“Fogo de Dragão” é anunciada como a nova arma do Exército e Marinha britânicos

Nesta semana, o governo britânico anunciou fotos de sua nova arma a laser, denominada como DragonFire, com promessas de que o Exército e a Marinha poderão adotar a tecnologia como padrão de defesa. O diferencial do laser está em seu custo menor, assim como a precisão em abater alvos, eliminando os danos colaterais causados pelas explosões dos mísseis, tecnologia padrão usada para a defesa atualmente. Além disso, com a disseminação do uso de drones para ataques, o laser seria a forma de defesa mais indicada para combatê-los, ao contrário do que atualmente vêm sendo feito no combate aos Houthis, no Mar Vermelho.


O dispositivo do qual o laser é disparado (Foto: reprodução/divulgação/Ministry of Defense)


O laser em comparação aos mísseis

Os mísseis balísticos, tecnologia padrão utilizada em destroyers, porta-aviões e estruturas de defesa, custam milhões de dólares para serem fabricados, além de possuírem altos danos colaterais e grandes explosões impactando uma grande área; o atrativo no uso dos lasers se dá pela adoção cada vez mais generalizada de ataques usando drones, como na Guerra da Ucrânia e na Palestina, tornando o uso de mísseis não só mais custoso como menos efetivo do que os lasers. Embora o seu alcance não tenha sido revelado pelo Ministério da Defesa britânico, foi dito que sua precisão é como “acertar uma moeda de 1 £ à 1 km de distância” e seu custo gira em torno de £ 10 por disparo, cerca de R$ 60. Apesar de algumas estruturas e embarcações americanas já utilizem essa tecnologia, o governo britânico, vêm testando essa tecnologia para torná-la padrão, principalmente com as mudanças de como a guerra é feita nos últimos anos.

 

O laser e sua fabricação como arma

As LDEWs, sigla em inglês que significa Laser-directed energy weapons (armas de energia laser-direcionada, em tradução literal), utilizam feixes intensos de luz para cortar objetos na velocidade da luz. A tecnologia vem sendo desenvolvida pelo Ministério da Defesa britânico em parceria com o Laboratório de Tecnologia (DSTL) e outros atores privados não divulgados, possuindo um custo de £ 100 milhões, cerca de R$ 600 milhões.

 

Foto Destaque: arma laser disparada à noite (Reprodução/Divulgação/Ministry of Defense)

Novo massageador nasal promete combater o uso excessivo de descongestionantes

Apelidado de “NasoCalm”, o dispositivo propõe o alívio do desconforto nasal mediante uma terapia de massagem baseada em uma técnica de estimulação elétrica muscular (EMS). O projeto está atualmente em fase de pré-venda por meio de “crowdfunding” que é onde uma empresa utiliza o dinheiro da pré-venda antecipada do produto para o financiamento do projeto.

Como funciona o NasoCalm

Segundo a empresa que desenvolveu o dispositivo, é garantido que dentro de 15 minutos de uso diário as vias aéreas serão desobstruídas, as funções EMS enviam sinais elétricos através dos eletrodos na pele que visam os vários grupos musculares  inacessíveis nas massagens tradicionais, atingindo os pontos centrais de acupressão para melhorar a circulação na área.

A companhia afirma que os impulsos são direcionados a pontos de acupressão específicos que ajudam a limpar as passagens nasais e aliviar a dor direcionadas às mesmas áreas que as massagens nasais. Os usuários podem selecionar entre cinco níveis de intensidade diferentes na própria máscara.


Desenho do projeto NasoCalm (Foto: reprodução/Divulgação/NasoCalm)


Objetivos e funcionalidades do projeto

Embora apresentado como um massageador, o NasoCalm funciona de forma diferente de outros massageadores que buscam aliviar dores musculares por meio de vibrações na pele. A máscara nasal possui seis eletrodos que enviam impulsos elétricos para a pele com o intuito de fazer com que os músculos ao redor do nariz e da cavidade nasal se contraiam.

O NasoCalm demora aproximadamente 15 minutos para completar um ciclo e realizar o tratamento, ele é feito de silicone e emite um som que vai até 55 decibéis durante o ciclo. Ele também possui uma bateria de 100mAh permitindo uma carga de cerca de 3,5 horas de uso contínuo, o dispositivo custa atualmente US$ 59 e não possui previsões de entrega ainda.

