Banco Central divulga o vazamento de 40 mil chaves do Pix atreladas à 99Pay

O Banco Central informou que dados de usuários vinculados as chaves Pix e atrelados a 99Pay foram vazados. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (10), e apontou para falhas no sistema da empresa. Quase 40.000 chaves Pix entre 26 de junho e 2 de julho de 2024 foram expostas. A 99Pay divulgou nota informando que o problema já foi resolvido:

“… Lamentavelmente, dados associados a um número reduzido de chaves Pix foram indevidamente acessados em um incidente recente de segurança, já sanado. Não foi exposto nenhum dado sensível, como senhas, informações de transações, saldos financeiros ou qualquer outra informação sigilosa bancária, não acarretando, portanto, em perdas financeiras de qualquer tipo… A 99Pay reforça seu compromisso com a segurança, a privacidade de dados e o combate às fraudes digitais como prioridade em todas as operações.”

O Banco Central também afirmou que tomou providências para apurar o caso e que medidas sancionatórias serão aplicadas. Apesar disso, relatou que o vazamento é de natureza cadastral, não impactando em dano financeiro algum. 

Histórico de Vazamentos

No Brasil, o maior vazamento já registrado ocorreu em 2020, durante a pandemia de Covid-19; Ministério da Saúde foi o alvo. Nome, CPF e endereço de usuários ficaram disponíveis de forma pública na internet. 243 milhões de brasileiros na base cadastral do SUS ou em planos de saúde foram expostos.

O país também foi afetado pela “Mãe de todos os vazamentos (MOAB)”, oficialmente a maior falha de segurança na história. O fato ocorreu em janeiro deste ano. Cerca de 26 bilhões de pessoas no mundo tiveram seus dados expostos. 39 sites de empresas brasileiras públicas e privadas estão inclusos no vazamento. Habib’s, Pernambucanas, Petrobras e Universidade de São Paulo (USP), são alguns exemplos.


“MOAB” expôs 26 bilhões de pessoas em janeiro deste ano (Foto: reprodução/B_A/Pixabay)


Como se proteger?

Apesar da ocorrência com a 99Pay não envolver vazamentos de senhas, é importante que todo usuário tenha um cuidado no momento do cadastro. Criar senhas “fortes” é sempre recomendado: pelo menos oito caracteres, utilização de letras maiúsculas, minúsculas e caracteres especiais. Também vale alterá-las após certo tempo e não utilizar a mesma palavra-passe para todo site.

A verificação em duas etapas é outro artifício. Ao logar, será necessário utilizar um código enviado para o celular ou e-mail do usuário. Isso evita que terceiros acessem contas alheias “apenas” sabendo a senha.

Evitar downloads e links suspeitos também se torna importante. Majoritariamente, roubos de informações começam com a técnica de “phishing”, quando pessoas são abordadas e convencidas a enviar documentos ou baixar arquivos para um possível emprego. A empresa especialista em segurança digital Cyxtera indica que 90% dos ataques começam dessa forma.

Foto Destaque: Banco Central publicou nota em seu site acerca de vazamentos na 99Pay (reprodução/Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Samsung apresenta Galaxy Ring, primeiro anel inteligente da marca

A Samsung anunciou o seu primeiro anel inteligente. O lançamento aconteceu durante o evento “Galaxy Unpacked” nesta quarta-feira (10), em Paris. O modelo recebeu o nome de Galaxy Ring e deve chegar ao Brasil até o fim deste ano.

O produto terá seus serviços focados em saúde. Monitoramento cardíaco e de sono estarão presentes no aparelho, além de ferramentas voltadas para atividades físicas. Após carga completa, a bateria pode durar até 14 dias. Além disso, o anel contará com nove tamanhos e três cores diferentes (Titânio Preto, Titânio Prata e Titânio Dourado), cabendo ao usuário escolher qual se ajusta melhor. O produto é feito em titânio. Seu preço inicial é de US$ 399 e será lançado em 27 de julho nos EUA.

