Confira alguns dispositivos que integram a IA em suas funções

A inteligência artificial está no auge e, com isso, o mercado fica abarrotado de produtos que oferecem a tecnologia. Tudo isso foi impulsionado pelo lançamento do ChatGPT, em 2022, que despertou empresas como a Meta e o Google para esse tipo de serviço. Com isso, algumas empresas lançaram nos últimos tempos produtos que integram a IA. Confira algumas das novidades:

Acessórios inteligentes

Nem o mundo da moda ficou de fora da IA. O óculos Ray-Ban Smart, da Meta, integra a proteção dos olhos aos raios solares com tecnologia de ponta. Seu objetivo é facilitar o cotidiano do usuário ao responder perguntas, resumir resultados de pesquisa, ligar, enviar mensagens, entre outras atividades. A armação está disponível em sete cores pelo valor de US$ 299 (R$ 1.481,46), podendo ser adquirida com lentes por um valor adicional.

Outro acessório é o Halo, da Prophetic, uma faixa de cabeça que utiliza a IA para estimular o córtex pré-frontal do cérebro durante o sono. Sua meta é que os usuários sejam capazes de controlar seus sonhos, com o envio de instruções por meio de ultrassom enquanto o dorminhoco entra no estágio profundo do sono. Sua aquisição é possível pelo valor de US$ 2 mil (R$ 9.909,40).


O objetivo do Halo, da Prophetic, é controlar o sono (Foto: reprodução/Prophetic)


Assistentes 

O Pin AI, da Humane, atende a comandos de voz do usuário, registra dados do ambiente por meio da câmera, como as calorias de uma refeição. Tudo isso apenas como uma presilha fixada na roupa, utilizando o modelo de linguagem GPT-4, similar ao ChatGPT. Seu valor é a partir de US$ 699 (R$ 3.463,34) e exige uma assinatura mensal de US$ 24 (R$ 118,72) para integrá-lo ao celular.

O R1, da Rabbit, é outra ferramenta que busca facilitar a vida do usuário. Projetado para caber no bolso, o dispositivo é capaz de providenciar transportes, reservar voos ou até solicitar um carro da Uber. O assistente está disponível para encomenda pelo valor de US$ 199 (R$ 985,99) e o primeiro lote será comercializado em março.

Foto destaque: Ray-Ban Smart, da Meta, está a venda em sete cores (Reprodução/Meta/The Verge)

Conheça as etapas do processo seletivo para trabalhar na Tesla

Já pensou em trabalhar na Tesla? A fabricante de carros elétricos recebeu 3,6 milhões de inscrições de aspirantes a um cargo na empresa. Para isso, os concorrentes precisam passar por um rigoroso processo seletivo que inclui até nove entrevistas, testes, apresentações e, talvez, uma carta ao dono da marca, Elon Musk.

O portal Business Insider ouviu dez engenheiros que se aventuraram pelo longo processo seletivo da Tesla e compartilharam as etapas anonimamente. Um trabalhador pode levar até seis meses desde a manifestação de interesse na vaga até receber a proposta de contrato da empresa.


Em alguns casos, o candidato deve enviar uma carta para Elon Musk se mostrando como ideal para a vaga (Foto: reprodução/Gonzalo Fuentes/Reuters/Nexo)


Inscrição

A primeira etapa é a inscrição, no qual o candidato envia o currículo. Dos engenheiros ouvidos, a maioria passou para a primeira entrevista por meio de um contato com um representante da Tesla ou com uma indicação. Os funcionários também compartilharam que os recrutadores chegam a analisar milhares de candidaturas, porém apenas uma média de 20 pessoas seguirão no processo seletivo.

Entrevistas e apresentações

As entrevistas iniciam-se com perguntas tradicionais sobre a motivação dos candidatos em trabalhar na empresa e como se encaixam na cultura organizacional. Os selecionados avançam para entrevistas mais técnicas, onde conversam individualmente com um gerente e pelo menos um engenheiro da equipe em que poderão atuar. Essas entrevistas são intensas e podem incluir testes práticos. 

Uma etapa subsequente envolve uma apresentação do candidato sobre um projeto anterior, seguida por uma série de entrevistas rápidas com engenheiros da empresa. Os avaliadores se reúnem ao final para dar um “voto cego” no candidato, onde uma única avaliação negativa pode resultar na rejeição da candidatura. Apenas cerca da metade dos candidatos são selecionados nesta fase.