Foto destaque: Homem utilizando o NasoCalm (Reprodução/Divulgação/NasoCalm)

Startups desenvolvem brinquedos que podem ser impulsionados por IA

“Promover o desenvolvimento de algo para o bem-estar emocional de uma pessoa é uma das ações às quais Miko estará sempre disposto”, disse Sneh Vaswani, cofundador e CEO que participou de diversos grandes eventos internacionais de robótica antes de fundar sua própria empresa em 2015. Vaswani lançou Miko em 2017.

Educar com o Miko

Assim que dezembro de 2023 começou, Sara Galvan adquiriu o robô Miko Mini, um companheiro robótico avaliado em US$ 99,00, equipado com modelos internos de IA, incluindo GPT-3.5 e GPT-4 da OpenAI. Ela tinha a expectativa de que o robô ajudasse na educação domiciliar de suas filhas. Com o passar dos dias, Sophia começou a fazer diversas perguntas para o Miko, como resolver problemas de matemática, solicitar que o robô contasse histórias de princesas e até mesmo perguntar como o Natal é comemorado, contou a mãe de Sophia, Galvan. A mãe acrescentou que suas filhas começaram a aprender por conta própria, destacando a importância disso para a educação domiciliar e para estimular a curiosidade das meninas.


Foto: Robô Miko (Reprodução/Miko AI)


Miko, Grok, Fawn e Moxie

Além de suas funções educacionais, Miko também pode brincar de esconde-esconde. Ele faz parte de um amplo grupo de robôs alimentados por IA generativa que estão chegando a vários mercados de brinquedos. Alguns deles são anunciados como entretenimento sem tela para a sociedade, capazes de envolver crianças em conversas e aprendizados. O Grok, por exemplo, é um bicho de pelúcia que pode responder a diversas perguntas, enquanto o Fawn é um cervo bebê com características e funções destinadas a oferecer apoio emocional às crianças. Já o robô Moxie, de cor turquesa, pode proferir afirmações e realizar exercícios de atenção.

Esses robôs companheiros não foram desenvolvidos apenas para auxiliar as crianças em seus estudos acadêmicos ou melhorar suas habilidades de comunicação. Eles foram concebidos também para oferecer apoio opcional nos momentos de tristeza, angústia ou decepção.

Sneh afirmou que o objetivo por trás do desenvolvimento desses robôs companheiros é auxiliar os pais na educação de seus filhos por meio da integração do mundo moderno, envolvendo, educando e aprimorando as crianças no ambiente da educação multimodal com a robótica e a IA.

Foto destaque: Criança interangindo com Robô movido à Inteligencia Artificial (Reprodução/Freepik/@nijieimuart)

Apple Vision Pro alcança 180 mil unidades vendidas em pré-venda nos Estados Unidos

O novo dispositivo de realidade aumentada da Apple começou seu estágio de pré-venda na última sexta-feira (19), de acordo com o analista da indústria tecnológica da TF international securities, Chi Kuo, em apenas seu primeiro final de semana, a marca vendeu aproximadamente 180 mil unidades do dispositivo.

Lançamento e expectativas do headset

Kuo também destacou em uma postagem recente a velocidade rápida do esgotamento do headset, verificando que o tempo de envio de todos os modelos se estendeu de cinco a sete semanas. O headset de realidade aumentada da Apple possui um preço inicial de US$ 3.499 que pode chegar até US$ 4.048.

O CEO da Apple, Tim Cook, comentou sobre a criação do dispositivo e de sua perspectiva para o futuro do produto no mercado: “O Apple Vision Pro é o eletrônico de consumo mais avançado já criado. Sua revolucionária e mágica interface de usuário redefinirá como nos conectamos, criamos e exploramos”.


Apple Vision Pro em exibição (Foto: reprodução/Getty Images /Philip Pacheco/Bloomberg)


Interesse no produto e meta de vendas

A procura inicial juntamente ao número de vendas, indica um forte interesse inicial no produto, no entanto, Kuo observou que, diferentemente dos novos modelos de iPhone que apresentam um aumento contínuo nas datas de envio apresentando uma demanda sustentada e consistente, as datas de envio dos headsets Vision Pro permaneceram inalteradas mesmo 48 horas após o início das pré-encomendas.

