McDonald’s passa por contratempos para alcançar alta eficiência prometida pela IA

Na última sexta-feira (17), quedas no sistema afetaram as lojas do McDonald’s ao redor do mundo, a rede vem utilizando a um tempo iniciativas tecnológicas como o aplicativo para celular, quiosques automatizados e menus digitalizados. Essas ferramentas, juntas, permitem que o McDonald’s aumente sua produtividade e realize vendas adicionais, faturando bilhões de dólares em seus milhares de postos de atendimento distribuídos globalmente. No entanto, determinados incidentes vem mostrando a vulnerabilidade da tecnologia, levantando questionamentos sobre a ferramenta e reforçando a importância de investimentos contínuos em infraestrutura e manutenção de sistemas para garantir a estabilidade operacional.

Problemas com o sistema

A interrupção de sexta-feira impactou os locais do McDonald”/s em alguns de seus mercados globais, incluindo o Japão, Reino Unido e Austrália, o que forçou muitas lojas a aceitarem temporariamente apenas dinheiro ou, em alguns casos, a fecharem totalmente. A empresa não revelou o quão generalizadas foram as interrupções, mas uma franquia em San Antonio, Texas, não pôde aceitar pedidos em seu aplicativo ou nos quiosques automatizados por um total de 12 horas no dia do ocorrido.

O McDonald”/s afirmou que a interrupção ocorreu devido a um fornecedor terceirizado durante uma mudança de configuração do sistema. O vice-presidente executivo e diretor global de informações do McDonald”/s, Brian Rice, disse na sexta-feira que a confiabilidade e a estabilidade das tecnologias de seus restaurantes são uma prioridade e que todos os restaurantes em todo o mundo estão abertos e atendendo clientes.


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Loja do McDonald”/s (Foto: reprodução/Matt Cardy/Getty Images Embed)


Planos futuros e aposta na tecnologia

A interrupção ocorreu logo após o McDonald”/s apresentar seu relatório anual fazendo referência aos desafios potenciais às suas operações decorrentes de interrupções tecnológicas. O McDonalds escreveu em um relatório apresentado à Securities and Exchange Commission, em 22 de fevereiro que “Dependemos cada vez mais de sistemas tecnológicos, como pontos de venda, que apoiam as nossas operações comerciais, incluindo as nossas soluções digitais e de entrega”.

O relatório afirma que as ferramentas de inteligência artificial que a companhia está incorporando em certos aspectos das operações de seus restaurantes podem não gerar a eficiência pretendida e podem impactar os resultados do negócio. É pouco provável que a escassez faça com que o McDonald”/s se desvie da sua estratégia de de longo prazo de aprofundar sua dependência da tecnologia para aumentar a eficiência e melhorar o desempenho da empresa.

Foto destaque: Logo do McDonald”/s (Reprodução/NurPhoto/Getty Images)

Avião de luxo aciona paraquedas em treinamento e pousa com segurança

Um avião Cirrus SR22 acionou seu sistema de paraquedas durante um treinamento em Bellevue, Washington, pousando com segurança após uma pane. O monomotor, conhecido como “Ferrari dos aviões” devido ao seu preço de cerca de R$ 1,5 milhão, pode acomodar um piloto e três passageiros em uma cabine luxuosa com assentos de couro e ar condicionado. O sistema CAPS, fabricado pela Ballistic Recovery Systems, lança o paraquedas em caso de emergência, permitindo uma descida controlada e rápida para o solo, evitando acidentes graves.

O sistema de paraquedas do avião Cirrus SR22 é acionado por um foguete de combustível sólido, lançando o paraquedas para trás da aeronave em segundos. Feito de kevlar e nylon, o paraquedas pode reduzir a velocidade para zero em oito segundos, evitando acidentes não apenas no solo, mas também com superfícies verticais. Até março de 2023, o sistema já havia salvado 253 pessoas de acidentes aéreos.

