Estúdios Pixar ajuda a desenvolver jogo inspirado em “Divertidamente”

O jogo inspirado no filme Divertidamente (2015), se chama InsideU, e foi criado como uma forma lúdica e divertida de ensinar as crianças a reconhecerem e lidarem com seus sentimentos, tudo dentro do universo da criança e de acordo com a ciência.

O cérebro por trás da brilhante ideia é do Dr. Sam Hubley, bacharel em artes e Phd em psicologia clínica pela Universidade do Colorado, que teve a inspiração após assistir a uma exibição do filme, cujos fundamentos estavam alinhados com suas pesquisas da época.

Importantes parcerias

O Dr. Hubley levou seu projeto para os estúdios de animação Pixar, responsável pela criação de Divertidamente (2015) e Divertidamente 2 (2024), que logo adorou a ideia e firmou parceria com a Universidade do Colorado Boulder.


Entrada dos Estúdios Pixar (foto: reprodução/endeavor) 


O aplicativo utilizou cortes do próprio filme para criar cenários e interações onde as crianças podiam conversar de diversas formas com suas emoções, aprendendo a entendê-las e direcioná-las. Foram utilizados os próprios personagens do filme para representar os sentimentos, facilitando ainda mais a conexão entre as crianças e as figuras na tela.

Como a ideia foi recebida

As primeiras crianças a testar o novo aplicativo foram as da Boys and Girls Clubs of Metro Denver, uma instituição comunitária focada em trazer atividades estimulantes para as crianças no período de férias. Cerca de 20 voluntários entre 6 e 13 anos ajudaram a testar e melhorar a plataforma.

O projeto foi recebido com muito entusiasmo entre as crianças, que perguntavam constantemente aos realizadores sobre novas atualizações. Segundo os supervisores da instituição, o que mais chamou a atenção dos usuários foi a possibilidade de descrever seus sentimentos de diferentes formas, inclusive de forma abstrata, e assim, compreendê-las melhor.

Os pesquisadores notaram grande evolução em todos que usaram o InsideU, principalmente porque conseguiram aplicar os ensinamentos adquiridos na tela em suas vidas reais.

Infelizmente o jogo não está disponível em português, porém iniciativas de tradução estão em curso.

Foto destaque: poster promocional do filme Divertidamente 2 (reprodução/divulgação/Pixar/Canaltech)

Ferramentas essenciais para criar um aplicativo de sucesso

Criar um aplicativo de sucesso requer planejamento, estratégia e o uso das ferramentas certas. Vamos explorar algumas etapas essenciais e fornecer exemplos ao longo do caminho de como criar um aplicativo.

Introdução:

Imagine que você tem uma ideia brilhante para um aplicativo. Talvez seja um aplicativo de gerenciamento de tarefas, um jogo viciante ou uma plataforma de entrega de comida. Independentemente do conceito, a jornada para criar um aplicativo envolve escolhas cuidadosas e ferramentas específicas. Vamos começar!

Exemplos de Ideias de Aplicativos:

1. Aplicativo de Fitness Personalizado:

○ Imagine um aplicativo que oferece rotinas de exercícios personalizadas com base nos objetivos do usuário. Ele pode incluir vídeos de treinamento, rastreamento de progresso e dicas de nutrição.

2. Aplicativo de Aprendizado de Idiomas:

○ Um aplicativo que ensina idiomas de forma interativa, com lições, quizzes e reconhecimento de voz. Pode até conectar usuários para prática de conversação.

3. Aplicativo de Compras Online:

○ Uma plataforma intuitiva que permite aos usuários comprar produtos, comparar preços, ler avaliações e receber notificações de ofertas.

Como criar um aplicativo?

Confira a lista abaixo para saber como criar um aplicativo

1. Defina seus Objetivos

Antes de mergulhar no desenvolvimento, defina claramente os objetivos do seu aplicativo. Pergunte a si mesmo:

● Qual problema meu aplicativo resolverá? Identifique uma necessidade real ou oportunidade de melhoria.