De acordo com Kuo, isso sugere que a pressa inicial pode ter vindo principalmente dos principais entusiastas da marca, com a procura diminuindo e se estabilizando com o passar do tempo. Entretanto, Kuo disse ainda estar otimista quanto ao desempenho do headset no mercado, ele mencionou que atingir a meta de vendas de 500 mil unidades neste ano ainda parece alcançável mesmo que considere o headset de realidade aumentada um produto de nicho no mercado atual.

 

Foto destaque: Apple Vision Pro e CEO da Apple (Reprodução/Divulgação/Apple)

Exposição utiliza tecnologia para retratar a história de Tutankamon

Imagine a oportunidade de vivenciar as condições de vida de um faraó que viveu na 18ª dinastia egípcia, há mais de três mil anos atrás. Esse é o objetivo da exposição “/Tutankamon, Uma Experiência Imersiva”/, que ocorre no Shopping Cidade São Paulo, na Avenida Paulista. O evento remonta ao período do Império Novo do Egito e utiliza inteligência artificial (IA) e realidade virtual para tornar a exposição mais realista.

O evento é constituído por sete salas que contam com três réplicas de peças da tumba do faraó, projeção 3D que narra a vida de Tutankamon, cabines fotográficas de simulação sobre a realidade no Egito Antigo e tour virtual pelo interior e exterior da tumba do antigo regente

O conteúdo da exposição “foi produzido com tecnologias que dão a sensação de profundidade e de realidade mesmo; então a sensação é de que estamos imersos na história egípcia“, relata o diretor da exposição e CEO da Bem Comunicação, Hugo Teixeira, em entrevista ao Estadão. Ele completa que o conceito da mostra era produzir um evento de interesse a crianças, adultos e idosos. A a história do antigo faraó permanece em exposição até o fim de maio.

Tutankamon

Tutankamon foi um dos governantes do Egito. Sua gestão se tornou uma das mais emblemáticas devido a descoberta de sua tumba intacta, em 1922, por pesquisadores britânicos. O regente governou a região no século 14 a.C. enquanto ainda era uma criança e faleceu aos 19 anos sem deixar um herdeiro.


O artefato é considerado uma das maiores descobertas arqueológicas da humanidade (Foto: reprodução/Kenneth Garrett/National Geografic)


Aleijadinho

Outra figura renomada que teve sua história narrada por meio de uma exposição tecnológica foi Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho. O evento que contava a vida do escultor do barroco ocorreu no Museu de Congonhas, na Região Central de Minas Gerais, entre 15 de dezembro e 14 de janeiro. O objetivo também era proporcionar uma experiência imersiva nas obras esculpidas pelo artista.

 

Foto destaque: exposição fica disponível até o fim de maio (Reprodução/Divulgação/São Paulo Secreto)

Corrida espacial ganha força após Japão ingressar no seleto grupo dos países que pousaram na Lua

No último sábado (20) a Agência Espacial Japonesa (JAXA) anunciou que a sua sonda Smart Lander for Investigating Moon (SLIM) alcançou, com sucesso, a planície lunar conhecida como Mar do Néctar, situada ao sul do Mar da Tranquilidade, local histórico onde a Apollo 11 pousou em 1969. O módulo SLIM, segundo a JAXA, revelou-se um projeto eficaz, capaz não apenas de pousar em áreas inexploradas da Lua, mas também de explorar outros destinos planetários, incluindo Marte. 

O Japão está agora no seleto grupo de países que alcançaram êxito em missões espaciais, destacada a crescente competição global e o interesse renovado em explorar a Lua. O sucesso dessas missões não apenas garante reconhecimento científico e diplomático internacional, mas também promete benefícios políticos internos, enquanto o fracasso pode representar um constrangimento custoso e público.


Em julho de 2011, o Atlantis encerrou a derradeira missão de todos os ônibus espaciais americanos (Foto: reprodução/ Divulgação/ NASA)


A corrida espacial se intensifica

Após cinco décadas desde a histórica missão da Apollo 11 dos Estados Unidos, a NASA confirmou seus planos de enviar astronautas para circundar a Lua no próximo ano, com um pouso programado para 2026. Embora o cronograma tenha sido adiado devido a questões técnicas, empresas privadas como SpaceX, Blue Origin e a americana Intuitive Machines continuam impulsionando as chances dos EUA de liderar não apenas em missões tripuladas, mas também em volume de passageiros comerciais.

