Novo sistema de alarme contra desastres naturais será testado em 11 municípios

Será testado por 30 dias, a partir do dia 10 de agosto de 2024, o projeto “Defesa civil alerta”, um sistema de alarmes contra desastres. O novo recurso será testado em onze municípios do sul e sudeste do Brasil e terá o apoio do Ministério das Telecomunicações e da Integração e do Desenvolvimento Regional.

Municípios que receberão o teste

Entre os municípios selecionados estão:

  • Angra dos Reis (RJ);
  • Blumenau (SC);
  • Cachoeiro do Itapemirim (ES);
  • Gaspar (SC);
  • Indianópolis (MG);
  • Morretes (PR);
  • Muçum (RS);
  • Petrópolis (RJ);
  • Roca Sales (RS);
  • São Sebastião (SP);
  • União da Vitória (PR).

O teste começará às 15h do dia 20 de Agosto de 2024.

Como vai funcionar o “Defesa Civil Alerta”

Além do Ministério das Telecomunicações e da Integração e do Desenvolvimento Regional, o sistema de alarme está sendo desenvolvido também em colaboração com as operadoras Vivo, Claro, Tim e Algar Telecon, que concluiu o desenvolvimento e instalação da tecnologia em 2023. A iniciativa partiu da Anatel, órgão responsável por regular o setor brasileiro de telecomunicações.

Em caso de emergência, uma mensagem aparecerá na tela dos celulares das pessoas que estão na região afetada. O sistema funcionará automaticamente, sem a necessidade de qualquer tipo de cadastro prévio. A mensagem desaparecerá apenas depois que o usuário confirmar o recebimento da mesma.

Junto com o alerta de emergência, a pessoa também receberá instruções de evacuação ou proteção e informações sobre o que está acontecendo.

Quando o celular receber a mensagem ele será travado, parando qualquer atividade que o usuário esteja realizando, e acionará um aviso sonoro.

A tecnologia funcionará em todos os aparelhos fabricados a partir de 2020 (sistemas operacionais Android 11 ou posterior completos, Android 13 na versão simples, IOS suportados pelo IOS 17 ou versões mais atuais) e que tenham acesso a transmissão 4G e 5G.



Coletiva de imprensa do Defesa Civil Alerta em Brasília ( Foto: reprodução/Márcio Pinheiro/MIDR/Gov.br)


A defesa civil trabalhará em conjunto com o IMET ( Instituto Nacional de Meteorologia), o SGB ( Serviço Geológico do Brasil ), o IBAMA ( Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais renováveis ) entre outras instituições para manter sua rede de informações atualizada.

No evento de lançamento da nova tecnologia, que aconteceu em Brasília nesta quarta-feira (7), Paulo Pimenta, ministro de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, afirmou que o “Defesa Civil Alerta” será uma das melhores tecnologias de prevenção do mundo e que sua implementação marca um momento importante na política de prevenção e alerta do Brasil.

Foto destaque: alagamentos no Rio Grande do Sul 2024 (Divulgação/Agência Brasil/FastCompany)

Meta encerra Inteligência Artificial que simulava celebridades

A Meta, empresa de tecnologia proprietária do Instagram e do Facebook, decidiu encerrar a ferramenta de Inteligência Artificial (IA) que permitia a interação de usuários das redes socais com chatbots (robôs) que imitavam celebridades.

Lançada em setembro do ano passado, a tecnologia permitia aos usuários do Whatsapp, Messenger, Facebook e Instagram a possibilidade de interação por meio de ferramenta que simulava famosos como: Kendall Jenner, Charli D”/Amelio, Paris Hilton, Naomi Osaka, Tom Brady, Mr Beast, Snoop Dogg, entre outros.

Desinteresse de usuários pode ter impulsinado o encerramento

A falta de interesse crescente por parte dos usuários na ferramenta da Meta pode ter impulsionado a decisão pelo encerramento. De acordo com informações do site norte-americano The Information, a autorização do uso de imagens das celebridades demandava altos custos para a empresa, gerando prejuízos financeiros. Além disso, o Messenger, uma das redes sociais onde os chatbots estavam disponíveis, não tem popularidade significativa nos Estados Unidos.



