Novos elementos encontrados no planeta Vênus pode sugerir potencial para a vida

Novas pesquisas da Royal Astronomical Society detectaram a presença de amônia na atmosfera de Vênus, gás que pode apontar para uma possível forma de vida no planeta. Os dados foram coletados pelo telescópio James Clerk Maxwell no Havaí e foram divulgados na Inglaterra dia 17 deste mês.

Novos dados alavancam as pesquisas

Vênus é o segundo planeta do sistema solar e, assim como a Terra, é um planeta rochoso, caracterizado por possuir uma atmosfera.

Há quatro anos, a mesma equipe havia encontrado fosfina em Vênus, gás que pode ser produzido por bactérias. Agora equipe confirmou, em nova pesquisa, a presença do gás, e ainda foi capaz de encontrar outro elemento: a amônia.

Por todas as expectativas normais, eles não deveriam estar lá”, disse Clements, professor de astrofísica na Imperial College London. 

Fosfina e amônia foram sugeridas como biomarcadores, inclusive em exoplanetas. Então, encontrá-los na atmosfera de Vênus é interessante também por esse motivo. Quando publicamos as descobertas de fosfina em 2020, compreensivelmente, foi uma surpresa.”

A pesquisa foi beneficiada por investimentos em tecnologia, principalmente no Telescópio James Clerk Maxwell no Havaí, que ajudou a equipe a coletar os dados.

Os pesquisadores ainda não sabem qual o papel da fosfina no ecossistema de Vênus, mas acreditam que a amônia pode servir como um regulador de acidez: “O aspecto empolgante disso seria se fosse algum tipo de vida microbiana produzindo a amônia, porque seria uma maneira inteligente de regular seu próprio ambiente”, disse Greaves nas palestras da Royal Astronomical Society. “Isso tornaria seu ambiente muito menos ácido e muito mais habitável, ao ponto de ser apenas tão ácido quanto alguns dos lugares mais extremos na Terra.

Os dados coletados até o momento não são provas suficientes de que há ou houve vida em Vênus, mas dão início a novas projeções e pesquisas.


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Vênus perto do Sol (Foto: reprodução/Nasa/Handout/Gatty images embed)


Expectativa para as próximas pesquisas

Martin-Torres, professor de ciências planetárias na Universidade de Aberdeen, no Reino Unido, afirma que “A descoberta de amônia, que poderia neutralizar as nuvens de ácido sulfúrico, e fosfina, uma possível bioassinatura, desafia nosso entendimento e sugere que processos químicos mais complexos podem estar em jogo. É crucial que abordamos essas descobertas com uma investigação científica cuidadosa e minuciosa.”

Em abril deste ano foi realizado um experimento no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), posteriormente publicado pela Astrobiology, que indicou a existência de aminoácidos que poderiam sobreviver na atmosfera de Vênus.

No início de 2025, teremos uma missão que enviará uma sonda para analisar compostos orgânicos em Vênus. A missão será coordenada pelo MIT e pela Rocket Lab.

A futura exploração se torna ainda mais empolgante após as descobertas recentes.

Foto destaque: planeta Vênus (reprodução/iStock/3quarks/Super Interessante)

Criadora do ChatGPT anuncia buscador que deve concorrer com Google

A OpenAI vai entrar no mercado de buscadores, dominado pelo Google. A empresa criadora do ChatGPT anunciou a novidade na última quinta-feira (25), e a ferramenta é nomeada como “SearchGPT”, permitindo que os usuários façam pesquisas de imagens, textos e sites através da inteligência artificial. O produto está em estágio de testes com poucos usuários e editores. Além disso, a ferramenta deve ser integrada ao ChatGPT futuramente.

Apesar de também ser um buscador, a OpenAI apontou para diferenças em relações aos concorrentes. O “SearchGPT” acumulará conhecimento a cada busca, algo que funciona como uma conversa entre duas pessoas, com um contexto inserido. Para Flávio de Miranda, coordenador do curso de Ciência da Computação do Insper, a novidade da inserção da IA é um fator bem-vindo (via CNN Brasil): “Usar um mecanismo de busca mais clássico e depois uma IA parece ser o caminho para oferecer um bom serviço de pesquisa”. 