Cartas ou notas

Para algumas vagas, as etapas anteriores ainda não são suficientes para determinar se o funcionário é ideal para trabalhar na Tesla. Nesses casos, o aspirante ao cargo deve preencher formulários e escrever cartas descrevendo por qual motivo a empresa deve contratá-lo, sendo que algumas acabam sendo direcionadas a Musk. Ao todo, o processo seletivo pode levar de um a seis meses.

Foto destaque: A Tesla é uma das maiores fabricantes de carros elétricos (Reprodução/Bloomberg/Patrick T. Fallon)

Meta deverá mudar de nome no Brasil devido a conflito com outra empresa

Nesta semana, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou que a Meta, empresa americana dona do Facebook e Instagram, mude de nome enquanto atuar no Brasil, devido à uma confusão com outra empresa brasileira, a Meta Serviços em Informática, cujo registro foi feito ainda em 2008 e nada tem a ver com a empresa americana além do mesmo nome. A coincidência custou caro para a empresa brasileira, comunicou a empresa, já que seus advogados precisaram participar de 49 audiências para explicar a confusão e explicitar que a empresa brasileira não responde pelo Facebook.


Sede da empresa Meta/Facebook, em Menlo Park, Califórnia (Foto: reprodução/Invading Invader/Wikipedia)


A confusão que custou caro

Até o momento, já contabilizam cerca de 143 processos em que a empresa brasileira é citada erroneamente no lugar da empresa americana, sendo que, atualmente, 29 processos ainda estão em processo de julgamento mantendo o nome da empresa brasileira no lugar da empresa americana, sem contar com as 49 audiências em que a Meta brasileira já participou com seus advogados a fim de esclarecer a confusão. Dentre os processos, estão incluídas “perturbações sofridas por funcionários”, desativação de perfis da empresa brasileira no Instagram e inclusão da empresa brasileira em processos em vez da empresa americana.

 

Decisão do Tribunal de Justiça

Nesta quinta-feira (29), o desembargador Eduardo Azuma Nishi determinou que a empresa americana deverá mudar seu nome enquanto estiver dentro do Brasil e, caso a companhia não respeite a decisão, haverá uma multa de R$100 mil para cada dia que ela for desrespeitada. A Meta, empresa americana, mudou seu nome de Facebook para o atual em 2021 como um movimento duplo: afastar a companhia das confusões judiciais pelas quais ela passou devido aos escândalos com o caso da Cambridge Analytica, nos EUA e na Inglaterra, e também promover o Metaverso, um mundo de realidade virtual desenvolvido pela Facebook/Meta.

 

Foto Destaque: Mark Zuckerberg, criador do Facebook/Meta, em 2012 (reprodução/JD Lasica/Wikipedia)

FGTS Digital promete facilitar recolhimento do Fundo de Garantia

A partir de ontem (1), o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) entrou em um momento de atualização com a implementação do FGTS Digital. Após seis meses de testes, a plataforma eletrônica veio como forma de substituir a ferramenta Conectividade Social da Caixa Econômica Federal, que até então era usada como forma de enviar as informações do FGTS dos funcionários pelas empresas.

O FGTS Digital é uma ferramenta que possibilita ao empregador utilizar o mais novo sistema de transferências instantâneas, mais conhecido como Pix, para recolher o FGTS. A plataforma será usada por 4,5 milhões de empregadores para gerenciar os dados de mais de 50 milhões de trabalhadores.

Benefícios do FGTS Digital

O governo espera que o novo sistema gere economia para as empresas, reduzindo a burocracia e o tempo necessário para alimentar as informações do FGTS. Além disso, o FGTS Digital promete dar mais transparência aos trabalhadores sobre os depósitos do fundo.


O Governo prêve economia e redução de tempo na hora de cadastrar informações do FGTS (Foto: reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil)


Entenda como funciona o FGTS Digital

Utilizando o e-Social, que é um banco eletrônico de dados dos funcionários, o FGTS Digital irá recorrer dessa ferramenta como base de dados, além de usarem informações de outros sistemas como Pix Caixa, do Portal Gov.br. Por ser um sistema exclusivamente digital, algumas funções serão práticas de tratar e possibilita várias opções, como: gerar guias e recolhimento mensal do FGTS, além do pagamento de rescisões e multas rescisórias.