O luxo interior do Cirrus SR22

O interior do Cirrus é tão luxuoso quanto um carro de alta gama, com bancos de couro, entradas USB, porta-copos e telas sensíveis ao toque. Até a ergonomia dos assentos é inspirada nos carros esportivos, proporcionando desempenho e conveniência. A aeronave combina luxo, estilo, tecnologia e conforto, criando a sensação de entrar em um carro meticulosamente elaborado e refinado. Os assentos oferecem vistas panorâmicas, iluminação discreta e apoio para os pés. Os assentos traseiros flexíveis convidam os passageiros a relaxar, facilitam o transporte de equipamentos e oferecem mais espaço do que qualquer outra aeronave em sua categoria.


O interior do monomotor (Foto: reprodução/Cirrus)


Como funciona

O paraquedas é lançado por trás do topo da aeronave, que puxa o motor alimentado por combustível sólido. O tecido do apetrecho para frear a queda é composto por kevlar (material de coletes a prova de bala) e nylon. A partir disso, a empresa alega que o monomotor é capaz de zerar a velocidade do veículo em apenas oito segundos.

Foto destaque: O paraquedas puxa o monomotor através do topo da aeronave (Reprodução/Cirrus)

Kodak Mini Shot Retro chega ao Brasil com aparelho de fotografia instantânea

A Kodak, empresa estadunidense que produz materiais relacionados com a base histórica no analógico das fotografias, está de volta ao Brasil. O retorno ao mercado nacional veio por meio da linha Kodak Mini Shot Retro, que compõe a coleção Kodak Photo Printers.

A nova Kodak Mini Shot Retro

Os aparelhos da Kodak Mini Shot Retro funcionam com um dispositivo de registrar as imagens instantaneamente e de imprimi-las, tal qual uma Polaroid, porém com a capacidade de utilizar o bluetooth. A tecnologia chegou ao mercado fotográfico nacional por meio da Brazil Electronics, uma importadora especializada em marcas tradicionais.


A linha chega com duas opções de cores (Foto: reprodução/Kodak/Fast Shop)


Pesquisa de mercado

Uma pesquisa de mercado realizada pelo Dataintelo identificou que o nicho de mercado centrado em fotografias teve suas vendas de mercado impulsionadas com produtos como câmeras tradicionais e instantâneas. A partir desse levantamento, fez-se a projeção de que o comércio pode atingir a marca de US$ 3 bilhões até 2030.

Apenas nos Estado Unidos, foi registrado em 2023 a venda de mais de cinco milhões de unidades da linha aparelhos da Kodak Mini Shot Retro. No Brasil, a expectativa é de alcançar o patamar de 10 mil unidades mensais vendidas até a conclusão de 2024 e, para atingir a meta, a marca contará com a parceria exclusiva com a Fast Shop.

O segredo do sucesso

Segundo Fernando Perfeito, diretor de marketing e vendas da Brazil Electronics, o aumento da popularidade das câmeras no mercado é atribuído à combinação de elementos nostálgicos e modernos. Ele explica que as novas gerações, que cresceram em um ambiente digital, têm um interesse particular por selfies e fotografias, considerando a impressão de fotos como algo novo e interessante. Além disso, ele destaca que a natureza digital e multifuncional do produto tem despertado a atenção dos consumidores.

Foto destaque: A Kodak Mini Shot Retro chega ao Brasil com o valor de R$ 1099,51, na Amazon (Reprodução/Kodak)

Parlamento europeu pressiona big techs sobre plano de ação contra uso de IA

Um dia após a Lei de IA entrar em vigor no bloco europeu, além do Digital Markets Act que entrou em vigor neste mês de março, regulando a atividade das big techs em toda a União Europeia, o Parlamento pressiona as empresas de tecnologia a fim de que estas demonstrem suas respostas e plano de ação caso suas respectivas redes sejam utilizadas para a disseminação de deepfakes ou fake news.

Com o prazo até o dia 5 de abril, o Bing (da Microsoft), Facebook, Google, Instagram, Snapchat, TikTok, YouTube e X terão que responder se “elas estão prontas para um cenário em que um deepfake de alto impacto pode ser distribuído em grande escala, e qual é a sua prontidão para esse tipo de cenários”, nas palavras de um funcionário da Comissão para o portal de notícias O Globo. O motivo dessa pressão é que as eleições para o Parlamento europeu se aproximam e, para evitar a propagação viral de deepfakes ou fake news que possam macular o processo eleitoral, a Comissão vem apertando o cerco contra as big techs.