A China, que já pousou na Lua em 2013 e enviou uma tripulação para sua estação espacial em 2023, visa enviar astronautas à Lua antes do final desta década. A rivalidade com os Estados Unidos intensifica-se, especialmente na construção de bases tripuladas permanentes na Lua, alimentando discussões sobre competição e cooperação na exploração lunar.

Já os russos, pioneiros espaciais, enfrentaram desafios recentes em suas tentativas de retornar à Lua. Apesar do Luna-25 ter falhado no ano passado, a Rússia planeja realizar outra missão lunar em 2027, mostrando sua persistência apesar de obstáculos enfrentados desde o colapso da União Soviética.

Disputa pela Lua

A corrida espacial lunar continua a acelerar, com nações e empresas privadas competindo não apenas pela exploração científica, mas também pelo prestígio internacional e potenciais benefícios econômicos que vêm com o domínio do espaço.

Foto destaque: uma ilustração artística mostra como será a aparência do módulo de pouso SLIM na superfície da Lua (Reprodução/ Divulgação/ JAXA)

Peregrine: módulo lunar falha em missão de pouso na lua e se desintegra na reentrada atmosférica

O módulo lunar Peregrine, criado pela empresa Astrobotic, dos Estados Unidos, falhou em sua missão de pousar na lua. Após uma longa viagem, a espaçonave colidiu com a atmosfera terrestre e foi queimada na tarde da última quinta-feira (18), encerrando a missão sem sucesso.

Colisão no Oceano Pacífico

O Peregrine sofreu, pouco tempo depois do seu lançamento, um grande vazamento de combustível, o que obrigou a entidade a redirecionar a sua rota. Dessa forma, a aeronave foi enviada para a atmosfera da Terra. Chocou assim contra uma área não habitada do Oceano Pacífico. Além disso, os reponsáveis pelo projeto indicaram que o módulo não foi mais encontrado depois da colisão e afirmaram aguardar a confirmação independente das entidades do Governo.

Declaração da NASA

Durante uma coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (19) a NASA esclareceu que, após um lançamento bem-sucedido e a separação do foguete, a espaçonave Peregrine enfrentou um problema de propulsão que impediu um pouso suave na Lua.

Seguindo análises e recomendações tanto da NASA quanto da comunidade espacial, a empresa Astrobotic concluiu que a melhor opção para minimizar riscos e assegurar o descarte responsável da espaçonave era manter a trajetória do Peregrine em direção à Terra, onde acabou se desintegrando durante a reentrada atmosférica.

Este contratempo representa um revés significativo para a Astrobotic e para a NASA, ambas com o objetivo de desenvolver conjuntos estáveis de módulos lunares comercialmente viáveis e relativamente acessíveis. Esses módulos seriam destinados a realizar missões robóticas na Lua, enquanto a agência espacial norte-americana se esforça para concretizar um pouso lunar tripulado até o final desta década.

Para as duas principais organizações envolvidas no caso, o fracasso do Peregrine representa uma perda significativa. Para a execução do projeto, houve um investimento substancial da NASA, que contribuiu com mais de US$108 milhões (cerca de R$500 milhões) para apoiar o desenvolvimento da Astrobotic na entrega de cinco cargas úteis à Lua.


Peregrine é redirecionado à Terra (foto: divulgação/site oficial/Astrobotic Technology)


Programa de parcerias espaciais 

Entretanto, a empresa não está exclusivamente dependente da espaçonave Peregrine para conduzir pesquisas robóticas na Lua, pois também estabeleceu parcerias com outras três empresas, incluindo a Intuitive Machines de Houston. Essas colaborações fazem parte do programa Commercial Lunar Payload Services da NASA, que utiliza contratos de “preço fixo”. Isso significa que a agência espacial fornece uma quantia fixa de dinheiro, em vez de pagar continuamente durante todo o processo de desenvolvimento, mesmo diante de contratempos.

A abordagem visa reduzir custos e encorajar inovação, permitindo que empresas mantenham a propriedade total de suas espaçonaves lunares. A parceira do Peregrine torna-se apenas um cliente entre muitos, transportando carga nos módulos de pouso. Este método visa quebrar paradigmas e alcançar preços mais acessíveis para missões lunares.