O FGTS Digital usará o e-Social, um banco eletrônico de dados dos empregados, como base de dados. Também integrará informações do Pix Caixa, do Portal Gov.br e de outros sistemas. Operado totalmente pela internet, o sistema oferecerá várias opções para gerar guias e será responsável por todo o recolhimento mensal do FGTS e pelo pagamento de rescisões e multas rescisórias.

Entre as novidades do FGTS Digital estão o pagamento rápido do FGTS em atraso, ainda oferecendo a opção de consolidar vários meses de recolhimento do FGTS em uma única guia, além de calcular automaticamente, tendo como base o histórico de remuneração do e-Social, a multa do FGTS.

A nova plataforma também abre caminho para que os trabalhadores possam solicitar empréstimos consignados diretamente aos bancos, sem a necessidade de consultar o empregador. A garantia para o empréstimo será a folha de pagamento do trabalhador.

“Estima-se que com o FGTS Digital os empregadores irão economizar 36 horas/mês em tempo gasto com rotinas para fazer o recolhimento do FGTS. Além do mais, o novo sistema proporcionará uma redução de custo operacionais incorridos pelo Fundo de, aproximadamente, R$ 144 milhões por ano”, pontuou Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, no evento de lançamento do sistema que ocorreu na última terça-feira (27), segundo informações do Portal Metrópoles.

Um investimento de R$ 183 milhões foi feito para a implementação do FGTS Digital, que já está disponível no site do Ministério do Trabalho. Durante a fase de testes, que ocorreu entre agosto de 2023 e janeiro de 2024, a plataforma foi utilizada para teste por alguns empregadores selecionados para que tivessem a oportunidade de se familiarizar com as funcionalidades da ferramenta.

O FGTS Digital é uma ferramenta desenvolvida em parceria com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS), a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, o Serpro e a Caixa Econômica Federal.

Foto Destaque: com a economia estimada de 36 horas por mês e redução de custos operacionais de R$ 144 milhões por ano, a plataforma marca uma nova era para o Fundo de Garantia (Reprodução/Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles/Metrópole)

Sony anuncia demissão de 900 funcionários na divisão do Playstation

A Sony anunciou na última terça-feira (27), que irá demitir cerca de 900 funcionários em sua unidade do PlayStation, isso representa aproximadamente 8% de sua força de trabalho global. O CEO da Playstation, Jim Ryan, fez um comunicado revelando que após muitas discussões e considerações por diversos meses, a empresa notou que mudanças precisavam ser feitas para a expansão do negócio e de seu desenvolvimento.

Fechamento de estúdio e declaração

A Sony também revelou que o estúdio da PlayStation em Londres fechará completamente e que os cortes também serão feitos no estúdio Firesprite, além disso, a empresa comunicou que haverá reduções em várias funções da Sony Interactive Entertainment no Reino Unido. A companhia também reforçou que benefícios de rescisão serão concedidos aos funcionários afetados.

Jim Ryan afirmou que: “Embora estes sejam tempos desafiadores, não é indicativo de falta de força da nossa empresa, da nossa marca ou da nossa indústria. Nosso objetivo é permanecer ágil e adaptável e continuar focado em oferecer as melhores experiências de jogo possíveis agora e no futuro”.


Console da Playstation 5 (Foto: reprodução/ Anthony/ Pexels)


Situação do mercado

O anúncio da Sony é o mais recente de uma série de demissões que vem afetando a indústria de tecnologia. Em janeiro, a Microsoft demitiu cerca de 9% de sua unidade de jogos após a aquisição da Activision Blizzard por US$ 69 Bilhões. No início deste mês, a Cisco e a DocuSign ambas anunciaram planos para reduzir a sua força de trabalho como parte dos planos de reestruturação.

A Sony passou por dificuldades para atender à demanda por seu console Playstation 5 (PS5) em seu lançamento no final de 2020, problemas recorrentes na cadeia de suprimentos e aumento do custo para produção de peças durante a pandemia afetaram o ritmo de vendas planejado para os anos iniciais do console.