Lançada em 2023, a ferramenta permitia a interação de usuários com celebridades criadas por I.A. (Foto: reprodução/divulgação/Meta)


Celebridades não são mais o foco da Meta

A criação dos chatbots, contudo, serviu como um dispositivo para entender como as pessoas utilizam a inteligência artificial para se conectarem. A pretensão da Meta agora é focar no desenvolvimento da tecnologia Al Studio, que permite a criação customizável de personagens de Inteligência Artificial de acordo com os desejos e necessidades de cada usuário.

O AI Studio, disponível apenas nos EUA neste momento, é uma evolução disso [do personagem de IA por celebridade], criando um espaço para qualquer pessoa, incluindo criadores e celebridades, para criar sua própria IA“, informou a Meta.

A ferramenta permitirá a criação personalizável de diferentes avatares, possibilitando maior liberdade de escolha aos usuários das redes sociais. A tecnologia ainda está em fase de testes e em breve passará a ser utilizada em algumas regiões dos Estados Unidos.

Foto destaque: Mark Zuckerberg, chefe executivo da Meta, em lançamento da ferramenta de chatboots, em setembro de 2023 (Foto: reprodução/Loren Elliott/The New York Times)

Pesquisa que defende bloquear a luz do Sol para resfriar a Terra é duramente criticada por cientistas


David Keith, cientista da Universidade de Chicago, divulgou um estudo em que defende a ideia de liberar dióxido de enxofre na estratosfera, com a intenção de diminuir os efeitos das mudanças climáticas no planeta. Suas pesquisas repercutiram esta semana e não foram bem recebida pelos cientistas e ativistas ambientais, que veem grande perigo nesta proposta.

As pesquisas sobre Geoengenharia

David Keith, professor do Departamento de Ciências Geofísicas da Universidade de Chicago especialista em energética, ciência climática e políticas públicas, teve a ideia para a sua pesquisa após analisar um incêndio ocorrido nas Filipinas em 1991, em que uma grande quantidade de dióxido de enxofre foi liberada na estratosfera, diminuindo a temperatura em 0,55° em todo o hemisfério norte.

O cientista defende que o mesmo princípio, feito de maneira controlada, pode ser usado para resfriar intencionalmente a Terra de uma maneira rápida e barata.

Bill Gates, famoso empresário estadunidense, vem investindo nas pesquisas sobre geoengenharia da Universidade Harvard. “Não sei se essas coisas serão usadas algum dia”, disse Gates. “Acredito que fazer a pesquisa e entendê-la faz sentido.”

Muitos cientistas e investidores enxergam nestas pesquisas nossa maior esperança de reverter as mudanças climáticas.


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Imagem meteorológica (foto: reprodução/Frank Ramspott/Getty images embed)


Os perigos da Geoengenharia

A União Europeia vem defendendo há um tempo, após o crescente número de interessados na área, uma regularização dos usos das tecnologias da geoengenharia, que segundo cientistas pode gerar grandes calamidades.

As maiores preocupações vêm da dificuldade em delimitar uma área específica da estratosfera em que uma quantidade calculada de dióxido de enxofre seria liberada. Este controle é praticamente impossível segundo os cientistas, e o resultado de imprecisões pode ser catastrófico para todo o planeta.

Algumas consequências possíveis são chuvas em regiões áridas, monções em lugares e épocas erradas, alteração dos ciclos hidrológicos, instabilidade climática, além de problemas para a saúde humana caso o dióxido de enxofre alcance o solo.

Ativistas ambientais ainda defendem que ideias como estas podem desanimar o nosso progresso em conquistar uma sociedade ecologicamente correta, já que os efeitos de nossas ações seriam camuflados.

Mas o maior perigo seria um fenômeno conhecido como “choque de termo”, que poderia causar um aumento abrupto nas temperaturas.

Segundo ativistas, a tecnologia ainda poderia ser usada como arma.

Keith defende que os riscos da geoengenharia solar são conhecidos, e que o uso dessa tecnologia poderia salvar diversas vidas.  O geocientista fundou em 2009 a Carbon Engineering, empresa especializada em retirar carbono da atmosfera, ele utiliza este empreendimento para alavancar suas pesquisas.

