OpenAI utilizará matérias da Condé Nest para treinar Inteligências Artificiais

OpenAI, empresa focada em desenvolvimento e pesquisa de Inteligências Artificiais, fechou recentemente um acordo com a Condé Nest, empresa de comunicação responsável por diversas revistas como Vogue, New Yorker e Vanity Fair. O acordo permitirá que a OpenAI utilize os conteúdos da Condé Nest para treinar suas inteligências artificiais, inclusive o Chat GPT e o SearchGPT.

O acordo com a Condé Nest

Segundo Brian Lightcap, difetor de operações da OpenAI, um dos objetivos do acordo será: “garantir que, à medida que a IA desempenhe um papel maior na descoberta e entrega de notícias, ela rapidamente a precisão, a integridade e o respeito por reportagens de qualidade”.

A empresa já havia firmado acordos semelhantes com outras revistas, incluindo o The New York Times, Time, Financial Times, Axel Springer, Le Monde e Prisa Media.


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Inteligência artificial e a OpenAI ( Foto: reprodução/KIRILL KUDRYAVTSEV/Getty Images Embed)


Roger Lynch, presidente-executivo da Condé Nest, acredita que a nova parceria ajudará ambos os lados a conseguir mais espaço, principalmente para os veículos de notícias que vem encontrando dificuldades em garantir sua fatia no mercado, e desenvolvimento de seus recursos.

A OpenAI pretende treinar também sua ferramenta Search AI. O acordo poderá durar vários anos. Ainda não foram divulgados os valores envolvidos.

Problemas jurídicos

Com acordos deste tipo, a OpenAI pretende contornar problemas judiciais relacionados a direitos autorais. Vários veículos de mídia e criadores de conteúdo vem monitorando como as empresas que trazem novas Inteligências Artificiais vem utilizando seu conteúdo para desenvolver as tecnologias.

Recentemente a Anthropic, startup atuante no mercado de Inteligências Artificiais, sofreu um processo coletivo dos autores Andrea Bartz, Charles Graeber e Kirk Wallace Johnson, que alegam uso indevido de suas obras pela empresa para treinar suas tecnologias. Os jornalistas e autores ainda afirmam que o conteúdo utilizado era pirateado.

A OpenAi e a Microsoft, que apoiou a criação do mecanismo de busca SearchGPT, enfrentam atualmente processos do New York Times por violação de direitos autorais.

Foto destaque: logo da OpenAI (reprodução/Mateusz Slodkowski/SOPA Images/LightRocket via Getty Images Embed/PCMag)

Satélite lançado pela NASA busca localizar gases causadores do efeito estufa

Agência do governo federal dos Estados Unidos, a NASA lançou um satélite na última sexta-feira (16). O objetivo é localizar e medir emissões de gases relacionados ao efeito estufa. Nomeado “Tanager-1”, o objeto consegue encontrar metano e dióxido de carbono em comprimentos de luz.

Lançado através de um foguete da Space X (“Falcon 9”), o satélite possui tecnologia desenvolvida pela Jet Propulsion Laboratory e disponibilizará informações obtidas para o público. Quem organiza o projeto é a Carbon Mapper Coalition, uma organização sem fins lucrativos que visa reduzir as emissões de gases relacionados ao efeito estufa.

Informações técnicas

O Tanager-1 deve escanear 130 mil metros quadrados da superfície terrestre por dia. Ao “ler impressões digitais”, o satélite irá alertar a presença ou não dos gases na atmosfera. Com os dados disponíveis na internet, será possível que a Carbon Mapper continue os estudos. CEO da empresa, Riley Duren comentou como será possível gerar mudanças globais com o projeto (via ExecutiveGov):

“Detectando, identificando e quantificando superemissores, e tornando esses dados acessíveis aos cientistas, podemos impulsionar ações significativas em todo o mundo para reduzir as emissões agora.”

Perceptíveis através do satélite, o metano e o dióxido de carbono – provenientes da agricultura, combustíveis fosseis e gestão de resíduos – são os principais causadores do efeito estufa. Em comunicado à imprensa, a NASA destacou que o índice de dióxido de carbono presente hoje na atmosfera é 50% maior se comparado ao de 1750. 