A empresa de jogos reduziu sua previsão de vendas para o PlayStation 5 em 14 de fevereiro, depois de alertar sobre uma demanda menor devido a uma baixa na procura pelo público. A Sony disse que espera vender 21 milhões de unidades do PS5 no ano fiscal de 2023 que termina em março deste ano, a companhia possuía uma previsão anterior de quase 25 milhões de consoles.

Foto destaque: logo do Playstation (Reprodução/Josh Hallett/Flickr)

Meta anuncia plano para combater a desinformação e uso antiético de IA na UE

A Meta revelou em um comunicado, divulgado no último domingo (25), um novo plano com o objetivo de garantir a integridade eleitoral das eleições para o Parlamento da UE que ocorrerão do dia 6 a 9 de junho. A empresa comentou que tem trabalhado arduamente para evitar que aconteça um compartilhamento massivo de desinformação como aconteceu no Facebook nas eleições de 2016 na União Europeia.

Declaração da Meta

O chefe de assuntos da UE no Meta, Marco Pancini, disse em comunicado que acredita que a Meta está se concentrando principalmente em três áreas, na desinformação, nas operações de influência e no abuso generativo de IA. De acordo com ele, a desinformação se refere à disseminação de informações incorretas, já as operações de influência, se referem a campanhas enganosas. A empresa até agora, fez parceria com 26 empresas de verificação de fatos e divulgou um relatório trimestral sobre as descobertas de ameaças.

Pancini afirmou no comunicado que “Embora cada eleição seja única, este trabalho baseou-se nas principais lições que aprendemos em mais de 200 eleições em todo o mundo desde 2016”. Pancini também reforçou que à medida que as eleições se aproximam, eles irão ativar um Centro de Operações Eleitorais para identificar potenciais ameaças e implementar medidas de mitigação em tempo real.


Logo da Meta AI (Foto: reprodução/Dado Ruvic/REUTERS)


Ações da Meta e de outras empresas

A empresa também está trabalhando na criação de ferramentas para rotular conteúdo gerado por IA produzido através de outras fontes e autores. Ele já rotula automaticamente as imagens criadas com o “Meta AI”, além disso, a Meta irá adicionar um recurso que permite aos usuários divulgar se o conteúdo usa vídeo ou áudio gerado por IA. A empresa comentou que planeja adicionar um rótulo separado se o material for particularmente de alto risco e aqueles que não conseguirem rotular seu próprio conteúdo poderão enfrentar consequências.

A Meta, a Microsoft, a OpenAI e outras 17 empresas de tecnologia concordaram no início deste mês em trabalhar juntas para evitar fraudes artificiais e conteúdos de inteligência artificial nas eleições em todo o mundo este ano. A meta segue verificando organizações em toda a União Europeia, cobrindo 22 línguas planejando adicionar três novos parceiros na Bulgária, na França e na Eslováquia.

Foto destaque: Logo da Meta (Yves Herman/REUTERS)

Micron passa a ser responsável pela produção de chips de memória para a Nvidia

Recentemente, a empresa de tecnologia Micron anunciou uma parceria estratégica com a Nvidia para produzir, em massa, semicondutores de memória de alta largura de banda para alimentar os núcleos, em larga escala, dos novos chips de inteligência artificial (IA) da gigante do setor de processadores gráficos.

Desse modo, a Micron utiliza sua expertise em tecnologias de memória e armazenamento de dados para entregar soluções de alto desempenho e eficiência energética para a Nvidia. O chip de memória HBM3E oferece taxas de dados mais rápidas, resposta térmica eficiente e densidade de matriz monolítica 50% maior no mesmo espaço ocupado pela geração lançada anteriormente.

A produção do HBM3E atenderá a demanda do mercado de IA generativa e consumirá 30% menos energia do que os rivais, afirmou a Micron Technology.

GPU mais poderosa para IA e HPC

A Nvidia usará o HBM3E no sucessor das suas unidades de processamento gráfico da próxima geração, o H200, e devem começar a ser comercializadas no segundo trimestre desse ano. O antecessor, H100, foi responsável por impulsionar um grande aumento na receita da empresa.


Exemplo do chip HBM da Micron (Foto: reprodução/Micron)


A GPU NVIDIA H200 Tensor Core sobrecarrega as cargas de trabalho de IA generativa e de computação de alto desempenho (HPC) com desempenho e recursos de memória revolucionários.