Chefe do Departamento de Tecnologia e Data Science, Eduardo de Rezende Francisco também enxerga a novidade com bons olhos (via CNN Brasil): “Esse parece ser o princípio que vai guiar toda essa onda de buscadores inteligentes… Isso vai significar uma mudança radical na forma como as pessoas buscam coisas na internet”.

Como vai funcionar

Em contraste ao Google, no “SearchGPT” não deve existir uma lista com links de matérias em relação ao assunto pesquisado, e as respostas deverão ser disponibilizadas de maneira agrupada. Vale ressaltar que o Google lançou a ferramenta “AI Overviews” neste ano, algo que se assemelharia um pouco ao “SearchGPT”, com apresentação de resumos. No Brasil, a ferramenta está em fase de testes.


“SearchGPT”, inicialmente independente, deve ser integrado ao ChatGPT futuramente (Foto: reprodução/Tumisu/Pixabay)


Concorrentes

O Google é, com sobras, o buscador mais famoso do mundo. De acordo com a empresa “Statcounter”, a ferramenta dominou o mercado com participação de 91,1% no mês de junho. Além dele, o Yahoo Search (Yahoo!) e o Bing (Microsoft) também se destacam. O primeiro buscador disponibilizado na internet foi o Wandex, em 1993. Nascido em 1998, o Google já era o mais utilizado em 2000.

Foto destaque: nova ferramenta de busca funcionará como uma conversa entre duas pessoas (reprodução/alanajordan/Pixabay)

Tocha olímpica de Paris 2024 brilha em cerimônia após percurso de 68 dias

Na noite desta sexta-feira (26), Paris deu início aos Jogos Olímpicos 2024 com a cerimônia de abertura que, apesar da chuva, iluminou a cidade com momentos de grandiosidade e emoção. A tocha olímpica, símbolo de esperança e união, permaneceu acessa durante toda a cerimônia mesmo com o tempo ruim.

A tocha está acessa desde o dia 16 de abril, iniciando sua jornada na Grécia, como é tradicionalmente realizado, mantendo-se acessa por 68 dias mesmo passando por baixo das águas do Mar mediterrâneo.

Entenda como a tecnologia foi utilizada para que a tocha continuasse acessa

O físico Guilherme Favaro, formado pela USP (Universidade de São Paulo), foi entrevistado pela CNN e explica que “o fogo da tocha olímpica é acendido através de um método ótico que utiliza espelhos côncavos para concentrar os raios de luz do Sol em um único ponto, dando a ignição na chama.”

A tradição grega, que foi sede das primeiras olimpíadas, utiliza o calor e a luz do sol como fonte para acender a tocha e assim ter um fogo “puro”. E a tecnologia que foi capaz de manter a tocha por 68 dias respeita esse método.

“Durante o transporte da tocha, a chama se mantém acesa com a ajuda de camadas de proteção em seu interior contra o vento e a chuva. Em conjunto, uma mistura de gases de propano e butano alimenta o fogo durante todo o trajeto”, diz o físico Faraco.


Emoção no acendimento da Pira Olímpica (Vídeo: reprodução/Olumpics/YouTube)


Assim a tocha olímpica utiliza uma tecnologia de combustão eficiente que torna resistente a condições que normalmente apagariam o fogo, possibilitando percorrer o trajeto tradicional, incluindo passagem pela água, com a chama acessa.

“Quando a tocha não está sendo passada, a chama permanece acessa em lampiões capazes de mantê-la por horas. Antes que os gases acabem, um novo lampião assume a chama”, finaliza Guilherme.

Trajeto da Tocha Olímpica 2024

Como é realizada tradicionalmente, a tocha olímpica foi acessa em Olímpia, na Grécia e passou por Atenas para seguir para França. Na França passou por Marseille e Brest iniciar o trajeto ultramarino por nove dias e retorna a França. O trajeto marítimo contempla a América latina, pois a tocha atravessou os oceanos Atlântico, Indico e Pacifico para chegar aos territórios ultramarinos que pertencem a frança. Sendo eles: Martinica, Guadalupe, Polinésia Francesa, Reunião e Guiana Francesa. Esta última faz fronteira com o Brasil. Após o percurso marítimo, a tocha retorna a frança e percorre mais 400 cidades do país antes de chegar para a cerimônia de abertura em Paris.