Responsável pelo lançamento, NASA foi fundada em 1958 (Foto: reprodução/ahundt/Pixabay)


Foguete utilizado

Projetado e construído pela SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk, o Falcon 9 possui 347 lançamentos em toda a sua história; o primeiro deles em 2010. Em julho, Musk confirmou que o foguete apresentou a primeira falha desde 2016. Apesar do problema de vazamento de oxigênio, cumpriu a tarefa de implantar os satélites que deveria. Vale destacar que o Falcon 9 é veículo de lançamento mais ativo no mundo.

Foto Destaque: Foguete da SpaceX em órbita (reprodução/SpaceX-Imagery/Pixabay)

Observação de explosão solar muda parâmetros da ciência

A equipe do professor Paulo Simões, da Universidade Mackenzie, publicou em 26 de junho um artigo na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society em que parâmetros usados pelos cientistas para medir o lapso temporal na emissão de radiação em infravermelho após uma explosão solar foi contestado. O experimento usou dados de uma simulação para comparar com as informações coletadas após uma explosão solar real.

Resultados do experimento

Os cientistas envolvidos na pesquisa utilizaram os parâmetros atuais da comunidade científica para simular dados de uma explosão solar. Segundo a simulação, o depósito de energia na cromosfera libera intensa radiação nas faixas do espectro eletromagnético, chamado de “pés do arco” aconteciam em pares, com um intervalo de no máximo 0,45 segundos entre um e outro.

Porém os dados fornecidos pelo telescópio McMath-Pierce ao observar a explosão solar SOL2014-09-24T17:50 indicou que o intervalo entre os depósitos de energia foi de 0,75 segundos, 0,30 segundos a mais que o esperado.

Várias teorias foram formuladas para explicar o atraso observado, porém nenhuma simulação conseguiu provar estas hipóteses. Os cientistas chegaram à conclusão de que os parâmetros atuais precisa ser reformulados.

Segundo os cientistas que participaram da elaboração do artigo, o atraso pode indicar que existam outros processos envolvidos no transporte de energia durante uma tempestade solar, estes mecanismos serão considerados e estudados nas próximas pesquisas sobre o assunto.

Como acontece uma explosão solar

As explosões solares podem chegar a durar horas e são causadas pela liberação de energia dos campos magnéticos da atmosfera solar. Normalmente o fenômeno acontece em regiões de mancha solar, causadas por mudanças no campo magnético.


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Aurora boreal (Foto: reprodução/Arctic-Images/Gatty Image Embed)


As tempestades solares são naturais e podem ocorrer diariamente. A Terra possui um campo magnético que serve como um escudo, impedindo o planeta de sofrer graves danos quando o evento acontece. A reação dos ventos solares na atmosfera terrestre dá origem ao fenômeno da aurora boreal.

Foto destaque: explosão solar (reprodução/Freepik/Engenhariae)

Heineken traz o Boring Phone ao Brasil para promover a vida offline

Se você está entre aquelas pessoas que desejam desacelerar e se desconectar do mundo digital, a Heineken tem uma novidade para você. A cervejaria anunciou na última segunda-feira (12) no Brasil o intitulado “Boring Phone”, também conhecido como “o celular mais chato do mundo”. Um celular básico sem acesso à internet, que será sorteado entre 450 consumidores. Com a campanha “Menos no celular, mais na vida real”, a Heineken busca incentivar as pessoas a priorizarem interações reais, deixando as distrações dos smartphones de lado.

Um celular simples para um propósito claro

A Heineken, em parceria com a HMD Global, trouxe ao mercado brasileiro o Boring Phone, apelidado de “O Celular Mais Chato do Mundo”. O dispositivo, que remete aos modelos clássicos dos anos 2000, não permite o download de aplicativos, acesso às redes sociais ou navegação na internet. Sua proposta é simples: incentivar os usuários a se desconectarem da tecnologia e se conectarem mais com o mundo ao seu redor.

O Boring Phone vem equipado com uma tela de 2,8 polegadas, câmera VGA de 0,3 megapixels e uma bateria que promete durar até uma semana em modo standby. O design retrô, incluindo o famoso jogo da cobrinha, é uma homenagem aos primeiros modelos da Nokia, criados lá nos anos 2000. Além disso, o aparelho suporta dois chips SIM, possui rádio FM e armazenamento interno de 128 MB, expansível via cartão microSD.