Mercado

Atualmente, o mercado de chips de memória de alta largura de banda (HBM) é liderado pela segunda maior empresa de semicondutores da Coreia do Sul, a SK Hynix. A esperança dos investidores é de que a Micron será capaz de resistir a uma recuperação em suas outras áreas de atuação, projetando, portanto, um crescimento contínuo na receita derivada da inovação do HBM ao longo dos anos.

Já a expectativa é que essa colaboração acelere o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e impulsionem ainda mais o avanço da inteligência artificial.

Foto destaque: projeto do HBM da Micron (Reprodução/Micron)

Novo local de mineração de lítio pode resolver escassez na produção de baterias

O CEO da mineradora looner, Bernard Rowe, declarou na última semana sua animação com a descoberta feita dentro de algumas montanhas rochosas, em Nevada, nos Estados Unidos. Foi realizado uma coleta de amostra de minério em um afloramento rochoso vulcânico na parte sudoeste do estado, devido a singularidade da jazida, que revelou concentrações excepcionais de lítio e boro no local.

Análises e estudos sobre a área

A descoberta visionária de Rowe não passou despercebida por seu colega James Calaway, um pesquisador conhecido por sua expertise na operação de minas de lítio. James se viu motivado pela perspectiva de explorar esse promissor recurso, se juntando a Rowe em Nevada e após algumas análises e pesquisas, eles asseguraram os direitos minerais no condado de Esmeralda, garantindo uma capacidade potencial de produção de mais de 100 mil toneladas de lítio por ano. Esse montante seria suficiente para alimentar a fabricação de incontáveis iPhones e veículos elétricos em todo o mundo.


James Calaway (Foto: reprodução/Trevor Paulhus/Forbes)


Proteção ambiental dos arredores

A Ioneer, situada nos arredores de Carson City, Nevada, adotou medidas importantes para proteger o trigo sarraceno de Tiehm, uma planta delicada ameaçada pela atividade da mineração. Em cooperação com uma equipe de botânicos dedicados, a empresa opera uma estufa onde cultiva e armazena sementes dessa planta, reconhecendo e valorizando sua importância ecológica na região.

O presidente da Eriogonum Society, Benjamin Grady, expressou suas preocupações sobre os impactos da mineração na sobrevivência do trigo sarraceno de Tiehm, salientando sua adaptação única a condições específicas, Benjamin afirmou que teme que a aprovação da mina possa representar uma ameaça existencial para essa espécie rara.

Diferentemente das minas de lítio convencionais, o projeto Rhyolite Ridge adota uma abordagem de mineração de rocha dura, o que implica na extração e no processamento intensivo do material. O analista de lítio da universidade de Oxford, Thomas Chandler, afirmou e citou os benefícios econômicos desse método, destacando especialmente a rica presença de compostos de boro na região.

Foto destaque: Mineradora de lítio em Nevada, Estados Unidos (Reprodução/Doc Searls/flickr)

Xiaomi anuncia novo modelo com câmera quádrupla

A Xiaomi anunciou no dia 25 deste mês, mais um modelo de smartphones da série 14, para o público da marca, que está antenado nos últimos lançamentos do telefone.

A fabricante do aparelho se concentrou em criar um modelo que valorizasse a qualidade da imagem, juntamente com a companhia alemã Leica, a Xiaomi lançou uma versão do celular com uma câmera moderna quádrupla. Em comparação com os atuais modelos, a Xiaomi sempre trabalhou com uma câmera tripla, sendo as informações divulgadas pela organização chinesa.

Smartphones e a inteligência artificial 

A Xiaomi quando liberar para venda do novo modelo 14, entrará para o rol dos aparelhos celulares estão incluídos em modelos que já utilizam as ferramentas de inteligência artificial nas configurações de fábrica.

As IAs são consideradas tecnologias que, quando colocadas  no celular facilitam o cotidiano das pessoas, se transformam em dispositivos que conseguem transcrever em tempo real reuniões de trabalho.


Conheça sobre os recursos do novo modelo Xiaomi 2024 (Vídeo: reprodução/YouTube/Record News)


Em situação de uso; atrravés do Prompt da pesquisa na galeria de imagens, dá para descrever como texto ,a foto  que usuário tirou e assim ter acesso ao resultado da procura de uma maneira mais rápida. As representantes em telecomunicações estão ainda fabricando os celulares dentro do molde tradicional.

