado de IA, de maneira similar ao impacto da App Store no mercado de aplicativos móveis.

Foto Destaque: Lançamento da GPT Store é comparável ao da Apple Store (Reprodução/Cloudbooklet)

Avião supersônico da NASA fará primeiro voo de teste nesta sexta-feira

Nesta sexta-feira (12), a NASA, em parceria com a empresa bélica Lockheed Martin, fazem o primeiro teste com o avião supersônico X-59, cujo objetivo é testar a nova engenharia por trás do modelo na busca pela mistura entre velocidade e o silêncio: com seu formato de agulha, o avião é projetado para não fazer os grandes estrondos quando ultrapassa a barreira do som, fazendo apenas um “baque”. O projeto atinge os estágios de teste em meio ao aumento de tensão bélica no mundo com as guerras na Ucrânia e Faixa de Gaza, além da questão Taiwan e China.


Don Durston, um dos desenvolvedores do modelo X-59, segurando sua miniatura (Foto: reprodução/Divulgação/NASA)


Histórico do projeto e sua relação com a lei americana

A Lockheed Martin assinou um contrato com o Departamento de Defesa dos EUA avaliado em cerca de U$ 250 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhões) para construir um avião que conseguisse ultrapassar a barreira do som sem causar danos em seu entorno. Isso se deve ao fato de que, quando um avião ultrapassa a barreira do som, o estrondo causado por essa ultrapassagem pode quebrar vidros de construções no solo; por conta disso, a lei americana, desde 1973, prevê tal ultrapassagem como uma infração a fim de evitar problemas entre a população e os usuários desse tipo de aeronave.

A partir disso, esse novo projeto possui o modelo em forma de agulha para evitar transtornos desse tipo, além de aumentar o potencial de velocidade máxima atingida pela aeronave, cuja previsão chega até 1.852 km/h. De acordo com comunicado da empresa, se os testes forem bem sucedidos, o modelo X-59 poderá ser aplicado comercialmente, reduzindo bastante os tempos de viagem.

O que caracteriza um avião supersônico

Essa designação se refere àqueles aviões que possuem a tecnologia suficiente para ultrapassar a barreira do som: 1.234 km/h ou Mach 1. A primeira pessoa a conseguir esse feito foi Chuck Yeager, em 1947, também utilizando uma tecnologia desenvolvida pela NASA.

 

Foto Destaque: o modelo X-59, avião em formato de agulha (Reprodução/Divulgação/NASA)

Google anuncia série de demissões em todo o mundo

O Google, da Alphabet, demitiu um largo número de funcionários em variadas equipes com o objetivo de seguir com a eliminação de gastos. O anúncio foi realizado na última quarta-feira (10) e alguns dos nomes que foram cortados da empresa de tecnologia foram os co-fundadores da Fitbit, James Park e Eric Friedman.

Além dos funcionários que já foram desligados da equipe, o Google ainda disse que pretende demitir mais centenas de pessoas em sua unidade de Assistente de Voz, e outros que compõem o núcleo Pixel, Nest e Fitbit também estão sendo dispensados. A empresa anunciou que inúmeras funções na equipe central de engenharia estão sendo impactadas.

Anúncio oficial

Durante o segundo semestre de 2023, várias de nossas equipes fizeram mudanças para se tornarem mais eficientes e trabalharem melhor, além de alinharem seus recursos às suas maiores prioridades de produto. Algumas equipes continuam a fazer esses tipos de mudanças organizacionais, que incluem algumas eliminações de funções em todo o mundo”, anunciou um porta-voz do Google à Reuters em um comunicado.

O comunicado proferido pelo porta-voz não chegou a esmiuçar sobre as funções do Google que estão sendo prejudicadas com as demissões em série. Além de que não foi divulgado ao certo quantas pessoas compõem atualmente o núcleo do software Google Assistant e de outras equipes.


Foi divulgado um comunicado sobre as demissões (Foto: reprodução/Shannon Stapleton/Reuters/The Japan Times)


O que está acontecendo

A reestruturação do time está sendo desenvolvida em uma fase em que as empresas do setor de tecnologia, como a Microsoft e o Google, buscam investir no crescimento avassalador das ferramentas que operam utilizando a inteligência artificial (IA), que se tornou febre principalmente após o lançamento do ChatGPT da OpenAI.

