Tutorial: aprenda a criar imagens com Leonardo IA

Com o avanço da inteligência artificial, diversas plataformas possibilitam a qualquer usuário, seja profissional ou não, produzir imagens utilizando comandos de texto. Programas como Open IA, DALL-E, Mindjourney, Tess IA, Leonardo IA, entre outros, estão em alta. 

De origem francesa, Leonardo IA presta homenagem a um dos grandes gênios da humanidade, o pintor e cientista Leonardo da Vinci, que revolucionou as ciências e as artes. No programa que leva o nome do gênio renascentista, o cliente tem acesso a diversos recursos para produzir imagens. A diferença dele para outras ferramentas tradicionais está no realismo expressado no resultado da arte.

Se você se interessou em conhecer todas as funcionalidades ofertadas pelo Leonardo IA e não possui conhecimento anterior sobre produção de imagens, acompanhe o tutorial abaixo.


Site oficial do programa Leonardo IA (Foto: reprodução/Captura de tela/Leonardo IA)


1) Cadastre-se no site oficial

Acesse o site do programa e clique em “criar uma conta”. Em seguida, preencha os dados corretamente, inserindo um endereço de e-mail ativo, com a respectiva senha. Conclua as etapas do cadastro e faça login no aplicativo. Crie seu nome de usuário, que deve ter de 4 a 15 caracteres, utilizando letras e números.


Formas de cadastro do Leonardo IA (Foto: reprodução/Captura de tela/Leonardo IA)


2) Crie sua primeira imagem

Todo o conteúdo do programa está em inglês, o que pode dificultar a compreensão de um usuário que não compreenda esse idioma. Para criar sua primeira imagem e explorar as funcionalidades do Leonardo IA, acesse o comando “prompt” e escreva em detalhes que tipo de imagem você deseja elaborar e clique em “pesquisar”.

Para gerar a imagem, clique em “prompt” e aguarde o resultado. A IA oferece quatro imagens que podem ou não se aproximar da descrição feita por você.


Painel de controle (Foto: reprodução/Captura de tela/Leonardo IA)


3) Edite a imagem

Caso a imagem produzida não tenha saído como o esperado, não se desespere. Procure o recurso “menus suspensos” e explore uma diversidade de efeitos e estilos oferecidos pelo programa, como “Estilo de Animação 3D” e “Anime Pastel Dream”, se você deseja um conteúdo mais realista, criativo e autoral. Selecione quais recursos serão inseridos na imagem e clique em “confirmar”.

4) Insira um prompt negativo

Imagine que você queira fazer a imagem de Arara-azul, ave brasileira que se destaca pela beleza das cores vindas da sua penugem. “Eu quero a arara azul, não voando, mas em uma árvore”. O trabalho do Léo IA realizará o destrinchamento de diversas imagens da arara-azul, no entanto, o programa não gerará “arara voando”, conforme a vontade de quem solicitou no prompt da plataforma.


Exemplo de prompt negativo oferecido pelo programa Leonardo IA (Foto: reprodução/Captura de tela/Leonardo IA)


5) Determine quantidade e realismo das imagens

Quando estiver descrevendo a imagem no prompt, selecione quantas imagens a IA deve elaborar. Caso queira produções mais realistas, submeta o prompt e ative a opção “photo real”, para construir imagens mais próximas da realidade.

6) Defina o tamanho da imagem produzida

Outro recurso disponível do Leonardo IA é a possibilidade de configurar a proporção das imagens produzidas pelo programa. Para isso, clique no botão “proporção” e selecione a “taxa específica”. Há recursos para configurar a imagem manualmente, utilizando as réguas de altura e largura.

No Leonardo IA, a qualidade da imagem é atribuída na plataforma com várias opções, como “Unzoom image”, responsável pela redução do zoom. Caso queira recuperar a foto sem as edições, basta selecionar para configurações originais da imagem produzida.

Na opção “remove background”, você pode retirar o plano de fundo da imagem. Já as ferramentas “Alchemy smooth upscale” e “Alchemy crisp upscale”, são programas para melhorar a qualidade da produção.

7) Finalizar e baixar a imagem

Quando seu projeto estiver concluído, salve-o e selecione o link na “área de transferência” ou então faça download diretamente em seu dispositivo.

Disponível para o sistema iOS, o Leonardo IA pode ser baixado gratuitamente. No entanto, alguns recursos são ofertados apenas na versão paga, cujo valor mensal pode chegar a R$ 50.