Embora várias empresas, como SpaceIL e Ispace, tenham tentado missões lunares privadas, nenhum módulo lunar comercial alcançou com segurança a superfície lunar até agora. Astrobotic, que participou da competição Google Lunar X Prize, lançou com sucesso a missão Peregrine, mas admitiu que custou mais dinheiro do que gerou. Apesar disso, eles veem isso como parte da natureza de um empreendimento espacial de alto risco.

Desafio, não o fim do negócio

Além do financiamento da NASA, Astrobotic busca receita através de parcerias, incluindo empresas funerárias espaciais que enviam restos mortais para a Lua e objetos comemorativos. Apesar dos desafios financeiros, a empresa já tem contrato para outra missão lunar ainda este ano, chamada Griffin, que utilizará um módulo de aterrissagem maior para colocar um rover perto do polo sul da Lua. Embora haja impacto nos relacionamentos e na capacidade de garantir missões futuras, a Astrobotic vê isso como um desafio, não o fim do negócio espacial.

 

Foto destaque: módulo Lunar dos EUA, falha em missão (divulgação/site oficial/Astrobotic Technology)

NASA perde comunicação com seu helicóptero Ingenuity em Marte

Segundo um relatório divulgado pela NASA nesta sexta-feira (19), o helicóptero Ingenuity que estava realizando seu 72° voo no planeta vermelho parou de dar sinal. A perda de sinal ocorreu na quinta-feira (18), durante um voo teste que buscava verificar os principais sistemas do dispositivo.

Ingenuity e Perseverance

A companhia declarou que o Rover Perseverance, seu outro veículo que atua como transmissor, perdeu completamente o contato das transmissões do Ingenuity durante um voo em que o helicóptero chegou a subir a altitude máxima de 12 metros e que no decorrer da descida seu sinal desapareceu.

O Perseverance tem o objetivo de buscar evidências de vidas passadas em Marte e coletar amostras para uma futura análise após seu retorno à Terra. O Ingenuity está servindo como uma espécie de batedor em uma missão estendida que a NASA executou após o helicóptero ter tido sucesso em sua campanha original em 2021 de demonstração de tecnologia para cinco voos.

Tanto o Ingenuity quanto o Perseverance pousaram juntos em fevereiro de 2021 no fundo da cratera de Jezero, uma cratera que abrigava um grande lago e um delta de rio há bilhões de anos com aproximadamente 45 quilômetros de largura.


Ingenuity e Perseverance durante teste de voo em Marte (Foto: repodução/Divulgação/NASA)


Procedimentos após perda do sinal

O Laboratório de Propulsão a Jato da NASA que gerencia missões tanto do Ingenuity quanto do Perseverance comentou através da rede social X na última sexta-feira que “O Perseverance está atualmente fora da linha de visão do Ingenuity, mas a equipe pode considerar dirigir mais perto para uma inspeção visual”.

A NASA também perdeu contato com o helicóptero no verão passado, então a agência tem possibilidade de tentar restabelecer as comunicações novamente. Apesar deste acidente recente, o Ingenuity parecia estar preparado para passar tempos longos em Marte, originalmente previsto para realizar apenas cinco voos na superfície do planeta, o helicóptero já completou um total de 71 voos.

Foto destaque: Ingenuity parado em Marte (Reprodução/Divulgação/NASA)

Rumores indicam implementação de IA generativa para o IOS 18

O anúncio oficial da atualização do sistema operacional da Apple está agendada para junho deste ano e os rumores sobre as novidades esperadas já começaram a circular. Tudo indica que a empresa parece estar correndo atrás de desenvolver e implementar o uso de inteligência artificial generativa para diversos apps nativos do aparelho, como música, notas e páginas.

Desenvolvimento da tecnologia e funções

Empresas como Amazon, Google, OpenAI e Microsoft já vem investindo na tecnologia há um tempo e com seu recém-crescimento, surgiram relatos de que a Apple estaria investindo aproximadamente US$ 1 bilhão por ano para aprimorar e otimizar o recurso e suas funcionalidades nos dispositivos da marca.

Segundo o correspondente chefe da Bloomberg, Mark Gurman, as novidades serão anunciadas na WWDC 2024, que irá acontecer em junho deste ano. De acordo com Mark, as ferramentas mais beneficiadas pela tecnologia seriam a assistente de voz, conhecida como Siri, inúmeros recursos de digitação como o autocorretor, autocomplementar e autorresumir e também a implementação da criação de playlists personalizadas no Apple Music.