Entrada do edifício do Parlamento europeu, em Bruxelas, Bélgica (Foto: reprodução/Benoit Brummer/Wikipedia)


As eleições para o Parlamento, DMA e as big techs

Com aproximadamente 3 meses de antecedência às eleições para o Parlamento europeu, a Comissão já vinha preparando o terreno para serem as mais limpas possíveis. O Digital Markets Act (DMA), uma lei promulgada recentemente pelo Parlamento e que começou a valer neste mês de março, já criou as bases para limitar a capacidade das big techs de afunilar conteúdos para seus usuários, os chamados “gatekeepers”: mecanismos de busca que mostram apenas ou mostram primeiro aplicativos e serviços oferecidos pela própria empresa desenvolvedora do mecanismo de busca, mantendo os usuários em uma espécie de “feudo”, consumindo tudo de uma das empresas não por escolha própria.

Entretanto, pelo fato dos desenvolvedores não mostrarem os produtos dos concorrentes; com o DMA isso acabou, além de criar o arcabouço legal base a partir do qual novas legislações a fim de limitar o poder das big techs poderão ser desenvolvidas, como a Lei de IA e essa intimação do Parlamento em como as empresas irão agir em caso de deepfakes e fake news virais.

Histórico que explica a cautela atual

A atuação da União Europeia ao limitar o poder das big techs se dá após o escândalo do Brexit e a empresa Cambridge Analytica em 2016. A empresa se utilizou da base de dados do Facebook para praticar o “microtargeting”: mensagens políticas personalizadas com base na construção de perfis feita pelo Facebook e apropriada, neste caso, pela Cambridge Analytica, que impulsionou uma mudança política relevante no Reino Unido a partir do financiamento por atores políticos para seus próprios fins. Com isso, o Parlamento da União Europeia se viu obrigado a começar a regular o poder das big techs no bloco.

Foto Destaque: O interior do Parlamento europeu, em Bruxelas, Bélgica (reprodução/Treehill/Wikipedia)

TikTok é multado em €10 milhões na Itália

Nesta semana, a Justiça italiana determinou que o TikTok deverá pagar €10 milhões por tomar atitudes a fim de mitigar ou eliminar a circulação de posts, vídeos e imagens que versam sobre suicídio, automutilação, transtornos alimentares, entre outros temas. O teor de glorificação e romantização destas práticas prejudiciais à saúde física e psicológica dos usuários, somada à irresponsabilidade da empresa em tomar as rédeas do processo, além desta não respeitar os próprios protocolos acerca dos conteúdos que circulam em sua rede, fez com que a AGCM (Autoridade da Concorrência italiana) tomasse uma atitude contra a empresa chinesa.


Imagem retratando a batalha entre o governo americano e o TikTok (Foto: reprodução/iXimus/Pixabay)


A resposta da empresa e suas regras

Até o momento da redação deste texto, a empresa chinesa ainda não se pronunciou sobre o ocorrido e a acusação vinda da Justiça italiana. Entretanto, nas diretrizes da empresa, assim como nos artigos de “Termos de uso”, há a proibição desse tipo de conteúdo: ao retratar, promover, normalizar e/ou glorificar os tipos de conteúdo já mencionados acima, a empresa poderá tomar atitudes contra os usuários que o fizerem; embora haja, também especificado nos “Termos de uso”, a permissão para expor estas questões pela via do compartilhamento de posts a fim de conscientizar sobre tais problemas.

Outros processos contra a empresa

Essa não é a primeira vez que a rede social chinesa se vê como alvo de processo judicial. Em caso apurado pela CNN ainda neste mês, março, a Justiça do Maranhão determinou que a empresa deveria pagar cerca de R$23 milhões por coleta de dados sensíveis a partir da biometria facial e, além disso, há a determinação de que a empresa deverá pagar R$500 a cada indivíduo que tiver sido atingido pela coleta de dados indevida.