Galaxy Unpacked

O evento semestral da Samsung também contou com outras novidades. Se destacaram, além do Galaxy Ring, os celulares dobráveis “Z Flip 6” e “Z Fold”. O Galaxy Watch Ultra, relógio inteligente da marca, também foi apresentado e deve rivalizar com o Apple Watch Ultra. Houve um foco maior na inteligência artificial da empresa, nomeada “Galaxy AI”. Ela estará presente em todos os modelos.

A Galaxy AI, anunciada no evento, será um ecossistema compartilhado pelos produtos da Samsung. É uma forma de integrar anéis, celulares, fones de ouvidos, relógios e tablets.


Galaxy Z Fold6 foi apresentado no Galaxy Unpacked (Foto: reprodução/Instagram/@samsungbrasil)


Momento da empresa

Em abril deste ano, a Samsung voltou a ocupar o posto de maior fabricante de celulares do mundo. A multinacional sul-coreana havia perdido a posição em janeiro, quando foi ultrapassada pela Apple. A Samsung também chegou à marca de US$ 370 bilhões em abril, apresentando sinais de melhora após problemas em 2023.

No segundo trimestre, a empresa viu seu lucro aumentar em 15 vezes comparado ao ano passado. O fato é explicado pela recuperação no setor de chips de memória, em que a Samsung também é a maior fabricante no mundo.

Foto Destaque: Samsung anuncia seu primeiro anel inteligente em evento na França (Foto: reprodução/Kerry Wan/ZDNET)

Carro indestrutível da Tesla capota e fica severamente danificado

Carro da linha Cybertruck fabricado pela Tesla, empresa automobilística de Elon Musk, sofre acidente e fica severamente danificado, contrariando a propaganda de que ele seria indestrutível. O acidente aconteceu em Mississipi, nos Estados Unidos, e envolveu quatro pessoas.

O carro começou a ser vendido no final do ano passado e atraiu muitos consumidores, que além de estarem comprando um carro supostamente indestrutível, garantiram também upgrades gratuitos da própria Tesla, que recentemente divulgou estar atualizando os motores dos veículos e que os trocaria gratuitamente.

A empresa ainda não divulgou o impacto que o acidente terá em suas operações.

O acidente

O veículo é feito de aço inoxidável e apresenta um design chamativo e futurista, sendo super resistente e a prova de balas segundo a propaganda feita pela Tesla. O acidente aconteceu em uma estrada na cidade de Vicksburg, Mississippi. Quatro pessoas se envolveram no acidente, apenas uma ficou ferida.

Relatos das autoridades locais indicam que o veículo estava em alta velocidade e sofreu o acidente depois que seu motorista tentou fazer uma curva e acabou perdendo o controle. O veículo apresentou danos severos e ficou sem uma roda.


Cybertruck após o acidente, foto divulgada pela empresa que realizará o leilão (Foto: reprodução/IAAI/Olhar Digital)


Carro será leiloado

Mesmo com a chave faltando e com o carro sem funcionar, o veículo será leiloado em breve na Califórnia, Estados Unidos. Muitos se mostraram interessados pelo espécime da primeira Cybertruck envolvida em um capotamento, principalmente pessoas interessadas pelos seus componentes.

Como o carro não funciona mais, fica impossível determinar a quilometragem que o carro já percorreu.

Foram fabricados três modelos para essa linha de veículos:

  • AWD, Foundation Series e Cyberbeast, com 319 cavalos de potência.
  • Foundation Series, com 600 cavalos de potência.
  • Versão superior da Cyberbeast, com 857 cavalos de potência.

A versão mais potente pode chegar a custar R$ 492 mil. Ainda não temos informações sobre o lance mínimo do carro acidentado, mas espera-se que muitos participem dos lances, podendo fazer com que o carro seja vendido por um valor acima de seu custo original.

Foto destaque: Cybertruck Tesla (reprodução/Mike Mareen/Shutterstock/Olhar Digital)

Vazam informações sobre o novo Apple Watch Series X

O próximo produto da Apple, o Apple Watch Series X, tem informações vazadas que sugerem mudanças nos materiais e no design. O novo visual promete trazer melhorias e inovações para o produto. É previsto um anúncio oficial ainda pra setembro deste ano.