O celular da Heineken não terá acesso a redes sociais (Foto: reprodução/Instagram/@Ellebrasil)


Um movimento de desconexão

A campanha “Menos no celular, mais na vida real” da Heineken é uma resposta ao crescente movimento de desconexão, especialmente entre as gerações mais jovens. Pesquisas mostram que muitos jovens desejam passar menos tempo online e mais tempo aproveitando interações reais. A Heineken, ao lançar o Boring Phone, alinha-se a essa tendência, incentivando um uso mais consciente da tecnologia.

O Boring Phone da Heineken se junta a outros modelos minimalistas que têm ganhado popularidade nos últimos anos. Empresas como Nokia e Positivo têm investido nos “celulares basicões”, atraindo consumidores que buscam um estilo de vida mais simples e desconectado. Esses aparelhos estão se tornando uma escolha popular entre aqueles que desejam fugir das constantes notificações e da pressão das redes sociais.

Cristiano de Freitas, diretor de Negócios e Mobilidade da Positivo Tecnologia, explica que os celulares básicos, têm atraído um público diversificado. “Vendemos esses aparelhos para mães que não querem ver seus filhos adolescentes viciados nas redes sociais, para quem frequenta festivais e shows e precisa de um celular que não chame a atenção de ladrões, e para profissionais que buscam dispositivos resistentes e de baixo custo”, afirma o executivo.

Como participar do sorteio do Boring Phone

Os interessados em concorrer ao Boring Phone devem se inscrever no site da promoção da Heineken até o dia 6 de setembro. Serão sorteados 450 aparelhos, e os vencedores serão notificados via SMS no dia 17 de setembro. Vale lembrar que para participar, é necessário ter 18 anos ou mais e cumprir todos os requisitos estabelecidos pela campanha.

Matéria por Joshua Diniz (In magazine – IG)

Foto destaque: O boring phone promete trazer de volta a nostalgia dos anos 2000 (Reprodução/Instagram/@Heineken)

WhatsApp expande recurso que permite buscar figurinhas do Giphy direto do aplicativo

O WhatsApp anunciou na quarta-feira (14) a integração do Giphy, permitindo que os usuários acessem uma ampla coleção de figurinhas diretamente no aplicativo, sem precisar recorrer a serviços externos. 

Com o novo recurso, os usuários podem criar, editar e compartilhar suas próprias figurinhas, utilizando ferramentas como recorte e adição de texto. As criações ficam salvas na bandeja de figurinhas para fácil acesso. Também é possível editar figurinhas existentes, adicionando texto ou sobrepondo outros stickers.

Novo recurso


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O logotipo do WhatsApp exibido na tela de um telefone e a conversa no WhatsApp exibida na tela de outro celular (Foto: reprodução/Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images Embed)


De acordo com o WhatsApp, o novo recurso de busca de figurinhas integrado ao Giphy facilita a localização de imagens divertidas sem a necessidade de sair do aplicativo para utilizar serviços de terceiros. Além disso, o criador de figurinhas personalizadas, que antes estava disponível apenas para iOS, agora também pode ser usado em dispositivos Android.

Na quarta-feira, 14, o WhatsApp anunciou a expansão das opções de figurinhas no aplicativo, permitindo acesso a uma vasta coleção diretamente pelo app, assim como já ocorre com os gifs. O novo criador de figurinhas possibilita que os usuários criem, editem e compartilhem suas próprias criações, utilizando ferramentas como recorte, adição de texto e desenhos. Portanto, as figurinhas criadas serão salvas automaticamente na bandeja de figurinhas, facilitando o acesso e o compartilhamento sua rede de amigos e familiares.

Criando figurinhas

Siga o passo a passo para criar uma figurinha personalizada:

1. Toque no ícone de sticker à direita da caixa de texto para abrir a pasta de figurinhas.

2. Selecione “criar sticker” e escolha uma imagem de sua galeria.

3. Personalize a figurinha selecionando um recorte, acrescente um texto ou outros stickers, ou desenhos.

4. Por fim, compartilhe a figurinha na conversa.

Reeditar figurinhas 

Para editar figurinhas existentes, os usuários precisam pressionar a figura desejada e escolher “editar sticker”. Em seguida, será permitido acrescentar texto, sobrepor outros stickers ou fazer desenhos na figurinha.