O processo versa também sobre irregularidades por parte da empresa desde meados de 2020, quando a Justiça brasileira começou a receber inúmeras denúncias sobre vazamento de informações sensíveis sem o consentimento dos usuários.

Foto Destaque: ícone do TikTok em um celular (reprodução/nikuga/Pixabay)

Facebook e Zoom são multados por vazamento de dados dos usuários

Nesta semana, o Facebook e o Zoom foram multados em R$20 milhões por coleta indevida de dados dos usuários; além disso, cada usuário que lesado que entrar na justiça contra tal vazamento, fará com que as empresas paguem R$500.

A decisão do IBEDEC (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo), por meio do juiz Douglas de Melo Martins na Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, no Maranhão. A ilegalidade está no fato de que, ao fazer login no Zoom utilizando o Facebook, um dos dados coletados pelo Facebook é o do ID de anunciante do iOS, por meio do qual é possível que as empresas pratiquem o “microtargeting”: oferta de anúncios personalizados com base no histórico de consumo do usuário analisado através do vazamento do ID de anunciante. A decisão teve como base o Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).


Mark Zuckerberg, criador do Facebook/Meta, em 2012 (Foto: reprodução/JD Lasica/Wikipedia)


Como responderam as empresas

O Zoom se pronunciou sobre o ocorrido afirmando que não há parceria entre a empresa e o Facebook, seja uma parceria na divisão de lucros, seja uma parceria na divulgação dos dados e, sendo assim, a empresa atuou prontamente para retirar a funcionalidade que permitia o login no Zoom por meio do Facebook.

O Facebook, por sua vez, afirmou que a coleta de dados é explicitada nos “Termos de uso” e que são coletados apenas dados técnicos, como versão do sistema operacional, fuso horário, idioma, operadora de telefonia, endereço IP, entre outros, mas nenhum que infrinja direitos de privacidade e consumo do usuário; foi neste ponto que o IBEDEC confrontou a empresa com relação ao ID de anunciante.

Histórico do Facebook com o uso de dados de seus usuários

Após o escândalo do Brexit e a empresa Cambridge Analytica em 2016, momento em que a empresa se utilizou da base de dados do Facebook para praticar o já mencionado “microtargeting”, mas com uso político através de mensagens propagandísticas personalizadas com base na construção de perfis feita pelo Facebook e apropriada por meio de compra dos dados, neste caso, pela Cambridge Analytica, que impulsionou uma mudança política relevante no Reino Unido a partir do financiamento por atores políticos para seus próprios fins.

Foi justamente essa sequência de eventos e sua repercussão negativa por todo o globo que a empresa deixou de se chamar Facebook e praticou seu “rebranding” para Meta, ao mesmo tempo que promoveu seu produto, o Metaverso, em 2021.

Foto Destaque: Prédio central do Zoom, em San Jose-CA (Reprodução/coolcaesar/Wikipedia)

EUA lideram a produção global de petróleo pelo sexto ano seguido

De acordo com um novo relatório feito pela Administração de Informações sobre Energia (AIE), os EUA lideraram o mundo na produção de petróleo pelo sexto ano consecutivo, em 2023. O relatório aponta que a produção de petróleo bruto nos EUA, incluindo condensado, possuiu uma média de 12,9 milhões de barris por dia (b/d) em 2023, ultrapassando o antigo recorde americano e global de 12.3 milhões de b/d que os EUA haviam estabelecido em 2019. A produção média mensal de petróleo bruto dos EUA também atingiu um máximo recorde em dezembro de 2023, com mais de 13,3 milhões de b/d.

Ranking dos países que mais produzem petróleo

Logo após os Estados Unidos, a Rússia e a Arábia Saudita surgem no ranking com uma contribuição de 40%, representando aproximadamente 32, 8 milhões de b/d em 2023. Esses três países têm consistentemente superado a produção dos outros desde 1971, embora a posição de topo tenha mudado entre eles ao longo dos anos. Já a produção combinada dos três maiores países seguintes (Canadá, Iraque e China) aumentou para 13,1 milhões de b/d em 2023.