● Quem é o público-alvo? Compreenda as necessidades e preferências dos usuários.

● Que recursos tornam seu aplicativo único? Foque no que realmente importa.

2. Esboce os Recursos e Funcionalidades

Crie um mapa conceitual e um wireframe para visualizar a estrutura e a navegação do aplicativo. Liste as funções e recursos essenciais. Mantenha a primeira versão simples e inclua apenas o que é crucial.

3. Pesquise Aplicativos Existentes

Analise aplicativos semelhantes e veja como eles atendem aos objetivos. Identifique oportunidades de melhoria e recursos que você pode aprimorar.

4. Escolha a Plataforma e Tecnologias

Decida se você criará um aplicativo nativo (para uma plataforma específica) ou híbrido (que funciona em várias plataformas). Considere também o design responsivo para aplicativos da web.

5. Desenvolva, Teste e Monitore

Use ferramentas de desenvolvimento de aplicativos, como o Microsoft Power Apps1, o Google Play Console2, ou criadores de aplicativos como o Appy Pie 3. Desenvolva, teste e ajuste conforme necessário. Monitore o desempenho e colete feedback dos usuários.

Quanto Custa Criar e Manter um Aplicativo?

Criar e manter um aplicativo envolve diversos fatores, desde o desenvolvimento inicial até os custos contínuos de manutenção e escalabilidade. Vamos explorar algumas estimativas e considerações:

Custo de Desenvolvimento Inicial:

O valor para criar um aplicativo pode variar significativamente com base na complexidade, recursos e tecnologias utilizadas. Algumas estimativas médias incluem:

● Projetos Simples: Para aplicativos básicos, o custo pode variar de R$25 mil a R$150 mil.

● Projetos Complexos: Aplicativos mais robustos e personalizados podem ultrapassar R$500 mil12.

Custos Contínuos:

Além do desenvolvimento inicial, considere os seguintes custos recorrentes:

1. Hospedagem e Infraestrutura:

○ O servidor onde seu aplicativo está hospedado requer pagamento mensal ou anual. Os valores variam conforme a capacidade e recursos necessários.

2. Manutenção e Atualizações:

○ Correções de bugs, melhorias e atualizações regulares são essenciais para manter a qualidade do aplicativo. Isso pode representar um custo contínuo.

3. Escalabilidade:

○ À medida que o número de usuários cresce, os custos de escalabilidade (como aumento de servidores) também aumentam.

Escolha das Ferramentas:

● No Code e Low Code: Plataformas como Bubble, Firebase, Xano, FlutterFlow e WeWeb oferecem alternativas acessíveis para desenvolvimento sem programação. Use a calculadora de custo para comparar essas opções 3.

● Servidor Próprio: Se você busca uma solução personalizada, considere os custos de manter seu próprio servidor.

Lembre-se de que a sustentabilidade financeira é tão importante quanto a funcionalidade do aplicativo. Escolha com sabedoria e esteja preparado para investir tanto no desenvolvimento quanto na manutenção contínua.

Conclusão:

Agora que você tem uma visão geral, vamos finalizar com mais exemplos:

1. Aplicativo de Música Personalizada:

○ Imagine um aplicativo que cria playlists com base no gosto musical do usuário. Ele pode analisar preferências, histórico de reprodução e até o clima para sugerir músicas ideais.

2. Aplicativo de Gerenciamento Financeiro:

○ Um aplicativo que ajuda os usuários a controlar despesas, definir metas de economia e receber alertas sobre pagamentos pendentes.

3. Aplicativo de Realidade Aumentada para Decoração de Interiores:

○ Imagine visualizar móveis e decorações em sua casa antes de comprá-los. Esse aplicativo usa realidade aumentada para sobrepor objetos virtuais ao ambiente real.