Foto destaque: Leonardo IA, programa de IA generativa (Reprodução/Leonardo IA)

Lançamento do foguete H3, do Japão, é bem sucedido após incidente no ano anterior

De acordo com a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA), o foguete H3 deixou o Centro Espacial Tanegashima, no sul do Japão, às 9h22, horário local, deste sábado (17). A companhia espacial afirmou que a combustão do motor do segundo estágio estava completa e que o foguete atingiu a órbita conforme o planejamento.

Foguete H3 e modelos anteriores

O foguete H3 é considerado o sucessor dos foguetes H-2A e H-2B do Japão. De acordo com a JAXA, ele foi projetado para ser mais econômico, através do uso de produtos comerciais prontos para uso, ao invés de componentes aeroespaciais exclusivos. A agência espacial comentou que espera que o H3 seja capaz de lançar missões comerciais e governamentais no futuro com planos para lançá-lo até seis vezes por ano no decorrer das próximas duas décadas.


Transmissão de lançamento do foguete H3 (Vídeo: reprodução/YouTube/JAXA)


Falha em lançamento no ano anterior

Em março do ano passado, o foguete H3 foi autorizado a se autodestruir minutos após o lançamento devido a uma falha de ignição em seu motor de segundo estágio. A agência espacial declarou que os dados do veículo após sua órbita ao redor da Terra confirmaram o envio de um sinal de separação para o TIRSAT, juntamente com a execução de uma reentrada controlada do veículo e a separação da carga útil de verificação de desempenho do foguete.

Após vários atrasos e contratempos, o módulo lunar do Japão também foi lançado com sucesso ao espaço em setembro do ano passado. O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, elogiou o sucesso do lançamento do foguete produzido internamente e declarou, em uma publicação no X, que está muito feliz em ver essas grandes conquistas no campo espacial após o pouso bem-sucedido do SLIM na Lua. Ele também reforçou que gostaria de expressar seu respeito pelos esforços de todos os envolvidos ao longo dos anos e que espera que os principais foguetes do Japão continuem a acumular conquistas de forma constante.

Foto destaque: foguete H3 (Reprodução/Divulgação/JAXA)

Microsoft expande acesso a jogos do Xbox para PlayStation e Nintendo

A Microsoft, uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, está passando por uma mudança estratégica significativa em sua divisão de jogos. A empresa anunciou que quatro de seus jogos, anteriormente exclusivos para Xbox, agora estarão disponíveis para os consoles PlayStation e Nintendo. O anúncio foi divulgado no “Offical Xbox Podcast” (Podcast oficial da Xbox) no Youtube.

Phil Spencer, o CEO da divisão de jogos da Microsoft, durante uma conferência online não revelou quais são esses jogos, mas mencionou que todos eles têm mais de um ano de existência e que dois deles são jogos de serviço ao vivo, segundo informações do portal Época Negócios.

Concorrência do Xbox

A Microsoft tem direcionado seu foco para o desenvolvimento de software, com o objetivo de aumentar as vendas de seus jogos originais. Isso contrasta com sua abordagem anterior, que era mais voltada para o hardware, como o Xbox.

Os consoles Xbox da Microsoft enfrentaram uma concorrência acirrada dos consoles PlayStation. O PlayStation 2, lançado em 2000, é o console de jogos mais vendido de todos os tempos, segundo informações do portal Época Negócios. O Xbox 360, lançado em 2005, inicialmente superou as vendas do PlayStation 3, mas acabou ficando para trás.

Em 2013, com o lançamento do Xbox One, a Microsoft tentou uma nova estratégia, comercializando o console como um dispositivo multimídia digital. No entanto, essa estratégia não teve o sucesso esperado.

Em 2017, a Microsoft lançou o Game Pass, um serviço de assinatura que oferece aos proprietários de Xbox acesso a centenas de jogos por uma taxa mensal fixa. Esse modelo foi inspirado nas plataformas de streaming de TV. Desde então, o serviço cresceu e agora conta com 34 milhões de assinantes. A maioria dos jogos originais do Xbox faz parte desse serviço, que foi expandido para PC dois anos após seu lançamento.