O Google já havia anunciado em 2023 que tinha projetos para a adoção de IA para o seu assistente virtual, o que permitiria o avanço no serviço desenvolvido pela ferramenta, como ajudar as pessoas a planejar uma viagem ou organizar a lista de e-mails. Logo em janeiro, a Alphabet iniciou o com o corte de 12 mil empregos, o equivalente a 6% de seus funcionários. Já em setembro, o núcleo de funcionários da empresa era formado por pouco mais de 182 mil indivíduos no mundo.

 

Foto destaque: projeto de investir em IA é o que mais tem afetado as demissões (Reprodução/Google/NeoFeed)

Apple Vision Pro têm data de lançamento anunciada

A partir do dia 2 de fevereiro, o Apple Vision Pro poderá ser comprado nos EUA, embora já esteja em pré-venda no site e sem data anunciada para o lançamento fora dos EUA; o preço inicial é de U$ 3.499, equivalente a R$ 17 mil. O dispositivo promete entregar uma “computação espacial”, que diferencia a experiência do usuário da realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR), realidade estendida (XR) e realidade mista (MR).


Tim Cook, CEO da Apple e o dispositivo Apple Vision Pro (Foto: reprodução/Divulgação/Apple)


Teste do Apple Vision Pro

A BBC obteve permissão da Apple para testar o dispositivo em junho do ano passado. Zoe Kleinman afirma que a experiência foi de “realidade mista – conteúdo digital projetado para os seus arredores”, após ligar o aparelho, inúmeros ícones já conhecidos pelos usuários de Iphone irão aparecer em sua frente e, a partir disso, os sensores do headset irão detectar para onde olha o usuário, restando apenas que mova seus braços e aperte em algum dos ícones de aplicativo, que será aberto logo em seguida. Há também a possibilidade de configuração visual do dispositivo: “podendo preencher todo o espaço que estiver ou só aparecendo em uma parede como se fosse uma televisão”.

 

O que o Apple Vision Pro promete

De acordo com um comunicado feito pelo CEO da empresa, Tim Cook, a atuação do dispositivo não foca apenas jogos e diversão, como seu concorrente Meta Quest 3, mas sim em uma funcionalidade mais holística: trabalho, diversão e interação. Com base no desenvolvimento da tecnologia iOS, o dispositivo usa uma tecnologia própria, o VisionOS, cujo foco de operação é na conjunção entre olhos, mãos e voz do usuário, permitindo que o usuário interaja com a interface do dispositivo usando os olhos e as mãos, abaixando e subindo a tela com os pulsos.

Em seu último pronunciamento sobre o dispositivo, a empresa anunciou mudanças sobre a quantidade que será produzida, saindo de um milhão em 2023, para menos de 400 mil; outros tópicos abordados são a possibilidade do usuário escolher apenas um de seus olhos como o dominante para fins de acessibilidade e o armazenamento máximo do dispositivo será de 256GB.

 

Foto Destaque: modelo utilizando o Apple Vision Pro (Reprodução/Divulgação/Apple)

EUA se preparam para primeiro pouso lunar em 50 anos com o módulo Peregrine

Os Estados Unidos está prestes a dar um salto histórico no campo da exploração lunar, com o lançamento programado para esta segunda-feira (8) do primeiro módulo lunar do país desde a última missão Apollo, em 1972. O foguete, desenvolvido pela joint venture entre Lockheed Martin e Boeing chamada United Launch Alliance (ULA), transportará o módulo lunar Peregrine, construído pela empresa Astrobotic Technology, com sede em Pittsburgh.

Desafio para a United Launch Alliance e a Astrobotic

O módulo, denominado Peregrine em homenagem ao falcão, ave mais rápida do mundo e símbolo muito associado aos Estados Unidos, tem a possibilidade de carregar o título de primeiro módulo comercial a pousar na lua. Essa tentativa não apenas define o futuro da ULA, mas também representa um desafio para diminuir o domínio da SpaceX nesse setor de lançamentos. Com a Nasa patrocinando o desenvolvimento privado desses módulos lunares, a corrida espacial internacional aqueceu-se em 2023, tornando essa missão crucial para os esforços da agência norte-americana.