Foto destaque: A velocista Marie-José Perec e o judoca Teddy Rinera acenderam a pira olímpica na cerimônia de abertura, 26 de julho de 2024 (Reprodução/Carl Recine/Getty Images Embed)

Avanço tecnológico marca a sede da Olimpíada 2024

Os tempos atuais trazem consigo inúmeras possibilidades para acompanhar os Jogos Olímpicos, como nunca foi feito. A segmentação de audiência, hoje em dia, dá a oportunidade para quem quer acompanhar uma transmissão ao vivo, por exemplo, ao mesmo tempo que se pode verificar análises e afins dos jogos.

Multi possibilidades

São tantas opções, que o público poderá acompanhar em tempo real quantos jogos quiser, e no caso da audiência do público, ela acabará sendo mais distribuída pelos canais de transmissões, sem um acúmulo de IBOPE apenas em uma plataforma.

Na transmissão oficial, a tecnologia fará o seu papel de forma inédita, por exemplo, na transmissão de imagens como de cinema e ainda, efeito Matrix com câmeras 360. Essas câmeras poderão focar os atletas girando ao redor deles pegando vários ângulos.

Definição pela internet em um nível muito superior ao que se tem visto, a Big Tech Intel ajudará com uma definição como uma smart TV com multi qualidade na entrega de conteúdo online 8k.

Tecnologia em milímetros

Diversas informações, como pontuação, horário dos jogos, melhores momentos e muito mais, inclusive em tempo real, serão disponibilizados pelo Google, TikTok e Instagram.

A Ômega terá um grande destaque nessas Olimpíadas, pois é a responsável pelo tempo de cada prova. A nuvem terá a maior parte da tecnologia.



A tecnologia da Ômega terá nas câmeras inteligência artificial e computação na nuvem, criando modelos 3D refletindo totalmente o corpo do atleta, por exemplo, ou numa partida de vôlei, ver milímetros de diferença de um atleta ao outro.

Com isso, os resultados serão justos e precisos, o que ajudará para uma Olimpíada nunca antes vista com muito mais assertividade em tudo e com todos.

Foto destaque: Olimpíada 2024 (Reprodução/Oscar J. Barroso/Europa Press via Getty Images embed)

Rede social X volta a usar emoji de arma de fogo

Emojis de arminha d”/água são substituídos por emojis de arma de fogo no X. A mudança foi feita na semana passada e os motivos ainda não se sabem.

Indo na contramão de empresas tecnológicas, como a Apple, Meta e Google. Elon Musk, dono da X, seguiu o exemplo dessas empresas desde 2018, e agora esta mudança sem causa aparente indica que a troca dos emojis tenha sido por motivos pessoais.

“A pistola é burra e feia”

Sem uma justificativa, Musk fez uma declaração dizendo que, “a pistola é burra e feia”, e ainda acrescentou representar a arma como ela deveria ser representada em todos os dispositivos.

Apontando esquerdistas como culpados da utilização da pistola d”/água, Yacine B., engenheiro de software do X, disse ser o responsável pela mudança. Em junho, ele escreveu: “Precisamos trazer de volta o emoji de arma verdadeiro”.

A mudança até então está disponível apenas na versão web do X, ou seja, nos computadores, e o acesso por meio de celulares continua com o emoji da arminha d”/água. No entanto, em breve estará disponível nos dispositivos móveis, segundo um post na rede social de Musk.


Evolução dos emoji (Foto: reprodução/Emojipedia)


E com isso, X e Facebook têm figurinhas de emoji de armas diferentes, apesar de emojis serem universais, as plataformas apresentam como quiserem.

Emojis que não deem a ideia de violência.

Tudo isso começou em 2016, quando, para não haver associação de um Hitler com ideias violentas, a Apple juntamente com a Microsoft se recusaram a criar um emoji simbolizando o tiro esportivo e ainda expandir o diálogo para o controle de armas de fogo. A partir de então, as redes sociais substituíram os revólveres pela arminha d”/água nos emojis.

Atualmente, o que se leva a crer sobre a substituição é que Musk está mais posicionado à direita americana, que é favorável à posse de arma para civis.