Phil Spencer revelou mais sobre os jogos que ao Xbox irá disponibilizar aos usuários (Vídeo: reprodução/YouTube/Xbox)


Investimento

A Microsoft tem investido pesadamente no desenvolvimento de sua divisão de jogos, realizando uma série de aquisições importantes. Entre elas, estão a Mojang, criadora do Minecraft; a Bethesda, desenvolvedora das franquias The Elder Scrolls, Fallout e Doom; e a Activision Blizzard King, produtora dos jogos Call of Duty e Candy Crush.

Foto Destaque: logo do Xbox e PlayStation (Reprodução/Miguel Lagoa/Shutterstock/Portal Olhar Digital)

Nova atualização do iPhone promete grandes mudanças

Anunciada desde o dia 25 de janeiro, quando foi disponibilizada a versão beta desta atualização, a versão 17.4 do iOS será oficialmente lançada em março e as informações sobre o que mudará já foram anunciadas. Essas mudanças, segundo alguns analistas, “podem mudar o iPhone para sempre”. Dentre as mudanças mais relevantes, a App Store permitirá, nos países que fazem parte da União Europeia, que aplicativos que não sejam da Apple apareçam e possam ser comprados, uma mudança histórica na postura da empresa. Além disso, haverá uma atualização na proteção de dispositivo roubado, novas funcionalidades da Siri e novos emojis.


Interface do iPhone (Foto: reprodução/JeShoots-com/Pixabay)


 

O que há de novo

A primeira mudança será adicionar novas funcionalidades para a Siri, como a opção de fazer leituras em outros idiomas que não sejam os idiomas escolhidos como padrão do sistema. A segunda mudança será na proteção de dispositivo roubado – agora os usuários poderão ativar o alerta de segurança quando as configurações pessoais e/ou de segurança forem modificadas. Antes isso só era possível quando o GPS do dispositivo lia determinado lugar como “não seguro”. A terceira mudança, na verdade, é uma adição de 118 novos emojis que poderão ser usados em qualquer texto. A quarta modificação adicionará transcrições no app Apple Podcasts, geradas automaticamente pela empresa – os usuários poderão utilizar o texto para escolher para qual parte do podcast irão pular e ouvir. A quinta mudança, e de maior relevância, é a possibilidade de, na União Europeia, utilizar a App Store para visualizar ou comprar apps que não são produtos da Apple ou que têm ligação com a marca. 

 

A mudança para a União Europeia

A quinta mudança, mencionada no tópico anterior, configura algo histórico dentro do contexto da empresa, já que a Apple sempre foi relutante em permitir a visibilidade de apps que não sejam de sua própria autoria, na App Store. Essa mudança foi implementada a partir de uma nova lei na União Europeia, denominada Digital Markets Act (Lei dos Mercados Digitais), na qual o bloco busca regularizar as big techs e garantir que seus cidadãos não sejam afunilados pelas empresas e seus algoritmos. Essa lei obriga a Apple a mostrar aplicativos de empresas concorrentes, evitando o monopólio em alguns setores, e dando mais liberdade para seus usuários, que poderão ver produtos  que não são apenas da Apple. A nova lei impactou, além da Apple, o Google, Amazon, Meta e Byte Dance.

 

Foto destaque: iPhone em funcionamento (reprodução/JeShoots-com/Pixabay)

Pequeno robô realiza primeira performance cirúrgica no espaço

Neste último sábado (10), um grupo de médicos em parceria com a Estação Espacial Internacional, conseguiu performar uma cirurgia utilizando o space MIRA (Assistente Robótico Miniaturizado, em tradução livre), um robô construído para permitir que cirurgias sejam feitas a distância por um time de médicos controlando tal robô. Cerca de 400 km separavam o robô do time de médicos que, mesmo assim, foi capaz de fazer o procedimento, deixando apenas um problema a ser resolvido: o tempo de resposta entre o comando dos médicos e o robô, já que “cinco segundos seriam uma eternidade em uma cirurgia, meio segundo seria relevante. Então isso é um grande desafio”, afirmou um dos médicos que fez parte do time.


Centro de pesquisa da Universidade de Nebraska, parceira da Virutal Incision na pesquisa (Foto: reprodução/bkell/Wikipedia)


 

A cirurgia e sua representatividade

Lançado para a Estação Espacial Internacional no dia 30 de janeiro deste ano a bordo do foguete Falcon 9 da SpaceX, o procedimento vinha sendo ensaiado desde pelo menos agosto de 2021. A startup Virtual Incision trabalhava no MIRA já visando a sua aplicabilidade em viagens de longa distância no espaço, assim como seu uso na própria Terra. Os próximos passos da startup serão a adaptação do MIRA para conseguir realizar tais cirurgias sem a necessidade de uma equipe médica coordenando os movimentos do robô, capacitando-o a fazer tudo sozinho. A NASA tem planos de explorações longínquas pelo espaço, como visitar Marte que demora cerca de 2 anos, sendo assim, a utilização de robôs que têm a capacidade de fazer operações poderia aumentar a qualidade de vida dos tripulantes de uma viagem do tipo, assim como utilizar tal tecnologia para outros empreendimentos. 