A Siri será uma das maiores beneficiadas pelas vantagens concedidas pela inteligência artificial generativa. Um vazamento sugere que a Apple está planejando usar “large-language models” (LLMs) para reestruturar totalmente a Siri e transformá-la na assistente virtual definitiva da marca.

LLMs são a força principal por trás de chatbots como o ChatGPT da OpenAI e incorporam enormes quantidades de dados, além de utilizar algoritmos para gerar conteúdo com base nas informações e no banco de dados fornecidos a ele.


Assistente de voz da Apple “Siri” (Foto: reprodução/Divulgação/Apple)


Otimização e planos para a tecnologia

A Apple está produzindo servidores para IA desde 2023 e deseja até o final de 2024 implementar a funcionalidade para se alinhar com a estreia do iOS 18, com data estimada para setembro deste ano.

Embora a Apple esteja se empenhando fortemente no desenvolvimento e implementação desses novos recursos, os executivos da empresa ainda querem garantir que as novas adições funcionem conforme o esperado. Relatos mencionam que a empresa interrompeu em novembro de 2023 todo seu trabalho em novos recursos do iOS 18 para passar uma semana apenas corrigindo bugs e otimizando as novas funções de IA.

Foto destaque: IOS 18 na frente da logo da Apple (Reprodução/Pixel Nerd)

Blackview lança Smartphone BL9000 com tecnologia avançada e resistência superior

A Blackview, uma popular fabricante chinesa de smartphones, acaba de lançar o BL9000, um smartphone que promete resistência superior a quedas e à água. O modelo apresenta várias tecnologias avançadas, incluindo conexão 5G de hipervelocidade, desempenho interno ultrarrápido, tela dupla e contando, ainda, com câmeras de selfie de alta resolução. 

Um dos principais diferenciais do BL9000 é a sua tela traseira circular, localizada ao lado das câmeras posteriores. Este display de 1,32 polegadas com resolução de 360 x 360 pixels pode funcionar como um relógio, além de exibir notificações e informações rápidas. A tela traseira ainda permite ao usuário capturar selfies com maior qualidade.


Um dos recursos mais aguardados do BL9000 é a câmera traseira com alta resolução para selfies (Foto: reprodução/Blackview/Portal Terra)


Especificações do aparelho

A tecnologia do BL9000 é semelhante à do Oukitel WP21, lançado no final de 2022. O WP21 também é um modelo resistente, conhecido por sua grande bateria de 9.800 mAh e câmera de visão noturna. Porém, o BL9000 é equipado com painel de 6,78 polegadas chegando a resolução Full HD de 2460 x 1080 pixels, taxa de atualização de 120 Hz e proteção Gorilla Glass Victus. Esses avanços são vistos como necessidades que surgiram com o avanço da tecnologia 5G no mundo.

O BL9000 vem equipado com o MediaTek Dimensity 8020 Octa-core 5G, até 24 GB de RAM, 512 GB de ROM, carregamento super rápido de 120 W, WiFi 6 de banda dupla, câmera traseira anti-vibração OIS de 50 MP, câmeras frontais de 50 MP, alto-falantes duplos Harman Kardon com som Harman AudioEFX®, motor linear de eixo X, modo luva 2.0, CORNING® GORILLA® GLASS 7 (Victus®), impermeabilidade MIL-SPEC 810H e IP68 + IP69K de primeira linha.


Display traseiro auxilia usuário na hora de tirar selfies e até visualizar notificações (Foto: reprodução/Blackview/Portal Terra)


No site oficial da Blackview, os links para compra direcionam o usuário diretamente para a página oficial da marca no site AliExpress, onde o smartphone está com desconto de 50%, saindo por R$ 1.751,15. No entanto, o site já calcula que devem ser cobrados mais R$ 1.624,56 em impostos ao ser enviado ao Brasil.

Sobre a Blackview

Fundada em Hong Kong em 2013, a Blackview é a segunda maior marca independente do grupo Blackview International Group. A empresa se destaca pela produção e desenvolvimento de smartphones resistentes, com alto desempenho e preços acessíveis, ideais para serem usados em ambientes extremos e severos.

Foto Destaque:  modelo BL9000 promete alto desempenho (Reprodução/Blackview/Portal Terra)