Lembre-se: criar um aplicativo de sucesso envolve paciência, interação e adaptação contínua. Agora, mãos à obra e transforme sua ideia em um aplicativo incrível!

Foto destaque: Ferramentas essenciais (Reprodução/divulgação)

Após anos de rivalidade, Apple e Meta podem estar trabalhando juntas em projeto de IA

No último domingo (23), o Wall Street Journal, informou que a Meta começou a discutir a possibilidade de integrar seu modelo generativo de IA ao da Apple. Com o avanço no campo da inteligência artificial, nenhuma das bigtechs deseja ficar para trás, ou seja, o recurso lançado pela criadora do iPhone, chamado “Apple Intelligence” e integrado ao Chat GPT e Siri, poderia ser uma boa oportunidade para a Meta avançar no mercado de IA.

Apple Intelligence

Notícias como essa já eram esperadas internamente pela Apple, que se planejou para tornar seu hub de IA “/s mais atrativo para empresas como a Meta. Outros rumores já surgiram para uma parceria com a Alphabet, que no passado, desenvolveu outras pesquisas para a empresa. A expectativa é que outras bigtechs se aliem ao “Apple Intelligence”, como algumas empresas chinesas e a Anthropic. A primeira parceria anunciada foi com a OpenAI, criadora do Chat GPT e que estará presente nos iPhones e iPads a partir da atualização do iOS 18. 

Ao fechar novos acordos, a Apple anunciou que o usuário poderá escolher qual dos modelos generativos externos deseja utilizar no seu aparelho, além da Siri. As empresas que fornecem essas tecnologias não precisam pagar nada, apenas vender seus serviços premium dentro do “Apple Intelligence”, dessa forma, a gigante da tecnologia manteria uma quantia vinda de assinaturas.



Vídeo de anúncio do “Apple Intelligence”(Vídeo: Reprodução/YouTube/Apple)


Investimento da Meta em IA

Em abril, a Meta anunciou um pacote de mais de US$ 35 bilhões em investimentos em inteligência artificial, principalmente na infraestrutura dos seus servidores para suportar a capacidade da IA. Mesmo assim, as ações da empresa caíram com o anúncio devido à preocupação com os custos. Mark Zuckerberg, fundador e CEO da empresa, afirmou que o investimento é necessário para que a Meta se torne a líder mundial em inteligência artificial.

Todo esse investimento faz jus à estratégia que foi divulgada pelo Wall Street Journal, que oportuniza a Meta de aumentar o número de usuários para assinar seu modelo generativo. Deste modo, tanto Apple, que vai deixar de depender da OpenAI e a Meta, terá um mercado consumidor maior para comercializar sua própria IA.

Foto Destaque: Foto de divulgação do “Apple Intelligence” (Reprodução/Apple)

Elon Musk anuncia nascimento de décimo segundo filho

Uma das pessoas mais ricas do mundo, Elon Musk, 52 anos, disse nessa segunda-feira (24) que sua atual esposa, Shivon Zilis, deu à luz ao seu décimo segundo filho no início deste ano. Esse é o terceiro filho do bilionário com Zilis, investidora canadense especialista em inteligência artificial. Eles também são pais dos gêmeos Strider e Azure Musk, nascidos em 2021.

Shivon Zilis é diretora na “Neuralink”, startup de Musk fundada em 2017. A empresa desenvolve pesquisas relacionando o cérebro humano com implementos computacionais, auxiliando em lesões traumáticas.

Herdeiros de Musk

Ao todo, o bilionário sul-africano possui doze filhos com três mulheres diferentes. O primeiro nasceu em 2002, mas acabou falecendo apenas dez semanas depois. Nomeado Nevada Alexander, o bebê foi diagnosticado com síndrome da morte súbita infantil (SMSI). Posteriormente, Musk teve mais cinco filhos com a escritora canadense Justine Wilson, sua primeira mulher. Gêmeos, Griffin e Vivian nasceram em 2004 através do método de fertilização in vitro. Em 2006, o casal teve trigêmeos: Damian, Kai e Saxon Musk.