Foto Destaque: o logotipo do WhatsApp refletido em óculos de sol e exibido na tela de um celular (Reprodução/Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images Embed)

Peixe robô promete revolucionar na pesquisa dos oceanos

Recentemente, alunos de ETH Zurich, na Suiça, desenvolveram um peixe robô chamado “Eve”, que pode mudar a pesquisa nos oceanos. Eve imita um peixe real, nadando com uma cauda de silicone e totalmente autônoma, para coletar dados sem perturbar o ecossistema. O robô está sendo testado por Surf-eDNA nas águas frias do Lago Zurique. Equipado com uma câmera e sonar, também coleta DNA ambiental (eDNA) para identificar espécies presentes em seu entorno.

Esse trabalho visa oferecer aos cientistas uma melhor compreensão da vida marinha, uma vez que mais de 70% dos oceanos ainda são desconhecidos. Paralelamente, outras startups estão desenvolvendo tecnologias semelhantes para estudar habitats subaquáticos. Atualmente, métodos de coleta são rudimentares, destacando a necessidade de inovações que garantam eficiência e proteção aos oceanos. Os alunos esperam que sua ferramenta contribua para a conservação da biodiversidade e ajude a evitar a extinção de espécies.

Eve, o peixe robô

Localizados aproximadamente 400 quilômetros da costa mais próxima, alunos de engenharia do Instituto Federal de Tecnologia de Zurich (ETH Zurich em inglês), localizado na Suíça, estão se dedicando ao desenvolvimento de robôs avançados que têm o potencial de transformar como os oceanos do planeta são pesquisados.


Apresentação do peixe robô (Vídeo: reprodução/ ETH Zürich/ YouTube)


O peixe robótico, chamado de Eve, nada balançando sua cauda de silicone de um lado para o outro, impulsionada por bombas ocultas em seu interior, enquanto se move suavemente pelas águas frias do Lago Zurique, onde está a ser testada pelo grupo Surf-eDNA. Durante os últimos dois anos, essa equipe liderada por estudantes trabalhou na criação de um cardume (de peixes) robóticos flexíveis, sendo Eve o mais recente integrante.

“Fazendo com que Eve pareça um peixe, conseguimos ser menos invasivos no ecossistema que estamos investigando”, explicou Dennis Baumann, estudante de mestrado, à CNN. Segundo ele, a abordagem biomimética é projetada para evitar assustar outros peixes ou vida marinha com a presença do robô. “Isso nos permite nos integrar e interagir com o ecossistema”, acrescentou. Ou seja, para interagir com a vida marinha, Eve deve operar de forma autônoma sob a água, utilizando um algoritmo de localização e mapeamento simultâneo. Dessa forma, poderá mapear seu entorno enquanto se orienta dentro dele.

Habilidades de Eve


Apresentação do peixe robô (Foto: reprodução/ ETH Zürich)


A habilidade de Eve de se disfarçar como um peixe não é sua única função, já que o veículo autônomo subaquático (AUV, sigla em inglês) também conta com uma câmera para registrar filmagens debaixo d’água e um sonar que, em conjunto com um algoritmo, ajuda a detectar e evitar obstáculos. Além disso, o AUV é equipado com um filtro que coleta DNA ambiental, conhecido como “eDNA”, á medida que nada. As amostras coletadas podem ser enviadas a um laboratório para sequenciamento, possibilitando identificar as espécies presentes no ambiente.

“Todos os animais que habitam o ambiente liberam seu DNA, então há genes flutuando que podemos detectar”, enfatiza Martina Lüthi, pós-doutoranda na ETH Zurich, à CNN. Os estudantes têm a expectativa de que o peixe robô possa fornecer aos cientistas uma visão mais detalhada dos oceanos e de seus habitantes. Apesar dos oceanos cobrirem mais de 70% da superfície do nosso planeta, muito do que se encontra abaixo da água ainda é desconhecido.