A jornada do Peregrine até a Lua

Após o lançamento do foguete ULA Vulcan Centaur da Estação da Força Espacial de Cape Canaveral, na Flórida, o módulo Peregrine seguirá para a órbita translunar. Se tudo ocorrer conforme planejado, a espaçonave passará algum tempo na órbita lunar antes de tentar o pouso em 23 de fevereiro. Este será o primeiro pouso lunar – robótico ou tripulado – para os Estados Unidos em cinco décadas, marcando uma nova fase na exploração lunar.


Após meio século, EUA se prepara para lançar foguete comercial (foto: divulgação/X/@ulalaunch)


O que o foguete levará

Além dos projetos científicos, o Peregrine transportará lembranças especiais ao espaço em parceria com empresas como a DHL, incluindo fotografias, romances de estudantes e até um pedaço do Monte Everest. 

No entanto, a inclusão de restos mortais humanos em nome de empresas de enterros espaciais, como Elysium Space e Celestis, gerou controvérsias, especialmente com a oposição da Navajo Nation, o maior grupo de indígenas dos EUA, que considera a Lua sagrada. 

Este lançamento marca o ápice de 16 anos de trabalho para a Astrobotic, liderando a iniciativa lunar e incorporando uma ampla gama de carga simbólica e científica no foguete Peregrine.

Corrida espacial global e futuro das missões lunares

O Peregrine faz parte de uma série de iniciativas visando explorar a Lua. Enquanto o Japão e a Rússia enfrentaram desafios no ano passado, a Índia teve sucesso com o Chandrayaan-3. A Nasa, por meio do programa Commercial Lunar Payload Services, contratou empresas como Astrobotic, Firefly Aerospace e Intuitive Machines para desenvolver módulos lunares, buscando reduzir drasticamente os custos em comparação com o programa Apollo.

Após o sucesso desta atividade, outras estão programadas para os próximos anos, incluindo a missão Griffin, que examinará o polo sul lunar em busca de gelo e água. Esses recursos poderiam ser vitais para sustentar futuras colônias lunares ou ser convertidos em combustível de foguete para missões espaciais mais extensas.

 

Foto destaque: foguete da ULA preparado para lançamento (divulgação/X/@ulalaunch)

Blockchain é usado em nova carteira de identidade para melhor proteção

Com prazo até 11 janeiro para todos os estados, a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) permite uma integração digital para todos os serviços providos pelo Estado, assim como a checagem de dados para atendimento e/ou verificações de segurança. O uso do blockchain se faz necessário justamente para evitar o vazamento de dados e informações sensíveis. Segundo o Ministério da Gestão e Inovação, 18 estados (incluindo o Distrito Federal) já estão emitindo o documento, enquanto outros 9 ainda não começaram; os cidadãos têm até a próxima década para trocar.


A nova carteira de identidade pode ser feita online (Foto: Reprodução/Firmbee/Pixabay)


Por que o uso de blockchain

De acordo com o presidente Alexandre Amorin da empresa Serpro, a desenvolvedora da tecnologia, “a tecnologia blockchain desempenha um papel fundamental na proteção dos dados pessoais e na prevenção de fraudes, proporcionando uma experiência digital mais segura para os cidadãos brasileiros. O uso da plataforma blockchain b-Cadastros é um grande diferencial para a segurança e a confiabilidade do projeto da Carteira de Identidade Nacional”. Com isso, a tecnologia permite a impossibilidade de alteração dos dados que já estão cadastrados no banco de dados, sendo impossível alterar ou falsificar os dados.

 

O que muda com o novo documento

Além de facilitar o atendimento e serviços do Estado em seus órgãos, o documento visa a padronização da identificação dos cidadãos, excluindo o RG como a outra forma e deixando apenas o CPF. O QR Code permite a verificação de segurança com relação à furtos, fraudes ou extravios, diminuindo a chance de golpes e problemas derivados da perda do documento. Além disso, há a opção de, na versão digital, acoplar com outros documentos, a saber, carteira nacional de habilitação, certificado militar, carteira profissional e título de eleitor. A carteira também não terá informações como “sexo” ou a separação/designação de “nome social” e “nome”, visando a proteção da comunidade LGBTQIA+. 