Posteriormente, Musk se relacionou com Claire Elise Boucher, musicista canadense conhecida como “Grimes”. Com nomes controversos, o casal teve três filhos: Æ A-XII (2020), Exa Dark Sideræl Musk (2022) e Techno Mechanicu, apelilado como “Tau” (não possui data de nascimento revelada). Ele anunciou a separação em 2021, após 3 anos juntos:

“É principalmente porque meu trabalho na SpaceX e na Tesla exige que eu esteja principalmente no Texas ou viajando para o exterior e o trabalho dela é principalmente em Los Angeles”, revelou em entrevista ao portal Page Six. Atualmente com Shivon Zili, o bebê nascido no início desta ano ainda não teve nome revelado, assim como seu gênero. 

Atualmente com Shivon Zili, o bebê nascido no início deste ano ainda não teve nome revelado, assim como seu gênero. 


 

Elon Musk com Æ A-XII, nascido em 2020 (Foto: reprodução/heo Wargo/Getty Images Embed)


Fortuna 

De acordo com a revista “Forbes”, Musk figura na segunda colocação no ranking entre os mais ricos do mundo em 2024. Ele fica atrás apenas de Bernard Arnault, 75 anos, diretor executivo da Louis Vuitton. Musk mora no Austin (Texas) e é CEO da Tesla e SpaceX, além de ser fundador de algumas startups e proprietário do X, antigo Twitter. Sua fortuna é avaliada em US$ 208,6 bilhões.

Foto Destaque: Elon Musk anuncia chegada de décimo segundo filho, terceiro com atual esposa (Foto: reprodução/Mario Anzuoni/Reuters) 

Nova tecnologia permite conversas com seu “eu futuro”

Recentemente foi anunciado a mais nova pesquisa do MIT: o Future You, tecnologia que utiliza inteligência artificial para permitir que os usuários conversem com uma versão mais velha deles mesmos.

O Instituto de Tecnologia de Massachusetts ( MIT) é um importante centro de pesquisas dos EUA, fundado no século XIX. Atualmente a instituição é uma das mais renomadas do mundo, formando grandes profissionais e trazendo inovações em vários campos da ciência.



Instituto de Tecnologia de Massachusetts (Foto: reprodução/Veja)


Como funciona o Future You

O projeto utiliza o GPT-3.5 da OpenAI, conhecido mundialmente como Chat GPT, para coletar e processar os dados dos voluntários.

Após o preenchimento de um questionário detalhado, a inteligência artificial estudará os dados coletados, reconhecendo padrões e estipulando possíveis “ memórias “ e eventos poteriores. Após a análise, o “eu” futuro do cliente é logo disponibilizado para interação ilimitada.

Segundo o MIT, todos os dados coletados são utilizados com respeito, segurança e utilizados anonimamente para o progresso da pesquisa.

Aplicações da nova tecnologia

O projeto foi iniciado com o objetivo de ajudar as pessoas a alcançarem seus objetivos profissionais e pessoais a partir de ações no presente, além de alertá-las para possíveis hábitos nocivos e problemas de saúde físico e mental.

A saúde mental é uma das preocupações essenciais dos pesquisadores. Sua principal meta é incentivar um “ desligamento “ da vida agitada dos usuários, proporcionando um momento de introspecção e reflexão.

Em contrapartida, dados coletados com voluntários indicam que a saúde mental pode ser a esfera que corre o maior risco nesta nova tecnologia, já que ela pode influenciar as pessoas a tomarem decisões errôneas e drásticas a fim de mudar parâmetros no futuro.

Os pesquisadores ainda alertam que o uso da tecnologia pode incentivar comportamentos preocupantes como isolamento e dependência emocional com a IA, afastando as pessoas de seus relacionamentos com pessoas reais.

A tecnologia ainda está em fase experimental e infelizmente não há previsão de lançamento para o público.