Novidades para o novo Apple Watch Series X

Foi informado por Ming-Chi Kuo, especialista em tecnologia que posta conteúdos na internet, que o novo Apple Watch Series X pode vir com uma tela ainda maior que os anteriores, medindo 46 x 39,7 x 11,6 mm. Espera-se que seja lançada ainda uma versão um pouco menor, para aqueles que preferem produtos mais discretos. 


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Apple Watch (Foto: reprodução/Bombuscreative/Gatty imagens embed)


Juntamente com as bordas mais finas, que ajuda ainda mais a dar uma sensação de telas maiores, o produto promete ser mais fino no geral, inclusive seus componentes, com um corpo feito a partir de plástico. Com esta alteração é esperado que a empresa use o espaço extra para baterias com uma maior capacidade e durabilidade.

Melhorias internas também são esperadas, como um chip diferente que permitirá novas funções e, talvez, consiga acoplar tecnologias com Inteligência Artificial.

Infelizmente não tivemos informações sobre as cores disponíveis para o Apple Watch Series X, portanto só podemos esperar algo parecido com os anteriores.

Previsão de preço

Ainda não temos números exatos para o novo produto, porém tudo indica que seus componentes serão feitos a partir de impressões 3D, o que normalmente diminui o custo de produção. Os modelos das linhas anteriores tinham sua estrutura construída em alumínio, com a troca para o plástico rígido temos mais uma diminuição nos custos.

Ainda assim, o produto pode chegar a custar mais de R$ 4.000, levando em conta os preços de seus antecessores.

O produto chega para comemorar os 10 anos do Apple Watch, fato que eleva ainda mais as expectativas dos fãs da empresa para novidades e inovações.

Foto Destaque: Apple Watch (reprodução/Apple Track/Concept_Central/Tudocelular)

Possível maior vazamentos de dados da história registra mais de 10 bilhões de senhas divulgadas

O possível maior vazamento de dados da história foi feito na última quinta-feira (4), por usuário chamado “RockYou2024”. Quase 10 bilhões de senhas foram divulgadas em um fórum de hackers nomeado “ObamaCare”. O fato foi descoberto por pesquisadores da empresa Cybernews. Vale destacar que a data de vazamento marca o dia da Independência dos Estados Unidos, sendo um feriado nacional.

O banco de dados feito pelo mesmo usuário – na época, com o nome “RockYou2021” – já existia desde 2021. Dessa forma, já haviam 8,4 bilhões de senhas vazadas pelo mesmo usuário 3 anos atrás. Investigadora do caso, a Cybernews divulgou nota de seus pesquisadores:

“Em sua essência, o vazamento RockYou2024 é uma compilação de senhas do mundo real usadas por indivíduos em todo o mundo. Revelar tantas senhas para agentes de ameaças aumenta substancialmente o risco de ataques de credential stuffing – um tipo de ataque cibernético em que o hacker utiliza credenciais vazadas para invadir sistemas.”

Histórico de vazamentos

O “boom” da internet no século gerou impactos significativos no cotidiano. Ferramentas tornaram possível a realização de diversas tarefas através de um celular ou computador. Ao mesmo tempo, as informações presentes na nuvem exigem cuidados cada vez maiores. Inclusive, o “Massachusetts Institute of Technology (MIT)” aponta que o gasto global com cibersegurança alcance US$ 215 bi em 2024.

Oficialmente, o maior caso de vazamentos de dados é conhecido como “MOAB” e ocorreu em janeiro deste ano. Foram 26 bilhões de registros divulgados, inclusos dados do site do LinkedIn e X. No Brasil, O Ministério da Saúde sofreu com a vulnerabilidade de dados dos usuários em 2020, durante da pandemia. Este foi o sétimo maior vazamento na história.



Ministério da Saúde do Brasil foi alvo de vazamentos em 2020 (Foto: reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil)


Como se proteger?

É sempre importante ter um cuidado especial com a senha. Incluir letras minúsculas, maiúsculas e caracteres especiais é recomendado, além de não fazer algo muito curto. Mantê-las atualizadas também é indicado; ou seja, alterá-las após certo tempo. Outra opção, quando disponível, é a autenticação de dois fatores. Isso exigirá de quem está logando, por exemplo, um código enviado por e-mail ou celular.

Cuidado com links e downloads suspeitos são essenciais, e evitar a utilização de Wi-Fi público em lugar inseguro também é medida para manter dados em segurança.