 

Foto Destaque: imagem da nova carteira de identidade (Reprodução/O GLOBO)

BYD supera Tesla na venda de veículos elétricos com tecnologia avançada e preços competitivos

A fabricante chinesa BYD conquistou o topo da lista de maiores vendedores mundiais de veículos elétricos, superando a renomada Tesla no quarto trimestre de 2023, com cerca de 530 mil exemplares vendidos em comparação aos 485 mil da concorrente norte-americana. Esse marco representa um ponto crucial na revolução dos veículos elétricos, posicionando a BYD como líder global nesse segmento, de acordo com um relatório do banco de investimento UBS.

O relatório afirma que a BYD e outros fabricantes chineses estão prontos para conquistar o mercado mundial de veículos elétricos, oferecendo tecnologia avançada a preços acessíveis para as massas. A BYD destaca-se especialmente pela produção da “Blade“, considerada a bateria mais avançada do mundo, proporcionando máxima densidade de energia, segurança e eficiência. O design eficiente da bateria tipo lâmina e os processos de fabricação inovadores contribuem significativamente para esses avanços tecnológicos. A empresa chinesa já garantiu parcerias importantes com fabricantes, como Mercedes, Ford e Kia, que decidiram adquirir suas baterias.

Europa

A Europa emerge como o principal alvo para a expansão desses fabricantes chineses, despertando preocupações nos países ocidentais sobre a concorrência de veículos elétricos mais acessíveis. O continente iniciou uma investigação sobre subsídios aos elétricos chineses, e a administração Biden considera aumentar tarifas sobre esses modelos.

Para contornar possíveis tarifas e fortalecer sua presença na Europa, a BYD anunciou a construção de uma nova fábrica no sul da Hungria.

Outras empresas chinesas estão planejando seguir o exemplo, estabelecendo operações locais para atender à crescente demanda europeia por veículos elétricos mais acessíveis.

Embora a BYD tenha superado a Tesla em vendas, alguns analistas afirmam que a Tesla ainda mantém uma vantagem significativa em termos de rede de carregamento e software avançado. 

O relatório do UBS destaca que a procura por veículos elétricos na Europa permanecerá robusta até 2024, com os fabricantes chineses adicionando cerca de 200 mil carros ao mercado, atingindo aproximadamente 2 milhões de unidades. O UBS calcula que os fabricantes chineses possuirão um terço do mercado global de automóveis elétricos até 2030, representando um desafio significativo para os concorrentes europeus.


A Tesla é a maior competidora da BYD do mercado (Foto: reprodução/Fernando Pires/Quatro Rodas)


Mundo

Mesmo os europeus permanecendo como público alvo dos produtores de carro elétrico, o resto do mundo também tende a se tornar consumidores da tecnologia automobilística. “Mesmo tendo em conta as oscilações recentes, as vendas mundiais de veículos elétricos estão a aumentar mais rapidamente do que os movidos a gasolina, mas representam apenas pouco mais de um décimo das entregas de automóveis novos”, afirma Antony Currie, da Breakingviews.

Os carros elétricos ainda não fazem parte do cotidiano da maioria dos brasileiros, mas com a tendência de expansão a tecnologia não irá demorar muito para se popularizar no país. Curri afirma que a BYD está se estabelecendo em diversos lugares do mundo, inclusive no Brasil.

 

Foto destaque: O BYD Seal é o sedã elétrico mais barato do Brasil (Reprodução/Guilherme Fontana/Quatro Rodas)

Startup Suzhou Yidaibao lança colete “airbag” vestível para evitar quedas graves de idosos

A startup chinesa Suzhou Yidaibao está propondo uma nova forma de pensar a segurança dos idosos com o lançamento de coletes e cintos “airbag” vestíveis, projetados para amortecer quedas e evitar lesões graves. Embora tenham sido apresentados pela primeira vez em 2019, esses dispositivos chegaram ao mercado, oferecendo uma solução para evitar que pessoas da terceira idade se machuquem gravemente.