Foto destaque: mão mexendo em celular (Reprodução/Peshkova/Canaltech)

Startup planeja tornar caminhões autônomos realidade a partir de 2025

A partir de 2025, cargas comerciais poderão ser transportadas por um caminhão sem motorista sendo dirigido por Inteligência Artificial. Esse é um dos planos da Waabi, startup de direção autônoma, que tem a cientista Raquel Urtasun como líder; ela determinou este cronograma após ter recebido uma quantia de US$200 milhões em capital. Empresas como Khosla Ventures, Porsche, Volvo, Nvidia e Uber são incentivadoras desse projeto gigantesco.

Criadora está confiante no sucesso do projeto

Criada em 2021, Raquel fundou no Canadá, na cidade de Toronto, a Waabi. A empresa crê que pode alcançar êxito no ramo de transporte autônomo de caminhões, que é uma área onde outros diversos concorrentes fracassaram ao tentar realizar a proposta em virtude de uma plataforma de IA generativa. Raquel afirma que seu software consegue realizar avaliações e responder às condições da estrada de um modo parecido ao raciocínio humano, com um sistema direcional sofisticado feito por treinamentos e simulações realizada através de um computador que efetuam testes aplicados com praticidade. “As empresas que falharam tinham uma tecnologia excessivamente complexa e frágil, onde você precisa incorporar explicitamente o conhecimento que o sistema requer”,  explicou Raquel Urtasun. “Eu construí a Waabi com uma tecnologia muito diferente, que nos permitirá lançar um serviço sem motorista de forma rápida, segura e eficiente.” complementou  fundadora e CEO da Waabi. 


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Imagens de caminhões autônomos (Créditos:Artur Debat/5m3photos/Getty Images Embed)


Desenvolvimento está mais lento do que o esperado

Há 10 anos atrás especialistas previam que o desenvolvimento de veículos autônomos aconteceria em uma evolução veloz, porém, não é o que tem acontecido, pois o ritmo da produção deste tipo de veículo está ocorrendo de uma maneira mais lenta que o esperado. Algumas startup falharam na criação de caminhões robóticos e bilhões de dólares vieram de investimentos de outras empresas que fecharam, como por exemplo, a join-venture Ford-VolksWagen Argo AI e até mesmo de empresas que foram vendida como a unidade ATG da Uber, onde Raquel Urtasun era a cientista chefe.

Foto destaque: Caminhão com o logo da Waabi (Reprodução: Waabi/Divulgação)

WhatsApp lança nova funcionalidade de ligação com 32 membros para todas as plataformas

O WhatsApp deu um grande passo na melhoria da experiência de videochamadas em todos os dispositivos. A atualização trouxe o aguardado compartilhamento de tela com suporte de áudio e um recurso inovador de destaque do alto-falante, além de aumentar o limite de participantes de videochamadas para até 32 pessoas.

Além do aumento no número de participantes, o WhatsApp introduziu o recurso de destaque do orador, que automaticamente foca e destaca na tela o participante que está falando no momento. Esta funcionalidade melhora a clareza das conversas em grupo, facilitando o acompanhamento de quem está falando.


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A atualização também inclui o novo codec MLow, que melhora a qualidade de áudio e a confiabilidade das chamadas (Foto: reprodução/Divulgação/Getty Images Embed)


Extensão para desktop

Até recentemente, o WhatsApp permitia apenas 32 participantes em videochamadas em dispositivos móveis, enquanto os usuários de Windows e macOS estavam limitados a 16 e 8 participantes, respectivamente. A nova atualização harmoniza esses limites, permitindo que qualquer dispositivo participe de videochamadas com até 32 pessoas, igualando-se ao FaceTime da Apple, que também suporta até 32 participantes em videochamadas entre dispositivos iPhone e iPad. No entanto, o WhatsApp ainda fica atrás do Google Meet e do Zoom, que permitem até 100 participantes mesmo em seus planos básicos.