Foto destaque: fabricas (reprodução/AP imagens/Terra)

Robô dentista realiza procedimento odontológico em 15 minutos

Mais uma vez a Inteligência Artificial (IA) impressiona, desta vez com um robô dentista. O robô autônomo realizou em 15 minutos, o que um dentista humano leva oito vezes mais tempo para fazer, que foi um procedimento odontológico completo em um paciente.

De acordo com a CNN, a tecnologia foi desenvolvida pela empresa Perceptive, em Boston, nos EUA, e tem como objetivo concluir procedimentos de forma rápida e precisa em 15 minutos.

É um sistema que, com um scanner intra oral portátil, captura dados em 3D da boca, incluindo dentes, gengivas e nervos sob a superfície do dente através da tomografia de coerência óptica (OCT).

Não utilizam radiação

Essa tecnologia OCT tem resultado de 90% de precisão na detecção de cáries, e não contém a utilização de radiação ionizante, como em outras tecnologias, conforme estudo da revista Nature.



Robô dentista da empresa Perceptive (Foto: divulgação/Perceptive)


Com todas as informações com feridas, o robô entra em ação realizando o procedimento. Sua capacidade é de realizar restaurações, como obturações e coroa dentária em 15 minutos.

Em seu site oficial, a empresa afirma: “Nosso sistema pode preparar os dentes em uma fração do tempo, e como simulamos a geometria de preparação antes de preparar o dente, podemos fabricar a restauração antes de preparar o dente. Essa melhoria no fluxo de trabalho parece permitir uma visita de restauração de 15 minutos com base em nossos testes internos pré-clínicos“.

Sistema totalmente automatizado

Em um comunicado à imprensa, Chris Ciello CEO e fundador da Perceptive, afirmou: “Estamos ansiosos para avançar nosso sistema e ser pioneiros em soluções em saúde odontológica escaláveis e totalmente automatizadas para pacientes“.

Ainda que os resultados sejam promissores, o robô precisa ser aprovado pela Good and Drug Administration (FDA), Agência Reguladora dos EUA. Por enquanto, não se sabe quando será disponibilizado o robô para dentistas e pacientes, pois até então a Perceptive não divulgou uma data de lançamento da mais recente inteligência artificial, inovadora para o setor odontológico.

Foto destaque: robô dentista da empresa Perceptive realizando procedimento (Divulgação/Perceptive)

Olimpíadas de Paris: matemático desenvolve tecnologia vestível para natação

As Olimpíadas em Paris têm sido marcadas pela grande tecnologia nunca vista. A tecnologia vestível é um investimento para os nadadores e é a mais recente inovação abraçada pelos atletas.

Com modelos 3D em atletas, o matemático Ken Ono e seu colaborador Gerry Lu desenvolveram a tecnologia vestível que identifica possíveis melhoras no desempenho dos nadadores da natação. Projetada para aperfeiçoar os resultados individuais dos atletas nas provas de natação com a utilização de algoritmos cientificamente fundamentados. A tecnologia vestível faz com que os nadadores tenham um desempenho melhor em frações de segundos nos movimentos dentro da piscina nas competições, e assim obviamente obtendo vantagens.

Inicialmente, foi uma tecnologia desenvolvida para um projeto semestral na universidade da Virgínia, mas agora alcançou as Olimpíadas com os atletas norte-americanos, trazendo resultados incríveis.

Inovação com sensores e algoritmos

É uma tecnologia vestível que utiliza sensores e algoritmos avançados, que recolhe informações do desempenho dos atletas em treinamentos apurados.

As informações apuradas são utilizadas com o intuito de melhorar a probabilidade de desempenho do atleta por meio de probabilidades e fenômenos matemáticos.

A pesquisa não é custeada e a equipe dos pesquisadores não faz parte dos técnicos de natação, sendo, portanto, classificados como consultores externos ou amigos e também familiares dos nadadores.