Gráfico da produção de petróleo de cada país em 2023 (Foto: reprodução/Divulgação/EIA)


Histórico e declínio na pandemia

Após atingir o pico de 9,6 milhões de b/d em 1970, a produção anual de petróleo bruto dos EUA sofreu um declínio até atingir um mínimo de 5,0 milhões de b/d em 2008, a partir disso, em 2009, a produção aumentou de forma constante até 2020 e 2021, quando a procura e os preços caíram devido aos efeitos económicos da COVID-19. Nos últimos anos, a Bacia do Permiano, no oeste do Texas e no leste do Novo México, desempenhou um papel fundamental na condução dos aumentos globais na produção de petróleo bruto e de gás natural nos Estados Unidos.

O relatório da AIE observou que a Rússia liderou o mundo na produção de petróleo bruto em 2017, mas que o crescimento da produção tem sido lento desde então. A Rússia tem enfrentado sanções às vendas de petróleo e gás dos EUA e de outros países ocidentais desde que lançou a sua nova invasão da Ucrânia em Fevereiro de 2022. Vale ressaltsr que a Rússia também estava entre os países da OPEP que anunciaram cortes de produção em Novembro de 2022 e Fevereiro de 2023.

Foto destaque: Estação de extração de petróleo (Reprodução/Jan-Rune Smenes Reite/Pexels)

Elon Musk anuncia que sua IA “Grok” se tornará Open-Source

Elon Musk anunciou esta segunda-feira (11), que sua inteligência artificial (IA) “Grok” se tornará open-source esta semana, apenas uma semana após a abertura do processo em cima da OpenAI, onde Musk a acusou de abandonar sua missão original de beneficiar a humanidade, ao fazer parceria com uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. Musk fez o anúncio através de uma publicação no X “Esta semana, o xAI abrirá o código-fonte do Grok”.

Significado de open-source

Open-source significa tornar um software de código aberto, disponibilizando seu código fonte e licenciando-o com uma licença de código aberto no qual o direito autoral fornece o direito de estudar, modificar e distribuir o software de graça para qualquer um e para qualquer finalidade. Ainda não está claro quais partes do código-fonte do Grok estarão disponíveis ao público. Até o momento, o Grok está disponível apenas para assinantes Premium no X.

Em resposta a Musk, a OpenAI publicou um e-mail mostrando que o CEO da Tesla apoia planos para criar uma entidade com fins lucrativos e quer uma fusão com o fabricante de veículos elétricos para transformar a empresa combinada em uma “liga do dinheiro”.


Celular com app AI Chat e livro sobre inteligência artificial (Foto: reprodução/Sanket Mishra/Pexels)


Surgimento do Grok

O Grok foi introduzido pela empresa xAI de Musk no fim do ano passado, com o intuito de rivalizar com os avanços e com as ferramentas apresentadas pela OpenAI. A decisão de Musk de abrir o código-fonte do Grok, retrata uma divisão ampla dentro da comunidade tecnológica em relação à forma como a inteligência artificial deve evoluir, algumas empresas defendem uma abordagem de código aberto, como a Meta, a IBM e várias startups, devido a possibilidade de transparência e colaboração para promover a inovação.

Por outro lado, grandes empresas como a OpenAI e a Google defendem que preferem manter certas tecnologias proprietárias privadas para se protegerem contra a utilização indevida e para financiar os custos consideráveis ​​associados ao desenvolvimento da inteligência artificial.

Foto destaque: Elon Musk (Reprodução/Bret Hartman/TED/flickr)

Instagram se torna o aplicativo mais baixado do mundo

O Instagram, do conglomerado estadunidense de tecnologia Meta, superou o TikTok e se tornou o aplicativo mais baixado do mundo recentemente. A popularidade do Instagram aumentou ainda mais nos últimos meses devido ao avanço do projeto de Lei que pode proibir o TikTok nos Estados Unidos, levando-o a ultrapassar o aplicativo de vídeos curtos em número de downloads.

De acordo com a empresa de análise de mercado Sensor Tower, em 2023, o número total de downloads do aplicativo Instagram foi de 768 milhões, o que representa um crescimento em torno de 20%.