Exploração dos oceanos

Além de equipamentos de exploração do oceano como os AUVs, e também os veículos operados remotamente estão se tornando cada vez mais comuns na busca de respostas sobre os conhecimentos dos habitats subaquáticos. A startup Aquaai, com sede na Califórnia, por exemplo, desenvolveu drones que imitam peixes-palhaço visando coletar dados sobre níveis de oxigênio, salinidade e pH em copos d”/água. No ano passado, um rover (em inglês) registrou imagens do peixe na maior profundidade já capturada, a 8.300 metros.

Coleta rudimentar

O uso de eDNA para análise da biodiversidade está em ascensão. Embora o processo de coleta ainda seja bastante primitiva, alguns cientistas continuam utilizando copos para obter amostras, inclinando-se na borda de uma embarcação. Portanto, há um reconhecimento da necessidade de métodos mais sofisticados para garantir a eficiência perante a proteção dos oceanos, algo capaz de monitorar os ambientes subaquáticos de forma mais abrangente, permitindo entender melhor a dinâmica das espécies e dos ecossistemas, especialmente em um período em que esses habitats estão sob pressão devido à sobrepesca e às mudanças climáticas.

“Queremos desenvolver uma ferramenta confiável para os biólogos”, declarou Baumann, expressando a esperança de que, um dia, sua tecnologia esteja disponível para qualquer cientista interessado em utilizá-la. “Talvez possamos evitar que espécies se tornem ameaçadas ou se extingam”, completou.

O projeto de integração de um filtro de eDNA a um robô, promete reunir informações valiosas sobre a biodiversidade do ecossistema. Os dados obtidos serão fundamentais para pesquisadores e instituições, considerando que a mudança climática é um dos principais fatores que contribuem para a perda de biodiversidade. Compreender a evolução como o ambiente está se transformando é crucial para implementar ações eficazes na proteção dos habitats naturais.

Foto Destaque: Um peixe-robô que foi projetado e desenvolvido pelos estudantes do ETH Zurich, nada nas águas do lago Zurique (Foto: reprodução/SURF eDNA)

Google lança mais um aparelho dobrável

O anúncio do lançamento do mais novo celular da linha pixel aconteceu nesta terça-feira (13), durante o evento Made by Google. O novo Smartphone é pixel 9 Pro fold dobrável.

Segundo as especificações do novo dobrável da Google, o modelo e mais fino com uma tela interna maior. O Smartphone também conta com o chip Tensor G4, que foi pensado para a “era gemini” da empresa, que seria um modelo mais avançado de inteligência artificial. No evento, além do dobrável, também foi anunciado outros modelos da linha pixel: Pixel 9, Pixel 9 Pro e Pixel 9 Pro XL.

Nessa versão dobrável, a tela interna é OLED super Actua Flex e 80% mais brilho se comparado com a versão anterior da Google, o Pixel Fold. O smartphone é resistente a arranhões e a água, podendo ficar submerso em até 1,5 metros por 30 minutos.

Já no quesito câmeras, a empresa investiu em três lentes para as câmeras traseiras: uma grande angular de 48MP, uma ultra grande angular com foco macro e uma lente telefoto. Na câmera frontal possui 2 lentes de 10 MP. A Google manteve o Made You Look, um recurso exibe animações na tela do smartphone na hora da foto quando a crianças, essa animação faz com que a criança olhe na direção correta da câmera e está presente na tela externa do celular.

Especificidades técnicas

O aparelho terá como opções de cores Porcelana e Obsidiana; o processador é o Google Tensor e, além dele, o smartphone conta com um coprocessador de segurança (Tiran M2), o conector é o USB-C, entrada que está se tornando padrão nos novos celulares; já o armazenamento é de 256BG ou 512GB com memória RAM é de 16 GB; câmera tripla traseira: 48 MP grande angular, 10,5 MP ultra grande angular com foco macro e telefoto 5x cm 10,8MP. Na frontal a câmera é dupla com 10MP. A tela interna do novo dobrável de 8 polegadas de 120hz e externa de 6,3 polegadas de 60-120hz e sua bateria é de 4650 mAh.

O novo dispositivo dobrável deve estar disponível a partir do dia 4 de setembro no valor de US$1. 799 (cerca de R$ 9.800 convertido para a moeda brasileira). Não se tem informação se o modelo será vendido nas lojas do Brasil.