Matemática e natação juntos

Esta é uma inovação na tecnologia, juntar matemática e natação é sem dúvida algo inédito. ken Ono, destaca que, “a matemática está presente em muitas áreas da vida, incluindo a natação e que há uma sede por novas aplicações de matemática e ciência, além do que as pessoas tradicionalmente pensam como matemática”.



matemático Ken Ono (Foto: reprodução/Instagram/@ken_ono_691)


Ou seja, a matemática está em várias áreas e na natação vem mostrando mais do que relações próximas, mas também várias probabilidades de medalhas nas olimpíadas de Paris.

Foto Destaque: atleta (reprodução/Getty Images Embed/Ian MacNicol)

Instagram ganhará novas ferramentas voltadas para a Inteligência Artificial

Uma das redes sociais mais famosas do mundo, o Instagram lançará novas ferramentas. Os produtos são chatbots e prometem auxiliar na interação com usuários. Para influenciadores, o “AI Studio” será uma inteligência artificial capaz de responder perguntas de seguidores em poucos segundos. Dessa forma, o chatbot será “treinado” como uma extensão do influenciador. Para os usuários gerais, o instrumento funciona de maneira diferente; podem ser criados bots temáticos. 

Em um primeiro momento, o “AI Studios” e os bots temátiocs estarão presentes apenas nos Estados Unidos, com expansão para outros países nas próximas semanas. O lançamento é uma estratégia para atrair criadores de conteúdo e integrar a IA da Meta com o Instagram. Os mais impactados deverão ser aqueles que trabalham com a plataforma, já que a ferramenta deve entregar maiores possibilidades para movimentar a rede. 

“AI Studio” no Brasil

Ainda que exista uma expansão dos produtos nas próximas semanas, não existe previsão de lançamento no Brasil. Isso se deve à decisão da a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que proibiu a utilização de dados de cidadãos do país visando aprimorar inteligências artificiais. E nota oficial, a equipe da Meta lamentou a proibição no país (via O Globo):

“… Desapontados com a decisão da ANPD… Nossos métodos são mais transparentes do que muitos participantes nessa indústria. É um retrocesso para a inovação e a competividade no desenvolvimento de IA, além de atrasar a chegada dos benefícios da IA.”

Vale ressaltar que a Meta tem investido em IA nos últimos anos, contando com o otimismo de Mark Zuckerberg sobre o tema. Apesar de não chegar no Brasil, 22 países no mundo recebem a novidade, incluindo alguns na América Latina: Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru.


Instagram é a principal rede social de fotos no mundo (Foto: reprodução/raphaelsilva/Pixabay)


Novidades da Plataforma

Além da inserção dos chatbots, o Instagram também contou com outras novidades através de atualizações em 2024. Por exemplo, comentar publicamente nos stories e utilizar novas figurinhas no momento de compartilhar um. Ademais, agora é possível desativar confirmações de leitura e editar mensagens na DM. Quanto ao Reels, mais áudios estão disponíveis, além da função de notas. Lives apenas para “Amigos Próximos” também podem ser feitas. 

Foto Destaque: Ferramentas com inteligência artificial chegam ao Instagram (Foto: reprodução/freestocks/Pixabay)

Cientistas planejam biorrepositório na Lua com células terrestres

Um artigo publicado nesta quarta-feira (31), indicou a possibilidade de cientistas enviarem amostras de células animais para a lua. O grupo de pesquisadores argumentam que essa é uma maneira de proteger a biodiversidade do planeta Terra, amparando espécies em risco de extinção. O estudo foi divulgado pela revista “BioScience” e realizado por Cientistas do Instituto Nacional de Zoológico e Biologia da Conservação do Smithsonian, em Washington D.C.

Os pontos positivos seriam a temperatura – que podem chegar até 196ºC negativos – e a desnecessidade de intervenção humana, visto que não existe possibilidade de guerras e desastres naturais. Além disso, não seria necessário fornecer energia para manter as amostras.

Cientistas detalham biorrepositório

Em comunicado divulgado para a imprensa, a “BioScience” explicou a importância e o porquê do projeto ser necessário: 

“Devido a inúmeros fatores antropogênicos (gerados por ações do homem), uma alta proporção de espécies e ecossistemas enfrenta ameaças de desestabilização e extinção que estão acelerando mais rápido do que nossa capacidade de salvá-las em seu ambiente natural.”