Foto Destaque: Vazamento de dados publicou quase 10 bilhões de senhas (reprodução/TheDigitalWay/Pixabay)

Cidade no Texas registra aumento de doenças; fazenda de mineração de bitcoin é a causa

A cidade de Granbury, localizada no estado norte-americano do Texas, tem registrado aumento de habitantes com problemas de saúde e doenças debilitantes. A principal suspeita sobre o caso aponta para uma fazenda de mineração de bitcoin, que chegou no local em meados de 2022. Ela é administrada pela Marathon Digital Holdings. A investigação e publicação foi feita inicialmente pela revista Time.

Os principais sintomas relatados envolvem vertigens e ataques epiléticos. Habitante de Granbury, Jenna Hornbuckle perdeu a audição de um ouvido. Tom Weeks foi diagnosticado com embolia pulmonar, uma criança de 8 anos perdeu parte da audição e Larry Potters desenvolveu problemas cardíacos e depressão. Ao todo, 40 pessoas fizeram queixas médicas. Weeks gostaria de ter testemunhado contra a Marathon no tribunal, mas suas condições físicas o impediram.

Mineração de Bitcoin

Diferentemente da mineração do ouro, onde trabalhadores cavam até encontrar o metal precioso, a mineração de Bitcoins é feita majoritariamente através de computadores, ainda que com apoio humano. Os mineradores, nesse caso, estão no computador buscando encontrar a resposta para um problema matemático. Caso ela seja encontrada, o mesmo recebe uma recompensa em criptos.

O barulho feito pelas máquinas pode variar entre 70 e 90 decibéis. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, indica que longa exposição a mais de 50 decibéis já pode ser nociva.


Fazenda de mineração produz decibéis nocivos ao ouvido humano (Foto: reprodução/rebcenter-moscow/Pixabay)


Ruído é apontado como vilão

Dessa forma, o ruído produzido pelos computadores é apontado como a causa do aumento de doenças na região. Inclusive, é o que argumenta Salim Bhaloo, médico otorrinolaringologista que trabalha no local:

“Isso aumenta os níveis de cortisol e açúcar, resultando em dores de cabeça, vertigem e agravando os quadros. É definitivamente um tremendo causador de estresse. Todos se sentem esgotados.”, relatou a Revista Times.

A fauna e a flora também são impactadas pela fazenda de mineração. Existem diagnósticos de cachorros com estresse crônico e árvores centenárias da região foram perdidas. Em busca de uma qualidade de vida digna, os moradores da região têm lutado por soluções. A Marathon Digital Holdings prometeu substituir seus ventiladores de refrigeração até o fim deste ano.

Foto Destaque: trailer próximo da fazenda de mineração, em Granbury (Foto: reprodução/Jake Dockings/Time)

Relatório vazado indica que quatro novos iPads serão lançados em breve

Após o lançamento do iPad Pro com chip M4 e o iPad Air em dois tamanhos diferentes, todos lançados recentemente; e pelo visto mais quatro iPads com especificações diversas estão por vir nos próximos meses, e aparentemente será uma surpresa enorme.

Identificadores de iPad que nunca tinham sido mostrados, vieram a público por conta de uma referência no código “backend” da Apple, divulgado por Nicolás Álvarez, que publicou em seu perfil no X (antigo Twitter). Evidentemente que a Apple não nomeou os novos aparelhos de uma maneira restrita ao extremo, por conta disso há um grau de extrapolação.

Detalhes indicam como serão os próximos lançamentos

As quatro primeiras referências são o iPad 15.7 e 15.8, além das versões iPad 16.1 e 16.2. Provavelmente sejam referências a dois iPads, cada um tendo duas versões diferentes, sendo um somente com o wi-fi e outro com wi-fi e conectividade com celular. Existem muitos rumores de que a Apple irá atualizar sua linha de iPads por completo. O mercado já obteve que a versão Pro e o Air atualizados, indicam que os dois iPads citados anteriormente serão da próxima geração do iPad normal, a décima primeira geração, e o iPad mini em sua sétima versão.