Receita do sucesso

O aumento da popularidade do Instagram pode ser atribuída a várias razões. Uma delas é o fato que o aplicativo oferece uma variedade de recursos e funcionalidades que agradam aos usuários da geração Z — também conhecida como “nativos digitais”. 


Aplicativo do Instagram (Foto: reprodução/Webster2703/Pixabay)


Além do feed de fotos e vídeos, o Instagram possui as Stories, que fazem sucesso entre os usuários, além dos Reels, que são recursos, outrora copiado do TikTok em resposta à rápida ascensão da rede social chinesa, para vídeos mais curtos e virais.

Outro fator importante que contribui para o sucesso do Instagram é a sua grande base de usuários. Com quase um bilhão e meio de contas ativas mensalmente, o aplicativo tem uma enorme audiência global, o que o torna atraente para empresas e marcas que desejam alcançar inúmeras pessoas.

TikTok lidera o engajamento

Apesar do revés, o TikTok, por sua vez, continua apresentando maior engajamento entre o público mais jovem.

Ainda segundo a Sensor Tower, os usuários passaram em média 95 minutos no TikTok no quarto trimestre de 2023, 62 minutos no Instagram e 30 minutos no X (antigo Twitter).

Circunstância política

Em 2022, a Meta, também proprietária do Facebook e WhatsApp, foi acusada de contratar uma empresa com o intuito de difamar o TikTok para a sociedade americana. O ex-presidente americano, Donald Trump, chegou a dizer que considerava o TikTok uma ameaça nacional e que a companhia poderia ceder os dados dos usuários norte-americanos ao governo chinês.

Agora, novamente, pré-candidato republicano nas eleições dos EUA, Trump disse ser contra a proibição do TikTok, pois isso concentraria mais poder ao Facebook.

A Câmara dos Estados Unidos deve votar a proibição do TikTok no país ainda nesta semana.

Foto Destaque: dezenas de ícones do Instagram (Reprodução/geralt/Pixabay)

Relatório aponta que ChatGPT utiliza 17 mil vezes mais energia que uma residência nos EUA

De acordo com uma nova pesquisa feita pelo portal “The New Yorker” a ferramenta de inteligência artificial (IA) da OpenAI, o ChatGPT, está consumindo mais de meio milhão de quilowatts-hora de eletricidade para conseguir responder a estimativa de 200 milhões de solicitações por dia. O relatório publicado pelo portal, informou que a família média dos EUA utiliza cerca de 29 quilowatts-hora diariamente, apontando um gasto de energia de 17 mil vezes maior pelo ChatGPT.

Dados e estimativas

O portal Business Insider, apresentou uma estimativa feita pelo cientista de dados do Banco Nacional Holandes, Alex de Vries, de que se o Google decidisse integrar sua tecnologia de IA generativa em todas as suas pesquisas, a empresa consumiria cerca de 29 mil milhões de quilowatts-hora por ano, o que seria mais do que países como Guatemala e Croácia.

Em outra entrevista ao Business Insider, Alex comentou que acredita que “Dada a produção esperada nos próximos anos, até 2027 os dispositivos de IA recém-fabricados serão responsáveis ​​por tanto consumo de eletricidade quanto o meu país natal, a Holanda”.

Alex também apontou que de acordo com dados e pesquisas realizadas nos últimos anos, cada um dos servidores responsáveis pelo processamento dos dados dessas IA já podem consumir tanta energia quanto mais de uma dúzia de residências no Reino Unido juntas.


Estação de transimssão de energia (Foto: reprodução/Pixabay/Pexels)


Gasto em comparação a outras empresas

Algumas das empresas com maior consumo de eletricidade do mundo tem números bem abaixo quando comparados a essa estimativa. De acordo com cálculos feitos baseados em relatórios da Consumer Energy Solutions, a Samsung utiliza cerca de 23 terawatts-hora, enquanto a Google utiliza um pouco mais de 12 terawatts-hora, já a Microsoft utiliza aproximadamente um pouco mais de 10 terawatts-hora para operar data centers, redes e dispositivos de usuários.

Foto destaque: Página de introdução do ChatGPT (Reprodução/Sanket Mishra/Pexels)