Além disso, a autora principal Mary Hagedorn ressaltou o objetivo do biorrepositório: 

“Inicialmente, um biorrepositório lunar teria como alvo as espécies mais em risco na Terra hoje … Mas nosso objetivo final seria criopreservar a maioria das espécies na Terra”.


Biorrepositório na Lua visa preservar Biodiversidade da Terra (Foto: reprodução/NatureFriend/Pixabay)


Próximos passos

O primeiro carregamento pode ser transportado futuramente através de missões de astronautas à Lua, sob o programa “Artemis”, da NASA. Mais testes também serão feitos e existe uma busca por parceiros.

Os pesquisadores do estudo também relataram outros desafios, como a necessidade de embalagens especiais e a proteção necessária perante efeitos da radiação. Em um cenário pessimista e caótico, a distância da Lua para a Terra possibilita o satélite manter as células animais em caso de um apocalipse climático ou nuclear do planeta. Os primeiros testes utilizaram células do Starry Goby, uma espécie de peixe.

Foto Destaque: satélite natural da Terra pode ser palco de biorrepositório (reprodução/gdmoonkiller/Pixabay)

Meta e o Estado do Texas fecham acordo de USS 1,4 bilhão

Nesta terça-feira (30), a empresa Meta (responsável pelas redes sociais “Facebook”, “Instagram” e “WhatsApp”) e o Estado do Texas chegaram a um acordo, após ação judicial contra a companhia em fevereiro de 2022, devido ao uso de tecnologia de reconhecimento facial que violava os direitos de privacidade dos usuários dos aplicativos controlados pela Meta.

O acordo foi fechado em US$ 1,4 bilhão onde a Meta terá que pagar a quantia ao longo de cinco anos aos cofres públicos.

Tag Suggestions

O estado do Texas entrou com processo contra a empresa Meta em fevereiro de 2022 após utilizar um recurso dentro da plataforma do Facebook chamado “Tag Suggestions” ( Sugestão de marcação em português). Com esta funcionalidade, a plataforma detectava o rosto do usuário nas fotos publicadas e fazia sugestão do perfil da pessoa que poderia estar na imagem. O estado alegou no processo que o recurso coletava e utilizava dados biométricos pessoais de bilhões de texanos sem a autorização, pois a ferramenta estava ativada no modo padrão para todos, o que configurava uma violação das leis estaduais de proteção digital e privacidade. A Companhia encerrou o sistema.

A meta também resolveu uma ação parecida em 2020 no estado de Illinois no valor de US$ 550 milhões após tentativas de cancelar a ação, sem sucesso.


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Tecnologia de reconhecimento facial (Foto: Reprodução/Izusek/ Getty Imagens Embed)


Empresa Meta

Segundo o site oficial da Meta, a empresa “cria tecnologias que ajudam as pessoas a se conectar com amigos e familiares, encontrar comunidades e expandir os negócios.” e “Seu foco é o desenvolvimento de experiências sociais para o “metaverso”, indo além das telas 2D para experiências imersivas como realidade aumentada e virtual de modo a criar a próxima evolução em tecnologia social”.

Mark Zuckerberg é o fundador e presidente da Meta, que foi originalmente fundada como Facebook em 2004. Em outubro de 2021, a empresa mudou seu nome para Meta Platforms.

Foto destaque: Logo da empresa Meta (Reprodução/Fabrice Coffrini/ Getty Imagens Embed)

Cientistas do MIT criam combustível sustentável a base de água do mar, alumínio e pó de café

Aly Kombargi e Niko Tsakiris, cientista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), criaram uma nova forma de fabricar combustíveis a base de água do mar, pó de café e alumínio. O combustível foi criado para ser usado principalmente em navios e se mostrou uma alternativa bem mais ecológica se comparado  aos combustíveis tradicionais.

Uma nova forma de fabricar combustível

Segundo o artigo publicado na revista Cell Reports Physical Science, o combustível seria fabricado dentro do próprio navio, que sugaria a água do mar, que por sua vez entraria em contato com o alumínio, gerando uma reação que isolaria o hidrogênio. Assim o navio teria combustível a base de hidrogênio sem emitir carbono.