 

Como foi feita a cirurgia e detalhes da equipe médica

O robô possui dois braços controláveis que lhe permitem segurar uma tesoura e utilizá-la com precisão, como demonstrado no experimento com borracha. O time de médicos que controlou o robô durante o procedimento é da Universidade de Nebraska, onde parte do time desenvolvedor do MIRA, a Virtual Incision, também se localiza. A parceria entre a startup e a Universidade ocorre desde de 2020.

 

Foto Destaque: MIRA e as fitas de borracha que simulam tecidos humanos (reprodução/divulgação/Virtual Incision)

Apple e Microsoft driblam nova lei antitruste da União Europeia

Na última terça-feira (13), o portal de notícia Reuters anunciou que a Apple e a Microsoft entraram em um acordo com os reguladores de antitruste da União Europeia (UE) com relação aos seus respectivos mecanismos de busca, iMessage e Bing, afirmando que seus serviços não são porta de entrada para as empresas chegarem aos seus consumidores finais. A nova lei regula a capacidade dos mecanismos de busca mostrarem apenas serviços e produtos ligados à empresa desenvolvedora do mecanismo de busca, afunilando as opções dos consumidores em detrimento do monopólio das big techs.


Visão aérea do Apple Park, em Cupertino-CA (Foto: reprodução/Daniel Lu/SA)


A comissão da UE e seu veredito

Durante os últimos cinco meses e a partir da lei dos mercados digitais da UE (DMA), a comissão avaliou vários dos serviços disponíveis online para rastrear os chamados “gatekeepers” (porteiro, em tradução livre), palavra que se refere aos mecanismos de busca operantes a partir de um algoritmo que filtra e seleciona links relacionados à empresa desenvolvedora. Sendo assim, Microsoft, Apple, Google, Amazon, Meta e ByteDance são as empresas na mira da comissão, sendo forçadas a permitir acesso e visibilidade aos aplicativos, lojas e serviços oferecidos pelos rivais, permitindo que os consumidores não sejam afunilados a consumir apenas dentro de algum destes conglomerados. Os argumentos utilizados tanto pela Apple, como pela Microsoft, são que seus aplicativos são dispensáveis mesmo para seus próprios dispositivos, além de que não são canais importantes para que as empresas alcancem os consumidores do bloco.

 

A regulação e seu histórico

Após o escândalo do Brexit e a empresa Cambridge Analytica em 2016, momento em que a empresa se utilizou da base de dados do Facebook para praticar o “microtargeting”: mensagens políticas personalizadas com base na construção de perfis feita pelo Facebook e apropriada, neste caso, pela Cambridge Analytica, que impulsionou uma mudança política relevante no Reino Unido a partir do financiamento por atores políticos para seus próprios fins. Com isso, o Parlamento da União Europeia se viu obrigado a começar a regular o poder das bigtechs dentro do bloco, sendo esta comissão mais uma etapa deste empreendimento.

Foto Destaque: escritório da Microsoft em Redmond, Washington (reprodução/Coolcaesar/SA)

Google divulga alerta sobre novos riscos e ameaças à privacidade

Em um comunicado publicado na última terça-feira (06), o Google emitiu um alerta sobre novos potenciais ameaças e riscos à privacidade que os usuários podem sofrer, a empresa afirmou que o spyware é em sua maior parte utilizado para monitorizar e recolher dados de utilizadores de alto risco, como jornalistas, defensores dos direitos humanos, dissidentes e políticos de partidos da oposição.

Impacto do spyware e novo recurso

“Embora o uso de spyware normalmente afete apenas um pequeno número de alvos humanos de cada vez, o seu impacto mais amplo repercute em toda a sociedade, contribuindo para ameaças crescentes à liberdade de expressão, a imprensa livre e a integridade das eleições em todo o mundo”, afirmou a empresa em comunicado.