Foto Destaque: antes e depois dos emoji (reprodução/Emojipedia)

Astronauta mostra rotina de exercícios sem gravidade

A astronauta da NASA Loral O’Hara compartilhou em suas redes sociais durante essa semana um pouco da sua rotina de exercícios físicos a bordo da Estação Espacial Internacional. Essa rotina é importante para reduzir o impacto na saúde dos astronautas durante sua estadia no espaço.

Importância dos exercícios

Correr na esteira, fazer agachamentos e levantar pesos são tarefas essenciais para um astronauta enquanto está em missão nas estações espaciais. Cada astronauta deve ter 3 horas e 30 minutos de exercícios variados diários, com 1 hora de levantamento de peso e 30 a 50 minutos de cardio.

Os exercícios são essenciais para uma viagem especial, reduzindo o impacto na saúde dos astronautas, porém alguns aparelhos são adaptados já que o peso não é o mesmo que da terra, na busca de simular o mesmo efeito dos aparelhos conhecidos aqui no planeta.

A astronauta Loral O”/hara, que vive na Estação Espacial Internacional, fez registros de suas atividades físicas e destacou a importância que esses exercícios têm no cuidado do corpo e principalmente da mente, mesmo com seus desafios. O”/hara relata que consegue se desligar um pouco de suas tarefas ouvindo podcast, música, lendo ou até mesmo estudando, tornando crucial o momento de exercícios.


Vídeo da astronauta Loral O”/hara realizando seus exercícios diários (Vídeo: Reprodução/Instagram/@loralohara)


Astronauta influencer

Com 41 anos, Loral O’hara nasceu em Houston, conhecida como a terra do foguete. É formada em engenheira espacial e também tem licença de piloto particular e piloto de resgate. Atualmente, faz parte da Expedição 69/70 da NASA e se estabeleceu na Estação Espacial Internacional (EEI) desde o ano passado.

Loral O”/hara se juntou à Nasa em 2017 e está na Estação Espacial Internacional desde setembro de 2023. Desde então, tem postado vídeos da sua rotina na estação espacial nas suas redes sociais, principalmente o X, na qual conta com mais de 19 mil seguidores. Além dos vídeos, ela conta experiências e relatos de sua rotina que boa parte das pessoas não imagina, já que vivem sem gravidade durante toda a missão.

Foto Destaque: astronauta Loral O”/hara se preparando para missão espacial (Reprodução/Vyacheslavi Oseledko/Getty Images Embed)

Ataque cibernético atinge dois órgãos e nove ministérios do Governo Federal

O governo federal brasileiro sofreu um ataque hacker nesta terça-feira (23). Nove ministérios e dois órgãos foram afetados e, em parte, já tiveram recursos reestabelecidos. Ainda não há previsão de quando o problema será totalmente resolvido. Servidores dos ministérios afetados chegaram a receber um e-mail acerca da situação, inclusive com um pedido de alteração de senha nos sites do “Office” e “Gov.br”. 

“…As equipes de TI já estão tratando o incidente para que os serviços sejam restabelecidos o mais breve possível.”, disse Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos em nota à imprensa.

A lista de plataformas prejudicadas pelo vazamento também foi divulgada. Dentre os órgãos, a Casa da Moeda Brasileira e o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) foram atingidos. O Ministério da Fazenda, da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, da Igualdade Racial, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, das Mulheres, da Previdência Social, do Desenvolvimento, do Planejamento e Orçamento e dos Povos Indígenas completam a lista.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) acionou a Polícia Federal nesta quarta-feira (24). Ainda que não exista um procedimento em vigor, a PF deve abrir investigação e, no momento, orienta as medidas de segurança que devem ser feitas.

Invasão ao Siafi

O governo federal já havia sofrido outro ataque cibernético em abril, quando o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) foi invadido. Houve uma tentativa de movimentar em torno de R$ 9 milhões pelos criminosos. Em entrevista ao portal “Nexo Jornal”, especialistas apontaram dificuldades do Brasil em lidar com segurança cibernética:

“Para que seja seguro, é preciso uma governança eficiente. Não é sobre software, é sobre conversas”, disse Fabro Steibel, diretor-executivo do ITS Rio (Instituto de Tecnologia e Sociedade).