Como funciona

Equipados com um micro giroscópio, um sensor que detecta a velocidade angular, e um processador, esses coletes e cintos são capazes de detectar o movimento e o ângulo de uma queda. Em um tempo de 0,18 segundos, mais rápido do que a média que alguém leva para atingir o solo, o dispositivo infla automaticamente, 

O diferencial desses “escudos contra quedas” não se limita apenas à inflação rápida. Os acessórios também estão equipados com um microchip que coleta dados de movimento humano 200 vezes por segundo. Além disso, um algoritmo proprietário de inteligência artificial analisa a postura do usuário, tornando a resposta do airbag ainda mais precisa e eficaz.


A ferramenta é vista com potencial para uma população que vem envelhecendo (Vídeo: reprodução/South China Morning Post/Youtube)


Terceira idade

O potencial impacto desse produto é imenso, especialmente considerando o envelhecimento da população, não apenas na China, mas globalmente. Com cerca de 200 milhões de idosos apenas na China, a demanda por soluções inovadoras de segurança é significativa.

Um cenário similar é perceptível no Brasil. Segundo um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022, as pessoas com mais de 65 anos representam 10,9% da população brasileira, corresponde ao índice de mais de 22 milhões de indivíduos. Essa estatística corresponde a um aumento de 57,4% frente aos dados coletados pelo instituto em 2010.

Com o envelhecimento da população, novas tecnologias começam a ganhar força para tornar o cotidiano dos idosos mais seguro e saudável. Como é o caso do “airbag” vestível comercializado pela startup chinesa Suzhou Yidaibao.

 

Foto destaque: O dispositivo infla antes do contato do indivíduo com o chão (Reprodução/Suzhou Yidaibao/Pinterest)

SpaceX é acusada de demitir ilegalmente funcionários que criticaram Elon Musk

A SpaceX, líder na indústria aeroespacial e comandada pelo bilionário Elon Musk, está enfrentando sérias acusações do Conselho Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB) nos EUA por supostamente demitir ilegalmente oito funcionários. Estes funcionários circularam uma carta aberta na empresa expressando preocupações e constrangimento com tweets do CEO, considerados contraditórios às políticas de diversidade e conduta da SpaceX. 

Ex-funcionárias da SpaceX denunciam cultura tóxica na empresa

Conforme a queixa do NLRB, a SpaceX demitiu ilegalmente oito funcionários por compartilharem uma carta que criticava Musk. A empresa também é acusada de interrogar dezenas de outros funcionários sobre seu envolvimento com a carta e instruí-los a não discutir sobre os interrogatórios. 


A engenheira e ex-funcionária da SpaceX Paige Holland-Thielen em entrevista à CNN (Foto: reprodução/CNN) 


Na SpaceX, os foguetes podem ser reutilizáveis, mas as pessoas que os constroem são tratadas como descartáveis. Espero que estas acusações responsabilizem a SpaceX e sua liderança“, afirmou a ex-funcionária Paige Holland-Thielen, segundo o Financial Times.

Com uma audiência importante marcada para 5 de março, o caso levanta questões sobre a cultura interna da SpaceX e as práticas de gestão sob a liderança de Musk.

A mentalidade de “/missão acima de tudo”/ da SpaceX prejudica todos na organização, permitindo comportamentos prejudiciais, incluindo assédio, apalpação e violência física, direcionados desproporcionalmente às mulheres”, disse Deborah Lawrence, outra ex-funcionária.

Carta aberta cita constrangimento de funcionários com declarações de Musk

Em junho de 2022, funcionários da SpaceX, liderada por Elon Musk desde sua fundação em 2002, circularam uma carta aberta na empresa. A carta pedia que a empresa se distanciasse das ações de Musk nas redes sociais, citando que o “comportamento de Elon na esfera público é uma fonte frequente de distração e constrangimento para nós”.

Foto Destaque: Elon Musk, CEO da SpaceX (Reprodução/Axios)

Robô humanoide com ChatGPT pode servir para educação, saúde e bem-estar

Revelado em dezembro de 2023, o WeHead GPT Edition é um robô humanóide que permite conversas face a face com avatares de IA. O dispositivo, que custa US$ 5.000 e foi avaliado em 9.4/10 pelo Gadget Flow, está atraindo a atenção de entusiastas da tecnologia e pesquisadores, mostrando potencial para educação, saúde mental e bem-estar. 