Os identificadores revelam mais: o primeiro par parece ter o processador Apple A16, uma atualização decente do A14 Bionic, encontrado no atual iPad de 10ª geração. O terceiro e o quarto modelos sugerem um processador A17, o que faz sentido, já que o mini sempre foi mais poderoso em termos de processador do que o iPad normal.

Mais informações são trazidas pelos identificadores, o primeiro par aparenta utilizar o processador Apple A16, além de uma atualização do A14 Bionic que pode ser encontrado na décima geração do iPad mais atualizado. O terceiro e quarto modelos indicam ser um processador A17.


  

 Apresentação do novo iPad Pro  (Vídeo: Reprodução/YouTube/Apple Brasil)


Novos iPads não serão lançados em 2024

O código revela detalhes de iPads que possivelmente estejam em desenvolvimento, porém não foram lançados. Os processadores que foram anexados definem que os iPads não seriam lançados em curto prazo, pois um iPad Pro com processador M3 não deveria ser mostrado pela razão que o modelo mais recente usa o chip M4. Outras quatro referências ao iPad 17 que talvez fique para o próximo iPad Pro, são dois tamanhos e conectividade, e um processador M5. A princípio, as indicações dão a entender que não existe possibilidade desses modelos serem lançados em 2024, mas tem previsão de lançamento no final de 2025 ou início de 2026. 

Foto destaque: Imagem de um iPad (Reprodução: Apple/Divulgação)

Nova York aprova leis direcionadas ao uso menos viciantes de redes sociais para crianças

Kathy Hochul, governadora de Nova York, nos Estados Unidos, externou publicamente o ponto de vista dela sobre as redes sociais, no início deste mês de julho, no momento do anúncio de duas novas leis estaduais designadas para que os menores de idade sejam protegidos perante aos perigos do mundo online. Kathy disse que os aplicativos têm uma grande participação em tornar crianças despreocupadas e adolescentes deprimidos. Porém, a governadora crê que a legislação que foi sancionada por ela, irá combater esse comportamento.

As novas leis podem exigir aplicativos como Instagram e TikTok a serem levados para um período onde as redes sociais não era definida pelo o que o usuário curte e as big techs não coletavam nossas informações, como por exemplo, interesses, hábitos, etc.

A Lei da Suspensão da Exploração de Feeds Viciantes para Crianças, determina que as redes sociais e lojas de aplicativos venham incentivar os pais sobre o consentimento de menores de 18 anos sobre o uso de “feeds viciantes”. Esta nova lei é uma tentativa inovadora para fazer com que as recomendações dos algoritmos venha a ter uma regulamentação.

Leis tem como objetivo melhorar a saúde mental

A segunda lei, chamada de Lei de Proteção de Dados das Crianças de Nova York, limita a coleta de informações dos usuários pelos provedores de aplicativos. As duas leis fazem parte de uma preocupação cada vez maior com os efeitos das redes sociais sobre a saúde mental dos jovens. O cirurgião geral dos Estados Unidos (autoridade máxima em saúde pública do país), Vivek Murthy, chegou recentemente a defender alerta para os aplicativos de redes sociais, similares aos avisos incluídos nas embalagens de cigarros.

Diversos estudos encontraram ligações com os problemas relacionados à saúde mental, vindo de uma maneira exagerada. Este assunto foi associado com o aumento de incidências relacionadas à ansiedade, estresse e depressão.


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Crianças usando smartphones (Foto: Reprodução/Eric Lafforgue/Dobrila Vignjevic/Getty Images Embed) 


Estudos dizem sobre os prós e contras do uso de redes sociais

Outros estudos informam que há uma relação à dosagem com sintomas de saúde mental de forma negativa, crescendo de maneira proporcional ao uso exacerbado das redes sociais.

Outros estudos expõem que essas associações têm argumentos fracos ou que não acharam evidências em relação à ascensão das redes sociais com ligação aos problemas de saúde mental. Especialistas dizem que uso moderado das redes sociais podem trazer benefícios em algumas situações, como por exemplo, a sensação de estar em comunidade.

O relatório constata que 58% dos jovens entrevistados disseram que as redes sociais fazem com que eles se sintam incluídos e mais aceitos, todavia 80% da capacidade das plataformas realizarem uma conexão online com a vida de seus amigos.