Órgão gestor do Siafi, o Tesouro Nacional chegou a atualizar suas medidas de segurança. Vale ressaltar que o ataque desta terça-feira (23) foi em cima do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), não havendo relação com o incidente de abril. 


Ataques cibernéticos no Brasil em 2024 apresentam crescente em comparação a 2023 (Foto: reprodução/TheDigitalArtist/Pixabay)


Histórico recente

O Brasil é o principal alvo dos hackers na América do Sul. Foram 357.422 ataques no segundo semestre de 2023, número que revelou aumento de quase 9% em relação ao semestre anterior. Segundo relatório da “Trend Micro” em 2023, o país é o segundo mais suscetível a invasões desse tipo no mundo. Além disso, o número de ataques enfrentados atualmente é o maior desde 2020.

Em 2020, durante a pandemia, o Brasil sofreu seu maior vazamento de dados na história. Dados de 233 milhões de brasileiros foram expostos na internet através do site do Ministério da Saúde. CPF, endereço, nome completo e telefone de usuários cadastrados ficam disponíveis.

Foto Destaque: Governo Federal sofre novo ataque hacker (reprodução/TungArt7/Pixabay)

TV 3.0 deve chegar ao Brasil e abrir nova fase para as emissoras

Nesta segunda-feira (23) foi escolhido pelo Conselho Deliberativo do Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD) o modelo americano de televisão, conhecido como TV 3.0 ou TV do futuro. Agora, cabe ao presidente Lula confirmar a decisão para que a implantação seja iniciada.

A revolução da TV

A TV 3.0 promete integrar canais de TV e a internet, o que abre novas oportunidades de negócios para radio-difusores. Segundo o Ministério de Comunicações, a mudança fará com que os canais sejam mais interativos, com uma navegação por aplicativos e abandonando o atual sistema de números.

O novo sistema permite que além de canais ao vivo, a disponibilização de conteúdos sob demanda como séries, filmes e jogos. A qualidade de imagem também será melhorada, com transmissões em 4K ou 8K, caso a conexão de internet permita.

O som imersivo será uma mudança considerável na TV do futuro, permitindo que o telespectador se sinta no ambiente que está assistindo. Será possível escolher qual faixa de áudio ouvir, por exemplo, em um show poderá ser escolhido a faixa de som do cantor com ou sem a faixa da plateia.

Todas essas mudanças são bastante significativas para a experiência de usar uma televisão, mas a mudança será mais complicada do que parece.


Explicação técnica do que a TV 3.0 (Foto: reprodução/Youtube/A Central do Conteúdo)


Problemas para a implantação

Apesar de revolucionária, a nova tecnologia tem uma barreira no país, dois terços das frequências disponíveis estão sendo utilizadas. Em 2007, com a mudança da televisão de analógica para digital, todas as frequências de TV foram alteradas e funcionaram simultaneamente até que toda a população conseguisse migrar para a nova tecnologia.

Porém, desta vez, a mudança será complexa, já que o número de canais abertos triplicou e só existe um terço da frequência disponível.

O novo padrão de TV aberta já deveria estar a disposição em 2025, mas com essas dificuldades, a implementação deve acontecer somente em 2028, caso a mudança para a TV 3.0 seja aprovada pelo presidente.

Foto destaque: Juscelino Filho, Ministro de Comunicação, em encontro para definição da implantação da TV 3.0 que ocorreu em março (Reprodução/Ministério de Comunicações)

Novo ar condionado promete ser mais eficiente e economizar energia

A empresa tecnológica Caeli Energie pretende lançar no mercado um novo modelo de ar condicionado que promete ser mais eficiente e mais ecológico, com um menor consumo de energia. A novidade deve chegar no Brasil no final de 2024.

O novo ar condicionado

O novo modelo promete revolucionar o mercado de climatização mundial. Não será mais necessário ter acesso a uma área externa para funcionar, facilitando a instalação nos mais diversos tipos de ambientes. Todo o resfriamento será feito pela máquina e pela troca de ar com o ambiente. Quanto maior a temperatura externa, maior será a eficiência do aparelho e melhor será o ar refrescado.