Mais segurança

Outro destaque da atualização é a introdução do codec Meta Low Bitrate (MLow). Este codec proprietário promete dobrar a qualidade de áudio em comparação com o codec de código aberto Opus, utilizado anteriormente, e ainda mantém uma complexidade computacional 10% menor. O MLow, já disponível nas chamadas do Instagram e Messenger, agora chega ao WhatsApp para aprimorar a confiabilidade das chamadas, mesmo em condições de conectividade de rede ruim ou em dispositivos mais antigos.

Com essas inovações, o WhatsApp visa fortalecer sua posição no competitivo mercado de comunicação por vídeo, oferecendo uma experiência mais robusta e versátil para seus usuários. As melhorias são particularmente significativas à medida que o trabalho remoto e as conexões virtuais continuam a ser essenciais na vida moderna.

Foto Destaque: WhatsApp permitirá videochamada com até 32 pessoas em todas as paltaformas (Reprodução/Divulgação/Unsplash/Chris Montgomery)

Despertar de buraco negro supermassivo é observado pela primeira vez

Pela primeira vez na história, cientistas conseguiram assistir o despertar de um buraco negro supermassivo. O acontecimento foi divulgado nesta terça-feira (18), sendo resultado de um estudo iniciado em 2019. O fenômeno reside no centro da galáxia SDSS1335+0728, na constelação de Virgem. Sua distância pra Terra é de aproximadamente 300 milhões de anos-luz. O estudo foi publicado na revista “Astronomy&Astrophysics” e, para observação do fenômeno, telescópios na terra e em órbita foram utilizados. 

Buraco negro: o que é?

O Buraco negro se estabelece como um objeto científico no qual seu campo gravitacional é muito intenso e sua densidade é infinita. Por consequência, a região é uma distorção do espaço-tempo na qual partícula ou radiação eletromagnética consegue “escapar”; nem mesmo a luz.

“Estudar buracos negros em geral nos permite estudar física nas circunstâncias mais extremas, que são tão extremas que não podemos recriá-las em um laboratório na Terra”. ,apontou Jakob Eijnden – astrofísico e pesquisador na Universidade de Oxford – em reportagem do g1.

Paula Sánchez Sáez, do Observatório Europeu do Sul na Alemanha, é a principal autora da pesquisa “Astronomy&Astrophysics”. Ela apontou a importância de observar o fenômeno pela primeira vez:

“Esse comportamento não tem precedentes. Imagine que você esteja observando uma galáxia distante há anos, e ela sempre pareceu calma e inativa. De repente, seu núcleo começa a apresentar mudanças drásticas de brilho, diferente de qualquer evento típico que tenhamos visto antes.”



Fenômeno foi observado pela primeira vez em 2019 (Foto: reprodução/AlexAntropov86/Pixabay)


Ideia de Einstein é confirmada

Publicada pelo físico alemão Albert Einstein, a Teoria da Relatividade é um marco importantíssimo da ciência moderna. Através dela, maior conhecimento acerca do tempo, espaço e gravidade tornou-se possível, influenciando futuros estudos e impactando na sociedade.

Além disso, a teoria abordou a ideia do buraco negro, ofertando maior entendimento sobre o tema. Em maio deste ano, uma das afirmações de Einstein foi confirmada: objetos “caem” em determinadas regiões na borda do fenômeno. A informação foi divulgada através de estudo divulgado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

Foto Destaque: Despertar de um buraco negro é evidenciado pela primeira vez (Foto: reprodução/AlexAntropov86/Pixabay)

Rede social para idosos é lançada em Portugal, Espanha e Brasil

Foi anunciado nesta quarta-feira (19) a primeira rede social para idosos, lançada pela startup portuguesa Sioslife, é a primeira rede social voltada para pessoas em idades mais avançadas, sendo disponível, inicialmente, em Portugal, Espanha e Brasil.