O relatório afirma que 58% dos jovens declararam que as redes sociais fizeram com que eles se sentissem mais aceitos, enquanto 80% elogiaram a capacidade das redes de conectar as pessoas com a vida dos seus amigos.

Foto destaque: Criança utilizando um smartphone em uma sala de aula (Reprodução/Ground Picture/Shutterstock)

Tecnologia da Nasa é usada em uniformes de natação para as Olimpíadas de Paris

As Olimpíadas 2024, em Paris, já estão chegando e junto a ela, inovações que levarão grande expectativa às competições de natação, nas Olimpíadas de 2024, que acontecerão em Paris, a partir do dia 26 de julho. A marca esportiva Speedo desenvolveu um uniforme de natação com tecnologia da NASA, cujo objetivo é minimizar o impacto do nadador com a água. Este uniforme tem tecnologia original para proteção de satélite.

Maior repelente à água

O Fastskin LZR Racer tem design sem costura e sua composição é de poliuretano que facilita o deslizamento do nadador dentro da água. A intenção é que o material diminua o atrito do corpo com a água, conforme disseram os especialistas. Além disso, já é conhecido como o maior repelente à água, o que poderá trazer melhor desempenho aos competidores.

Não há dúvidas de que este uniforme já entrou no gosto dos atletas, pois Emma Mckeon, da Áustria, o britânico Adam Peaty e o americano Caeleb Dressel, que inclusive apelidou o uniforme de ‘macacão-foguete’, já estão usando e adorando a nova tecnologia que trouxe resultados visíveis.



Material permeável é uma exigência

Em uma entrevista a AFP, Dressel disse: “Estou confiante de que o novo traje irá me ajudar“. Enquanto Mckeon comentou que está mais rápida do que nunca e que a água desliza pelo corpo trazendo leveza, quando utilizou o uniforme.

Na ocasião das Olimpíadas de Pequim no ano de 2008, a Speedo desenvolveu um traje para os atletas da natação, que foi considerado como doping tecnológico, o que levou a World Aquatics, a exigir a partir de 2010, que os uniformes sejam produzidos com materiais permeáveis, obviamente para que os competidores não tirem vantagens uns dos outros.

Foto destaque: trajes de natação com inovador sistema Fastskin (Divulgação/Speedo)

Veja como novo recurso do Google pode trazer privacidade a usuários

Uma nova ferramenta da Google, permite que usuários possam retirar informações pessoais que ficam visíveis para qualquer um ter acesso na internet.

A Google liberou para o Brasil, o recurso que funciona após ativado como um alerta para o caso de buscas pelo nome do usuário.

Privacidade nos resultados sobre você

Com a opção de “remover” das buscas, recebeu o nome de “privacidade nos resultados sobre você”, permitindo monitoramento e notificações.

Com as informações de endereço, telefone e e-mail, o recurso pode ser ativado, e assim a privacidade garantida justamente sobre essas informações pessoais.


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Página do Google (Foto: reprodução/Getty Images embed)


Documentos pessoais no Google

Uma novidade interessante é também que a empresa irá comportar documentações de usuários, como, por exemplo, CPF, carteira de habilitação e passaporte, sendo isso ainda em 2024.

Como o Google é o primeiro local de busca na maioria das vezes, servirá como um limite de acesso às informações, mas em outros sites a ferramenta não tem capacidade de excluir tais informações. Esse recurso trará privacidade aos usuários e também segurança para casos de pessoas com segundas intenções acerca de informações de usuários.

O lançamento desta ferramenta foi em 2022, e apresentada no Google for Brasil 2024, evento ocorrido com lançamentos para o mercado do Brasil.

A novidade está disponível aos usuários do Google e também em seus perfis. Para fazer a modificação, basta selecionar “privacidade nos resultados sobre você”, seguindo o passo a passo intuitivo e preenchendo com as informações solicitadas.

Os resultados disponibilizados poderão demorar algumas horas, então através de uma notificação o usuário recebe tudo que foi encontrado. Com título e fonte do resultado, o usuário terá acesso a uma lista que poderá ser removida conforme critérios do Google.

Foto destaque: uso do Google (Reprodução/Firmbee.com/Unsplash)