Segundo os cientistas, o pó de café foi utilizado para acelerar o processo, e uma liga feita de gálio e índio foi utilizada para solucionar o problema da camada de óxido de alumínio, que ficava na superfície do metal.

Isso é muito interessante para aplicações marítimas como barcos ou veículos subaquáticos porque não teríamos que carregar água do mar – ela está prontamente disponível. Também não temos que carregar um tanque de hidrogênio. Em vez disso, transportaremos alumínio como ‘combustível’ e apenas adicionamos água para produzir o hidrogênio de que precisamos”, explica Aly Kombargi, doutorando de Engenharia Mecânica no MIT e autor do estudo.

O objetivo da pesquisa é deixar o novo combustível cada vez mais prático para ser usado em vários tipos de embarcações marítimas e quem sabe em outros veículos também. A pesquisa pretende descobrir também formas de usar em outros tipos de veículos.

Aumento na procura por soluções sustentáveis

A recente descoberta mostra um crescente anseio dos grandes centros de pesquisas e investidores para encontrar alternativas sustentáveis aos nossos recursos atuais.


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Sustentabilidade (Foto: reprodução/Andreswd/Gatty images embed)


Nos últimos meses o MIT, em parceria com Harvard, vem desenvolvendo uma pesquisa que busca uma forma eficiente de utilizar o CO2 (dióxido de carbono) como combustível.

Ambas as pesquisas estão prestes a implementar soluções eficientes que ajudaria a humanidade a diminuir a pegada de carbono e lutar contra as mudanças climáticas.

Foto destaque: Aly Kombargi e Niko Tsakiris trabalhando na pesquisa (reprodução/Tony Pulsone/Massachusetts Institute of Technology/Galileu)

Olimpíadas no espaço: astronautas simulam maratona de jogos com gravidade zero

Em vídeo divulgado pela Agência Espacial Americana (Nasa) no último dia (26), os astronautas a bordo da aeronave Starline, na Estação Espacial Internacional (ISS – sigla em inglês), simularam os Jogos Olímpicos de Paris 2024, sob gravidade zero. A brincadeira teve como objetivo desejar sorte aos atletas competidores. Os tripulantes estão há mais de um mês na espaçonave que orbita o planeta terra realizando estudos em laboratório científico.

Esportes sobre gravidade zero

No vídeo divulgado pela Nasa no canal do YouTube, os tripulantes participaram de uma espécie de “mini-olimpíadas”, com direito até a passeio com uma tocha olímpica. Dentre as atividades praticadas pelos astronautas Jeanette Epps, Mike Barratt, Suni Williams, Tracy Caldwell Dyson e Butch Wilmore estão: atletismo, lançamento de disco, levantamento de peso e ginástica artística. 

Tudo com uma vantagem: com a gravidade 90% menor que a existente na terra. A microgravidade é o fator responsável por permitir que pessoas e objetos flutuem no espaço. Contudo, tem também a desvantagem de promover a perda mais rápida de massa muscular corporal, comparado com o que ocorreria na Terra. 

No vídeo os astronautas destacaram a torcida para os atletas participantes das olimpíadas de Paris: “de todos nós a bordo da Estação Espacial Internacional para todos os atletas dos Jogos Olímpicos, boa sorte!”, declarou o grupo.


Astronautas da Nasa simulam jogos olímpicos no espaço  (Vídeo: reprodução/ YouTube/ @NASA)


Astronautas no espaço

Os tripulantes americanos estão a bordo da espaçonave Starline, da Boeing, desde o dia 5 de junho desse ano e ainda não têm uma data confirmada de retorno. A volta dos astronautas já foi adiada por três vezes, após a apresentação de problemas técnicos na aeronave. A finalidade da viagem espacial é a promoção de testes e estudos para que, posteriormente, a Staline passe a integrar o Programa Comercial de Tripulação da Agência Espacial Americana, a Nasa.

Foto destaque: Astronautas da Nasa simulam esportes olímpicos no espaço (Imagem: reprodução/Youtube/@NASA)