Uma vida mais saudável

O objetivo da mais recente plataforma é de conhecer novas pessoas, estabelecer e manter relações de amizade e também afeto, bem como irmãos, novos e velhos amigos, fazendo com que estes obtenham uma vida mais interessante, e consequentemente saudável.


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Idosos conectados através de smartphone (Foto: reprodução/Andrews Wd/Getty Images Embed)


Através de comunicado, a empresa explicou: “Há, no mercado, uma nova rede social destinada aos mais velhos, criada pela startup nacional Sioslife, que permite que estes façam novas amizades, se encontrem e comuniquem entre si e de forma simples, nomeadamente, através de chamadas, vídeochamadas e partilha de conteúdos“, destacando que a plataforma já se encontra disponível em Portugal.

Para combater o isolamento social

Foi explicado pelo presidente executivo e fundador da empresa, Jorge Oliveira, que a Siosilife é “uma rede social especial, dedicada exclusivamente as pessoas mais velhas e tem um objetivo muito claro, combater o isolamento social, um dos principais problemas associados ao envelhecimento”.

Jorge Oliveira, acredita que o potencial de crescimento da plataforma é muito grande, pois em Portugal, a cada cinco pessoas, uma sofre de isolamento social, sendo que na Europa é ainda mais preocupante, sendo 20,8% da população.

De maneira exclusiva, a nova plataforma pode ser utilizada sistema interativo de inclusão digital da Sioslife, tablets e computadores, já em mais de 600 instituições, em Portugal, Espanha e agora no Brasil. Como resultado da experiência de mais de 10 anos de trabalho, a nova plataforma recebeu o mesmo nome da startup que foi criada, Sioslife.

Foto destaque: casal de idosos usando celular (Reprodução/Pinterest/Visiting Angels)

Paralisação lunar começa nesta sexta-feira

Neste final de semana, uma paralisação lunar ocorrerá e o evento será perceptível apenas no hemisfério norte, não podendo ser visto do Brasil. Também conhecido como “lunistício”, o fenômeno acontece a cada 18 anos e consiste na distância na qual o nascer e pôr da lua estão da Terra. A partir desta sexta-feira (21) já será possível observar a lua “brilhando”, inclusive com transmissão ao vivo no Youtube pelo canal “English Heritage” a partir das 17h30 (horário de Brasília).

Como ocorre o “lunistício”?

Visto pela última vez em 2006, o lunistício é dependente da posição da lua em relação a Terra. O satélite passa a nascer num ponto ao extremo norte e se pôr ao extremo sul, criando uma ideia de “paralisação” devido a distância do planeta. Físico e especialista em observação astronômica, Fabrizzio Montezzo comentou a importância do fenômeno em seu canal no YouTube:

“Este ano, nós já teremos alguns fenômenos que são resultado do lunistício. Como por exemplo, observar ocultações que a gente não vê num período de aproximadamente 20 anos… É uma importância muito grande, além de observar a lua no extremo sul ou no extremo norte, com essas declinações, nós teremos a possibilidade de observar ocultações que a gente não observa no cotidiano.”

O evento não possui término neste fim de semana, podendo ser observado até 2025.


Lua vai passar mais tempo “brilhando” durante lunistício (Foto: reprodução/Pedro Lastra/Unplash)


Relação com Stonehenge

Localizado na Inglaterra, Stonehenge é uma estrutura de pedras com até cinco metros de altura. Não há informações detalhadas acerca de sua origem, apesar de ser relacionada com povos da antiguidade. 

A construção é palco de estudos relacionados ao lunistício. Existe conexão da arquitetura com os astros, já que a conexão de alguns eixos é alinhada com o posicionamento da lua. Contudo, embora haja uma suspeita que sua criação esteja associada com a paralisação lunar, não existem provas científicas concretas. Neste ano, cientistas irão ao local investigar o fenômeno.

Foto destaque: lunistício, fenômeno que começa nesta sexta-feira (21) (Reprodução/REUTERS/Marina Lystseva/UOL)