Nesse mesmo comunicado, a empresa revelou que o Grupo de Análise de Ameaças do Google lançou o “Buying Spying”, um recurso com um relatório detalhado com diversos insights sobre fornecedores de vigilância comercial. O Grupo de Análise de Ameaças rastreia ativamente cerca de 40 fornecedores de diversos níveis de sofisticação e exposição pública, além disso, o relatório descreve como é a compreensão deles de quem está envolvido no desenvolvimento, venda e implantação de spyware, como funcionam esses fornecedores, os tipos de produtos que desenvolvem e vendem e a nossa análise de todas as atividades recentes.


Página de termos de serviço do Google Chrome (Foto: reprodução/PhotoMIX Company/Pexels)


Esforços em conjunto ao redor do mundo

O Google também destacou os esforços comunitários para aumentar a sensibilização visando criar um impulso para uma resposta política internacional. Eles revelaram que se juntaram a representantes da indústria, dos governos e da sociedade civil em um encontro na conferência “The Pall Mall Process” que foi co-organizado pelos governos da França e do Reino Unido com o intuito de alcançar um consenso e progredir no sentido de limitar os danos desta indústria. Estes esforços baseiam-se em ações governamentais anteriores, incluindo medidas tomadas no ano passado pelo Governo dos EUA para limitar a utilização governamental de spyware.

Foto destaque: pessoa utilizando o Google no computador (Reprodução/Luca Sammarco/Pexels)

Apple Vision Pro pode influenciar no funcionamento do cérebro, dizem especialistas

O futuro está aqui, com o Apple Vision Pro, um headset de realidade virtual, que tem conquistado corações por seu design impecável e impressionante qualidade de vídeo e som. No entanto, à medida que a tecnologia avança, questionamentos sobre os impactos na percepção humana e funcionamento do cérebro começam a surgir.

O Vision Pro, em linha com os headsets Quest 3 e Quest Pro da Meta, utiliza a tecnologia de vídeo “passthrough”, incorporando câmeras e sensores para criar um ambiente sintético com elementos da Apple flutuando diante dos olhos do usuário.

No entanto, especialistas alertam para as possíveis consequências desconcertantes dessa imersão prolongada. Pesquisadores, como Jeremy Bailenson, diretor do Laboratório Virtual de Interação Humana em Stanford, afirmam, para o Business Insider, que a utilização constante desses dispositivos pode alterar significativamente a percepção do mundo e das interações sociais.


Interface do Apple Vision Pro (foto: reprodução/Divulgação/Apple)


Efeitos colaterais inesperados

O uso prolongado desses headsets pode levar a efeitos colaterais como náuseas, dores de cabeça e tonturas, inicialmente. No entanto, à medida que o cérebro se adapta, problemas de distância e distorção começam a surgir. As mãos podem parecer em lugares diferentes do que realmente estão, e objetos no Vision Pro podem distorcer em tamanho, forma ou cor, especialmente com movimentos da cabeça.

Redefinindo a realidade

A adaptação a essa nova percepção pode levar a uma sensação de ausência social. A tecnologia passthrough, ao capturar e renderizar novamente a realidade, pode criar um distanciamento enervante ao longo do tempo, transformando as interações sociais em algo semelhante a chats de vídeo, onde as pessoas parecem irreais.

Bolhas perceptivas mais espessas

Os headsets de realidade virtual tornam as paredes das bolhas perceptivas individuais ainda mais densas, dificultando a comunicação e o acordo sobre a realidade física. Esse fenômeno, combinado com o uso generalizado desses dispositivos, pode resultar em uma sociedade dividida visualmente.

Exclusões e consequências sociais

Além disso, há preocupações sobre a capacidade desses dispositivos em adicionar ou excluir elementos do mundo real. Embora pareça interessante eliminar visões desagradáveis, como multidões ou anúncios invasivos, a questão ética surge quando se considera a possível exclusão de grupos de pessoas ou ideias.

Foto destaque: homem usando óculos Apple Vision Pro (Reprodução/Divulgação/Apple)

Inteligência militar da Ucrânia alega que Rússia tem roubado sua internet

Neste domingo (11), militares responsáveis pela agência de inteligência ucraniana afirmaram que equipamentos enviados para o monitoramento de suas terras tomadas, pela empresa Starlink, estão sendo usados. A suspeita é que soldados russos tenham chegado até esse sistema de internet via satélite.