Modelo Pixel 9 Pro Fold divulgado nessa terça-feira (13) (Vídeo: reprodução/Instagram/@madebygoogle) 


 

Inteligência Artificial nos novos modelos da linha Pixel

O Chip Tensor G4 foi pensado e projetado para otimizar o uso de IA, e nos novos modelos do Google, o Chip usará o modelo Gemini Nano – Inteligência Artificial desenvolvida pela empresa Google.

As novas ferramentas incluem: Gerador de imagem por meio de Inteligência artificial, recurso de câmera que permite combinar duas fotografias em uma, ferramenta de edição, mecanismo de interação com a Gemini por meio de conversa informal e intuitiva e notas de ligação, que seria uma espécie de recurso que realiza a transcrição das ligações telefônicas.

Foto Destaque: Pixel 9 Pro Fold (Reprodução/Google Store)

Erros são encontrados no foguete da missão Artemis 4

Foi divulgado recentemente pelo gabinete do inspetor geral da Nasa, um relatório que aponta irregularidades em seu foguete da missão Artemis 4, que tem como objetivo levar tripulantes à Lua. Com essas irregularidades, é possível que a missão seja adiada. Até o momento se calcula um prejuízo de cerca de US$ 5,8 bilhões.

Falta de controle de qualidade

A missão da Artemis 4 está planejada para acontecer em setembro de 2028. Desde 2014, o foguete Space Launch System (SLS) Block 1B, o mais potente modelo já desenvolvido pela Nasa, está sendo projetado. O foguete deveria ter sido entregue pela Boeing, empresa aeroespacial, em 2021.

Calcula-se que o atraso possa exigir mais de US$ 5 bilhões além do orçamento original até a data de lançamento da missão. Segundo o relatório, um dos principais problemas enfrentados pela empresa é a falta de profissionais capacitados e experientes, além da falta de um controle de qualidade mais sistemático. Os principais problemas no foguete foram encontrados no estágio superior, que tem como objetivo aumentar a capacidade de carga.

Houve também mudanças nas diretrizes por parte do Congresso norte americano, que tentava acelerar o desenvolvimento do foguete, gerando muitas mudanças nos padrões técnicos.

O programa Artemis

O programa Artemis é um dos projetos de maior complexidade da Nasa atualmente. Suas várias missões envolvem diferentes estágios de exploração lunar. Seu principal objetivo é levar o homem de volta ao satélite ainda nesta década. A missão ficará marcada como o primeiro pouso de um homem afrodescendente e de uma mulher na Lua.


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Lua (Foto: reprodução/MASTER/Gattyimages Embed)


A missão já vem enfrentando outros desafios, como problemas no escudo de calor e em válvulas da nave. Dificuldades com as baterias, ventilação do ar e controle de temperatura também foram encontrados.

É previsto que a Artemis 2, missão para levar tripulantes ao redor da Lua, aconteça em 2024. Com estas missões, a Nasa pretende estabelecer uma presença contínua na Lua. Assim, a empresa poderá testar e desenvolver tecnologias para uma futura exploração de Marte.

Foto destaque: foguete da missão Artemis 1 (Reprodução/divulgação/NASA/Época de Negócios)

“Estrela Zumbi”: cientistas encontram vestígios de supernova milenar

As crônicas chinesas nomearam objeto estelar de um fenômeno ocorrido na constelação de Cassiopeia, em 1181, de “estrela convidada”. De acordo com a história, uma estrela tão brilhante quanto o planeta Saturno, morreu e deixou rastros na escuridão durante seis meses. A supernova rara, uma das poucas documentadas antes da criação dos telescópios, hoje conhecida como SN 1181, é fruto de uma explosão incompleta.

Em pesquisa recente, pesquisadores detalharam o surgimento e a evolução do corpo celeste por meio de um modelo computadorizado. O estudo concluiu que a SN 1181 é um tipo raro de supernova pertencente à classe tipo Iax, resultado de uma colisão incompleta de duas anãs brancas. Vindo desse fenômeno o termo “Estrela Zumbi”. A análise pode auxiliar na compreensão do ciclo de vida estelar e a contribuição na estruturação planetária.