WeHead GPT Edition transforma a interação com a tecnologia da OpenAI

Desenvolvido para proporcionar uma experiência emocional e intuitiva, o WeHead GPT Edition permite conversas cara a cara com avatares de IA. Lançado em 14 de dezembro de 2023, o robô se destaca por suas capacidades de reconhecimento de voz e interação visual. O ChatGPT da OpenAI é tecnologia por trás do dispositivo, que desafia convenções de interação humano-máquina. 


WeHead GPT Edition (Vídeo: reprodução/YouYube/WeHead – Face to face with AI)


O robô é equipado com telas LED de alta definição e um pescoço motorizado, simulando movimentos naturais da cabeça e melhorando a qualidade da interação. 

Além de servir como um parceiro para brainstorming e estratégia, o WeHead também pode atuar como um instrumento para autorreflexão e suporte emocional, tornando-se um companheiro versátil para ambientes domésticos e corporativos.

Confira outros robôs humanoides que ganharam destaque recentemente

O WeHead GPT Edition não é o único robô humanóide que está sendo desenvolvido. Outros robôs humanóides, como o Atlas da Boston Dynamics e o Optimus da Tesla, também têm o potencial de transformar a interação entre humanos e máquinas.

Atlas (Boston Dynamics)

O Atlas é um prodígio do parkour! Com 1,5 metros de altura e 80 kg, o robô lançado utiliza uma combinação de energia elétrica e hidráulica para movimentar 28 partes do corpo de forma independente. Com essa habilidade, ele realiza saltos mortais, corre a 5 m/s e supera obstáculos com agilidade. Suas habilidades levaram-no a conquistar a medalha de ouro no Desafio de Robótica DARPA, demonstrando seu potencial para situações de risco e desastres.

Sophia (Hanson Robotics)


A robô Sophia, da Hansen (Foto: reprodução/Hansen)


Sophia é a primeira cidadã-robô do mundo, detentora da cidadania saudita. Conhecida por seu rosto expressivo e inteligência artificial astuta, seu software integra recursos como reconhecimento de fala, expressões faciais e conversação simples. Sophia é resultado de pesquisas pioneiras em robótica social, abrindo caminho para um futuro de interações mais naturais entre humanos e robôs.

Tesla Optimus


Robô humanoide Tesla Optimus (Foto: reprodução/X/@BigImpactHumans)


Fruto da visão de Elon Musk, o Tesla Optimus, ainda em desenvolvimento, já impressiona com seu potencial. Projetado para tarefas básicas, como caminhar e pegar objetos, o Optimus possui atuadores customizados que integram motor, eletrônica de potência, controlador e sensores. Musk planeja a produção em massa deste robô, o que poderia revolucionar várias indústrias.

Ameca (Engineered Arts)

Considerado o robô humanoide mais avançado da atualidade, a tecnologia Mesmer do Ameca proporciona movimentos naturais e expressões faciais realistas, tornando-o ideal para interações humano-robô. Disponível para compra ou aluguel em eventos, Ameca foi apresentada em 2021 e amplia as possibilidades de acessibilidade com robôs humanoides.

Valkyrie (NASA)


Robô Valkyrie, da Nasa (Foto: reprodução/NASA)


Desenvolvida pela NASA para exploração espacial, a Valkyrie tem 1,9 metros de altura e pesa 125 kg. Equipada com sensores avançados e capaz de operar ferramentas, a robô enfrenta ambientes desafiadores com recursos de agilidade, destreza e autonomia. A Valkyrie é pioneira em robôs para missões lunares e em Marte, abrindo caminho para a exploração espacial.

Vyommitra (ISRO, Organização Indiana de Pesquisa Espacial)

Vyommitra, a heroína espacial da Índia apresentada em 2020, se prepara para embarcar na nave espacial Gaganyaan. Este robô multilíngue pode realizar tarefas em microgravidade, monitorar parâmetros do módulo espacial, como temperatura, pressão e nível de oxigênio, e ajudar astronautas em suas missões. O desenvolvimento da Vyommitra representa um passo significativo para o programa de voos espaciais tripulados indiano.

Foto Destaque: WeHead GPT Edition (Reprodução/WeHead)