Aparatos doados à Ucrânia por Elon Musk

Os instrumentos são fruto da Starlink, empresa de Elon Musk e foram encaminhados à Ucrânia em fevereiro de 2022, no início do conflito entre os países. O intuito era manter a comunicação entre autoridades e campos de batalha. O bilionário da SpaceX negou qualquer envolvimento com a Rússia e relatou não fazer nenhum tipo de negócio com eles. 

Os terminais de internet foram localizados, de acordo com as autoridades, na 83ª Brigada de Assalto Aéreo da Rússia, que tem cercado duelos nas cidades ucranianas de Klishchiivka e Andriivka, na região de Donestsk. Em relação a isso, o porta-voz da Direção Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia, Andriy Yusov, relatou que os dispositivos doados têm registrado uma natureza sistêmica, ou seja, eles têm dado indícios de interação no desempenho de suas funções.


Starlink enviado para Ucrânia deixa suspeitas de interferência russa (foto: reprodução/Starlink)


Starlink afirma não ter envolvimento com a Rússia

Em comunicado, nesta quinta-feira (8), a Starlink rebateu e declarou nunca ter vendido qualquer um dos seus sistemas em território russo e que não há nenhum deles ativos por lá. Também falaram que, caso tomem conhecimento de suas ferramentas sendo usados de forma não autorizada, tomarão as medidas cabíveis contra o acontecimento, desativando-as.

O próprio Elon Musk, pronunciou-se ainda no domingo, relatando que as afirmações de que o Starlink tem sido vendido pela SpaceX são “categoricamente falsas”, e que até o momento, a distribuição, de qualquer modo, dos terminais de internet, não aconteceram.  

 

Foto detaque: Elon Musk nega envolvimento (reprodução/AP/Jae C. Hong)

Avanços tecnológicos são destaque nos sambódromos

Todos os anos, o Carnaval reúne milhões de pessoas por todo o Brasil e atrai milhões de turistas. Além dos festejos nos trios elétricos e bloquinhos espalhados de norte a sul, os aguardados desfiles das escolas de samba chamam atenção não apenas pelas fantasias, alegorias e samba-enredos, mas também pelos recursos tecnológicos apresentados na passarela dos sambódromos a cada ano. 

Relembre ocasiões marcantes que ficaram marcados na história do Carnaval.

O homem voador (2001)

Devido ao início do terceiro milênio, a pegada futurista estava muito em alta. Com um enredo pautado na apresentação do novo milênio, a Grande Rio entrou na passarela com um samba-enredo que falou sobre as transformações aguardadas para os anos de 2023 e 2024 e a grande novidade ficou por conta do homem voador, que voou durante todo o desfile, chamando atenção de todos dentro e fora do sambódromo. 


Homem voador encanta público na Sapucaí (Vídeo: reprodução/YouTube/Geração Carnaval)


O realismo da águia (2010)

Em 2010, a Acadêmicos da Portela apresentou um carro alegórico chamado águia móvel. Com um enredo sofisticado que falou sobre o avanço da tecnologia, a agremiação apresentou ao público uma águia que movimentava as asas como se voasse, trazendo ao desfile encanto, magia e criatividade e transmitir uma mensagem sobre inclusão digital na vida das pessoas.

A chegada da luz de LED (2015)

A Salgueiro utilizou o recurso de realidade aumentada, trazendo robôs que vieram como passistas da escola de samba, cuja mensagem ressaltou a importância de homens e máquinas terem uma relação amistosa e interação construtiva, mesclando realidade virtual ao ritmo dos tambores.  


Drones da Portela iluminam o sambódromo (Vídeo: reprodução/YouTube/Novidades do Samba)


Era dos drones na Sapucaí (2023)

Com a popularização do uso dos drones, a Portela apresentou um samba-enredo futurista e utilizou cerca de 70 drones para produzir um espetáculo de luzes por toda a Sapucaí, iluminando a avenida durante todo o desfile no sambódromo.

É natural que a tecnologia seja inserida em todos os contextos sociais, não seria diferente em festas que atraem multidões. O Carnaval é um bom experimento para que o uso dessas tecnologias seja apresentado ao público em grande estilo. Do homem voador aos drones, eles são a junção perfeita entre a tecnologia e a criatividade de todos que contribuem para que essa festa popular continue arrastando multidões Brasil afora.

Foto destaque: Recursos tecnológicos abrilhantaram o Carnaval de 2018 (Reprodução/Pixabay)