O principal autor do estudo publicado no Astrophysical Journal, Takatoshi Ko, explicou que: “Existem 20 ou 30 candidatos a supernovas do tipo Iax, mas esta é a única que conhecemos em nossa própria galáxia”.

Supernova era única pré-telescópica sem origens confirmadas

Até 2021, a SN 1181 era a única supernova sem origens confirmadas. O astrofísico da Universidade de Manchester, na Inglaterra, Albert Zijstra, conseguiu identificar a sua posição na Via Láctea, localizada na constelação de Cassiopeia. O cientista identificou uma nuvem estelar localizada há 7.000 anos-luz de distância da Terra, nomeada como anã branca (estrela morta), que curiosamente não contém hidrogênio ou hélio. Tal fenômeno é incomum já que a explosão deveria ter destruído todo o corpo celeste. O estudo concluiu, assim, que a SN 1181 é parte da categoria de supernovas Tipo Iax.



Análise feita por telescópio XMM-Newton da Agência Espacial Europeia mostram a extensão da supernova SN1181 (Foto: reprodução/ Nasa/CXC/ESA)


Estudo ajudará a entender funcionamento da Terra

De acordo com os pesquisadores, o relatório ajudará na ampliação do conhecimento científico acerca das supernovas, sendo crucial para o estudo da expansão do universo e como a Terra se formou.

“É valioso ter um exemplo desse tipo ocorrido há 1.000 anos, onde ainda podemos ver os materiais ejetados, e talvez, no futuro, possamos ver exatamente quais elementos foram criados no evento”, destacou Alert Zijtra.

O cientista ainda ressaltou que estudar a formação dos elementos que compõem a SN 1181 é uma grande oportunidade para a Ciência, uma vez que ajudará a entender, até mesmo, a própria composição estrutural dos seres humanos.

Foto destaque: Imagem noturna da via láctea (Reprodução: Shawn PNW – 500px/ GettyImages Embed)

Novo iPhone SE pode chegar em 2025: aparelho deve ter suporte à Apple Intelligence

Especialista em produtos da Apple na rede de televisão “Bloomberg”, Mark Gurman anunciou que a marca pode lançar um novo iPhone de baixo custo no ano que vem. Nomeados como “iPhone SE”, a linha teve seu primeiro aparelho em 2016, enquanto o mais recente chegou ao mercado em 2022. 

Gurman também ofereceu informações técnicas acerca do celular: design semelhante do do iPhone 14 e suporte à “Apple Intelligence”, nova ferramenta construída por inteligência artificial. Também é possível que o novo modelo ofereça uma Siri mais avançada e apenas uma câmera traseira. O corpo do aparelho deve ser constituído de metal, enquanto sua traseira de vidro. Vale ressaltar que historicamente o design aplicado à linha SE é onde a empresa consegue baratear o custo do celular, seja pela ausência de câmera, constituição ou tamanho da tela. Mesmo assim, os três iPhones SE foram lançados com o melhor processador disponível na linha principal.

Novo Apple Watch

Mark Gurman também trouxe informações acerca de um novo Apple Watch. Inclusive, seria algo que se assemelha à linha SE de celulares: um relógio de custo menor. O dispositivo deve ser feito de plástico e insere as crianças como público-alvo. Especialistas apontam para um valor de US$ 200. 

Atualmente, o smart watch mais poderoso da empresa é o “Ultra 2”. O relógio possui diversas funcionalidades, incluindo a medição da frequência e do ritmo cardíaco, além da oxigenação no sangue. Também possui um sensor de temperatura e uma resistência à água em até 100 metros de profundidade. Sua bateria dura até 72 horas.


“Ultra 2” é o melhor e mais recente relógio da Apple (Foto: reprodução/X/@cegadele)


Apple Intelligence

Anunciada em junho, Apple Intelligence é a nova ferramenta da empresa voltada para a inteligência artificial. Denominada como uma “Nova Era da Siri”, estará disponível de forma gratuita em seus primeiros anos e chega em 2025; estará disponível no iPhone 15 e em modelos superiores, além dos notebooks lançados pelo menos nos últimos três anos. 

Foto Destaque: Linha SE do iPhone deve receber novo aparelho (reprodução/Omid Armin/Unplash)