O evento de tecnologia Mobile World Congress (MWC) a edição do congresso será  realizada em Barcelona e a expectativa do público é ver os novos smartphones com a programação  do seu funcionamento já baseadas no uso IA.

A inteligência artificial fará parte agilizando, trazendo versatilidade e comodidade aos clientes, que terão acesso a aplicativo de forma mais eficiente, além de sistema do próprio celular que trará ferramentas instaladas.

Relação Xiaomi e os techs

A marca chinesa apresentou mundo a proposta de smartphones completo que pudessem competi com outros e marcas, inclusive com iPhone. No Brasil o dispositivo está se tornando popular por mostrar inovações, design, o público gosta de comprar um celular que a versão lançada tenha uma câmera, sistema operacional melhor, uma maior durabilidade da bateria.

A verão recém lançada Xiaomi 14 promete e som de cinema para elaboração de vídeos, as quarto câmeras na traseira do smartphone que  levaram a uma experiência em relação a qualidade da imagem, resolução, o tratamento das cores. A empresa Xiaomi cada ano revela nos modelos de celulares trazendo competitividade no mercado dos telemoveis. 

Com a inclusão da IA nos aparelhos despertará curiosidade, compras pelo consumidor e novos estudos para desenvolvimento de aplicativos ou recursos do próprio dispositivo que facilidade a comunicação e as atividades de cada usuário.

Foto destaque: novo modelo do Xiaomi (Reprodução/Xiaomi)

Entenda a concepção do carro de F1 brasileiro que superou os internacionais

Wilson Fittipaldi Jr. faleceu na última sexta-feira (23), em São Paulo. Além de seu talento como piloto, foi o cérebro por trás de um projeto que colocou o Brasil no mapa da Fórmula 1: a Fittipaldi Automotive. Sob sua liderança, a equipe brasileira desafiou gigantes do automobilismo, como Ferrari, McLaren e Williams, tornando-se o único time de um construtor da América do Sul na categoria.

Projeto

Após desistir de buscar patrocínio estrangeiro, Fittipaldi decidiu produzir seu próprio carro para a F1. Exceto pelo motor Ford Cosworth, câmbio e pneus, todo o processo era realizado localmente, contando com mão de obra brasileira. 

A Fittipaldi Automotive representou um marco na história da Fórmula 1 ao introduzir um conceito de concepção 100% nacional. Mesmo com limitações e improvisos, como o uso de um túnel de vento projetado para aviões, a equipe conquistou seu espaço e deixou um legado de determinação e pioneirismo que inspira gerações de brasileiros apaixonados pelo automobilismo.


O Copersucar-Fittipaldi FD01 (Foto: reprodução/Ricardo Rollo/Quatro Rodas) 


O FD01

No dia 12 de janeiro de 1975, no GP da Argentina, a Fittipaldi Automotive, a equipe brasileira de Fórmula 1, estreou seu primeiro carro, o FD01, pilotado por Wilson Fittipaldi Jr., conhecido como Wilsinho. Ele chegou em último entre os 23 carros do grid e ainda sofreu um acidente, o que exigiu uma reconstrução em tempo recorde para participar do GP Brasil, duas semanas depois.

O FD01 apresentava linhas aerodinâmicas inovadoras para a época, como a posição quase deitada do piloto e a frente “fina” do carro, adotadas pela F1 nos anos seguintes. Esse carro também foi o ponto de partida na F1 para o renomado projetista Adrian Newey, responsável por grandes feitos nas equipes Williams e Red Bull.

O legado da Fittipaldi Automotive se estendeu além das pistas, dando oportunidade a outros pilotos brasileiros, como Ingo Hoffmann, Chico Serra e Alex Dias Ribeiro. Apesar das críticas e da saída prematura do grid em 1983, a equipe deixou sua marca na F1, superando equipes renomadas e conquistando três pódios, algo que muitas equipes atuais sonham em alcançar.

Foto destaque: Wilson Fittipaldi Jr. foi o criador da única equide de F1 brasileira (Reprodução/Ricardo Rollo/Quatro Rodas)