Segundo a Caeli Energie, o novo ar condicionado gastará bem menos energia do que os aparelhos convencionais, diminuindo a pegada de carbono. Foi relatado também que a máquina em si será feita predominantemente de materiais reciclados e será capaz de resfriar um ambiente de até 40 metros quadrados.

Infelizmente o produto provavelmente não será muito acessível, atualmente ele está sendo comercializado na Europa por cerca de mil euros ou R$ 5.400. Ainda não se sabe o valor oficial que a máquina será comercializada no Brasil. A Caeli Energie relatou que tem como  um dos principais objetivos tornar o aparelho cada vez mais acessível e popular.

Segundo relatos, a máquina será consideravelmente grande, medindo mais de dois metros, o que entra em conflito com as fotos divulgadas pela empresa, que parece mostrar um produto bem menor.

É esperado que a novidade chegue para nós somente no final de 2024.


Novo ar condicionado (Foto: reprodução/divulgação/Caeli Energie/Brasilperfil)


Sobre a Caeli Energie

A Caeli Energie é uma startup francesa fundada em 2020 por Rémy Perony e Stéphane Lips. Desde então a empresa vem se destacando em pesquisas focadas em soluções ecológicas e eficientes para diversos problemas, principalmente aqueles ligados ás mudanças climáticas.

As novas tecnologias estão sendo projetadas juntamente com o Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS), uma das principais instituições públicas de pesquisa na França.

“A Caeli é a única solução de baixo carbono para refrigeração de edifícios fabricada na Europa e a mais eficaz do mundo”, disse a Asterion, uma das principais parceiras de investimento do projeto.

Foto destaque: novo ar condicionado (reprodução/divulgação/Caeli Energie/Monitordomercado)

Alphabet, dona do Google, tem aumento de lucros impulsionado por publicidade digital

A Alphabet, empresa gestora do Google, divulgou, nessa terça-feira (23), o balanço trimestral de lucros de 2024. De acordo com os dados, os rendimentos estimados para o 2º trimestre do ano foram superados, aumentando 28%, apresentando uma receita de US$ 84,72 bilhões. Um aumento de 14% em comparação ao mesmo período de 2023. Os dados representam o período entre abril e junho deste ano.

A empresa teve um aumento no lucro líquido de US$ 23,6 bilhões. Os maiores impulsionadores desse crescimento foram o aumento das vendas de publicidade digital e os serviços de busca e de nuvem (o Google Clound).

Publicidade é a principal fonte de renda da Alphabet

A principal fonte de renda da Alphabet é a publicidade, através de anúncios em seus produtos de busca, utilizando os dados dos clientes, ocorre o direcionamento para a propaganda adequada. Só por meio dessa ferramenta os lucros subiram 11%, um total de US$ 64,6 bilhões.

Em comunicado oficial acerca do balanço trimestral, Sundar Pichai, executivo-chefe da Alphabet, afirmou que a empresa tem investido em todas as camadas de Inteligência Artificial. “Nosso forte desempenho neste trimestre destaca a força contínua em [ferramenta de] buscas e o momento de ‘cloud’ [nuvem]”, explicou Pichai.


Sundai Pichai, executivo-chefe da Alphabet, destaca a importância da IA para o crescimento das receitas das empresas (Foto: reprodução/World Economic Forum/Greg Beadle)


Serviços de busca e nuvem impulsionaram crescimento

Os resultados mostraram um crescimento principalmente sustentado em seus serviços de pesquisa e nuvem. As receitas dos serviços da Google Cloud chegaram a US$ 1,17 bilhão, nesse ano. O YouTube, teve o lucro de US$ 8,66 bilhões. Já os serviços de anúncios por buscas tiveram expectativas de lucro superadas, alcançando US$ 48,5 bilhões.

Ações da Alphabet foram elevadas após resultados

Após os resultados satisfatórios do segundo semestre, a Truist Securities elevou a perspectiva das ações da Alphabet, de US$ 190,00 para US$ 196,00. A Alphabet é mundialmente reconhecida como líder no setor de IA. Embora os resultados sejam positivos, a empresa prevê uma desaceleração na receita de publicidade para o restante do ano de 2024.

Foto destaque: Fachada da empresa Google (Reprodução/Linda Parton/Shutterstock)